ARLA/CLUSTER: Exemplo da FPVL de Portugal, faz escola no Brasil

Arthur hfvhfuhf gmail.com
Domingo, 31 de Julho de 2011 - 11:55:17 WEST


Digníssimo Sr.José Fonte
Venho novamente a este meio de "conversa" enaltecer o seu texto.
Um forte e grandioso aplauso para quem num só email disse, justificou e
exemplificou um tema que foi desnecessariamente lançado, mal desenvolvido, e
tentado justificar após pesquisa na internet.
A sua observação "*e apareceram uns quantos que antes não disseram nada mas
logo a seguir começaram a, desculpem a expressão, mandar "bitaites*", diz
tudo.
Parabéns e muito obrigado pela sua intervenção.

Não termino sem deixar de referir novamente e quantas mais vezes forem
necessárias o seguinte:
*Porquê falar da casa do vizinho, quando não conseguimos arrumar a nossa...*

*Saúde a todos,
CT0RadioEscuta *






2011/7/31 José Miguel Fonte <etjfonte  ua.pt>

>  Há uma tendência em interpretar as leis cegamente sem se proceder à devida
> análise e enquadramento.
> Ainda no outro dia estava a tentar explicar a um colega CR7 que não deveria
> utilizar o seu indicativo como indicativo de chamada mas sim o indicativo da
> estação que estava a operar e apareceram uns quantos que antes não disseram
> nada mas logo a seguir começaram a, desculpem a expressão, mandar "bitaites"
> como se o facto de conseguirem interpretar o léxico lhes desse a razão
> necessária em vez de tentarem perceber alguém ou mesmo tentar ter um diálogo
> construtivo.
>
> Assim sendo, começo por referir que o educar, dialogar e discutir é
> reforçar e dignificar o rádio-amadorismo.
>
> O nosso serviço, conhecido pelo, e no, regulador, como SAAS, ou seja,
> Serviço de Amador e Amador por Satélite (por vezes apenas AM) não tem nada a
> ver com SMT ou seja Serviço Móvel Terrestre, aliás esta é apenas uma das
> formas contempladas pelo nosso serviço. Poderia agora dizer que por essa
> razão, como já disse no passado, o ICP-ANACOM deveria resolver os problemas
> de interferências na nossa banda (das quais temos ou deveríamos ter
> protecção) de uma forma generalizada e não de uma forma pontual, a pedido,
> como tem vindo a ser habitual.
>
> Também será importante referir que o serviço de amador e amador por
> satélite já o é ainda antes de haver sequer o actual regulador. Este último,
> infelizmente, tem vindo a cometer erros atrás de erros e por vezes (quase
> sempre) demonstra total ausência de conhecimento sobre as matérias que
> regula ou deveria regular.
>
> Quem não se lembra do sufixos /MM e /AM?
>
> A postura reactiva do regulador não é por acaso. Há já muito tempo que o
> serviço de amador se auto-regula e apesar de eventualmente cruzarmos uma
> linha contínua (desculpem a comparação) não faz de nós maus condutores. Pelo
> contrário, provavelmente os engenheiros que desenharam a estrada foram tão
> maus que a única forma é mesmo cruzar a tal linha. Façam a analogia
> necessária.
>
> Julgo que a mensagem do colega Vilela, e outros, é coerente e denota
> conhecimento das matérias em causa. Se não se revê nela pode sempre contra
> argumentar, agora apelar ao ego não reforça nem esclarece os demais.
>
> Quanto ao PMR (a "nova" CB), pode transmitir com o rádio ao contrário, a
> atirar-se dum prédio, o que quiser desde que cumpra o que está estipulado no
> decreto que o colega Mário referiu.
>
> Quanto às autorizações necessárias quando a bordo de embarcações deve
> tentar entender o âmbito. Se viajou de avião já viu o comandante pedir aos
> demais para desligar os telemóveis, no entanto num barco tal é muito pouco
> provável de acontecer. Mas agora imagine um cruzeiro em que um passageiro
> com licença do serviço de amador e amador por satélite, acha correcto  que
> este colega estique um fio de cobre e comece a transmitir com 100W em onda
> curta ou VHF com as antenas do próprio barco "ali ao lado". Por tal será
> necessário requerer a devida autorização quando em embarcações ou como
> deveria ser dito, tendo em conta as condicionantes. Infelizmente devido a
> facilitismos muitos dos colegas deste nosso serviço são algo ignorantes no
> que toca a certos aspectos e logo a lei é de certa forma generalizada, ao
> mesmo tempo para não cair no erro de ser demasiado específica. No entanto,
> se o colega tiver um barco, leve o rádio e fale à vontade...
>
> Colega Arthur, não me leve a mal mas acho a discussão pode até ser
> interessante... Mas falemos (ou teclemos :)) Haja discussão construtiva e
> assim todos saímos a ganhar, com o conhecimento enriquecido... Todos.
>
> 73 de ct1enq
>
>
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
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