Digníssimo Sr.José Fonte<br>Venho novamente a este meio de "conversa" enaltecer o seu texto.<br>Um forte e grandioso aplauso para quem num só email disse, justificou e exemplificou um tema que foi desnecessariamente lançado, mal desenvolvido, e tentado justificar após pesquisa na internet.<br>
A sua observação "<u style="color: rgb(0, 0, 153);"><b>e apareceram uns quantos
que antes não disseram nada mas logo a seguir começaram a, desculpem
a expressão, mandar "bitaites</b></u>", diz tudo.<br>Parabéns e muito obrigado pela sua intervenção.<br><br>Não termino sem deixar de referir novamente e quantas mais vezes forem necessárias o seguinte:<br>
<font size="6"><b style="color: rgb(153, 0, 0);">Porquê falar da casa do vizinho, quando não conseguimos arrumar a nossa...</b></font><br><br><b>Saúde a todos,<br>CT0RadioEscuta </b><br><br><br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">
2011/7/31 José Miguel Fonte <span dir="ltr"><<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">
<div bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
Há uma tendência em interpretar as leis cegamente sem se proceder à
devida análise e enquadramento. <br>
Ainda no outro dia estava a tentar explicar a um colega CR7 que não
deveria utilizar o seu indicativo como indicativo de chamada mas sim
o indicativo da estação que estava a operar e apareceram uns quantos
que antes não disseram nada mas logo a seguir começaram a, desculpem
a expressão, mandar "bitaites" como se o facto de conseguirem
interpretar o léxico lhes desse a razão necessária em vez de
tentarem perceber alguém ou mesmo tentar ter um diálogo construtivo.
<br>
<br>
Assim sendo, começo por referir que o educar, dialogar e discutir é
reforçar e dignificar o rádio-amadorismo.<br>
<br>
O nosso serviço, conhecido pelo, e no, regulador, como SAAS, ou
seja, Serviço de Amador e Amador por Satélite (por vezes apenas AM)
não tem nada a ver com SMT ou seja Serviço Móvel Terrestre, aliás
esta é apenas uma das formas contempladas pelo nosso serviço.
Poderia agora dizer que por essa razão, como já disse no passado, o
ICP-ANACOM deveria resolver os problemas de interferências na nossa
banda (das quais temos ou deveríamos ter protecção) de uma forma
generalizada e não de uma forma pontual, a pedido, como tem vindo a
ser habitual.<br>
<br>
Também será importante referir que o serviço de amador e amador por
satélite já o é ainda antes de haver sequer o actual regulador. Este
último, infelizmente, tem vindo a cometer erros atrás de erros e por
vezes (quase sempre) demonstra total ausência de conhecimento sobre
as matérias que regula ou deveria regular.<br>
<br>
Quem não se lembra do sufixos /MM e /AM? <br>
<br>
A postura reactiva do regulador não é por acaso. Há já muito tempo
que o serviço de amador se auto-regula e apesar de eventualmente
cruzarmos uma linha contínua (desculpem a comparação) não faz de nós
maus condutores. Pelo contrário, provavelmente os engenheiros que
desenharam a estrada foram tão maus que a única forma é mesmo cruzar
a tal linha. Façam a analogia necessária.<br>
<br>
Julgo que a mensagem do colega Vilela, e outros, é coerente e denota
conhecimento das matérias em causa. Se não se revê nela pode sempre
contra argumentar, agora apelar ao ego não reforça nem esclarece os
demais.<br>
<br>
Quanto ao PMR (a "nova" CB), pode transmitir com o rádio ao
contrário, a atirar-se dum prédio, o que quiser desde que cumpra o
que está estipulado no decreto que o colega Mário referiu. <br>
<br>
Quanto às autorizações necessárias quando a bordo de embarcações
deve tentar entender o âmbito. Se viajou de avião já viu o
comandante pedir aos demais para desligar os telemóveis, no entanto
num barco tal é muito pouco provável de acontecer. Mas agora imagine
um cruzeiro em que um passageiro com licença do serviço de amador e
amador por satélite, acha correcto que este colega estique um fio
de cobre e comece a transmitir com 100W em onda curta ou VHF com as
antenas do próprio barco "ali ao lado". Por tal será necessário
requerer a devida autorização quando em embarcações ou como deveria
ser dito, tendo em conta as condicionantes. Infelizmente devido a
facilitismos muitos dos colegas deste nosso serviço são algo
ignorantes no que toca a certos aspectos e logo a lei é de certa
forma generalizada, ao mesmo tempo para não cair no erro de ser
demasiado específica. No entanto, se o colega tiver um barco, leve o
rádio e fale à vontade...<br>
<br>
Colega Arthur, não me leve a mal mas acho a discussão pode até ser
interessante... Mas falemos (ou teclemos :)) Haja discussão
construtiva e assim todos saímos a ganhar, com o conhecimento
enriquecido... Todos.<br>
<br>
73 de ct1enq<br>
<br></div></blockquote></div> <br>