Re: ARLA/CLUSTER: Hora HR-79D VHF 136-174MHZ MOBILE RADIO - Chinês com modo analogico e digital

Jorge Santos ct1jib gmail.com
Quinta-Feira, 11 de Abril de 2013 - 17:14:34 WEST


Boa tarde colega José Machado e grupo.

Não concordo.
As comunicações baseiam-se à muitos anos no estudo e desenvolvimento de
novas tecnologias, se assim não fosse ainda hoje em dia não falávamos num
microfone e sim numa chave de morse.

Todas as tecnologias são úteis e com elas aprende-se e todas tem custos
monetários.

O facto de o Wires, do D-Star ou do DMR (ainda não saiu) serem contestados
poderá passar pelo que o colega afirma «...consequência da ganância
(comercial)...» ou não.

O Wires foi a primeira forma de VOIP (ao contrario do que se possa pensar
não foi o Echolink que nasceu primeiro, mas sim o sistema desenvolvido pela
então Yaesu), porque não vingou? porque tentou "elitizar" criando uma modo
de comunicação que só quem tivesse Yaesu poderia aceder.

O D-Star, baseado no tão malfadado AMBE que todos criticam mas que se
investigarem bem vão descobri-lo "talvez até no telemovel", o coitado não
tem culpa de ter sido selecionado para o "campeonato". Mas bem.. o D-Star -
também nasceu numa forma errada, mais uma vez uma cópia do que a Yaesu fez
à muitos anos tentou criar elites, ao obrigar utilizadores a um registo
prévio para poder aceder à rede mundial (nunca estive de acordo com
isto!!!) e ao só permitir registo de repetidores que fossem ICOM iniciaram
também o percurso da queda como os demais.
Desde 2008 apareceram sistemas NI (No ICOM) e hoje em dia existem mais não
ICOM do que do fabricante, só para referência aqui no nosso burgo já
contamos com 3 repetidores e 7 links utilizando GM300, TAIT2020, Yeasu
FT7800 e outros, ou seja não são ICOM mas são D-Star.
Teve no entanto este aparecimento uma vantagem, com o arranque do D-Star em
2005 e com o facto de o mesmo se basear num codec proprietário fez com que
pessoas como David Rowe desenvolvem-se soluções para ultrapassar esse
"codec" levando ao desenvolvimento do speex e mais tarde do codec2.
Se não fosse o D-Star não haveria codec2 e não estaria a esta data o FreeDV
tão desenvolvido.
No entanto não há bela sem senão, o FreeDV é uma substituição completa ao
D-Star, com o mesmo áudio, ou melhor. e com menos largura de banda, mas
como tudo precisa de um PC para ler o codec e quando alguém puser esse
software, que de momento é opensource, dentro de um chip aí iremos ver
senão ficará mais caro que os $20 que custa o AMBE.

O DMR, não trás nada de novo, tirando a possibilidade de utilizar 2 canais
dentro da mesma frequência (já usado em trunking à muitos anos) e
codificados pelo amaldiçoado AMBE.
Reservo-me para quando tiver um na mão e que possa falar com alguém.

O Echolink, continua a subsistir pela "carolice" de alguns e no nosso país
pela imposição ou seja "podes não gostar mas vais levar com ele" porque
QUASE todos os repetidores nacionais estão ligados lá e ainda por cima a
uma única conferência.

Este é o meu parecer, obrigado.

Jorge

CT1JIB




No dia 11 de Abril de 2013 à33 15:07, CT1BAT <ct1bat  gmail.com> escreveu:

> Citado o João: "Infelizmente, como em tudo nas comunicações digitais, nada
> é
> compatível com coisa nenhuma. Quer isto dizer, que quem estiver em D-Star
> não comunica com o P25 e mesmo estando a utilizar um método próximo, nada
> lhe garante que exista comunicação."
> Isto é a consequência da ganância (comercial) e de determinadas
> mentalidades
> que originou que o Wires, o D-Star, o (falado) sistema da Motorola e da
> Kenwood não tivessem vingado. Equipamentos específicos, de marca, código
> fechado, acesso pago ao sistema, dá nisto! E nós, radioamadores pactuámos
> (de boa fé!) com os fabricantes e comerciantes destes sistemas. Não vingou,
> claro.
> O contrário se passou com o Echolink, um sistema aberto e acessível a
> todos,
> aí está em força, com cada dia mais utilizadores...( já sei...a regulação e
> a cobertura é outra conversa, a seguir.)
> Creio que os "verdadeiros" radioamadores (não aqueles que se fazem passar
> por radioamadores para ganharem dinheiro com eles...) sempre pugnaram pela
> doação e partilha de saberes, entre os praticantes do hobby e, assim,
> continuaremos!
> Aos fabricantes e aos comerciantes o que é deles, aos radioamadores a
> "generosidade" com que sempre praticámos o hobby!
>
> 73 from
> José Machado – CT1BAT
>
>
>
> Em 11/04/2013 12:22, João Gonçalves Costa escreveu:
> > Por aquilo que apurei o método de acesso ao canal baseia-se em FDMA
> (Frequency Division Multiple Access) disponibilizada em faixas de
> frequência
> relativamente estreitas de 6,25 kHz.
> >
> > Comparando com o método utilizado pela Yaesu, o C4FM / FDMA a 12,5 kHz,
> baseado na especificações técnicas do P25 da primeira fase, este aqui,
> será, tudo indica, equivalente ou compatível com o P25 da 2ª fase, método
> CQPSK. No entanto, o método CQPSK baseia-se em canalizações de 6,50kHz.
> >
> > Para quem queira-se aprofundar na matéria, sugiro uma leitura atenta
> > do documento "Projeto 25: Especificações Técnicas" disponível em:
> > http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialprojeto25/pagina_4.asp
> >
> > Infelizmente, como em tudo nas comunicações digitais, nada é compatível
> com coisa nenhuma. Quer isto dizer, que quem estiver em D-Star não comunica
> com o P25 e mesmo estando a utilizar um método próximo, nada lhe garante
> que
> exista comunicação.
> >
> > Neste aspeto vale a pena também ler o documento "The Dawn of Digital
> Communications in the Amateur Radio World -  A Digital Communications Guide
> for Amateur Radio Operators". da responsabilidade da Yaesu e disponível em:
> > http://www.yaesu.com/downloadFile.cfm?FileID=7146&FileCatID=151&FileNa
> > me=DigitalCommunicationsGuide%5FE%5B1%5D.pdf&FileContentType=applicati
> > on%2Fpdf
> >
> >  João Costa (CT1FBF)
> >
> >
> > De: cluster-bounces  radio-amador.net
> > [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de AV
> > Enviada: quinta-feira, 11 de Abril de 2013 00:44
> > Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
> > Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: HR-79D VHF 136-174MHZ MOBILE RADIO - Chinês
> > com modo analogico e digital
> >
> > É curioso que não há a minima indicação que qual a norma DV utilizada.
> > Há boatos que será DMR, outros falam em NXDN. Alguém sabe algo sobre
> isso?
> >
> > 73,
> > António Vilela
> > CT1JHQ
> >
> > 2013/4/10 João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com> Mais uma novidade
> > desde Hong Kong!
> >
> >
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