ARLA/CLUSTER: Exemplo da FPVL de Portugal, faz escola no Brasil
José Miguel Fonte
etjfonte ua.pt
Domingo, 31 de Julho de 2011 - 12:13:20 WEST
Muito obrigado, não mereço tal elogio :)
Foi pena é que percebeu a mensagem parcialmente pois se a tivesse
percebido na totalidade teria participado construtivamente em vez de
mandar mais uns "bitaites" :).
Mais uma vez obrigado e espero ter contribuído positivamente para esta
"conversa".
73 de ct1enq
Em 31-07-2011 11:55, Arthur escreveu:
> Digníssimo Sr.José Fonte
> Venho novamente a este meio de "conversa" enaltecer o seu texto.
> Um forte e grandioso aplauso para quem num só email disse, justificou
> e exemplificou um tema que foi desnecessariamente lançado, mal
> desenvolvido, e tentado justificar após pesquisa na internet.
> A sua observação "_*e apareceram uns quantos que antes não disseram
> nada mas logo a seguir começaram a, desculpem a expressão, mandar
> "bitaites*_", diz tudo.
> Parabéns e muito obrigado pela sua intervenção.
>
> Não termino sem deixar de referir novamente e quantas mais vezes forem
> necessárias o seguinte:
> *Porquê falar da casa do vizinho, quando não conseguimos arrumar a
> nossa...*
>
> *Saúde a todos,
> CT0RadioEscuta *
>
>
>
>
>
>
> 2011/7/31 José Miguel Fonte <etjfonte ua.pt <mailto:etjfonte ua.pt>>
>
> Há uma tendência em interpretar as leis cegamente sem se proceder
> à devida análise e enquadramento.
> Ainda no outro dia estava a tentar explicar a um colega CR7 que
> não deveria utilizar o seu indicativo como indicativo de chamada
> mas sim o indicativo da estação que estava a operar e apareceram
> uns quantos que antes não disseram nada mas logo a seguir
> começaram a, desculpem a expressão, mandar "bitaites" como se o
> facto de conseguirem interpretar o léxico lhes desse a razão
> necessária em vez de tentarem perceber alguém ou mesmo tentar ter
> um diálogo construtivo.
>
> Assim sendo, começo por referir que o educar, dialogar e discutir
> é reforçar e dignificar o rádio-amadorismo.
>
> O nosso serviço, conhecido pelo, e no, regulador, como SAAS, ou
> seja, Serviço de Amador e Amador por Satélite (por vezes apenas
> AM) não tem nada a ver com SMT ou seja Serviço Móvel Terrestre,
> aliás esta é apenas uma das formas contempladas pelo nosso
> serviço. Poderia agora dizer que por essa razão, como já disse no
> passado, o ICP-ANACOM deveria resolver os problemas de
> interferências na nossa banda (das quais temos ou deveríamos ter
> protecção) de uma forma generalizada e não de uma forma pontual, a
> pedido, como tem vindo a ser habitual.
>
> Também será importante referir que o serviço de amador e amador
> por satélite já o é ainda antes de haver sequer o actual
> regulador. Este último, infelizmente, tem vindo a cometer erros
> atrás de erros e por vezes (quase sempre) demonstra total ausência
> de conhecimento sobre as matérias que regula ou deveria regular.
>
> Quem não se lembra do sufixos /MM e /AM?
>
> A postura reactiva do regulador não é por acaso. Há já muito tempo
> que o serviço de amador se auto-regula e apesar de eventualmente
> cruzarmos uma linha contínua (desculpem a comparação) não faz de
> nós maus condutores. Pelo contrário, provavelmente os engenheiros
> que desenharam a estrada foram tão maus que a única forma é mesmo
> cruzar a tal linha. Façam a analogia necessária.
>
> Julgo que a mensagem do colega Vilela, e outros, é coerente e
> denota conhecimento das matérias em causa. Se não se revê nela
> pode sempre contra argumentar, agora apelar ao ego não reforça nem
> esclarece os demais.
>
> Quanto ao PMR (a "nova" CB), pode transmitir com o rádio ao
> contrário, a atirar-se dum prédio, o que quiser desde que cumpra o
> que está estipulado no decreto que o colega Mário referiu.
>
> Quanto às autorizações necessárias quando a bordo de embarcações
> deve tentar entender o âmbito. Se viajou de avião já viu o
> comandante pedir aos demais para desligar os telemóveis, no
> entanto num barco tal é muito pouco provável de acontecer. Mas
> agora imagine um cruzeiro em que um passageiro com licença do
> serviço de amador e amador por satélite, acha correcto que este
> colega estique um fio de cobre e comece a transmitir com 100W em
> onda curta ou VHF com as antenas do próprio barco "ali ao lado".
> Por tal será necessário requerer a devida autorização quando em
> embarcações ou como deveria ser dito, tendo em conta as
> condicionantes. Infelizmente devido a facilitismos muitos dos
> colegas deste nosso serviço são algo ignorantes no que toca a
> certos aspectos e logo a lei é de certa forma generalizada, ao
> mesmo tempo para não cair no erro de ser demasiado específica. No
> entanto, se o colega tiver um barco, leve o rádio e fale à vontade...
>
> Colega Arthur, não me leve a mal mas acho a discussão pode até ser
> interessante... Mas falemos (ou teclemos :)) Haja discussão
> construtiva e assim todos saímos a ganhar, com o conhecimento
> enriquecido... Todos.
>
> 73 de ct1enq
>
>
>
>
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