RE: ARLA/CLUSTER: Repetidores de Amador, ou uma hstória do interior esquecido.

CS7ALB - Rui Brito da Silva cs7alb outlook.pt
Quarta-Feira, 23 de Agosto de 2017 - 02:22:37 WEST 

Caros Colegas,

Tentarei ser o mais explicito possível, para que não haja qualquer dúvida e confusão!
A partir daqui – do passo dado pelo colega Salomão – poderei ajudar no que me for possível. Parar? NÃO!

Como o Salomão disse e muito bem, as coisas bem faladas e com diplomacia, consegue-se alguma coisa!
E eu sei do que falo, pois já fiz uma tentativa e tive resultados positivos! Este fica na gaveta à espera de aplicação. Um dia há-de ser um excelente ponto de difusão. Mas há mais e mais, e mais locais. Mas para já fico por aqui sobre locais. Depois falarei com o Salomão e quem se juntar ao projecto.

CUSTOS PARTILHADOS.
Vamos por um exemplo.
Repetidor XXX – 1.000.00€
10 Associações no projecto – 100,00€ cada. Considero que a permilagem, seria demasiado par alguns e nada para outros. Julgo que “dividir o mal pelas aldeias†seria mais sensato.

Visto termos quase “sempre†um colega pronto a resolver as coisas – não estou a dizer que tem de ser para ontem – esse problema está quase sanado. Sim, não pode ser sempre o mesmo. Mas há sempre um colega que pode ajudar.

Os custos de manutenção/reparação, podem da mesma forma, serem divididos por todas as Associações.
Sim, é verdade que uns tem mais do que outros, em números de Associados. A questão fundamental, quantos “pagantes� Até podem ter 1.000.000, mas se só 100 é que pagam…que adianta?

Nesta questão, as Associações devem “trabalhar†para dar a entender aos Associados, que graças à sua contribuição, mantem os repetidores no AR. E esta vai do CR7 ao CT1 passando por todos/as colegas!

Por outro lado, acho que se devia acabar com as licenças “fantasmaâ€. Está a funcionar? Certo! Avariou? 180 dias para reparar! Não reparou? Licença caduca. Desculpem-me a agressividade neste campo. Mas acho que dezenas de anos, por uma licença que nunca viu sequer uma antena… Acho que não preciso de dizer mais nada.

“Se existir vontade dos amadores da zona de Oleiros (se existirem) em colaborar com os mesmos para colocar algo de uso comum a trabalhar lá porque aí não existe nada que cubra a zona..†Oleiro? Santa Maria da Feira?
Ouvi zunzuns que estaria para breve um repetidor no Caramulo… a ver vamos.

“algumas associações, bem poucas por sinal, já vêm desenvolvendo parcerias e criando sinergias, trabalhando em conjunto para colmatar algumas lacunas e falhas criadas pelos partidários dos regionalismosâ€
Cá está. Há que dar o primeiro passo. E só assim se consegue. Parcerias. Há muito que já deviam ter feito.

Mais, direi depois!

73
Rui Brito da Silva
CS7ALB



De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Paulo Mendes
Enviada: quarta-feira, 23 de agosto de 2017 01:13
Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster  radio-amador.net>
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidores de Amador, ou uma hstória do interior esquecido.

O colega está de parabéns pela iniciativa de colocar a discussão sobre a mesa, o ponto 2 é sempre objecto de discussão porque nunca ninguém se ia entender pois os custos de manutenção são sempre uma discussão sem fim como por exemplo:
Uma repetidor está com problemas; quem vai lá fazer a analise? vai de borla? ou paga-se ao KM, depois solucionar o problema alguém tem de decidir, ou se substitui ou espera-se que alguém pague...   existem amadores (e felizmente muitos) que fazem isto por gosto, carolice e empenho mas também existem amadores que por viverem da actividade das Radiocomunicações entendem que tem de receber porque o seu tempo e equipamentos de analise têm custos. Basicamente quero dizer o seguinte que para uma situação dessas ser possível as Associações não poderiam dar assistência gratuita aos sistemas comuns com outras para que existisse igualdade de custos.
Os custos e como o colega refere se fossem repartidos pelo numero de sócios que cada Associação tem existiriam associações com custos de por ex: 10€/ano e outras com 500€/ano, fora as isentas de custos por falta de cotas dentro da Associação como tal ausência de verbas.
Outra problema é a propriedade dos equipamentos... de quem seria... existem associações que não tem equipamentos de uso comum (repetidores, etc...) e existem outras que têm muitos além dos amadores que a titulo individual possuem repetidores ao serviço de todos como é o caso de Odivelas e Leiria entre outros.

Não pensem que sou contra a iniciativa, eu estou a ver é o sarilho que é resolver esses problemas que não existem agora (cada um tem o seu altar) e que numa situação dessas iria muita gente perder as respectivas medalhas que alguns até bem merecem pelo seu trabalho.

Se existir vontade dos amadores da zona de Oleiros (se existirem) em colaborar com os mesmos para colocar algo de uso comum a trabalhar lá porque aí não existe nada que cubra a zona..

Um abraço.

Paulo Mendes - CT2HQT





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No dia 22 de agosto de 2017 às 23:35, Salomao Fresco <sal.fresco  gmail.com<mailto:sal.fresco  gmail.com>> escreveu:
Ora então boa noite a todos os que participam nesta "discussão" e também aos que apenas passam com os olhos por cima...

Vamos lá esmiuçar alguns pontos de vista que já vi por aqui:
#1 - RNR - uma boa ideia, implicaria a participação de várias associações num esforço conjunto;
#2 - custos partilhados - esta possibilidade pode ter duas ou mais vertentes, a saber: a primeira, todas as associações se vangloriam do número de associados, quando na verdade sabemos (todos) que esse número é irreal. Ponto. Por outro lado abrir-se-ia a possibilidade da estória da carochinha: somos poucos, somos sempre os mesmos, etc, etc, etc...;
#3 - fim dos bairrismos e quintas, quintinhas e outras divisões agrícolas - algumas associações, bem poucas por sinal, já vêm desenvolvendo parcerias e criando sinergias, trabalhando em conjunto para colmatar algumas lacunas e falhas criadas pelos partidários dos regionalismos;
#4 - Locais para instalação - não me venham com histórias de que não há locais, Se os houve para "encavalitar" repetidores em cima de outros. Procurem-se novos locais, estabeleçam-se contactos com entidades já instaladas, perguntar nunca ofendeu ninguém. o pior que pode acontecer é a resposta ser "Não", mas não se pode caír no erro de não persistir;
#5 - Energia - a resposta está nos pontos #1 a #3, e parcialmente no #4. Se as coisas forem tratadas com tacto e diplomacia, poderá haver a possibilidade de esses custos serem suportados pela entidade "hospedeira", E há casos assim;
#6 - Equipamentos, manutenção - ver #2
#7 - Benefícios/retorno - A possibilidade real de termos, todos, os que pagam e os que não pagam, uma rede nacional de repetidores, funcional, com cobertura nacional (idealmente) e capaz de operar em situações de emergência ou calamidade;
A partir daqui poder-se-ia aprimorar a coisa,
Deixaria de fazer sentido a "mijadela no poste", pois que uma "instalação de uso comum" com exactamente essa função, deixaria de ser apenas mais uma instalação "às moscas".
Se formos a ver, grande parte dos repetidores efectivamente instalados, não contando com os que estão planeados há anos, quase não tem utilizadores. E os custos de instalação, manutenção e energia estão feitos.
Por último,  o regulador, elaborou um plano de repetidores, que reflecte a sua visão bidimensional, que resulta muito bem num mapa, mas que é impossivel de replicar na vida real, isto porque o modelo baseada em células ou quadriculas só funcionaria se houvesse acesso ao ponto central de cada uma delas, e o país fosse plano.




Salomão Fresco

Callsign: CT2IRJ

GRID Locator: IM59sl -- CQ Zone 14 / ITU Zone 37

QTH: Entroncamento, Portugal



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2017-08-22 22:11 GMT+01:00 José Machado <ct1bat  gmail.com>:<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
Oh colega João,<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
Isto está tudo tão mudado que já nem a “mijinha†conta...<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
A Anacom autorizou 2 repetidores digitais DMR nas mesmas coordenadas (ROXO)!<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
73 de<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
Machado-CT1BAT<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de João Costa > CT1FBF
Enviada: 22 de agosto de 2017 18:55
Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidores de Amador, ou uma hstória do interior esquecido.<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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Em tempos que já lá vão, houve quem se tivesse preocupado com o assunto e às suas próprias expensas percorreu o pais de lés a lés e posteriormente, apresentou um plano nacional de repetidores para o serviço de amador, com três principais tipos:<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
- Nacionais;<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
- Regionais:<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
- Locais.<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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Foi fortemente criticado, porque naquela altura meia dúzia de associações teriam de mudar os seus repetidores de frequências e em alguns casos, reposicioná-los no território.<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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O plano ficou na gaveta e a ANACOM fez aprovar um plano assente em células regionais mais adequado a uma rede de telemóveis que ao serviço de amador.<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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Hoje, temos certamente um dos países, quiçá mesmo o único PAÃS, com o maior numero de repetidores licenciados e autorizados do Mundo, tendo por base o n.º de radioamadores activos, mas onde um sem numero muito significativo de repetidores está totalmente inoperacional e outros só estão, eternamente, no papel.<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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Ficou famoso um dos seus desabafos que continua atualissimo " Algumas associações usam a mesma técnica dos cães, mijam nos poste para única e exclusivamente marcar o seu terreno, mais nada "<http://www.facebook.com/salomao.fresco>
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