Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores m =?ISO-8859-1?Q?undiais_na_hist=F3ria, _poucos_s=E3?= o ou eram, os técnicos da área.
manel nor
manuelnorberto gmail.com
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2007 - 19:08:34 WET
Boa noite Mariano.Já leste certamente !.Tal e qual como eu previa as
reacções surgiram,assim é que eu gosto.Levo pancada desde pequenino, já
estou habituado e um veterano de guerra, como eu, aguenta perfeitamente, é
tudo uma questão de poder de encaixe.Há certas coisas que se escrevem que
mexem com algumas pessoas!, será psicose ou será algum caso patológico!?.
Eu fui suficientemente claro, na parte final do meu texto, quando
escrevi:não pretendo ferir susceptibilidades e não ser compreendido. Isto é
como quem assiste a um espectáculo...uns gostam outros não, gostos não se
dicutem.Eu até me recordo (já acalmou mais) das querrin-
as que havia(VHF e HF): estes CT1,s de duas letras têm a mania !!! e outras
coisas quejandas.
Por aquí se vê, claramente, que existe uma certa dose de doença mental em
que a personalidade se desintegra de forma profunda, com perturbações da
percepção , do raciocinio e do comportamento , das quais o paciente não tem
consciência (psicose) mas tem cura... (tempo).
Um abraço. CT1UW
Em 01/11/07, Mariano Gonçalves <ct1xi sapo.pt> escreveu:
>
> Caro João Costa,
>
> Bom dia, saudações.
> Percebi a tua mensagem, e estou de acordo com ela.
>
> Este tema é extremamente importante, e os exemplos que referes, são a
> prova
> de que afinal de contas o Radioamadorismo e o Amador de Rádio, na sua
> excelência e elevação, são as pessoas que afinal procuram elevar os seus
> conhecimentos de forma multifacetada. Ao invés daquela imagem que se
> multiplicou nos últimos anos, de consumismo, lucro e comércio, de autismo,
> vedetismo e individualismo, consequências do comércio e consumo do lazer.
> Radioamadorismo também é recreação, mas com regras, e próprias. Ninguém
> faz
> mergulho, sem primeiro aprender a nadar.
>
> A interdisciplinaridade do exercício do Radioamadorismo, é sem dúvidas
> multifacetada, embora haja quem nos queira fazer crer que é apenas e
> exclusivamente, concursos, diplomas, troféus ou viagens de turismo a
> locais
> exóticos ou remotos, susceptíveis de garantirem vendas e actos de permuta
> com fins muitas vezes lucrativos e comerciais.
>
> Estou seguro que o espírito da lei e dos regulamentos do serviço de amador
> e
> amador de satélite, está em adição, com aquilo que referes, onde colegas
> que
> nem sequer estão profissionalmente ligados nem à rádio nem às
> telecomunicações, souberam evoluir nos seus conhecimentos técnicos e
> científicos, ao ponto de, se conseguirem destacar entre aqueles que são
> formados e especializados nessas matérias. Mas isso exigiu deles saber e
> competências, conhecimento, doutra forma nunca o teriam feito.
>
> Concluímos que: nada impede um bom médico ou advogado, um motorista ou
> escriturário de saber outras tecnologias e ciências. Isso valoriza as
> pessoas enquanto cidadãos, sejam quais forem as suas profissões.
>
> Conheci na minha juventude, dezenas de amadores de rádio, médicos, padres,
> advogados, economistas, serralheiros e electricistas, comerciantes,
> vendedores, que sempre fizeram os seus rádios emissores, e eram excelentes
> operadores. Outros houve, que não sabiam ou não conseguiam fazer tais
> dispositivos, obtinham a ajuda de colegas amadores, e partilhavam esse
> saber, até funcional, mas uma coisa é certa, tinham limitações técnicas
> (hoje não são técnicos porque não querem ser) mas eram então excelentes
> operadores de rádio, era aqui que se via na pluralidade do
> Radioamadorismo,
> que se perdeu depois do 25 de Abril de 1974, fruto do liberalismo, das
> passagens administrativas, e da falta de cuidados e de experiências até
> das
> entidades reguladoras, que não foram capazes de o fazer progredir da forma
> mais adequada, até para defesa dos interesses do país, (protecção civil,
> educação, cultura etc.), dispersando meios, recursos necessários e
> escassos
> (num país pobre).
>
> Em conclusão, Portugal perdeu, perderam o Ensino e a Cultura da Ciência e
> da
> Tecnologia, e depois dessa altura, Portugal tem perdido tudo, a indústria,
> as competências que antes existiam entre os nossos técnicos, operários e
> até
> engenheiros, o resultado é que em 30 anos, nos tornámos mais pobres e
> menos
> capazes, este é um facto.
>
> Para qualquer pai, avô, cidadão e até para os Amadores de Rádio
> licenciados
> antes do 25 de Abril de 1974, estes são naturalmente, alguns indicadores
> preocupantes, e não sou eu que o afirmo, são no seu conjunto, toda a
> sociedade actual, isso é debatido todas as semanas nos órgãos de
> informação
> nacional e são referidos em rácios e estudos da própria União Europeia
> (que
> nos avalia de fora para dentro).
>
> Será autismo e negligência, de qualquer cidadão e em especial dos Amadores
> de Rádio, pela essência da sua própria Cultura Científica ignorar estes
> factos.
>
> O Radioamadorismo, é justamente isso, abrir a Cultura, o Conhecimento das
> Ciências e das Tecnologias, sejam elas quais sejam, e em particular as
> radioeléctricas (porque é de Rádio que falamos) a quem as quer aprender e
> saber fazer. E esse conhecimento é multidisciplinar, multifacetado, e pode
> ser livremente exercido em mais de 89 actividades (como diz o colega
> cubano)
> ou mesmo outras largas dezenas de formas diferentes de o exercer, não é, e
> só, e apenas, os tais de concursos e competição por troféus, diplomas e
> QSL.
> Nunca foi, apenas isso, e nunca será.
>
> Os recursos naturais, designadamente o espectro radioeléctrico é por
> demais
> valioso, importante, e escasso, para que seja usado e abusado, sem a
> produção cultural, cívica e humanitária de mais valias (saber e
> conhecimento, serviço e utilidade pública). Isso claramente ficou provado
> pelas gerações anteriores de Amadores de Rádio, espero agora que os novos,
> ou os tais de «radioamadores» não façam o inversos e provem que afinal de
> contas nada disso valerá a pena prosseguir.
>
> É importante referir que nos países mais cultos, se investem hoje e cada
> vez
> mais (as grandes associações do Radioamadorismo) na elevação e na criação
> quer de estruturas associativas (que em Portugal são escassas e
> insustentáveis), quer de espaços educativos, onde de facto o
> Radioamadorismo
> é um dos imensos substratos para o conhecimento, capaz de sensibilizar as
> crianças e os jovens para os temas da Ciência, seja ela depois e mais
> tarde,
> no avançar da idade e das competências de cada um desses jovens,
> direccionada para a medicina, aviação, economia, ou o que quer que seja.
> A verdade é que muitas vezes através desse radioamadorismo, ao contrário
> de
> se tornarem alcoólicos e ou drogados, ao invés de se envolverem em
> comportamentos aditivos e de risco, podem ser jovens e cidadãos de bem e
> dotados de melhor formação, humana, social, cívica e profissional.
>
> Fora do radioamadorismo existe tudo isso, mesmo sem rádios e sem
> radiocomunicações, existem centenas de milhões de pessoas de bem. Nada é
> absoluto.
>
> Acerca do individualismo, é certo que quem se dedica ao estudo e
> desenvolvimento de aplicações tecnológicas ou à própria ciência
> radioeléctrica, o faz de forma aplicada e em muitos casos, nem todos, de
> forma isolada, embora eu na minha juventude, fizesse radioamadorismo com
> imensos colegas, alguns ainda vivos, onde em conjunto, partilhávamos
> experiências, materiais e muitos conhecimentos, nunca o fizemos sozinhos
> nem
> sequer isolados.
>
> De recordar que Radioamadorismo, significa precisa e justamente, mais do
> que
> qualquer outra actividade, essa múltipla difusão de saberes, que até se
> fazem através dos meios da comunicação através da rádio, chegando a todos
> os
> lugares, inclusive aos mais remotos, na terra, no ar no mar. Em nenhum
> outra
> actividade se poderia fazer o mesmo.
>
> Do meu ponto de vista pessoal, existe no mínimo duas coisas fundamentais:
> a)
> exploração e b) estudo e desenvolvimento de sistemas radioeléctricos,
> porque
> é de Rádio que falamos. Onde a radiotelegrafia é a excelência funcional de
> um bom operador de rádio (mesmo que não seja dotado de conhecimentos
> técnicos, é ao menos operador do rádio e explorador do meio ele deve ser e
> saber fazer). A Telegrafia por Código de Morse é um património da
> humanidade, foi o primeiro meio de telecomunicação por TPF e TSF, é hoje
> preservado (aperfeiçoado e desenvolvido) apenas pelos Amadores de Rádio.
>
> Eu não fiz exame para operar naquele tempo em AM (A3E) não havia entre os
> amadores nem FM nem ainda o SSB, mas fiz exame para provar que sabia
> operar
> em Telegrafia (A1A). Fiz exame para provar que dominava os conhecimentos
> de
> base, que me permitiam operar e explorar outros serviços ou modos de
> transmissão. O resto eu aprendi com o passar destes mais de 40 anos, e
> ainda
> tenho muito mais e imensas coisas para saber, aprender e conseguir fazer.
> Coisas que ainda partilhamos entre os nossos colegas e amigos amadores de
> Rádio.
>
> Depois que regressei definitivamente a Portugal em 1992, eu e vários
> colegas
> e amigos, dedicámos nos últimos anos da nossa actividade como cidadãos e
> como amadores da Rádio também, a promover as ciências junto das crianças e
> dos jovens, precisamente através desta disciplina que é o Radioamadorismo,
> e
> tudo o que ele comporta de educativo e cultural.
>
> Porque não se criam espaços, dentro das associações para o
> Radioamadorismo,
> lugares dedicados, onde se possam aos fins de semana, realizar palestras,
> conferências e ministrar cursos sobre temas da Rádio e da Ciência (ou
> apenas
> sabemos fazer e realizar vitamínicos, feiras de venda de material de rádio
> e
> concursos de DX). Até nesses momentos se podem fazer conferências, é
> preciso
> saber e aproveitar essas ocasiões.
>
> A riqueza do conhecimento é tão vasta e produtiva, que desde sempre a
> industria das radiocomunicações e da electrónica em geral, tem sido
> oportunista, em relação ao Radioamadorismo, explorando depois e
> comercialmente, milhares e milhares de aplicações e tecnologias,
> provenientes de estudos e desenvolvimentos dos amadores de rádio
> (engenheiros, investigadores, peritos e técnicos, de empresas,
> departamentos
> de I&D e universidades). Foi esse factor de desenvolvimento, oferecido
> pelo
> Radioamadorismo, que nos granjearam o Estatuto que ainda auferimos junto
> de
> alguns organismos, a UIT é um deles. E com esses, outros cidadãos e
> jovens,
> tiveram acesso a estas práticas, como forma de cultura, de lazer e até de
> competição desportiva, nada disso é ilegítimo.
>
> Não é necessário ser engenheiro ou técnico de telecomunicações, para se
> saber e querer ser um bom Amador de Rádio.
> Agora é determinante, saber e conhecer o que é, o que afinal significa:
> RADIOAMADORISMO.
>
> De salientar que as administrações nacionais através dos regulamentos das
> radiocomunicações dirigidas para o serviço de amador e amador de satélite,
> tentaram preservar e promover aquilo que aqui faço referência. Esse é um
> esforço reconhecido, exercido pela UIT e pelas administrações das
> radiocomunicações dos países mais cultos e desenvolvidos.
>
> Imaginemos as práticas e regras do desporto olímpico, a serem
> liberalizadas
> como alguns exigem que sejam empregues nos radioamadores. Existem meios
> alternativos às formas de comunicação, que não sejam o Radioamadorismo e
> isso os «radioamadores» podem fazer em qualquer lugar.
>
> Finalmente, não ser técnico da área ou do tema, não significa ignorância.
>
> A minha postura, relativa a este tema (que me é caro) releva do facto de
> que, quando me iniciei aos 15 anos de idade, também não era nem técnico
> nem
> nada, era um jovem estudante. E foi graças a tudo aquilo que o
> Radioamadorismo me proporcionou (muitos colegas já falecidos) e através do
> convívio que mantive com várias gerações de Amadores de Rádio, e também
> com
> jovens naquele tempo da minha idade, que eu pude fazer uma opção de
> carreira, e tornar-me num profissional, que durante mais de 40 anos
> exerceu
> no país e no estrangeiro, uma profissão relacionada com as múltiplas
> ciências e tecnologias de radioeléctricidade (porque me especializei, tal
> qual todos os profissionais fazem).
>
> Entre os meus amigos pessoais, e até colegas de profissão, a generalidade
> deles são Amadores de Rádio (na minha empresa e no grupo a que estamos
> associados, que é um dos maiores da Europa a desenvolver sistemas
> radioeléctricos, 90% dos técnicos, peritos e investigadores são amadores),
> muito colegas e amigos felizmente ainda vivos, todos reflectem a mesmo
> sentimento, até de gratidão para com o próprio Radioamadorismo.
>
> Perguntaria para concluir, qual o interesse que alguns radicais sustentam
> em
> abandalhar o Radioamadorismo português (porque o estrangeiro prossegue o
> seu
> caminho de exactidão educativa, social e cívica, com verdade científica) o
> que ganhávamos nós com isso? - Sabendo que existem alternativas, na
> Internet, no GSM, LPD, PDM e outros meios e formas de comunicar.
> Será que essa postura resulta do facto de que as pessoas hoje não querem é
> fazer nada, nem sequer aprender e ganhar riqueza humana e civilizacional.
>
> 73, Mariano, CT1XI
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa ctt.pt>
> To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
> Sent: Wednesday, October 31, 2007 7:31 PM
> Subject: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais
> na
> história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>
>
> Caro Colega António Matias(CT1FFU) e demais,
>
> Independentemente de concordar com muitas coisas escritas por ti e por
> outros, tenho serias duvidas qual será o resultado final da tua analise e
> pensamento levado ao limite.
>
> O radioamadorismo é para mim multidisciplinar e multifacetado, ainda á
> poucos dias o colega cubano Arnie Coro(CO2KK) dizia que existem pelo menos
> 89 maneiras de estar no radioamadorismo e ser Amador de Rádio.
>
> A meu ver, o Serviço de Amador e Amador por Satélite, não é somente para
> uma
> elite de técnicos, por muito bons que sejam.
>
> Esse caminho leva á pura extinção do, não nos podemos esquecer,
> passatempo.
>
> Os desafios que hoje o radioamadorismo enfrenta, inclusive de interesses
> económicos globais de ocupação do espectro, são de tal modo, que se não
> for
> pelo numero de utilizadores e por esse lado pela força representada, vamos
> ser todos "enxotados" e extintos independentemente de podermos ser
> excelentes técnicos em telecomunicações e devidamente "habilitados",
> "examinados", etc. Obviamente que para mim o radioamadorismo não é, e luto
> para que não seja, uma Banda do Cidadão da actualidade.
>
> Meu caro Matias, por muito que não queiramos estas, elas são as actuais
> leis
> do mercado neo-liberal e selvaticamente capitalista, e não será
> pela nossa
> imaginada "pureza imaculada" do radioamadorismo que vamos modificar este
> estado de coisas. Eu por mim, luto noutros fóruns, por aquilo que acredito
> ser melhor politica e socialmente para todos e não para uma meia duzia de
> elites.
>
> Repara nisto:
>
> "c) Serviço de amador: serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo
> a
> Instrução Individual, a Intercomunicação e o estudo técnico efectuado por
> amadores, isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se interessam
> pela
> técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem interesse
> pecuniário."
>
> Como podes ver a definição legal, e que concordo, é muito mais abrangente;
> mas todos se devem interessar fundamentalmente pela técnica
> radioeléctrica,
> agora não precisam de ser todos, nem o são na pratica, técnicos
> radioeléctricos.
>
> Alias, conheço dezenas de excelentes radioamadores que nada têm haver com
> as
> telecomunicações profissionalmente e nem por isso deixam de ser excelentes
> e
> empenhados Amadores de Rádio.
>
> Em boa verdade, existem mesmo aqueles que pensamos, que são
> profissionalmente técnicos de alto gabarito na área e descobrimos que
> estamos errados. Um dos casos que mais me marcou é o do colega L. B. Cebik
> (W4RNL), uma referencia internacional quando se trata de analise de
> antenas
> e que era profissionalmente, pois está actualmente reformado, um brilhante
> professor catedrático de Filosofia.
>
>
> Quanto á legislação e aos exames, já todos nós reparamos que para o bem e
> para o mal fazemos parte da Europa e não estamos orgulhosamente sós; não
> posso admitir o que se passa actualmente com a escandalosa falta de uma
> legislação capaz e actual em Portugal, culpa de todos nós, a começar pela
> ANACOM, que pelo menos desde 2003 que estava obrigada ou deveria ter
> transposto para a Lei portuguesa, os acordos internacionais subscritos por
> ela própria em nosso nome ou onde nós somos visados.
>
> Hoje, qualquer radioamador espanhol, ingles, italiano, etc,de passagem ou
> residente tem mais direitos em Portugal, que um nacional, nas mesmas
> condições.
>
> Quanto ao exame de CW, sempre serviu para tudo e mais alguma coisa, MENOS
> PARA HABILITAR ALGUÉM EM MORSE; quantos CT1 (de duas letras) conheces que
> fizeram o exame, e hoje praticam e estão activos nesse modo......?
>
> Sempre me recusei e recusarei a fazer exame a um MODO quando não sou
> obrigado a fazer a outros, por muito eficaz ele seja. Alias, na minha
> opinião se vamos falar em "habilitar" alguém por exame, a um Modo, devemos
> começar sempre pela fonia.
>
> Tudo o resto merecia uma atenta resposta, mas infelizmente tenho da acabar
> por aqui.
>
> Um Forte ABRAÇO e bom feriado ou ponte para quem poder fazer.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
>
>
>
>
>
> ________________________________
>
> From: cluster-bounces radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of antonio matias
> Sent: terça-feira, 30 de Outubro de 2007 19:06
> To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
>
> Longe vão os tempos da disciplina, da moral , do respeito e outros valores
> então dados como os normais para ser um cidadão cumpridor.
>
> não vivi nesse tempo.
>
> mas ainda cheguei a apanhar uma chapadas valentes da minha professora
> primaria, que ainda trazia o custume bem latente, dos metodos do outro
> tempo.
>
> Hoje em dia estas atitudes são impensaveis, na verdade as coisas estão
> invertidas.
>
> Os alunos é que já batem nos professores e escapam impunes, pois a culpa
> é
> do professor que não sabe ensinar.
>
> O tempo foi passando e na sociedade foi aparecendo cada vez mais a palavra
> "
> Direitos". Esta palavra aparece por ai sistematicamente nas bocas dos
> portugueses, seja por que motivo for.
>
> toda a gente só tem direitos.
>
> São os agricultores com direito aos subsidios porque o governo teve culpa
> do
> tempo não ter sido favoravel á colheita.
>
> Os pescadores que não pescaram nada naquela semana, e agora vão passar
> fome.
>
> Os trabalhadores da fabrica A ou B que vai falir e querem saber do
> subsidio
> de desemprego.
>
> estes casos são frequentes em passam todos os dias em todos os
> noticiarios.
>
>
>
> Isto é um caso tipo de bola de neve, onde todos olhamos para os nossos
> direitos e quando alguem os reclama, logo, e justamente, todos o seguem.
>
>
>
> o problema está que todos se esquecem dos deveres e obrigações que os
> cidadãos teem.
>
>
>
> somos um povo que se tornou muito eguista e nunca está satisfeito, quanto
> mais direitos temos, mais queremos ainda.
>
> temos tendencia para contornar as leis, e quando, achamos que não se podem
> contornar, tentamos muda-las para que nos possam servir melhor os
> interesses.
>
> Veja-se que agora para acabar com as más estatisticas dos nossos
> estudantes
> ,que Portugal tem a nivel Europeu , o governo vai literalmente acabar com
> as
> reprovações por faltas.
>
> Nós radioamadores , já temos uns exames cuja difilculdade é quase
> ridilula,
> mesmo assim ainda querem exames mais faceis.
>
> Querem acabar com o exame de CW, de Radio electricidade e legislação,
> depois
> admiram-se que haja um desconhecimento total das leis, da tecnica, e mais
> grave ainda, da ectica do radioamadorismo.
>
> podem apenas meter como pergunta nos exames apenas o nome, que logo vem
> alguem dizer que os testes deviam acabar, que são dificeis e que todos
> deviam ter os mesmos direitos daqueles que obtiveram as suas licenças á
> maneira antiga.
>
>
>
> O caso Espanhol, "matou" completamente o radioamadorismo naquele pais.
>
> é o que dizem os EA's.
>
> já ninguem aparece nos exames, os radioamadores antigos estão desmotivados
> e
> as bandas estão cheias de individuos nada cumpridores das regras do jogo.
>
>
>
> Por cá ainda se vão conseguindo conservar alguns valores, mas não sei até
> quando.
>
> será que vamos ter uma banda do cidadão desde os 137,5KC até 47Ghz?
>
> em EA já é assim, por cá ainda não é e espero bem que não.
>
> 73's de CT1FFU
>
> Matias.
>
>
>
>
>
>
> Qual é o pais que tem
>
>
> ________________________________
>
>
> From: joao.a.costa ctt.pt
> To: cluster radio-amador.net
> Date: Tue, 30 Oct 2007 17:19:06 +0000
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
> Caro Sérgio Matias (CT1HMN),
>
> Bem e o que dizer a isto, qualquer colega CT2 que ponha o pé do
> outro lado da fronteira tem todo o direito de operar em todas as bandas de
> amador e amador por satélite em portátil ou móvel entre os 135,7 KHz e os
> 81
> GHz coisa que não pode fazer legalmente no pais que lhe passa a licença
> CEPT, Portugal, mas que o autoriza pelos acordos internacionais a usufruir
> de direitos que no seu próprio pais não está autorizado.
>
> Outra também muito interessante, conheço o caso de um colega que é
> CT5 em Portugal e por estar a residir em Espanha é EA4, actualmente.
> Assim,
> quando vêem a Portugal e desde que opere como CT/EA4xxx/p ou "m" tem os
> mesmos direitos que qualquer cidadão radioamador da categoria A, no
> entanto,
> se operar a sua estação portuguesa só pode sair em 2m e 70cm e num
> segmento
> restrito em cada banda.
>
> Alias, eu espero que esse "projecto" do novo regulamento com 3
> novas
> classes e 3 velhas categorias nunca chegue " a ver a luz do Dia" pois
> então
> é que vale a pena ir estudar e fazer exame a Espanha, para ser radioamador
> em Portugal, coisa que já acontece como sabem com muitos estudantes
> portugueses de outras área muito mais profissionais, como por exemplo,
> Medicina.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
>
>
>
>
>
> ________________________________
>
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> _______________________________________________
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