Re: ARLA/CLUSTER: "Europe, we have a problem”. A ExoMars está perdida?
Fernando Dinis Silva
scacem gmail.com
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2016 - 10:32:16 WEST
Eu explico o que aconteceu os marcianos pensaram que era uma borboleta e
apanharam-na para coleção.
he.he.he.he.
abraço
CT1DZ/Fernando Dinis Silva
No dia 20 de outubro de 2016 às 17:22, João Costa > CT1FBF <ct1fbf gmail.com
> escreveu:
> EM ATUALIZAÇÃO
>
> A aterragem da ExoMars correu bem até ao momento em que a plataforma
> se soltou do paraquedas. Cientistas sublinham o sucesso da entrada em
> órbita da ExoMars, mas ainda não têm dados completos.
>
> As coisas estavam a correr bem. A missão ExoMars 2016, a primeira fase
> de um projeto que leva os europeus pela primeira vez a Marte,
> contornou o planeta vermelho e durante alguns minutos deixou de dar
> sinais de vida. As respirações ficaram em suspenso na Agência Espacial
> Europeia (ESA) e na Roscosmos, as duas responsáveis pela missão. Mas
> depois a linha verde nos monitores voltou a levantar-se, já passavam
> das 17h30, e os investigadores puderam respirar de alÃvio: a missão
> ExoMars havia chegado a Marte e feito a turbulenta viagem de sete
> minutos rasgando a conturbada atmosfera marciana. Às 20h30 saberiam se
> tudo havia corrido como planeado. Aà é que chegaram os problemas.
>
> A missão ExoMars tem como objetivo descobrir se alguma vez houve vida
> em Marte que justificasse os misteriosos nÃveis de metano, um produto
> tÃpico do metabolismo dos seres vivos, na atmosfera do planeta
> vermelho. Para isso enviou dois instrumentos: a sonda Trace Gas
> Orbiter (TGO), que deve manter-se em órbita; e a plataforma
> Schiaparelli, que estudará um eventual exobiológico em Marte. A queda
> desta última no solo marciano devia ser suave: o aparelho entraria na
> atmosfera a 21.000 km/h, mas a velocidade iria diminuir
> progressivamente. Depois de se separar do TGO, a Schiaparelli iria
> usar os propulsores a 1,1 km de altitude e depois entrar em queda
> livre a dois metros do solo e a uma velocidade de 10 km/h.
>
> Mas os responsáveis pela missão ExoMars temem que algo tenha corrido
> mal nesta operação e que a Schiaparelli não tenha chegado em segurança
> ao solo marciano. Ainda não há sinais concretos de que o aparelho não
> se destruiu durante a fase de queda livre. Os últimos dados enviados
> pela TGO confirmam que tudo correu bem ao entrar na atmosfera e
> durante as primeiras fase de amartagem. O escudo térmico funcionou e o
> paraquedas também se abriu no tempo correto. Mas não se sabe se “a
> nave se comportou como devia†a partir do momento em que o paraquedas
> se devia desprender do Schiaparelli. No entanto, a ESA pode confirmar
> que os propulsores foram disparados, mas durante menos tempo do que
> seria expectável, o que pode indicar um incêndio. É quase certo que
> chegámos a solo marciano, mas de lá ainda não recebemos qualquer
> transmissão.
>
> A ESA e a Roscosmos investiram 1.300 milhões de euros neste projeto. A
> ExoMars 2016 serve também de teste para a viabilidade da segunda fase
> da missão, em 2020, que pretende levar um Rover de exploração para o
> planeta vizinho. Agora, a ESA só tenciona voltar a dar novidades na
> próxima semana, tempo em que fará contas à vida para entender quanto
> dinheiro vai precisar dos estados financiadores da agência para
> prosseguir com os seus planos.
>
> Fonte: Observador
>
>
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