Re: ARLA/CLUSTER: 6 conselhos nas compras em compras fora da União Europeia. Independentemente de quem tem culpa, saiba que há formas de evitar algumas dores de cabeça.

CT1DQV ct1dqv.arat gmail.com
Terça-Feira, 8 de Maio de 2018 - 14:12:42 WEST


Boa tarde

É  só burocracia. e impostos e lucros para os transitários.

Portugal comparado com Espanha ... vai lá vai....

Comprado no EBAY em 15 dias está nas minhas mãos ...

Arranjem um Amigo em EA .... EHEHEHEHEHEH





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Sem
vírus. www.avg.com
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No dia 7 de maio de 2018 às 19:21, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
escreveu:

> Atrasos nas encomendas, custos acima do esperado e burocracias várias
> são algumas das questões a ponderar antes de clicar no botão para
> ‘comprar’ em sites fora da União Europeia
>
> CRISTINA BERNARDO SILVA in Expresso
>
> Comprar um casaco quente no início de dezembro e recebê-lo em plena
> primavera. Encomendar um relógio e nunca o colocar no pulso porque
> teve de ser destruído por ter sido falsificado. Mandar vir uma
> guitarra elétrica barata e acabar por ter de pagar mais 30% ou 40% do
> seu valor em impostos e taxas. Tudo isto é possível e a
> responsabilidade é, geralmente, dos serviços aduaneiros ou das
> empresas de transporte. Mas pode também ser do próprio consumidor ao
> desconhecer o tormento de atrasos, burocracias e custos inesperados
> desencadeado por um simples clique num site de compras fora da União
> Europeia (UE). Conheça e evite alguns dos problemas mais frequentes no
> desalfandegamento de encomendas online.
>
> Segundo a última edição do Estudo da Economia Digital em Portugal, da
> Associação da Economia Digital (Acepi), o valor das compras na
> internet realizadas pelos portugueses mais do que duplicou desde 2009
> — atingindo €4,6 mil milhões em 2017. Metade das compras online foi
> feita em sites estrangeiros. “Assistimos a um grande incremento das
> encomendas online e o número de pessoas nas alfândegas só tem
> diminuídoâ€, explica Fernando Ramos, membro da direção da Associação
> dos Profissionais da Inspeção Tributária (APIT). É uma explicação para
> os atrasos, mas há outras, como “a questão do próprio processo, no
> qual toda a gente mexeâ€, diz. “Os CTT controlam, as alfândegas
> verificam, mas os CTT e os outros transportadores deveriam ter a seu
> cargo apenas a distribuição.â€
>
> Por seu lado, fonte oficial dos CTT descarta qualquer responsabilidade
> nos atrasos, realçando que o tratamento de encomendas que chegam a
> Portugal de destinos extracomunitários tem uma componente postal, da
> sua responsabilidade, e uma componente fiscal, da responsabilidade da
> alfândega. E explica que nesta parceria os CTT auxiliam a alfândega
> através do envio de pedidos de informação por correio, na solicitação
> de dados para o apuramento dos direitos alfandegários e do IVA, e
> funcionam como entidade de contacto dos destinatários. Depois de
> libertadas pela alfândega, as mercadorias “chegam aos destinatários
> entre um e três diasâ€, assegura a mesma fonte, segundo a qual os CTT
> recebem anualmente “10 milhões de encomendas sujeitas a avaliação pela
> alfândegaâ€.
>
> Independentemente de quem tem culpa, saiba que há formas de evitar
> algumas dores de cabeça.
>
> 1 Em primeiro lugar, tenha em conta o valor da encomenda e faça todas
> as contas antes de dar o OK final. As encomendas a países terceiros
> podem ou não pagar IVA e taxas, consoante o seu valor e o tipo de
> mercadoria. As compras com um valor inferior a €22 — mercadorias mais
> portes — estão isentas de IVA (23% para Portugal Continental). Quanto
> aos direitos aduaneiros, variam consoante o tipo de mercadoria e são
> fixados anualmente por legislação comunitária, mas as encomendas com
> valores até €45 (entre particulares) e até €150 (de empresas para
> particulares) estão isentas. Se fizer uma compra superior a €22, o
> mais provável é que o artigo ou artigos vão parar à alfândega e tenha
> de pagar IVA, impresso, imposto de selo e ainda a taxa de apresentação
> à alfândega — no caso dos CTT são €12, enquanto transportadoras
> expresso como a DHL podem cobrar mais de €30. A Pauta de Serviço, no
> site da Autoridade Tributária e Aduaneira, ajuda-o a fazer alguns
> cálculos.
>
> 2 Muitos artigos com características para serem taxados nunca chegam a
> ser apresentados à alfândega e são despachados diretamente para a sua
> morada. Poderá ter essa sorte, mas é melhor não contar com isso. Por
> outro lado, é possível que uma encomenda fique retida apesar de o seu
> valor ser inferior ao limite em vigor. Neste caso, a mercadoria
> chegar-lhe-á às mãos um pouco mais tarde, mas sem qualquer custo
> adicional.
>
> 3 Caso faça uma compra composta por vários artigos e o total a pagar
> seja superior a €22 — e os portes de envio gratuitos, como sucede em
> muitos sites chineses —, opte por fazer encomendas separadas,
> preferencialmente em dias diferentes, de forma a evitar a retenção na
> alfândega e a aplicação de taxas e IVA.
>
> 4 Tenha em atenção o país de origem. Em muitas páginas de compras na
> internet, as dificuldades começam quando se tenta obter esta
> informação. Procure no próprio site informações sobre o processo de
> envio internacional ou a morada da sede da empresa. Não se iluda com
> referências como “Europe†ou “European Unionâ€, preços em euros e
> descrições dos produtos em português. Tudo isto facilita a vida do
> consumidor — e, principalmente, da empresa — até clicar em “comprarâ€,
> mas não é indicativo de que a mercadoria se encontra num país da UE.
> Em caso de dúvida, envie uma mensagem para o apoio ao cliente e faça
> diretamente a pergunta. Se não obtiver resposta, desista da compra, a
> não ser que tenha consciência de que pode tratar-se de uma empresa a
> operar num país extracomunitário. O vice-presidente da APIT para a
> área aduaneira, António Castela, conta como teve recentemente contacto
> com “um caso estranhíssimoâ€: a compra “num site norte-americano de um
> produto que foi de Itália para os Estados Unidos e veio depois para
> Portugalâ€. Ou seja, por falta de informação, “alguém comprou a uma
> empresa norte-americana um produto que afinal estava a ser produzido e
> comercializado em Itáliaâ€.
>
> 5 O combate à contrafação e à pirataria leva, frequentemente, a
> Autoridade Tributária a solicitar ao destinatário autorizações
> especiais para determinadas mercadorias. Por exemplo, produtos de
> origem animal que dependem de um certificado da Convenção sobre o
> Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem
> Ameaçadas de Extinção (CITES), ou medicamentos que não chegam ao
> destinatário sem uma autorização do Infarmed. A compra de um
> medicamento “é, aliás, muito complicada, uma vez que a autorização,
> tanto de fabrico como de comercialização, é normalmente dada apenas a
> laboratórios e não a particularesâ€, lembra António Castela. Alguns
> casos podem, até, “cair no âmbito da contrafação e, quando isso
> acontece, a mercadoria é destruídaâ€. Por outro lado, comprar
> imitações, por exemplo de roupa de marca, pode levar a multas e
> processos.
>
> 6 Quando a encomenda chega a Portugal e é sujeita a desalfandegamento,
> pode também contribuir para a demora o facto de as pessoas “não
> tratarem do assunto imediatamente após a solicitação do envio de
> documentosâ€, refere Fernando Ramos, acrescentando que, por vezes,
> “tudo é tratado por carta, o que faz com que demore maisâ€. Por isso,
> envie a documentação o mais rapidamente possível e, de preferência,
> por correio eletrónico.
>
>
> _______________________________________________
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> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>
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