ARLA/CLUSTER: A diversidade é sempre mais importante que a unicidade.
Filipe Pereira - CR7AFP
cr7afp gmail.com
Domingo, 23 de Dezembro de 2012 - 14:34:47 WET
Boa noite a todos os colegas.
Começo por endereçar os meus votos de um Santo Natal a todos os leitores
desta lista e aos respectivos familiares.
Permitam-me acrescentar algo ao que aqui está a ser debatido, pois eu também
não possuo a fórmula mágica para a resolução instantânea de problema algum,
tal como julgo que nenhum colega por si só tenha.
Será preciso união, entendimento, lutar por um objectivo comum, e acima de
tudo trabalho árduo e uma mudança de mentalidade na base de qualquer mudança
que seja capaz de produzir os resultados desejados.
Vou começar por colocar uma pergunta aos colegas que na posse de mais
informação e conhecimento de causa saberão certamente providenciar o
esclarecimento de forma verdadeira e concisa;
Houve participação de alguma associação de rádioamadores na produção da
letra de lei do decreto de lei em vigor ?
Em caso de resposta afirmativa à pergunta anterior, qual ou quais foram e
qual o seu nível de participação na mesma?
Caros colegas, coloco esta pergunta pelo seguinte, se alguma associação foi
ouvida pelo regulador previamente à elaboração do decreto de lei actual,
posso concluir o seguinte:
Como cidadão nacional lesado nos meus direitos constitucionais pelo decreto
de lei actual acho que quem porventura colaborou na produção desta palavra
de lei não tem o direito de tentar vedar ou condicionar o acesso ao
radioamadorismo a con-cidadãos, e certamente não tem mandato "nacional" para
se substituir à generalidade dos cidadãos rádioamadores.
Como sócio de três associações nacionais não quero certamente acreditar que
por exemplo um colega CR7 que independentemente dos seus conhecimentos
técnicos, idoneidade e sentido de responsabilidade civil e patriotismo
esteja condicionado, porque houve "alguém" que se lembrou de sugerir que
seria melhor assim.
Também não entendo a grotesca diferença entre a utilização de frequências e
níveis de potência de emissão entre um colega de categoria B e um colega de
categoria 2, e que a mesma tenha sido sugerida por alguma associação Š
Colegas, isto são temas actuais, alguns foco de polémica, e certamente não
se buscam culpados, mas sim esclarecimentos sinceros.
Pelo que me responderam repetidamente, as associações estavam a trabalhar na
alteração da lei, passado este tempo todo colegas, posso dizer que nenhuma
associação por si só o consegue, a lei quando for alterada ( em breve )
certamente não faltarão associações a tentarem tirar "proveito"
propagandístico da mesma ao afirmarem o seu contributo e o quão trabalharam
para o atingir.
Em forma de conclusão, não permito que os meus direitos sejam condicionados
por ninguém, nem aceito que uma qualquer associação, tente de de forma
alguma representar os interesses de um todo quando na realidade só têm
"mandato" para representar uma parte.
Colegas, eu suporto o associativismo, mas o mesmo deve trabalhar em pról de
um objectivo nacional que promova e defenda o rádioamadorismo no nosso país.
O meu bem haja a todos!
Votos de Boas Festas.
73
--
Cordiais cumprimentos,
Filipe Pereira CR7AFP <http://www.qrz.com/db/CR7AFP>
ARAM #085
ARBA #797
REP #1969
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