Re: ARLA/CLUSTER: Entrevista a Carlos Gouveia, presidente da Associação de Radioamadores do Alto Tâmega | Diário Atual
Luís Garcia Filipe
afterhours36 gmail.com
Sábado, 3 de Maio de 2014 - 15:55:17 WEST
Ok Paulo, acho que já tinha assistido uma vez a uma discussão boa no arla,
quando eu coloquei um tópico que antena yagi escolher / polarização, e
penso que tu participaste mais o ct4rk, e mais uns quantos, e foi abordado
a situação de rotação do sinal.
Rotação de faraday; mais uma para eu estudar :)
Neste momento o software parece engraçado, só que já esbarrei na alteração
do txt para colocar a posição terrestre da nossa estação; não estou a
entender aquelas coordenadas que eles querem, o pdf das instruções não é
claro.
Quanto ao qnaf, mais uma que só percebi agora contigo; afinal o problema do
satélite está mesmo no plano de frequência;
Não estou preocupado; eu vou continuar a tentar, se quiserem que me venham
cá prender a casa, duvido muito que esse segmento esteja sob monitorização
ou alocado a seja quem for; cá para mim foi um lapso de alguém que se
esqueceu de referir esse segmento e agora corrigir está quieto, dá muito
trabalho.
abr
No dia 3 de Maio de 2014 Ã s 15:41, Paulo Faria <pauloafaria sapo.pt>escreveu:
> Pois, neste caso não é a lei que veda o segmento de UHF, mas sim o Qnaf.
> Aquando da consulta pública para a Adenda de 2013, eu fiz questão de chamar
> a atenção para essa situação.
> Além de mim, a única pessoa (entidade) que referiu essa situação, que
> aliás eu já tinha chamado atenção aqui no cluster ARLA, foi a ARLA na
> pessoa do colega João Costa.
> Pelos vistos não fomos ouvidos e essa situação mantém-se, quiçá de forma
> intencional.
>
> Eu cumpro escrupulosamente todas as leis, directivas, recomendações,
> nacionais e internacionais. Portanto neste caso, por vezes opero o AO-7 em
> modo J. Uplink em 145, Downlink em 29.
>
> Atenção que para trabalhar qualquer satélite, apesar de achar que o sinal
> recebido ser baixo e pensar que as antenas verticais não funcionam ou que a
> polarização é errada, não se esqueça que existe uma coisa a que se chama
> rotação de faraday, e que neste caso a polarização das antenas é quase
> irrelevante. Quando se tem uma antena com um padrão de radiação próximo ao
> do horizonte, podemos trabalhar qualquer satélite, quando a órbita deste é
> mais distante (mais baixa), durante quase toda a passagem.
> Quando a órbita é muito elevada (passagem óptima) ao usar uma antena
> vertical omni-direccional ou uma direccional dirigida ao horizonte, é
> natural que se perca o sinal do satélite, quando este está acima de 50º de
> elevação)
> Além disso, o sinal do satélite é normalmente baixo, em virtude da baixa
> potência utilizada, (tipicamente poucas centenas de miliwatts.).
> Dessa forma não menosprezemos o poder de 5Watts mesmo que utilizemos uma
> antena menos adequada, aliás a maioria dos satélites de orbita polar de
> baixa altitude são facilmente trabalháveis com um portátil e 2Watts.
> Muito acima disso, corremos o risco de fazer overload do receptor do
> transponder e danifica-lo irremediavelmente.
>
> Sugiro que construa um par de antenas eag-beater e um diplexer. Desta
> forma tem cobertura de 180º em todas as direcções. Mesmo quando estiver a
> 90º de elevação o sinal será sempre muito bom.
>
> Quanto ao software, daqui a bocado vou ver.
>
> 73 de CS8ABA
>
>
> Em 03-05-2014 14:08, LuÃs Garcia Filipe escreveu:
>
> Boas.
>
> " O som que sai do rádio é dado ao PC (line in) que depois através do
> interface da placa de som, fazemos reproduzir nas colunas do PC "vulgo
> (ear-in).
>
> *OBS: O som do rádio tem que sair do interface traseiro e não da saida de
> auscultadores ou de SPK externo" *
>
>
> *Pois, é assim que tenho feito. *
>
>
> *Quanto á correcção do doppler oferecida pela software, noto que quando o
> downlink é em UHF, o doppler é mais intenso, e deixo o "corrector" ligado.
> *
>
>
> *Quanto á parte da Lei, até me tinha esquecido desse pormenor, um pouco
> parvo. *
>
>
> *Mas tenho ignorado Paulo, por 2 motivos: *
>
>
> *Não há quase ninguém a tentar fazer satélite perto de mim num radio de
> alguns 150 km. *
>
>
> *Sinceramente, acho que ninguém quer saber, e serão pouquissimos amador
> que realmente conhece o plano de bandas e respoectivas recomendações; o
> pessoal quer é KILOWATTS HAHAHAH *
>
>
>
>
> *E sobretudo tambem porque duvido ter sucesso com uma antena vertical, ou
> com uma yagi que tamberm está na vertical, não serve para os espaço, a
> irradiação dela assim como está vai toda para o horizonte, e a escuta
> igual. Já estou a ler o manual do outro software, e já vou testar daqui a
> pouco *
>
>
> *O 857 é jeitoso para muita coisa, menos para satélite hehehe *
>
> *Se ao menos fosse full duplex... *
>
>
> *Até já Paulo *
>
>
>
>
> No dia 3 de Maio de 2014 Ã s 14:48, Paulo Faria <pauloafaria sapo.pt>escreveu:
>
>> Olá Luis,
>>
>> O ruÃdo intermitente é quando o rádio muda de VFO.
>>
>> 1º- A técnica de operação em transponder SSB, passa por apenas corrigir o
>> dopler no uplink, para que o downlink seja constante, ou seja, escute
>> sempre na mesma frequência (tanto quanto possÃvel), portanto não há a
>> necessidade de corrigir constantemente a frequência de downlink (RX).
>> *Se estivermos sempre a corrigir o Downlink, estaremos a corrigir apenas
>> metado do dopler no uplink e estaremos a fazer (drift) pelo transponder,
>> correndo o risco de às tantas estarmos em cima do QSO do vizinho sem
>> necessidade nenhuma.*
>>
>> Desta forma já não há o problema do (ruÃdo intermitente ao mudar o VFO).
>> No entanto, se quiser continuar a usar a técnica de correcção contÃnua dos
>> dois VFO's, (que não aconselho), pode fazer o seguinte:
>> O som que sai do rádio é dado ao PC (line in) que depois através do
>> interface da placa de som, fazemos reproduzir nas colunas do PC "vulgo
>> (ear-in). *OBS: O som do rádio tem que sair do interface traseiro e não
>> da saida de auscultadores ou de SPK externo.*
>>
>> Claro que o ideal seria usar um rádio full duplex, ou em alternativa 2
>> rádios. Desta forma estaria sempre a monitorizar o Downlink, mesmo quando
>> estivesse a transmitir.
>>
>> Neste caso (com apenas um Rádio), deve tentar fazer transmissões o mais
>> curtas possÃveis, emitindo apenas a informação essencial, que aliás é uma
>> das regras básicas de operação em satélite, para que desta forma não exista
>> entre o momento em que começa a transmitir e o momento que passa a receber,
>> um dopler muito grande, já que a correcção durante a transmissão não
>> acontece neste caso. *OBS: Quando o satélite está a 90º de elevação na
>> nossa estação, esta situação é ainda mais grave.*
>>
>> Quanto ao software que uso, é o Orbitron com wispdde. Mas o funcionamento
>> é semelhante ao HRD tracker que também uso.
>>
>> Infelizmente já não há quase nada que os amadores da categoria 2 possam
>> operar, isto porque não temos consignado no QNAF frequências de trabalho em
>> UHF no segmento onde a grande maioria dos satélites têm o upplink
>> (435~438MHz), e de futuro será esta a tendência, todos os futuros satélites
>> terão o uplink em UHF.
>>
>> Sempre QRV, de CS8ABA 73.
>>
>>
>>
>> Em 03-05-2014 12:56, LuÃs Garcia Filipe escreveu:
>>
>> hahahahaahahah
>>
>> tá boa.
>>
>> Olha ai Paulo, para os satélites...já estou a ler o manual disto e ver
>> se funciona:
>>
>> http://www.southernstars.com/skycube/seeder.html
>>
>> .......
>>
>> Eu consegui ultrapassar parcialmente o ruÃdo intermitente no ft857d no
>> satelite tracker que vem com o radio ham deluxe com alguns retoques nas
>> configurações de software e nas usbs, fazendo o som sair pelo pc, mas mesmo
>> assim está lá a intermitência...
>>
>> Outra situação muito difÃcil é conseguir fazer com que as frequências de
>> tx e rx trabalhem de forma correcta no ft857d, no satelite tracker
>>
>> Ã s vezes funciona bem, outras vezes fica preso ou no tx ou no rx...
>>
>> Não sei se já tentaste fazer algum QSO satelite com o 857, ainda temos
>> alguns satélites lá em cima com transverter em ssb e fm, e alguns destes
>> novos pequenos satelites tambem trazem transverter.
>>
>> Escutar consigo, com a vertical, mas sem rotor adequado e antena, é
>> difÃcil o qso.
>>
>> Mas não obstante parece que há malta que consegue, á rasca, mas consegue.
>>
>>
>> abraço,
>>
>> 73, CS7AEL
>>
>>
>> No dia 3 de Maio de 2014 Ã s 13:07, Paulo Faria <pauloafaria sapo.pt>escreveu:
>>
>>> http://diarioatual.com/?p=155500
>>>
>>> Muita coisa a corrigir.
>>> Quatro anos de lei 53 e as próprias associações não a conhecem.
>>>
>>> Bom fim de semana.
>>>
>>> Paulo Faria (CS8ABA)
>>>
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>> Cumprimentos;
>>
>> LuÃs Filipe Garcia S.
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> LuÃs Filipe Garcia S.
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LuÃs Filipe Garcia S.
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