Re: ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
CT1DYH - Carlos Ferreira
ct1dyh gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Junho de 2017 - 14:28:28 WEST
Estimado colega Fernando Dinis Silva,
Lamentavelmente, nem todos os coordenadores de SMPC's são radioamadores, ou
pelo menos percebem umas coisitas de comunicações.....alguns nem com os
telemoveis sabem trabalhar.
Quanto aos contactos......segundo as mais "recentes propostas
governamentais", de passar algumas das responsabilidades de Protecção Civil
para as Juntas de Freguesias (sinceramente nem sei em que pé isso
está....se já foi ou não aprovado.....se efetivamente já estão ou não na
dependencia das mesmas.....ou se algum dia isso vai acontecer.....se está
ou não regulamentado, publicado e afins) deixe que lhe diga que o "meu"
presidente de Junta quando me vê, até foje de mim, e olhee que moro numa
pequena Vila, portanto....ele de mim quer é distancia, e olhe que não só
nunca o tratei mal, nem nunca lhe fiz mal, nem nunca lhe causaei qualquer
especie de transtorno....antes pelo contrario....mas ele sabe muito bem
onde moro....já quanto ao saber o que é um radioamador....
Votos das maiores felicidades e sucessos para si e para o SMPC que coordena.
73
*Cumprimentos,Carlos FerreiraCT1DYH*
*Send from Samsung Galaxy GT-S 6500 D*
No dia 28 de junho de 2017 Ã s 13:53, Fernando Dinis Silva <scacem gmail.com>
escreveu:
> Mas os Radioamadores constam no Plano Distrital de Leiria portanto quando
> foi acionado deveria ter sido contactado as associações de radioamadores.
> O s planos São todos iguais para os distritos e á uma parte que diz assim
> na *DON_ DECIF 2017 *é procurarem.
>
> Na parte das comunicações alÃnea e)
>
> "*e. A ativação de Associações de Radioamadores que possuam protocolos de
> colaboração com a ANPC,*
>
> *para atuarem como alternativa e em complemento dos sistemas de
> telecomunicações de*
>
> *emergência existentes em apoio ao escalão nacional, distrital ou
> municipal, far-se-á de acordo com*
>
> *as necessidades operacionais."*
>
>
> Mais meus amigos no *Plano Distrital de Emergência do CDOS de Leiria* há
> uma parte que diz o seguinte e passo a citar:
>
> Parte das responsabilidades nº2
>
> 2.1- Responsabilidades dos serviços de proteção civil
>
> Organismos e entidades de apoio e suas responsabilidades vem logo a seguir
> aos escuteiros e passo acitar:
>
> *Organizações de Radioamadores:*
>
> - - Garantir a interoperabilidade entre redes e sistemas de
> comunicação das diversas entidades;
> - - Apoiar as radiocomunicações de emergência, de acordo com as suas
> próprias disponibilidades;
> - - Estabelecer e garantir autonomamente vias de comunicação,
> recuperação e integração de outros meios e dispositivos de comunicação;
> - - Colocar em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados;
> - - Reportar através dos meios de rádio, informação útil ao
> acionamento de meios de socorro e salvamento.
>
> Hora muitos dos comandos distritais nem sabem que existe algumas
> associações pois as próprias associações não dizem que são vivas não enviam
> algo a dizer que existem que os telefones e as moradas são estes em caso de
> contacto e as moradas onde podem encontrar o rádio amador.
>
> Se perguntar a todos vocês se a GNR ou a PSP ou a ANPC ou BOMBEIROS alguns
> de vós deram o vosso contacto a estas entidades , talvez dos 100, 20 tenham
> dado e dito se precisarem de ajuda estou á vossa disposição o mesmo
> acontece com as associações e eu sei o que estou a dizer pois já ouvi em
> algumas reuniões que tive que existe associações de radioamadores que não
> se entendem entre elas fazendo que caiam a sua credibilidade pois a
> Autoridade não sabe a qual se deve dirigir pois uma diz que é ela que manda
> a outra diz que não enfim.
>
> Sobre este assunto mais nada digo as minhas entidades sabem onde me
> encontro se quiserem ajuda sabem a quem contactar associação e
> radioamadores portanto tenho dito e mais tem um número de telefone e morada
> que já me foram acordar a GNR ás 2 da manhã para ajudar por isso não tenho
> razão, sobre o SIRESP e continuo a dizer como á cinco anos que abracei a
> responsabilidade que me deram como Coordenador do SMPC de Santiago do
> Cacém, quando disse que iria um dia acontecer uma trajédia devido a
> comunicações e que a alternativa era o radioamador muitos se riram de mim
> outros de outras entidades como autoridades de exercito e marinha
> disseram-me que tinha razão eu não queria ter razão mas infelizmente
> aconteceu para mim chega de falar sobre este assunto, em respeito aqueles
> que faleceram e aos seus familiares que ainda sofrem e vão sofrer para a
> vida inteira.
>
> Abraço a todos.
>
> 73/CT1DZ
>
>
>
> No dia 28 de junho de 2017 Ã s 10:27, CT1DYH - Carlos Ferreira <
> ct1dyh gmail.com> escreveu:
>
>> Bom dia,
>> Pelo que se sabe, estiveram colegas activos no repetidor da Lousã.
>> Desconheço qual o tipo de apoio que foi prestado, pois não os escutei. e
>> também, (desta vez) não estive lá!
>>
>> Quanto ao que os estimados colegas pretendem, a resposta é muito simples.
>> Pura e simplesmente os Radiamadores não constam....repito...*.NÃO
>> CONSTAM* no Plano Municipal de Emergencia e Protecção Civil de Pedrogão
>> Grande.
>>
>> http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcm-pedrogaogrande.
>> pt%2Fimages%2Fstories%2Fmunicipio%2Fproteccaocivil%2FPLANO%2520MUNICIPAL%
>> 2520EMERGENCIA%2520PROTECCAO%2520CIVIL.pdf&sa=D&sntz=1&usg=
>> AFQjCNFcXdE_K64hJ4aFt6JGlJ9agY_Siw
>>
>> Posto isto, julgo estarem esclarecidas todas as duvidas.
>>
>> 73
>>
>> *Cumprimentos,*
>>
>>
>> *Carlos FerreiraCT1DYH*
>>
>> *Send from Samsung Galaxy GT-S 6500 D*
>>
>> No dia 25 de junho de 2017 Ã s 13:35, Afonso Marques <amarques guiatel.net
>> > escreveu:
>>
>>> Pergunta muito pertinente...
>>>
>>> 73
>>> CT1RH
>>> Em 25/06/2017 12:20, "Jose Albu" <ct1aoz gmail.com> escreveu:
>>>
>>>>
>>>> Olá BAT e restantes colegas...
>>>>
>>>> Tenho seguido de perto o triste acontecimento '' Pedrogão Grande''.
>>>>
>>>> Quando digo seguido de perto é mesmo ''perto'' pois era mesmo para
>>>> seguir...
>>>>
>>>> Até agora em nenhum dos noticiários vi alguma referencia aos ''Rádio
>>>> Amadores''.
>>>>
>>>> É isso mesmo ...
>>>>
>>>> Não vi nada referenciado à ''pseuda'' ajuda dos amadores com a falta de
>>>> comunicações do SIRESP.
>>>>
>>>> Que foi feito dos amadores ligados à P. Civil ? Estiveram a auxiliar
>>>> ou não?
>>>> Como não ouvi nada a esse respeito, fica aqui a minha curiosidade
>>>> escrita.
>>>>
>>>> 73 e bom domingo,
>>>> J.Albuquerque
>>>> CT1AOZ
>>>>
>>>> No dia 21 de junho de 2017 às 16:25, José Machado <ct1bat gmail.com>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>>> Em curtas linhas...
>>>>>
>>>>> Há muita gente a FALTAR À VERDADE nesta ocorrência.
>>>>>
>>>>> Ainda, esta manhã na conferência das 10:00h o comandante de serviço
>>>>> afirmava, em resposta a um jornalista, que a falta de comunicações durou
>>>>> “menos de 30 segundosâ€...
>>>>>
>>>>> Julgam que somos PARVOS?!?
>>>>>
>>>>> No mÃnimo, a MEMÓRIA daqueles que foram encaminhados/a quem foi
>>>>> permitido circular numa via, que compete ao Estado manter em condições
>>>>> seguras de circulação. Exige-se a VERDADE e que daà se extraiam as devidas
>>>>> consequências.
>>>>>
>>>>> *73 from*
>>>>>
>>>>> *José Machado - CT1BAT*
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> *De:* cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-
>>>>> amador.net] *Em nome de *João Costa > CT1FBF
>>>>> *Enviada:* 21 de junho de 2017 09:33
>>>>> *Para:* Cluster-ARLA
>>>>> *Assunto:* ARLA/CLUSTER: As falhas no SIRESP e as três perguntas do
>>>>> primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Falhas no SIRESP já tinham acontecido antes e ajudam a explicar
>>>>> descoordenação inicial no combate ao fogo
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> As falhas no SIRESP, o sistema de comunicações que as diferentes
>>>>> forças usam para se coordenarem no terreno, podem ajudar a explicar por que
>>>>> tanta coisa falhou no combate ao fogo que começou no sábado em Pedrógão
>>>>> Grande.
>>>>>
>>>>> NATÃLIA FARIA e LILIANA VALENTE in Jornal Publico
>>>>> 21 de Junho de 2017, 6:30
>>>>>
>>>>> A GNR desviou ou não as pessoas que fugiam ao fogo para a Estrada
>>>>> Nacional 236-1, onde acabaram por ocorrer 47 das 64 mortes contabilizadas
>>>>> até agora no incêndio de Pedrógão Grande? Quanto tempo demorou a
>>>>> restabelecer a comunicação depois de o SIRESP (Sistema Integrado de Redes
>>>>> de Emergência e Segurança), usado pelos bombeiros e por várias outras
>>>>> autoridades para se coordenarem no terreno, ter falhado na sequência da
>>>>> destruição pelo fogo de várias das suas antenas fixas? Qual o impacto desta
>>>>> falha na organização das primeiras respostas de socorro e de combate à s
>>>>> chamas ao fogo que continua a deflagrar? E ainda: como é que se originou
>>>>> realmente o incêndio se, como admite o presidente da Liga dos Bombeiros
>>>>> Portugueses, Jaime Marta Soares, na altura em que a trovoada seca começou
>>>>> “o incêndio já estava com mais de duas horas de ignição�
>>>>>
>>>>> Estas são algumas das perguntas que continuam por responder por parte
>>>>> dos operacionais de topo e daqueles que foram chamados ao terreno. Numa
>>>>> altura em que o próprio primeiro-ministro, António Costa, está insatisfeito
>>>>> com as explicações até agora dadas, o que o levou a emitir um despacho
>>>>> pedindo explicações ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Ã
>>>>> GNR e à Protecção Civil, as interrogações continuam a somar-se e
>>>>> atropelar-se no ricochete de que são alvo.
>>>>>
>>>>> As três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
>>>>>
>>>>> Se, como se lê na linha do tempo traçada pela Autoridade Nacional de
>>>>> Protecção Civil, o primeiro alerta para um incêndio, em Escalos Fundeiros,
>>>>> concelho de Pedrógão Grande, se deu às 14h43, como é que, cerca de quatro
>>>>> horas depois, tantas dezenas de pessoas acabavam por morrer cercadas pelas
>>>>> chamas em poucas dezenas de metros na EN 236-1, que liga Figueiró dos
>>>>> Vinhos a Castanheira de Pêra, para onde terão sido desviadas pelas
>>>>> autoridades dado o corte no IC8? “Não domino essa informação. Cheguei numa
>>>>> altura em que isso já tinha passadoâ€, ricocheteou o tenente-coronel Carlos
>>>>> Ramos, no briefing de ontem de manhã, no posto de comando em Avelar, Ansião.
>>>>>
>>>>> Por outro lado, por que não foram accionados mais meios logo no inÃcio
>>>>> e como se explica que, por volta das 18h30, estivessem a combater o
>>>>> incêndio apenas 156 bombeiros, apoiados por 46 viaturas e três meios
>>>>> aéreos? Existem no terreno, tido pelos engenheiros florestais como um
>>>>> “verdadeiro paiolâ€, algumas torres de vigia capazes de detectar o fogo logo
>>>>> no inÃcio? Estavam inoperacionais?
>>>>>
>>>>> Questionado sobre quanto tempo terão estado os bombeiros no terreno
>>>>> sem poderem comunicar com as outras forças operacionais, o presidente da
>>>>> Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares é rápido na resposta:
>>>>> “Tempo demasiadoâ€. Para este responsável, há agora que “pegar na fita do
>>>>> tempo que descreve tudo ao pormenor e perceber o que se passou a partir do
>>>>> momento em que rebentou o sistema [SIRESP] e aquele em que o mesmo foi
>>>>> reactivadoâ€. Mas, “embora as comunicações sejam extremamente importantes e
>>>>> a sua falha possa tornar falÃvel o combateâ€, este responsável ressalva,
>>>>> porém, que, na sua opinião, “não se pode concluir que toda aquela
>>>>> calamidade se deva à falta de comunicações, até porque as forças estavam já
>>>>> colocadas no terreno e sabiam o que fazer, embora houvesse a falha de
>>>>> comunicação entre equipasâ€.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até à s
>>>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>>>
>>>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>>>> vento. Este criou lÃnguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>>>> passavamâ€.
>>>>>
>>>>>
>>>>> “O fenómeno de propagação foi fora do normalâ€, concordou o comandante
>>>>> dos Bombeiros de Castanheira de Pêra, José Domingues. Colocar um carro aqui
>>>>> e outro ali na protecção de bens e das famÃlias retirou a possibilidade de
>>>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
>>>>> turno, o presidente da Câmara de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes,
>>>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
>>>>> usada a estação móvel.
>>>>>
>>>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
>>>>> antenas que garantem o canal de comunicação entre os diferentes
>>>>> operacionais que “levou à desinformação de quem estava a comandar todas as
>>>>> forças no terrenoâ€. “O facto de não haver informação do posto de comando
>>>>> para todas as forças no terreno gerou lacunas que levaram a que as
>>>>> directivas operacionais fossem diferentes para uns e para outros†explica
>>>>> Fernando Curto, para admitir que “só assim se consegue perceber†que tanta
>>>>> gente tenha sido apanhada na EN 236-1. “Os bombeiros foram obrigados a usar
>>>>> o seu próprio canal de comunicações e a comunicação com a GNR e com as
>>>>> outras forças não funcionou não sabe ainda durante quanto tempoâ€, precisa
>>>>> Curto, para concluir: “Já houve situações anteriores em que o SIRESP não
>>>>> funcionou, quer em simulacros quer em situações reais, e é aà que está o
>>>>> problemaâ€.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Aumentar
>>>>>
>>>>> Quanto à pergunta sobre por que é que tantas pessoas ficaram
>>>>> encurraladas pelas chamas na EN 236-1, já baptizada como “estrada da
>>>>> morteâ€, várias horas depois de o incêndio ter começado, Jaime Marta Soares
>>>>> diz que este é um dos porquês cujas causas têm de ser apuradas “até à s
>>>>> últimas consequênciasâ€. A partir daquilo que foi vendo e ouvindo no terreno
>>>>> nos últimos dias, o presidente da Liga dos Bombeiros diz acreditar que
>>>>> quando, já ao final da tarde, as pessoas começaram a querer fugir ao fogo
>>>>> por esta estrada esta estaria limpa.
>>>>>
>>>>> “Para mim, quando as pessoas iniciaram a viagem, a estrada estava
>>>>> utilizável e o fogo a vários quilómetros de distância. A questão é que
>>>>> ninguém está habituado a um incêndio com esta violência e brutalidade em
>>>>> que, mais do que altas temperaturas e ausência de humidade, o inimigo foi o
>>>>> vento. Este criou lÃnguas de fogo com 40 e 50 metros de altura e permitiu
>>>>> pequenos tufões que percorriam 300, 400 e 500 metros em redemoinho e cujas
>>>>> projecções atingiam três, quatro e cinco quilómetrosâ€, descreve, para
>>>>> concluir que “bastavam minutos para que qualquer local até então muito
>>>>> longe das chamas ficasse completamente armadilhado para as pessoas que ali
>>>>> passavamâ€.
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>>>>> “O fenómeno de propagação foi fora do normalâ€, concordou o comandante
>>>>> dos Bombeiros de Castanheira de Pêra, José Domingues. Colocar um carro aqui
>>>>> e outro ali na protecção de bens e das famÃlias retirou a possibilidade de
>>>>> fazer um ataque directo. Não havia a possibilidade dada a quantidade de
>>>>> fogos. O concelho foi tomado em pouco mais de 15 ou 20 minutosâ€,
>>>>> acrescentou. “A área que num fogo normal demora oito ou nove dias a ser
>>>>> consumida neste fogo demorou menos de um dia e meioâ€, observou, por seu
>>>>> turno, o presidente da Câmara de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes,
>>>>> dizendo desconhecer se o SIRESP funcionou sempre ou não. O secretário de
>>>>> Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, já admitiu que “houve falhas
>>>>> momentâneas de comunicação†no sábado. O SIRESP, de resto, já tinha falhado
>>>>> nos incêndios do ano passado no Sardoal, tendo decorrido 12 horas entre o
>>>>> momento em que uma das estações base deixou de funcionar e começou a ser
>>>>> usada a estação móvel.
>>>>>
>>>>> Mais contundente, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros
>>>>> Profissionais, Fernando Curto, sustenta que foi a destruição pelo fogo das
>>>>> antenas que garantem o canal de comunicação entre os diferentes
>>>>> operacionais que “levou à desinformação de quem estava a comandar todas as
>>>>> forças no terrenoâ€. “O facto de não haver informação do posto de comando
>>>>> para todas as forças no terreno gerou lacunas que levaram a que as
>>>>> directivas operacionais fossem diferentes para uns e para outros†explica
>>>>> Fernando Curto, para admitir que “só assim se consegue perceber†que tanta
>>>>> gente tenha sido apanhada na EN 236-1. “Os bombeiros foram obrigados a usar
>>>>> o seu próprio canal de comunicações e a comunicação com a GNR e com as
>>>>> outras forças não funcionou não sabe ainda durante quanto tempoâ€, precisa
>>>>> Curto, para concluir: “Já houve situações anteriores em que o SIRESP não
>>>>> funcionou, quer em simulacros quer em situações reais, e é aà que está o
>>>>> problemaâ€.
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>>>>>
>>>>> _______________________________________________
>>>>> CLUSTER mailing list
>>>>> CLUSTER radio-amador.net
>>>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>>>>
>>>>>
>>>>
>>>> _______________________________________________
>>>> CLUSTER mailing list
>>>> CLUSTER radio-amador.net
>>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>>>
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>>> _______________________________________________
>>> CLUSTER mailing list
>>> CLUSTER radio-amador.net
>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>>
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>>
>> _______________________________________________
>> CLUSTER mailing list
>> CLUSTER radio-amador.net
>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>
>>
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