Re: ARLA/CLUSTER: DX Moçambique

[Luís Garcia Filipe]

Boas.

Nesta página podemos ver um verdadeiro entendimento entre o verdadeiro
desempenho de uma emissão FM e outra em DMR:

https://www.hamdigitaal.nl/2014/12/digital-versus-analogue-which-mode-offers-the-best-range/


Continuo a achar que uma das maiores vantagens do FM é de facto do squelsh
do radio abrir (se bem calibrado) em caso de sinal fraco ou
incompreensível, o que educa o operador de rádio a procurar uma melhor
posição.

No digital falta aqui um pouco este instinto, pois ou o sinal abre ou não
abre de todo.

Claro que tudo pode ser melhor calibrado.

Lamento que o DMR esteja já com este problemas de direitos de propriedade,
algo no meu ver que o radioamadorismo deve manter muito, mas mesmo muito á
distância.

Eis aqui um exemplo do potêncial do FREEVD+  :

https://www.youtube.com/watch?v=ZQf2z9gbPZI&t=0s&index=5&list=FLotK1p22ibElZ74uBWKvbVg

No fórum que acompanho, existe a possibilidade de em breve passar para um
equipamento portátil comercial.

Jorge, não descredito o digital, antes pelo contrário porque sou avido
utilizador, por isso sinto-me no luxo de poder criticar, mas também penso
que não seja explicitamente o futuro. Quando o SSB apareceu, venceu porque
ocupava metade da largura de banda de um sinal de AM e tinha 4 vezes mais
eficiência.

Penso que o futuro deve trazer melhorias, nunca complicações. Faz-me
lembrar o siresp, onde complicaram aquilo que deveria ser o mais KISS
possível.


Cada vez as telecomunicações, mesmo as nossas , são um verdadeiro negócio,
não significando que seja melhor, mais robusto ou mais eficiente.

O aparato de network a que obriga o siresp é ridículo, só em consumo
energético é monstruoso para as UPS, espaço, etc.

Com o DMR, penso seja financeiramente mais difícil de manter, mais espaço,
maior dificuldade; outro grave problema é estar aberto á internet, logo
portanto susceptível de ser atacado / manipulado.

Penso que a ideia do nosso uso da radiofrequência é um pouco oposto a esta
fragilidades, e manter as coisas simples, mas não significa que sejam
arcaicas ou que parem no tempo.

A dependência da Internet no nosso primordial uso da radiofrequência  deve
ser refutado, na sua plenitude.

Como ajuda, sem duvida alguma. Senão como diz o CT7AHV, o contacto foi
feito pela Internet e não pelo rádio, e isso vale 0. ( O operador ETL vale
muito, atenção )


Quanto a mandar o dmr abaixo, então tenho carta branca para tentar ou
depois vou ter problemas com o Paulo? :) :)  ( Já estou a vê-lo a migrar
tudo á pressa para um TAILS ou um backtrack ou para trás de uma firewall da
cisco :):)


Com bastante humor e humildade

CT7AEL













Jorge Santos <ct1jib  gmail.com> escreveu no dia sexta, 17/08/2018 Ã (s)
10:08:

> Caro Luís.
>
> Para quem não tenha entendido eu explico-me.
>
> Aproveitei as últimas notícias que por aqui passam para dar a conhecer e
> para ao mesmo tempo saudar o Miguel - CT1ETL. Que é uma febre! todos nós
> sabemos que sim, eu contraia em meios de 2007, portanto esta febre já´lá
> vai com 11 anos. O FreeDV poderá´vir a ser o futuro, quando digo poderá é
> pela "ainda necessidade de um PC" já´esteve bem perto de se cortar esse
> cordão mas ainda subsiste, quando for viavel a passagem do codigo para um
> qualquer chip acredito que iremos então ter o melhor sistema digital feito
> para amadores e por amadores.
>
> O DMR é um modo que não foi feito para nós mas caro Luís
> está´perfeitamente engando em algumas afirmações que colocou. O DMR permite
> dados e voz, no caso da Motorola que são os detentores do ETSI tem
> limitações técnicas, que nunca as entendi, em que o tratamento dos dados
> são a parte dos de voz, no caso da Hytera, que dizem ter esurpado direitos
> da Motorola, a coisa já não é assim, pode comunicar e fazer todo e qualquer
> envio de dados, sejam eles texto, ficheiros ou imagens em simultaneo com a
> comunicação. A limitação de a rede na sua totalidade o poder ou não fazer
> está nos repetidores empregues e nada mais, e no caso do repetidor ser um
> Motorola então esqueçam.
>
> Com respeito a eficiencia tudo está dependente da montagem, os colegas que
> disponibilizam o seu tempo trabalho e dinheiro nem sempre optam pela melhor
> solução, os sistemas digitais não podem ter instalações padrão, a torre
> mais alta da serra, a antena com maior ganho, ignorando o angulo de fogo da
> mesma e outros pontos ainda mais técnicos. Todos os repetidores (com
> algumas excepçoes) são em UHF, essa faixa tem durante o dia fenomenos de
> porpagação local e é sujeito a reflexões por obstaculos, e como já teem a
> experiencia do TDT, ao fenomeno de "inversão de fase por reflexão" o que
> provoca a anulação ou o fadding do sinal primário.
>
> Analisando a cobertura, não sei como o fez, mas ouço muitos utilizadores a
> fazerem comparações por pontos já´do seu conhecimento, comparando o seu
> portatil digital com 4W (talvez sim!!!) com os 5W do equipamento móvel
> convencional contra um ponto que tenha os dois sistemas, esquecendo que os
> repetidores DMR tem no maximo 25W e que raros são os que estão configurados
> com 10W, contra o analogico com 40W e mais, mas mesmo assim e graças ao
> fenomeno reflexoes alguns ja concluiram que as vezes mesmo recebendo o
> analogico existe já a dificuldade da compreensibilidade da fala, enquanto
> que no digital na mesma posição era R5, esta é a unica vantagem do digital,
> não menosprezando todas as possibilidades técnicas que o sistema suporta
> das quais talvez 5% as usem ou saibam usar.
>
> Em jeito de finalização, mas oh colega Luís, porque raio é que cada vez
> que aparece um novidade tecnologica ela tem que ser vista como um elemento
> usurpador dos já existentes??? é só mais um sistema é só mais um modo a
> juntar a todos os que utilizamos. Quando apareceu o DSTAR foi uma guerra,
> faz lembrar a entrada do SSB, as criticas levantadas  época que aquilo
> tinha um péssimo audio, todos ficavam com voz de "pato donald", "nunca será
> um modo de subsituição do AM...".
> E prova-se que afinal e segundo o que afirma, o SSB veio para ficar, mas o
> AM não morreu, e aproveito para lembrar que em Novembro haverá o dia do AM.
> Sem bairrismos ou clubites usemos o que estiver ao nosso dispor para
> comunicar, usando todos os meios e modos possíveis para o fazer e desde que
> haja resposta as nossas chamadas então poderemos dizer que estamos a usar
> um meio de comunicação.
>
> O Radioamadorismo não morreu, o que define o radioamador é o gosto pelo
> conhecimento, é a comunicação, é o aprender coisas novas. Para aqueles que
> mantém este espirito o radioamadorismo continua a existir, depois ha os
> outros, que sendo radioamadores ou não usam o Zello, Skype, WhatsApp e
> outros, sendo no entanto uma comunicaçao e provavelmente fazendo mais
> contactos dia que muitos de nós num mes, com uma vantagem sobre nós, não
> tem que provar nada a ninguém sobre conhecimentos e respectivas licenças,
> não tem de arranjar espaço para as antenas ou ter discussões com os
> condominos e tem sempre propagação (heheheheh).
>
> Ultimo ponto Luis, e este é só para si. Ao ter escrito, embora na
> brincadeira (penso eu de que...) "amando vos os nodes abaixo", leva-me a
> concluir que não tem conhecimento da estrutura da rede ou se como node
> identifica o utilizador "Hotspot" ai sim perfeitamente viavel pelo
> desconhecimento do utilizador, se a ideia era parar a rede nacional!? boa
> sorte com isso hehehehe.
>
> Abraço Luís Garcia e demais colegas.
>
>
>
> On Thu, 16 Aug 2018 at 23:14, Luís Garcia Filipe <afterhours36  gmail.com>
> wrote:
>
>>
>>
>> Desculpe Jorge, mas então vamos desistir todos , vender os rádios e
>> comprar um android, aple, e um pacote de dados bom, eventualmente por
>> satélite (alguns bons porvir)
>>
>> O Rádioamadorismo tem estas febres, vai passar (melhorar)
>>
>> O DMR está longe de ser mais eficiente que o FM, então das laterais nem
>> se fala. É menos gordinho no espectro, pouco mais.
>>
>> Há um modo que promete dar guerra, o freedv 700B, em fases finais de
>> beta. O freedv+ até permite vídeo etc mesmo tempo que a fonia digital.
>>
>> Isto sim é um modo digital.
>>
>> Nos modos que o DMR está a ser usado, nem para dados dá para enviar, só
>> sms e reporth.
>>
>>
>> Um modo digital que não permite enviar dados alem da voz, enfim, é para
>> mim um paradoxo.
>>
>> uso muito a Internet em radioamadorismo, então para pesquisa é todos os
>> dias. Para reporth, conbinar contactos, reverser beacon, qsls, ui, é um
>> must.
>>
>> Mas não substitui de modo algum hf, vhf, uhf, na directa, sem nodes, ser
>> links, sem networking, sem merdas.
>>
>> Para isso tenho aqui o pc.
>>
>> Escutar isso que disse , vindo de um do maiores radioamadores do pais, o
>> CT1JIB, até dá vontade de partir a loiça toda.
>>
>> Só dá vontade de hackear um dos vosso nodes em DMR e mandar tudo abaixo,
>> para verem o quanto frágil é o networking em radioamadorismo.
>>
>> Já estive mais longe.
>>
>> (estou a brincar)  (??)
>>
>> 73
>>
>> CT7AEL
>>
>>
>>
>> Jorge Santos <ct1jib  gmail.com> escreveu no dia quinta, 16/08/2018 Ã (s)
>> 21:58:
>>
>>> hehehehe
>>>
>>> Boa noite Pedro. Daqui por 50~100 anos será o meio de comunicação
>>> utilizado, pelo menos a avaliar pelo decrescimo de "antenas instaladas"
>>> versus resultados obtidos, e no caso o resultado é a comunicação seja ela
>>> feita com auxilio de satelites, reflexao nos avioes ou nos meteoritos ou
>>> internet que não é mais que outra forma de RF.
>>>
>>> Um abraço e obrigado
>>>
>>> On Thu, 16 Aug 2018 at 20:12, CT7AHV <pedro_transistor  sapo.pt> wrote:
>>>
>>>> Bom dia Jorge,
>>>>
>>>> Permite-me uma melhoria á tua mensagem: contacto feito via internet!
>>>>
>>>> Se fosse um contacto feito em UHF directo teria muito valor! Também
>>>> teria valor se fosse feito via satélite.
>>>>
>>>> BTW, no inicio do ano a minha esposa esteve em Maputo em trabalho e
>>>> todos os dias eu fazia contactos com ela, via Whatsapp! O principio é o
>>>> mesmo: o meu telemóvel comunica com o repetidor em UHF, ou SHF, depois os
>>>> dados seguem pela “internet� até ao destino onde o  repetidor de maputo
>>>> comunica com o telemóvel da minha esposa…
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> 73
>>>>
>>>> CT7AHV
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> *From:* cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:
>>>> cluster-bounces  radio-amador.net] *On Behalf Of *Jorge Santos
>>>> *Sent:* 15 de agosto de 2018 21:45
>>>> *To:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA <cluster  radio-amador.net>
>>>> *Subject:* ARLA/CLUSTER: DX Moçambique
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Parabéns ao Miguel Andrade pelo contacto feito entre CT1ETL e C91PM em
>>>> UHF, o primeiro em Coimbra e o segundo em Maputo.
>>>>
>>>>
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>>> REP Member# 1748
>>> ARLA Member# 070
>>> ARLC Member# 074
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>>> XRF040 and DCS012 Reflectors
>>> Co-Sysop of
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>>> DMR ID (268) 3007
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Luís Filipe Garcia S.
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