Re: ARLA/CLUSTER: Fw: Proposta de regulamentação para indicativos...
Carlos Mourato
radiofarol gmail.com
Domingo, 30 de Setembro de 2007 - 22:51:44 WEST
Colega Jorge
Tudo o que contribuir para uma melhoria do "sistema" é válido. É claro que a
miha proposta certamente terá muitas arestas para limar. Vamos a isso! A
minha ideia de manter as 3 classes, deve-se ao facto de no meu ponto de
vista, dever existir uma classe introdutória, que servirá como trampolim
para as duas seguidas, no caso do amador estar interessado em evoluir. Neste
caso deverá "estagiar" numa classe intermédia, que será mais uma classe
didactica e com algumas restrições em termos de segmentos de banda, mas
nunca a proibição de banda alguma ou de modos de emissão. Assim por exemplo,
nos 10m os amadores da classe intermédia apenas poderiam operar entre os
28.500 KHz e os 29.500 Khz, limitando a faixa com a intenção de incentivar a
subir de classe. dentro destas frequencias poderiam usar todos os modos
disponiveis aos amadores sem qualquer restrição.
Os amadores da classe introdutória estariam limitados aos 2m acima de
145MHz, para não prejudicarem as comunicações de DX e outras, limitados a
modulação em FM. em 70cm poderiam operar em fre
Grato pela sua opinião
73 de CT4RK
Em 30/09/07, Jorge Santos <nobre.santos netvisao.pt> escreveu:
>
> Boa noite Carlos.
>
> Como sempre o colega surpreende-me pela positiva, algo deste género "até
> quase que subscrevo" mas com reticências a duas situações já por mim
> colocadas anteriormente: - a razão de ser de 3 classes?? porque não duas.
> O outro não é um pedido é uma constatação de facto, a manter-se as três
> classes vamos ficar então com o "abençoado" CQ cá dentro, esta é que
> não!!! faça-se como na informática onde o IPv4 vai dar passagem ao IPv6
> por falta de espaço, CRX por exemplo.
> Um pequeno aparte, as divisões administrativas Estremadura versus Lisboa
> e Vale do Tejo e Ribatejo, porquê Morato?? Lisboa, Setúbal, Montijo (que
> já é Ribatejo) não pertencem à Estremadura??!! porque de 1 fazer 2??.
>
> Um abraço a todos
>
> 73's de Jorge Santos - CT2JIB
>
> Carlos Mourato escreveu:
> > *
> >
> > *
> > Bom!...Já que ressuscitaram o tema, mais uma vez envio a minha (disse
> > minha) opinião sobre o assunto.
> > Para mim todas as opiniões são válidas, visto que cada amador tem todo
> > o direito a exprimir aqui a sua maneira de pensar. Comentários são
> > muitos e espero que assim continuem a fluir, para poder-mos ficar a
> > saber o que pensam os colegas. No entanto abstenham-se de comentários
> > destrutivos ou desmotivadores, porque esses não trazem nada de válido
> > à discução.
> > A opinião que se segue é a minha, escrita em nome pessoal, e com o
> > máximo de independencia em relação a qualquer interesse. Como tal tem
> > exactamente o mesmo valor que todas as outras apresentadas.
> > *
> >
> > *
> > *
> >
> >
> >
> > Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de atribuição de
> > indicativos de estação de amador em Portugal
> >
> > *
> > *
> >
> >
> >
> > *
> >
> > Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da maioria dos
> > países de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos métodos
> > utilizados na atribuição de indicativos de estação de amador. Ao longo
> > dos anos, assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços
> > responsaveis pelo assunto, enquanto do lado dos amadores se assiste a
> > uma resistencia, só justificada pelo bairrismo tipico do portugues, e
> > consequentemente a sua discordancia em tudo o que é mudança. Isto
> > acontece, porque na realidade todos nós concordamos que se deve mudar,
> > mas apenas para os "outros"...É que se nos tocam à porta, voltem
> > noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é lógico, que ano
> > após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem expressão,
> > até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma atitude
> > drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e impõe as
> > suas regras, independentemente da vontade dos amadores.
> >
> > Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção, encontrei
> > vontade de mudança, e acho que uma discussão honesta ponderada, e
> > desintressada, sobre este assunto é de promover. No entanto devo
> > acrescentar e em minha opinião pessoal, que notei algum protecionismo
> > nomeadamente às estações de DX e das regiões autónomas da Madeira e
> > dos Açores. Considerem que Madeira e os Açores são regiões autonomas e
> > não independentes, (vejam o exemplo das Canárias em que os indicativos
> > são iguais aos do continente espanhol, diferindo apenas no numero) e
> > como tal devem reger-se exactamente pelas leis que regem os amadores
> > do continente, e não devem estar abarangidas por quaisquer clausulas
> > especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito cobiçados pelas
> > estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto especial, e
> > como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou no
> > continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente e
> > dicididas pela entidade nacional que superintende as
> > radiocomunicações, de preferencia depois de escutadas as associações
> > representativas dos amadores nacionais. Assim, e porque não considero
> > os DXrs, mais importantes do que os amadores técnicos, ou até mesmo
> > os apenas conversadores, no panorama do radioamadorismo nacional,
> > entendo que a legislação, se tiver de alterar indicativos, que o faça
> > sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de amadores com
> > alguma justificação inaceitável.
> > Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um indicativo não
> > deve ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs mundiais,
> > ou que não se deve atribuir um determinado indicativo, porque alguem
> > pode pensar que está na Madeira ou nos Açores. Isso são apenas
> > promenores, e as regras do jogo devem ser generalistas, deixando os
> > promenores pra depois.
> >
> > Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a divisão
> > administrativa, por números, como acontece na grande maioria dos
> > países, o que logo à partida facilita a identificação da zona onde o
> > amador está a transmitir. Actualmente os numeros dos indicativos pouco
> > ou nada dizem. Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser dividido
> > em 9 regiões, incluindo Madeira e Açores, e a cada região distinta,
> > seria atribuido um numero.
> >
> > Quanto às classes de operador, tambem aqui concordo na generalidade,
> > e a identificação das classes seria feita pela segunda letra do
> > prefixo. Como tal, e de acordo com as ideias expostas pelos colegas
> > seriam reservadas as letras T, R e Q para identificar as classes. Não
> > concordo de modo algum, com algumas ideias vindas à discussão, sobre
> > acabar com a diferenciação de classes, porque o radioamadorismo não é
> > a banda do cidadão, e como tal existem amadores de classes distintas,
> > sendo assim em todo o mundo. Quem quiser ter os previlégios de um
> > amador de classe "A", nada o impede de evoluir e se propor a exame
> > para alcançar esses previlégios. Passagens administrativas devem ser
> > pura e simplesmente banidas.
> >
> > *Prefixos e classes de operador*
> >
> > Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de operador:
> >
> > CT amadores da classe "A"
> > CR amadores da classe "B"
> > CQ amadores da classe "C"
> >
> > Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da classe
> > "C", que se prende com o facto de só poderem operar em VHF e UHF, onde
> > pouco se usa fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma haver poucas
> > possibilidades de uma estação estrangeira poder confundir o
> > indicativo com uma chamada geral.
> > Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam atribuido em
> > função da região onde se encontra a morada principal da estação, e
> > começará em "1". e terminará em 9.
> >
> > O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um amador
> > individual.
> >
> > As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e devem
> > continuar com o indicativo que lhes foi atribuido neste caso CQ0XXX.
> >
> > Estações de associações propunha tambem manter como estão, sendo que
> > seriam CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo com a região.
> >
> > Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um
> > numero a que corresponderia tambem a região,
> >
> > Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas sob a
> > responsabilidade nacional e objecto de legislação nacional, e as
> > outras, no ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade.
> > As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e seria
> > atribuido o prefixo de CS0, seguido do sufixo da associação e ainda /B
> > no final. Por exemplo CS0RLA/B.
> > As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de amadores, ou
> > grupo de associações, (aqui entra uma entidade nova até ao momento,
> > que é um grupo de associações, como por exemplo uma federação)
> > montadas de acordo com as regras sugeridas pela IARU, e sob orientação
> > desta entidade.
> > A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria atribuido o
> > indicativo de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo destes BEACONS
> > seria dado de acordo com a região onde estão instalados, e neste caso
> > não seria o numero mas sim o sufixo que os identificaria. Assim, por
> > exemplo, na Madeira seria CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR. Nos Açores
> > seria, CT0AZ no Minho CT0MI, etc...
> > Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta classe de
> > BEACONS.
> > Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente
> > analizados antes de lhes ser atribuido um indicativo.
> >
> > *Regiões Administrativas*
> >
> > A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de indicativos,
> > deveria ser feita de modo a facilitar a identificação das estações, e
> > deviam ser exactamente 9.
> >
> > Assim teriamos a seguinte divisão:
> > **
> >
> > Minho,
> > Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
> > Beiras
> > Extremadura
> > Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
> > Alentejo
> > Algarve
> > Madeira
> > Açores
> >
> > A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e seria esse
> > numero que constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por exemplo, e
> > isto é apenas um exemplo, seguissemos os critérios dos EAs, teriamos a
> > sguinte divisão:
> >
> > *Numeração por Região Administrativa*
> >
> > CT/CR/CQ 1 para Minho
> > CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
> > CT/CR/CQ 3 para Beiras
> > CT/CR/CQ 4 para Extremadura
> > CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
> > CT/CR/CQ 6 para Alentejo
> > CT/CR/CQ 7 para Algarve
> > CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos "Canários" rsrsrs!)
> > CT/CR/CQ 9 para os Açores
> >
> > Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de organizar os
> > indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma isenta, e
> > sem preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um aspecto
> > internacional e que permitiria, uma identificação mais pormenorizada
> > da estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à sua
> > localização, e à classe do seu operador.
> > Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte resistencia à
> > mudança de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu gosto muito do
> > "meu" CT4RK que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se for para
> > melhorar o sistema. O critério de atribuição do sufixo seria, e como
> > já foi dito por outro colega, pela antiguidade, começando para cada
> > numero (região) em AA e terminando em ZZZ . Neste caso, os indicativos
> > de 3 letras seriam muito menos, visto que os indicativos com 2 letras,
> > AA a ZZ, poderiam coexistir mudando apenas o numero regional, como
> > por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não poderiam existir era prefixos
> > diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto, porque por exemplo a
> > atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria de imediato a
> > reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir de
> > categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo. Assim
> > sendo, existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis para
> > atribuir, e lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos esgotam-se,
> > já vai no JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo indicativo e
> > alterar apenas o numero, opção esta que me parece um pouco como
> > "deitar o lixo para trás da porta"
> > É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de indicativos vai
> > "agitar as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que contar com
> > isso, e quanto mais tarde pior fica, Hoje com a internet é muito mais
> > facil a divulgação mundial de tal mudança, e muito rápidamente por
> > todo o planeta a noticia estaria espalhada. Está nas nossas mãos a
> > mudança radical, criteriosa, e com sentido de futuro, ou então
> > encostamo-nos à sombra, e esperemos que a vontade de fazer algo
> > inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de sempre, com tudo
> > "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em cima do
> > joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos escolher!!!!
> >
> > Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e mais uns
> > pontos de discução salutar e troca de ideias sobre este dificil
> > problema que nos afecta a todos e que piora com o passar do tempo.
> >
> > Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de escrever é a
> > minha opinião individual, de minha autoria, sem qualquer
> > pretensionismos, e em nada se pode identificar o que aqui escrevi, com
> > alguma opinião formada pelos associados da ARLA,
> > No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias aqui
> > apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios, estas ideias
> > podem no futuro fazer parte da opinião da Associação de Radioamadores
> > do Litoral Alentejano.
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