ARLA/CLUSTER: Re: [CT-Com. & Tec.] Os americanos devem estar loucos...duas marcas de automóveis deixam de disponibilizar rádios AM/FM nos veículos dentro de dois anos e que as restantes marcas abandonem tal sistema dentro de 5 anos.

Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Terça-Feira, 12 de Novembro de 2013 - 23:53:37 WET


Artigo interessante e preocupante. Os americanos devem estar a ficar
estupificados de todo!...Ao passo que as empresas vão passando para a mão
de CEOs que mais não são do que "putos sabichões"...(Ou com a mania que o
são), vão tendo essas luminosas ideias que só demonstram ignorancia pela
realidade dos factos. Faltou dizer, que a utilização massiva das redes
celulares para escutar broadcasting (não chamem radio a essa coisa de
escutar broadcasting pela net...Faz-me lembrar aquela modalidade que não se
pode dizer o nome) vai prejudicar muito a qualidade do principal serviço
dessas redes, que é o serviço telefónico...Aliás, a qualidade das chamadas
telefonicas que fazemos hoje, é substancialmente pior do que há uns  ou
 anos atrás, antes de haver smartphones e outros "glutões" de largura de
banda!



*Cumprimentos: CT4RK  Carlos Mourato - Sines - Portugal*

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*Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. *

*Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line"
causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não
à tecnologia power line. Proteja o ambiente electromagnético. Utilize
tecnologia de redes sem fio, denominadas wireless.*
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No dia 12 de Novembro de 2013 às 23:09, João Costa > CT1FBF <
ct1fbf  gmail.com> escreveu:

> Se a indústria automóvel está ligada à da radiodifusão há décadas, tal
> deve-se à inclusão de receptores de rádio nos automóveis e veículos em
> geral, os conhecidos auto-rádios. Dos antigos receptores a válvulas
> que ocupavam bastante espaço dentro do carro até aos modernos
> auto-rádios que lêem formatos como o MP3, a tecnologia evoluiu
> significativamente; no entanto, os rádios não deixaram de ser...
> rádios, isto é, continuam a receber as emissões electromagnéticas
> "sentidas" pela antena, que são filtradas e amplificadas dentro do
> aparelho e transmitidas electricamente aos altifalantes do carro.
> Mas... e se os rádios dos futuros carros deixassem de receber emissões
> radiofónicas em FM e Onda Média (e porventura emissões digitais)? A
> acreditar no artigo "A cold, harsh reality for radio" [página Web em
> inglês], da Radio Ink Magazine, os representantes do sector automóvel
> americano prevêem que duas marcas de automóveis deixem de
> disponibilizar rádios AM/FM nos veículos dentro de dois anos e que as
> restantes marcas abandonem tal sistema dentro de 5 anos. A ideia-chave
> na cabeça de quem constrói carros é que os consumidores jovens que
> adquirem automóveis preferem ouvir música através de serviços como o
> Spotify ou Pandora. Se querem ouvir rádio, podem optar pelo TuneIn ou
> pelo iHeart - em qualquer dos casos, serviços baseados na Internet.
>
> Se, em teoria, a ideia poderá satisfazer os mais acérrimos defensores
> das novas tecnologias, a dependência da Internet para a escuta de
> rádio levanta um conjunto sério de problemas. A começar pelas estações
> de rádio, que deixam de competir entre si dentro da mesma região para
> terem de enfrentar a concorrência de, quase literalmente, todo o
> mundo. Por outro lado, Eric Rhoads, o autor do artigo mencionado,
> alerta para o facto de boa parte dos compradores de automóveis nos
> Estados Unidos serem pessoas menos jovens e mais apegadas à rádio.
> Pessoas que preferem ouvir a rádio da sua região e para quem ouvir
> rádio na Internet não é a mesma coisa - um factor que pode ser
> desfavorável às marcas de automóveis se a ideia for avante. Outro
> problema deriva da própria concepção do sistema: passando os
> automóveis a comunicar com a Internet através das redes de telemóvel,
> tal implica que, nos locais recônditos do território americano onde as
> redes móveis falham, o ouvinte fique impossibilitado de escutar rádio.
> Pode até acontecer que, ironicamente, o emissor FM mais próximo esteja
> a umas centenas de metros mas não seja escutado no carro...
>
> Não obstante a importância dos pontos anteriores, existe um quarto
> argumento verdadeiramente preocupante: numa emergência real, em que os
> condutores são aconselhados a acompanhar as emissões de rádio, confiar
> numa estrutura de comunicações tão complexa que assegura a transmissão
> dos dados desde o servidor ao fornecedor de acesso (ISP) contratado
> pelo ouvinte, passando pela célula da rede de telemóveis ao qual o
> ouvinte se encontra ligado e terminando na antena de telemóvel
> instalada no carro é, se me permitem a analogia, como confiar no INEM
> a partir do momento em que o serviço de emergência médica deixasse de
> usar quaisquer helicópteros - se, em condições normais de circulação
> rodoviária, as ambulâncias têm -em maior ou menor grau - de se
> sujeitar às circunstâncias do trânsito, imagine-se uma situação em que
> dezenas de acidentados têm de circular por uma estrada onde, além das
> respectivas ambulâncias, circula uma quantidade elevada de veículos
> não prioritários que acaba por causar engarrafamentos. Pior: e se uma
> das estradas vitais para o escoamento dos pacientes estiver cortada? O
> helicóptero pode ser mais caro e ter outros problemas, mas voa
> (literalmente) por cima de quaisquer problemas de tráfego rodoviário.
> Voltando à rádio, o que seria se a quantidade de ouvintes preocupados
> com uma catástrofe em solo americano se ligasse à Internet numa altura
> em que parte das infra-estruturas de dados estivesse destruída,
> sujeitando-se ao congestionamento da rede global, para não falar de
> zonas do país onde as células das redes móveis não resistissem à
> calamidade? Com uma recepção de rádio por via hertziana, desde que as
> antenas de radiodifusão não sejam afectadas, milhões de condutores
> podem ter acesso instantâneo a informação em tempo real, uma vez que a
> qualidade da transmissão não depende do número de ouvintes. Na
> Internet, a largura de banda disponível no servidor tem de ser
> partilhada pelos ouvintes - se demasiados ouvintes tentam acompanhar a
> emissão, a rede não dá vazão a tantos pedidos e uma parte
> significativa dos cibernautas simplesmente não consegue ouvir rádio
> via Internet. Num país caracterizado por regiões frequentemente
> sujeitas a furacões e onde já ocorreram ataques terroristas graves,
> além de outras tragédias, depender da Internet numa situação de
> emergência pode agravar ainda mais o sofrimento físico e psíquico das
> populações, se estas ficarem impossibilitadas de escutar rádio no
> intuito de recolher informação que, em última análise, pode salvar
> vidas!
>
> Último argumento, intimamente ligado ao quarto: uma célula de
> telemóvel cobre uns escassos quilómetros. Um emissor FM de
> média/elevada potência cobre dezenas até mais de uma centena de
> quilómetros. Em caso de emergência, o emissor FM pode ser escutado em
> áreas altamente desvastadas. As células da rede móvel, se não
> colapsarem, podem ficar inoperacionais por perderem o contacto com
> outras infra-estruturas. Se o comum do cidadão pudesse optar, qual dos
> sistema preferiria, considerando a fiabilidade e eficiência?
>
> Fonte: Mundo da Rádio
>
> --
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