Re: ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão

CT1DYH - Carlos Ferreira ct1dyh gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Junho de 2017 - 10:27:19 WEST


Bom dia,
Pelo que se sabe, estiveram colegas activos no repetidor da Lousã.
Desconheço qual o tipo de apoio que foi prestado, pois não os escutei. e
também, (desta vez) não estive lá!

Quanto ao que os estimados colegas pretendem, a resposta é muito simples.
Pura e simplesmente os Radiamadores não constam....repito...*.NÃO CONSTAM*
no Plano Municipal de Emergencia e  Protecção Civil de Pedrogão Grande.

http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcm-pedrogaogrande.pt%2Fimages%2Fstories%2Fmunicipio%2Fproteccaocivil%2FPLANO%2520MUNICIPAL%2520EMERGENCIA%2520PROTECCAO%2520CIVIL.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFcXdE_K64hJ4aFt6JGlJ9agY_Siw

Posto isto, julgo estarem esclarecidas todas as duvidas.

73

*Cumprimentos,*


*Carlos FerreiraCT1DYH*

*Send from Samsung Galaxy GT-S 6500 D*

No dia 25 de junho de 2017 às 13:35, Afonso Marques <amarques  guiatel.net>
escreveu:

> Pergunta muito pertinente...
>
> 73
> CT1RH
> Em 25/06/2017 12:20, "Jose Albu" <ct1aoz  gmail.com> escreveu:
>
>>
>> Olá BAT e restantes colegas...
>>
>> Tenho seguido de perto o triste acontecimento '' Pedrogão Grande''.
>>
>> Quando digo seguido de perto é mesmo ''perto'' pois era mesmo para
>> seguir...
>>
>> Até agora em nenhum dos noticiários vi alguma referencia aos ''Rádio
>> Amadores''.
>>
>> É isso mesmo ...
>>
>> Não vi nada referenciado à ''pseuda'' ajuda dos amadores com a falta de
>> comunicações do SIRESP.
>>
>> Que foi feito dos amadores ligados à P. Civil ?  Estiveram a auxiliar ou
>> não?
>> Como não ouvi nada a esse respeito, fica aqui a minha curiosidade escrita.
>>
>> 73 e bom domingo,
>> J.Albuquerque
>> CT1AOZ
>>
>> No dia 21 de junho de 2017 às 16:25, José Machado <ct1bat  gmail.com>
>> escreveu:
>>
>>> Em curtas linhas...
>>>
>>> Há muita gente a FALTAR À VERDADE nesta ocorrência.
>>>
>>> Ainda, esta manhã na conferência das 10:00h o comandante de serviço
>>> afirmava, em resposta a um jornalista, que a falta de comunicações durou
>>> “menos de 30 segundosâ€...
>>>
>>> Julgam que somos PARVOS?!?
>>>
>>> No mínimo, a MEMÓRIA daqueles que foram encaminhados/a quem foi
>>> permitido circular numa via, que compete ao Estado manter em condições
>>> seguras de circulação. Exige-se a VERDADE e que daí se extraiam as devidas
>>> consequências.
>>>
>>> *73 from*
>>>
>>> *José Machado - CT1BAT*
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> *De:* cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-
>>> amador.net] *Em nome de *João Costa > CT1FBF
>>> *Enviada:* 21 de junho de 2017 09:33
>>> *Para:* Cluster-ARLA
>>> *Assunto:* ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do
>>> primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>
>>>
>>>
>>> Falhas no SIRESP já tinham acontecido antes e ajudam a explicar
>>> descoordenação inicial no combate ao fogo
>>>
>>>
>>>
>>> As falhas no SIRESP, o sistema de comunicações que as diferentes forças
>>> usam para se coordenarem no terreno, podem ajudar a explicar por que tanta
>>> coisa falhou no combate ao fogo que começou no sábado em Pedrógão Grande.
>>>
>>> NATÃLIA FARIA e LILIANA VALENTE  in Jornal Publico
>>> 21 de Junho de 2017, 6:30
>>>
>>> A GNR desviou ou não as pessoas que fugiam ao fogo para a Estrada
>>> Nacional 236-1, onde acabaram por ocorrer 47 das 64 mortes contabilizadas
>>> até agora no incêndio de Pedrógão Grande? Quanto tempo demorou a
>>> restabelecer a comunicação depois de o SIRESP (Sistema Integrado de Redes
>>> de Emergência e Segurança), usado pelos bombeiros e por várias outras
>>> autoridades para se coordenarem no terreno, ter falhado na sequência da
>>> destruição pelo fogo de várias das suas antenas fixas? Qual o impacto desta
>>> falha na organização das primeiras respostas de socorro e de combate às
>>> chamas ao fogo que continua a deflagrar? E ainda: como é que se originou
>>> realmente o incêndio se, como admite o presidente da Liga dos Bombeiros
>>> Portugueses, Jaime Marta Soares, na altura em que a trovoada seca começou
>>> “o incêndio já estava com mais de duas horas de ignição�
>>>
>>> Estas são algumas das perguntas que continuam por responder por parte
>>> dos operacionais de topo e daqueles que foram chamados ao terreno. Numa
>>> altura em que o próprio primeiro-ministro, António Costa, está insatisfeito
>>> com as explicações até agora dadas, o que o levou a emitir um despacho
>>> pedindo explicações ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), à
>>> GNR e à Protecção Civil, as interrogações continuam a somar-se e
>>> atropelar-se no ricochete de que são alvo.
>>>
>>> As três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>
>>> Se, como se lê na linha do tempo traçada pela Autoridade Nacional de
>>> Protecção Civil, o primeiro alerta para um incêndio, em Escalos Fundeiros,
>>> concelho de Pedrógão Grande, se deu às 14h43, como é que, cerca de quatro
>>> horas depois, tantas dezenas de pessoas acabavam por morrer cercadas pelas
>>> chamas em poucas dezenas de metros na EN 236-1, que liga Figueiró dos
>>> Vinhos a Castanheira de Pêra, para onde terão sido desviadas pelas
>>> autoridades dado o corte no IC8? “Não domino essa informação. Cheguei numa
>>> altura em que isso já tinha passadoâ€, ricocheteou o tenente-coronel Carlos
>>> Ramos, no briefing de ontem de manhã, no posto de comando em Avelar, Ansião.
>>>
>>> Por outro lado, por que não foram accionados mais meios logo no início e
>>> como se explica que, por volta das 18h30, estivessem a combater o incêndio
>>> apenas 156 bombeiros, apoiados por 46 viaturas e três meios aéreos? Existem
>>> no terreno, tido pelos engenheiros florestais como um “verdadeiro paiolâ€,
>>> algumas torres de vigia capazes de detectar o fogo logo no início? Estavam
>>> inoperacionais?
>>>
>>> Questionado sobre quanto tempo terão estado os bombeiros no terreno sem
>>> poderem comunicar com as outras forças operacionais, o presidente da Liga
>>> dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares é rápido na resposta: “Tempo
>>> demasiadoâ€. Para este responsável, há agora que “pegar na fita do tempo que
>>> descreve tudo ao pormenor e perceber o que se passou a partir do momento em
>>> que rebentou o sistema [SIRESP] e aquele em que o mesmo foi reactivadoâ€.
>>> Mas, “embora as comunicações sejam extremamente importantes e a sua falha
>>> possa tornar falível o combateâ€, este responsável ressalva, porém, que, na
>>> sua opinião, “não se pode concluir que toda aquela calamidade se deva à
>>> falta de comunicações, até porque as forças estavam já colocadas no terreno
>>> e sabiam o que fazer, embora houvesse a falha de comunicação entre equipasâ€.
>>>
>>>
>>>
>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até às
>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>
>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>> vento. Este criou línguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>> passavamâ€.
>>>
>>>
>>> “O fenómeno de propagação foi fora do normalâ€, concordou o comandante
>>> dos Bombeiros de Castanheira de Pêra, José Domingues. Colocar um carro aqui
>>> e outro ali na protecção de bens e das famílias retirou a possibilidade de
>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
>>> turno, o presidente da Câmara de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes,
>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
>>> usada a estação móvel.
>>>
>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
>>> antenas que garantem o canal de comunicação entre os diferentes
>>> operacionais que “levou à desinformação de quem estava a comandar todas as
>>> forças no terrenoâ€. “O facto de não haver informação do posto de comando
>>> para todas as forças no terreno gerou lacunas que levaram a que as
>>> directivas operacionais fossem diferentes para uns e para outros†explica
>>> Fernando Curto, para admitir que “só assim se consegue perceber†que tanta
>>> gente tenha sido apanhada na EN 236-1. “Os bombeiros foram obrigados a usar
>>> o seu próprio canal de comunicações e a comunicação com a GNR e com as
>>> outras forças não funcionou não sabe ainda durante quanto tempoâ€, precisa
>>> Curto, para concluir: “Já houve situações anteriores em que o SIRESP não
>>> funcionou, quer em simulacros quer em situações reais, e é aí que está o
>>> problemaâ€.
>>>
>>>
>>>
>>> Aumentar
>>>
>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até às
>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>
>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>> vento. Este criou línguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>> passavamâ€.
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>>> “O fenómeno de propagação foi fora do normalâ€, concordou o comandante
>>> dos Bombeiros de Castanheira de Pêra, José Domingues. Colocar um carro aqui
>>> e outro ali na protecção de bens e das famílias retirou a possibilidade de
>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
>>> turno, o presidente da Câmara de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes,
>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
>>> usada a estação móvel.
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>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
>>> antenas que garantem o canal de comunicação entre os diferentes
>>> operacionais que “levou à desinformação de quem estava a comandar todas as
>>> forças no terrenoâ€. “O facto de não haver informação do posto de comando
>>> para todas as forças no terreno gerou lacunas que levaram a que as
>>> directivas operacionais fossem diferentes para uns e para outros†explica
>>> Fernando Curto, para admitir que “só assim se consegue perceber†que tanta
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>>>
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>>> CLUSTER mailing list
>>> CLUSTER  radio-amador.net
>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>>
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