ARLA/CLUSTER: Re: A minha analise ao entendimento da ANACOM na
Adenda 2013 ao QNAF
Antonio Eduardo Almeida Gil Silva
cs7abf gmail.com
Domingo, 8 de Setembro de 2013 - 19:26:04 WEST
Caramba Paulo continuas na mesma
Ou seja
Algumas noções de portugues e tambem um pouco dos dialectos provencais
Gosto do que escreves
Ps
Nao continues a rebentar transformadores
Ok
No dia Domingo, 8 de Setembro de 2013, Paulo Fariapauloafaria sapo.ptescreveu:
> Meu caro Luís Filipe.
>
> Só existe uma maneira de usar a língua portuguesa; a correcta.
> Os dialectos próprios de cada região, são uma espécie de personalização,
> mas nunca uma forma de expressão da língua portuguesa. (Mas há excepções: O
> Mirandês)
> Que se chamem nomes diferentes à mesma coisa, a depender da zona do país,
> até aí tudo bem. Agora há o dever de se adaptar ao meio.
>
> Repare.
> Faria algum sentido eu falar consigo usando uma língua que não dominasse?
> Não, porque nessa altura estaríamos a produzir ruído e nunca a comunicarmos.
> O radio-amador têm por obrigação adaptar-se e evoluir a todos os níveis.
>
> Ainda relativamente aos dialectos ou "pronúncias" de cada lugar, dou-lhe
> um exemplo pessoal:
> Não sendo eu originário dos Açores, e estando a viver cá há décadas,
> entendo todos os habitantes de todas as ilhas, cada uma com o seu
> vocabulário personalizado e uma fonética muito própria, no entanto, embora
> saiba e possa falar como cada um deles, nunca o iria fazer consigo, porque
> sei de ante-mão, que o Luís teria alguma dificuldade em entender, o que
> tornaria a nossa comunicação muito pouco eficiente. O mesmo se aplica a
> outras línguas estrangeiras. O Francês varia tanto como o Português ao
> longo do território, assim como todas as outras línguas.
>
> Em relação ao povo português, há coisas que o distinguem de forma negativa.
> O Tuga mediano, só vê a ponta do seu nariz, e é uma pessoa de (maus)
> hábitos, é invejoso, só está contente com a desgraça alheia, embora
> publicamente, mostre exactamente o contrário, etc etc...
> Por isso é difícil, como dizia outro colega: "O que podem as associações
> fazer, se os seus sócios não se entendem?"
> Nada, porque são "TUGAS"!
>
> Ter o direito a não evoluir;
> Há pelo menos que tentar, pedir ajuda (que é coisa difícil para o "TUGA")
> porque têm a mania que sabe tudo.
>
> Muito antes de eu próprio decidir entrar para a lide, já dava formação
> para colegas candidatos a radio-amadores, ou seja pessoas que não tinham
> ainda contacto com a actividade, mas que tinham vontade e curiosidade, e
> outros, que já o eram da categoria C.
> Resultado: Todos os do primeiro caso obtiveram aprovação e são hoje já
> amadores de classe 2 e 1, tendo passando pelo purgatório durante 2 anos, os
> do segundo caso nenhum deles teve a coragem de progredir e submeter-se a
> exame de classe 2, continuando a fazer perguntas de difícil interpretação
> nesta e noutras listas.
>
> Repare que usei duas vezes uma expressão incorrecta para dizer Português,
> mas não acredito que haja uma só pessoa que não conheça o significado. Mais
> um exemplo de adaptação.
> Agora não podemos transformar excepções em regras, se não, estamos a
> comprometer o passado e o futuro.
>
> Grande parte das pessoas, quando resolveu tornar-se radio-amador, não
> fazia a menor ideia do que era esta actividade. A grande maioria entrou
> para isto com o intuito de falar com outras pessoas a longa distância, de
> usar um telefone com chamadas gratuitas para todo o mundo, não entrou por
> querer aprender ou desenvolver técnicas ou equipamentos de comunicação.
>
> Repare que a abolição da obrigatoriedade de manter um livro de registo de
> contactos e fazer prova disso à ANACOM, foi um sonho para este tipo de
> pessoas que referi no parágrafo anterior.
> Passou a ser tudo à balda.
>
> O radio-amadorismo é um Hobby, mas de grande responsabilidade, e não se
> pode praticar, por exemplo como a colecção de caricas ou de isqueiros.
>
> *"Quanto ao não deixarem entrar nos qsos através da oportunidade, não faz
> mal, procura outros QSO, e entra nele. Faz tu um, e também não os deixes
> entrar hehehe.*"
>
> Luís, eu faço questão de dizer, que nem sequer escuto este tipo de
> frequências, quanto mais entrar numa conversa de surdos e sem objectivo.
> Fi-lo até me aperceber quem eram os cromos de Portugal, e elaborar uma
> lista de (pessoas a evitar). Quando dei o exemplo, fi-lo por ter escutado
> algumas vezes casos em que acontecia o que descrevi.
>
> As minhas comunicações, têm sempre um objectivo bem definido:
> Ou estou a participar num concurso de gabarito mundial, ou estou a
> discutir aspectos técnicos às vezes durante horas, ou então a partilhar
> informação cultural com povos interessados em conhecer o nosso meio local,
> e isto é, em todos os casos bidireccional.
> Além disso tenho a felicidade de falar fluentemente várias línguas, o que
> me permite alargar os meus horizontes além da fronteira de Espanha.
>
> Não existe equivalência entre as classes A,B,C e as 1,2,3; isso está bem
> definido. A Classe (A) embora tenha os mesmos privilégios da classe (1) ,
> não é equivalente. Procurem que vão encontrar.
>
> Há que olhar para isto como: (O tempo das vacas gordas, e o das vacas
> magras).
>
> Até a actual situação sócio-económica se pode comparar ao radio
> amadorismo. As regras mudaram, há que as aceitar, até porque a qualquer
> momento e a meio do jogo, a ANACOM pode acabar com isto tudo, tal como
> aconteceu durante a guerra.
>
> Mas deixo uma ressalva: Quando elaboraram a lei actual, deveriam ter
> redefinido todos; os já existentes na actividade e os que haviam de vir; de
> forma a não separarem os Portugueses em dois grupos: os das vacas gordas e
> os das vacas magras; porque, *o presente é comum a todos.*
>
> *(Este texto configura uma análise pessoal e não visa ofender ou
> desvirtualizar ninguém.**)*
>
> Paulo Faria CS8ABA
>
>
>
>
> Em 08-09-2013 08:46, Luís Garcia Filipe escreveu:
>
> Boas Paulo.
>
> Concordo com muito do que tens dito, mas neste ponto, não concordo.
>
> As pessoas não querem evoluir, o problema é delas.
>
> Não querem construir, o problema é delas. *É um direito de cada um.*
>
> Quanto ao Português usado não ser o mais adequado, tenho escutado algumas
> coisas, mas vamos ser honestos, o Português nunca fala bem; os da Madeira
> falam mal porque não percebo nada do que dizem, os dos Açores também nada
> percebo, os alentejanos inventam palavras do lête e do caféii, os
> Minrandeses valha-me Deus, os alfacinhas não conhecem a palavra inventada
> pelos beirões de "aventar", os Nortenhos dizem "carago", etc etc etc.
>
> Agora também já escutei muitas carvalhadas, mas isso, enfim, não é
> recomendável na ética de um radio-amador, mas que todos os males fossem
> esses.
>
> Quanto ao não deixarem entrar nos qsos através da oportunidade, não faz
> mal, procura outros QSO, e entra nele. Faz tu um, e também não os deixes
> entrar hehehe.
>
> Ou melhor, faz como eu, falas com os yankis ou os espanhois, que eles
> não têm tantas manias e são bem mais abertos do que a nossa cultura. Alem
> do mais participam muito mais na protecção dos civis do que nós, também
> porque têm muitos mais catástrofes naturais e não só.
>
> Agora, não concordo que se extinga classes e mais isto e aquilo, porque
> as coisas foram feitas no seu tempo assim dessa forma, e por Lei as pessoas
> têm o direito de ser tão rádio-amadores como tu e eu. Foi assim e devemos
> respeitar as coisas.
>
> Nem todos podem ser barras, e nem entendidos, porque senão o País era
> constituído por doutores e engenheiros e ninguém queria ocupar os cargos
> intermédios ou baixos e nem receber ordens.
>
> O que realmente está muito mal é a tentativa de alguns de tentar
> transformar um hobbie internacional e mais antigo do que eles mesmo num
> brinquedo só para eles, os "bons".
>
> HOBBIE. Aconselho que procurem saber e leiam o que é um HOBBIE.
>
> Quanto aos 2 anos de escuta e não se poder emitir, uma lei dessas só em
> Portugal.
>
> Mas isso é fruto da nossa democracia andar doente de á
>
>
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