Re: ARLA/CLUSTER: Podem os radioamadores das categorias C e 2 supervisionar emissões em repetidores dos radioamadores da categoria 3 ?

Sergio Matias srg814 gmail.com
Terça-Feira, 30 de Setembro de 2014 - 11:31:51 WEST


Bom dia.

"..seria um radio-amador respeitável.." ?
"..autismo remanescente dos tempos idos.." ?
"..já tive mais orgulho em ser radioamador.." ?

Palavras algo duras caríssimo, mas gostei de ler.

Apetecia-me responder de forma extensa, mas vou resumir.. Seria mais
interessante desenvolver o tema via "éter"..

- Esqueça os 7070, 14175 e afins;
- Esqueça os que usam os ~6500 kHz e que até têm licença de estação de
amador;
- Esqueça as passagens administrativas em tempos idos.

- Encontre o seu ponto de equilíbrio;
- Dedique-se ao que gosta nas inúmeras vertentes do radioamadorismo;
- Faça-se sócio de uma qualquer associação de assim o entender;
- Não siga a "corrente" ou os outros só porque sim.


Eu? (sem ninguém me ter perguntado algo):

- DX em HF, maioritariamente em CW.
- Escutar QSOs nacionais nos "canais" dos 40 e 20m ? Muito, mas muito
raramente.
- Participar em QSOs nacionais nos "canais" dos 40 e 20m ? Não.
- Participar em actividades nacionais? Sim, sempre que possível, como forma
de incentivar quem a elas lhes dedica tempo e esforço.

Os outros, os "só alguns" que "elevam realmente o radio-amadorismo
nacional", fazem-no por carolice na maior parte das vezes; falo dos que
mantêm os repetidores activos (ainda que pouco sejam utilizados), falo dos
que organizam actividades nacionais, falo dos que perdem tempo a ensinar a
técnica, a arte e a habilidade das ciências radioeléctricas, por exemplo..

Afinal, isto é só um passatempo.

Cumprimentos,
--
Sérgio Matias

ct2hmn (1997-2007)
ct1hmn (2007-    )

Setúbal, IM58nn


2014-09-30 4:19 GMT+01:00 Filipe Pereira <cs7afp  gmail.com>:

> Boa noite.
>
> Isto quer dizer se eu me tivesse dado ao trabalho de pedir a equivalência
> da formação académica da Academia da Força Aérea Portuguesa após conclusão
> do tirocínio, e ter leccionado na EMEL apesar de não ser radioamador
> activona altura, seria um radio-amador respeitável....
>
> Mas como a responsabilidade civil e quotidiana prevalecem sobre o autismo
> remanescente dos tempos idos, sou um mero operador de Cat.2 ostracizado e
> menosprezado.... que seria do CT4RK e do CT1QP sem os ensinamentos da
> ilustre Escola Militar de Electro Mecânica em Paço d'Arcos.... digo eu ...
> após 2 décadas... de ter tido o privilégio de pisar o mesmo solo que os
> colegas mencionados.
>
> As leis infelizmente são feitas por aglomerados de caracteres que se
> reúnem em palavras, essas que constituem parágrafos e alineas que nem
> sempre fazem jus à vontade e direito pleno de quem por dedicação e devoção
> rogam ao Santo Éter e apregoam as leis da física, de ohm e outros santos.
>
> Talvez na década que separa os decretos que são letra de lei, por vontade
> de alguns e por jeito a outros, tenham sido atribuídas licenças de Cat. B
> (sem morse) a colegas ( digo eu ) que sabem tanto de radio-electricidade
> como eu sei de luta greco-romana.
>
> Mas em termos de conclusão, posso afirmar de forma veemente que já tive
> mais orgulho em ser radioamador, pois hoje em dia dos radio-amadores
> licenciados em Portugal, uma parte ocupa a banda aérea de HF por volta dos
> 64??KHz, quiça o exame de categoria B de muitos deles saiu num pacote do
> OMO ou SKIP. Outros remetem-se à escuta ( algo que nem sempre é aprazível,
> pois desde a conversa do boteko da noite anterior, à qualidade do liquido
> patrocinado por Baco ) acabam por preencher os espaços que estariam melhor
> vazios.
>
> Mais curioso é existir um concurso internacional, e os "donos" da
> frequência em jeito de equipa de assalto mercenária, combinarem aumentarem
> a largura de banda da transmissão juntamente com a potência de transmissão,
> de forma a afastarem os "invasores" que põe em perigo o garante da nação,
> através da comunicação no canal predefinido para a diáspore lusa, apesar de
> os mesmos já lá estarem há várias horas .... mas o importante é sermos
> ouvidos, ao invés de sabermos escutar.
>
> Resumindo e concluindo, somos um país com uma panóplia de prefixos.... de
> CT1, 2, 4, 5, 7, passando pelos CU e CR e CS não esquecendo os CQ0 ( muitos
> deixados à mercê das portadores ou moscas ) e ao fim e cabo só alguns
> elevam realmente o radio-amadorismo nacional.
>
> Obrigado a todos os que na realidade dão o seu contributo na medida do
> possível para fazermos da nossa paixão algo que nos orgulhe. Aos restantes
> que possam de alguma forma sentir que nada trazem de produtivo ao
> radio-amadorismo, ao invés de pagarem a taxa anual de utilização de
> espectro, sejam úteis e no próximo IRS façam uma doação de 20 Eur à
> associação de radioamadores mais próxima da vossa posição.
>
> 73 e perdoem a franqueza.
>
> Filipe
>
> CS7AFP
>
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