Re: ARLA/CLUSTER: "Europe, we have a problem”. A ExoMars está perdida?
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2016 - 10:37:27 WEST
ESA descobre o que causou o silêncio da Schiaparelli em Marte
<http://www.noticiassemnorte.com/2016/10/esa-descobre-o-que-causou-o-silencio-da.html>
<https://1.bp.blogspot.com/-ucJ8zO8oWW4/WAi9C353LnI/AAAAAAAEKwU/5KaJ1B3CUbsNp_TCzzr7Nyokt8CjSQs0wCLcB/s1600/exomars.jpg>
A chegada da missão ExoMars a Marte foi acompanhada pelo desaparecimento
súbito do módulo de descida
<http://abertoatedemadrugada.com/2016/10/missao-exomars-chega-marte-mas-modulo.html>
Schiaparelli
mas a ESA já conseguiu determinar o que se terá passado. Ao que parece, um
dos engenheiros do projecto terá deixado ficar o seu Galaxy Note 7 a bordo
do módulo...
... Pelo que facilmente se percebe o que terá causado o fim das comunicações
<http://abertoatedemadrugada.com/2016/10/galaxy-note-7-dos-novos-arde.html>
...
Falta agora esclarecer se este acto terá sido feito por esquecimento, ou se
terá sido uma tentativa de sabotagem deliberada - ou ainda, se não seria
apenas uma manobra mediática da Samsung, para fazer a primeira chamada
telefónica interplanetária.
Em 21 de outubro de 2016 10:32, Fernando Dinis Silva <scacem gmail.com>
escreveu:
> Eu explico o que aconteceu os marcianos pensaram que era uma borboleta e
> apanharam-na para coleção.
> he.he.he.he.
>
> abraço
>
> CT1DZ/Fernando Dinis Silva
>
> No dia 20 de outubro de 2016 às 17:22, João Costa > CT1FBF <
> ct1fbf gmail.com> escreveu:
>
>> EM ATUALIZAÇÃO
>>
>> A aterragem da ExoMars correu bem até ao momento em que a plataforma
>> se soltou do paraquedas. Cientistas sublinham o sucesso da entrada em
>> órbita da ExoMars, mas ainda não têm dados completos.
>>
>> As coisas estavam a correr bem. A missão ExoMars 2016, a primeira fase
>> de um projeto que leva os europeus pela primeira vez a Marte,
>> contornou o planeta vermelho e durante alguns minutos deixou de dar
>> sinais de vida. As respirações ficaram em suspenso na Agência Espacial
>> Europeia (ESA) e na Roscosmos, as duas responsáveis pela missão. Mas
>> depois a linha verde nos monitores voltou a levantar-se, já passavam
>> das 17h30, e os investigadores puderam respirar de alÃvio: a missão
>> ExoMars havia chegado a Marte e feito a turbulenta viagem de sete
>> minutos rasgando a conturbada atmosfera marciana. Às 20h30 saberiam se
>> tudo havia corrido como planeado. Aà é que chegaram os problemas.
>>
>> A missão ExoMars tem como objetivo descobrir se alguma vez houve vida
>> em Marte que justificasse os misteriosos nÃveis de metano, um produto
>> tÃpico do metabolismo dos seres vivos, na atmosfera do planeta
>> vermelho. Para isso enviou dois instrumentos: a sonda Trace Gas
>> Orbiter (TGO), que deve manter-se em órbita; e a plataforma
>> Schiaparelli, que estudará um eventual exobiológico em Marte. A queda
>> desta última no solo marciano devia ser suave: o aparelho entraria na
>> atmosfera a 21.000 km/h, mas a velocidade iria diminuir
>> progressivamente. Depois de se separar do TGO, a Schiaparelli iria
>> usar os propulsores a 1,1 km de altitude e depois entrar em queda
>> livre a dois metros do solo e a uma velocidade de 10 km/h.
>>
>> Mas os responsáveis pela missão ExoMars temem que algo tenha corrido
>> mal nesta operação e que a Schiaparelli não tenha chegado em segurança
>> ao solo marciano. Ainda não há sinais concretos de que o aparelho não
>> se destruiu durante a fase de queda livre. Os últimos dados enviados
>> pela TGO confirmam que tudo correu bem ao entrar na atmosfera e
>> durante as primeiras fase de amartagem. O escudo térmico funcionou e o
>> paraquedas também se abriu no tempo correto. Mas não se sabe se “a
>> nave se comportou como devia†a partir do momento em que o paraquedas
>> se devia desprender do Schiaparelli. No entanto, a ESA pode confirmar
>> que os propulsores foram disparados, mas durante menos tempo do que
>> seria expectável, o que pode indicar um incêndio. É quase certo que
>> chegámos a solo marciano, mas de lá ainda não recebemos qualquer
>> transmissão.
>>
>> A ESA e a Roscosmos investiram 1.300 milhões de euros neste projeto. A
>> ExoMars 2016 serve também de teste para a viabilidade da segunda fase
>> da missão, em 2020, que pretende levar um Rover de exploração para o
>> planeta vizinho. Agora, a ESA só tenciona voltar a dar novidades na
>> próxima semana, tempo em que fará contas à vida para entender quanto
>> dinheiro vai precisar dos estados financiadores da agência para
>> prosseguir com os seus planos.
>>
>> Fonte: Observador
>>
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