Re: ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão

Fernando Dinis Silva scacem gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Junho de 2017 - 13:53:29 WEST


Mas os Radioamadores constam no Plano Distrital  de Leiria portanto quando
foi acionado deveria ter sido contactado as associações de radioamadores.
O s planos São todos iguais para os distritos e á uma parte que diz assim
na *DON_ DECIF 2017 *é procurarem.

Na parte das comunicações alínea e)

"*e. A ativação de Associações de Radioamadores que possuam protocolos de
colaboração com a ANPC,*

*para atuarem como alternativa e em complemento dos sistemas de
telecomunicações de*

*emergência existentes em apoio ao escalão nacional, distrital ou
municipal, far-se-á de acordo com*

*as necessidades operacionais."*


Mais meus amigos no *Plano Distrital de Emergência do CDOS de Leiria* há
uma parte que diz o seguinte e passo a citar:

Parte das responsabilidades nº2

2.1- Responsabilidades dos serviços de proteção civil

Organismos e entidades de apoio e suas responsabilidades vem logo a seguir
aos escuteiros e passo acitar:

*Organizações de Radioamadores:*

   - - Garantir a interoperabilidade entre redes e sistemas de comunicação
   das diversas entidades;
   - - Apoiar as radiocomunicações de emergência, de acordo com as suas
   próprias disponibilidades;
   - - Estabelecer e garantir autonomamente vias de comunicação,
   recuperação e integração de outros meios e dispositivos de comunicação;
   - - Colocar em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados;
   - - Reportar através dos meios de rádio, informação útil ao acionamento
   de meios de socorro e salvamento.

Hora muitos dos comandos distritais nem sabem que existe algumas
associações pois as próprias associações não dizem que são vivas não enviam
algo a dizer que existem que os telefones e as moradas são estes em caso de
contacto e as moradas onde podem encontrar o rádio amador.

Se perguntar a todos vocês se a GNR ou a PSP ou a ANPC ou BOMBEIROS alguns
de vós deram o vosso contacto a estas entidades , talvez dos 100, 20 tenham
dado e dito se precisarem de ajuda estou á vossa disposição o mesmo
acontece com as associações e eu sei o que estou a dizer pois já ouvi em
algumas reuniões que tive que existe associações de radioamadores que não
se entendem entre elas fazendo que caiam a sua credibilidade pois a
Autoridade não sabe a qual se deve dirigir pois uma diz que é ela que manda
a outra diz que não enfim.

Sobre este assunto mais nada digo as minhas entidades sabem onde me
encontro se quiserem ajuda sabem a quem contactar associação e
radioamadores portanto tenho dito e mais tem um número de telefone e morada
que já me foram acordar a GNR ás 2 da manhã para ajudar por isso não tenho
razão, sobre o SIRESP e continuo a dizer como á cinco anos que abracei a
responsabilidade que me deram como Coordenador do SMPC de Santiago do
Cacém, quando disse que iria um dia acontecer uma trajédia devido a
comunicações e que a alternativa era o radioamador muitos se riram de mim
outros de outras entidades como autoridades de exercito e marinha
disseram-me que tinha razão eu não queria ter razão mas infelizmente
aconteceu para mim chega de falar sobre este assunto, em respeito aqueles
que faleceram e aos seus familiares que ainda sofrem e vão sofrer para a
vida inteira.

Abraço a todos.

73/CT1DZ



No dia 28 de junho de 2017 às 10:27, CT1DYH - Carlos Ferreira <
ct1dyh  gmail.com> escreveu:

> Bom dia,
> Pelo que se sabe, estiveram colegas activos no repetidor da Lousã.
> Desconheço qual o tipo de apoio que foi prestado, pois não os escutei. e
> também, (desta vez) não estive lá!
>
> Quanto ao que os estimados colegas pretendem, a resposta é muito simples.
> Pura e simplesmente os Radiamadores não constam....repito...*.NÃO CONSTAM*
> no Plano Municipal de Emergencia e  Protecção Civil de Pedrogão Grande.
>
> http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcm-pedrogaogrande.pt%2Fimages%
> 2Fstories%2Fmunicipio%2Fproteccaocivil%2FPLANO%
> 2520MUNICIPAL%2520EMERGENCIA%2520PROTECCAO%2520CIVIL.pdf&
> sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFcXdE_K64hJ4aFt6JGlJ9agY_Siw
>
> Posto isto, julgo estarem esclarecidas todas as duvidas.
>
> 73
>
> *Cumprimentos,*
>
>
> *Carlos FerreiraCT1DYH*
>
> *Send from Samsung Galaxy GT-S 6500 D*
>
> No dia 25 de junho de 2017 às 13:35, Afonso Marques <amarques  guiatel.net>
> escreveu:
>
>> Pergunta muito pertinente...
>>
>> 73
>> CT1RH
>> Em 25/06/2017 12:20, "Jose Albu" <ct1aoz  gmail.com> escreveu:
>>
>>>
>>> Olá BAT e restantes colegas...
>>>
>>> Tenho seguido de perto o triste acontecimento '' Pedrogão Grande''.
>>>
>>> Quando digo seguido de perto é mesmo ''perto'' pois era mesmo para
>>> seguir...
>>>
>>> Até agora em nenhum dos noticiários vi alguma referencia aos ''Rádio
>>> Amadores''.
>>>
>>> É isso mesmo ...
>>>
>>> Não vi nada referenciado à ''pseuda'' ajuda dos amadores com a falta de
>>> comunicações do SIRESP.
>>>
>>> Que foi feito dos amadores ligados à P. Civil ?  Estiveram a auxiliar ou
>>> não?
>>> Como não ouvi nada a esse respeito, fica aqui a minha curiosidade
>>> escrita.
>>>
>>> 73 e bom domingo,
>>> J.Albuquerque
>>> CT1AOZ
>>>
>>> No dia 21 de junho de 2017 às 16:25, José Machado <ct1bat  gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>>> Em curtas linhas...
>>>>
>>>> Há muita gente a FALTAR À VERDADE nesta ocorrência.
>>>>
>>>> Ainda, esta manhã na conferência das 10:00h o comandante de serviço
>>>> afirmava, em resposta a um jornalista, que a falta de comunicações durou
>>>> “menos de 30 segundosâ€...
>>>>
>>>> Julgam que somos PARVOS?!?
>>>>
>>>> No mínimo, a MEMÓRIA daqueles que foram encaminhados/a quem foi
>>>> permitido circular numa via, que compete ao Estado manter em condições
>>>> seguras de circulação. Exige-se a VERDADE e que daí se extraiam as devidas
>>>> consequências.
>>>>
>>>> *73 from*
>>>>
>>>> *José Machado - CT1BAT*
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> *De:* cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-
>>>> amador.net] *Em nome de *João Costa > CT1FBF
>>>> *Enviada:* 21 de junho de 2017 09:33
>>>> *Para:* Cluster-ARLA
>>>> *Assunto:* ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do
>>>> primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Falhas no SIRESP já tinham acontecido antes e ajudam a explicar
>>>> descoordenação inicial no combate ao fogo
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> As falhas no SIRESP, o sistema de comunicações que as diferentes forças
>>>> usam para se coordenarem no terreno, podem ajudar a explicar por que tanta
>>>> coisa falhou no combate ao fogo que começou no sábado em Pedrógão Grande.
>>>>
>>>> NATÃLIA FARIA e LILIANA VALENTE  in Jornal Publico
>>>> 21 de Junho de 2017, 6:30
>>>>
>>>> A GNR desviou ou não as pessoas que fugiam ao fogo para a Estrada
>>>> Nacional 236-1, onde acabaram por ocorrer 47 das 64 mortes contabilizadas
>>>> até agora no incêndio de Pedrógão Grande? Quanto tempo demorou a
>>>> restabelecer a comunicação depois de o SIRESP (Sistema Integrado de Redes
>>>> de Emergência e Segurança), usado pelos bombeiros e por várias outras
>>>> autoridades para se coordenarem no terreno, ter falhado na sequência da
>>>> destruição pelo fogo de várias das suas antenas fixas? Qual o impacto desta
>>>> falha na organização das primeiras respostas de socorro e de combate às
>>>> chamas ao fogo que continua a deflagrar? E ainda: como é que se originou
>>>> realmente o incêndio se, como admite o presidente da Liga dos Bombeiros
>>>> Portugueses, Jaime Marta Soares, na altura em que a trovoada seca começou
>>>> “o incêndio já estava com mais de duas horas de ignição�
>>>>
>>>> Estas são algumas das perguntas que continuam por responder por parte
>>>> dos operacionais de topo e daqueles que foram chamados ao terreno. Numa
>>>> altura em que o próprio primeiro-ministro, António Costa, está insatisfeito
>>>> com as explicações até agora dadas, o que o levou a emitir um despacho
>>>> pedindo explicações ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), à
>>>> GNR e à Protecção Civil, as interrogações continuam a somar-se e
>>>> atropelar-se no ricochete de que são alvo.
>>>>
>>>> As três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>>
>>>> Se, como se lê na linha do tempo traçada pela Autoridade Nacional de
>>>> Protecção Civil, o primeiro alerta para um incêndio, em Escalos Fundeiros,
>>>> concelho de Pedrógão Grande, se deu às 14h43, como é que, cerca de quatro
>>>> horas depois, tantas dezenas de pessoas acabavam por morrer cercadas pelas
>>>> chamas em poucas dezenas de metros na EN 236-1, que liga Figueiró dos
>>>> Vinhos a Castanheira de Pêra, para onde terão sido desviadas pelas
>>>> autoridades dado o corte no IC8? “Não domino essa informação. Cheguei numa
>>>> altura em que isso já tinha passadoâ€, ricocheteou o tenente-coronel Carlos
>>>> Ramos, no briefing de ontem de manhã, no posto de comando em Avelar, Ansião.
>>>>
>>>> Por outro lado, por que não foram accionados mais meios logo no início
>>>> e como se explica que, por volta das 18h30, estivessem a combater o
>>>> incêndio apenas 156 bombeiros, apoiados por 46 viaturas e três meios
>>>> aéreos? Existem no terreno, tido pelos engenheiros florestais como um
>>>> “verdadeiro paiolâ€, algumas torres de vigia capazes de detectar o fogo logo
>>>> no início? Estavam inoperacionais?
>>>>
>>>> Questionado sobre quanto tempo terão estado os bombeiros no terreno sem
>>>> poderem comunicar com as outras forças operacionais, o presidente da Liga
>>>> dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares é rápido na resposta: “Tempo
>>>> demasiadoâ€. Para este responsável, há agora que “pegar na fita do tempo que
>>>> descreve tudo ao pormenor e perceber o que se passou a partir do momento em
>>>> que rebentou o sistema [SIRESP] e aquele em que o mesmo foi reactivadoâ€.
>>>> Mas, “embora as comunicações sejam extremamente importantes e a sua falha
>>>> possa tornar falível o combateâ€, este responsável ressalva, porém, que, na
>>>> sua opinião, “não se pode concluir que toda aquela calamidade se deva à
>>>> falta de comunicações, até porque as forças estavam já colocadas no terreno
>>>> e sabiam o que fazer, embora houvesse a falha de comunicação entre equipasâ€.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até às
>>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>>
>>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>>> vento. Este criou línguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>>> passavamâ€.
>>>>
>>>>
>>>> “O fenómeno de propagação foi fora do normalâ€, concordou o comandante
>>>> dos Bombeiros de Castanheira de Pêra, José Domingues. Colocar um carro aqui
>>>> e outro ali na protecção de bens e das famílias retirou a possibilidade de
>>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
>>>> turno, o presidente da Câmara de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes,
>>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
>>>> usada a estação móvel.
>>>>
>>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
>>>> antenas que garantem o canal de comunicação entre os diferentes
>>>> operacionais que “levou à desinformação de quem estava a comandar todas as
>>>> forças no terrenoâ€. “O facto de não haver informação do posto de comando
>>>> para todas as forças no terreno gerou lacunas que levaram a que as
>>>> directivas operacionais fossem diferentes para uns e para outros†explica
>>>> Fernando Curto, para admitir que “só assim se consegue perceber†que tanta
>>>> gente tenha sido apanhada na EN 236-1. “Os bombeiros foram obrigados a usar
>>>> o seu próprio canal de comunicações e a comunicação com a GNR e com as
>>>> outras forças não funcionou não sabe ainda durante quanto tempoâ€, precisa
>>>> Curto, para concluir: “Já houve situações anteriores em que o SIRESP não
>>>> funcionou, quer em simulacros quer em situações reais, e é aí que está o
>>>> problemaâ€.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Aumentar
>>>>
>>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até às
>>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>>
>>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>>> vento. Este criou línguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>>> passavamâ€.
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>>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
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>>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
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>>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
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