ARLA/CLUSTER: Os filhos naturais e os filhos bastardos.

Antonio Matias ct1ffu gmail.com
Terça-Feira, 8 de Fevereiro de 2011 - 14:44:01 WET


Boas Diogo.
Mas estes sistemas do echolixo já trazem essa possibilidade de desligar ou
ligar.
A coisa até é bem simples.
Basta pulsar uns numeros DTMF para o Link fazer " conected ou Desconnected"
Como o colega João costa já referiu aqui.
O problema é que os sysops (donos da bola) não disponibilizam essa
informação a ninguém, e são eles que marcam os livres e o penáltis.
Bastaria alguém  pulsar o PTT e carregar nas teclas para ligar o repetidor à
net. Findo o QSO,  desliga, se alguém o deixar ligado e houver um colega que
queira fazer um QSO  sem ir à rede, pulsa o código adequado a desligar.
Simples...
Aquilo até possibilita estas coisas por sí só.
Bastaria que facultassem a informação.

73
Matias

2011/2/8 Diogo Condeço <diogocondeco  gmail.com>

> Boas,
>
> Pode ser que com a dita "crise" as associações deixem de conseguir suportar
> os custos de internet associados a este serviço, e estas interferências
> desapareçam.
>
> Até aqui a preocupação eram as interferências dos outros serviços. Agora
> até "nós" interferimos com os nossos próprios serviços.
>
> A ideia do colega Mourato peca por alguns "problemas" graves:
>
>    - Custo elevadíssimo dos relés (???).
>    - Elevadíssimos conhecimentos técnicos para a implementar (???).
>
> Sinceramente o que mais me custa ver, não é as interferências em si. Nem o
> facto de as associações disponibilizarem os serviços nestas condições. Mas
> sim a falta de abertura para limitar estas situações, e o desrespeito pelos
> outros ao permitir que isto se prolongue.
>
> Duvido seriamente que os responsáveis por este serviço nas várias
> associações não tenham capacidade para corrigir este problema, e ainda mais
> que não hajam interessados em corrigir estas anomalias (incluindo a minha
> pessoa) que se predisponham a ajudar e minimizar estes efeitos.
> Aliás o colega Mourato, já deu uma solução mais que viável. Com dois tones
> seria muito fácil estabelecer prioridades e controlar este serviço, sem
> prejuízo do mesmo. Isso, alguma boa vontade e respeito de todos.
>
> Acho lamentável as associações disponibilizem um serviço recente como este
> e depois mantenham um pensamento retrógado ao não ouvirem as opiniões dos
> outros e que os prejudiquem indiscriminadamente.
>
> Cada vez fico mais (ou neste caso menos) surpreendido com este tipo de
> situações completamente evitáveis. Á semelhança da situação, em que
> frequências pouco ortodoxas são concedidas pela Anacom, não seria prudente
> serem as associações a evitar este tipo de situações? Haveria necessidade de
> limitar um hobbie já enfraquecido por factores alheios a este?
>
> Fazendo uma analogia com os amplificadores, em que um dos factores de
> mérito mais importantes é a eficiência, qual o rácio entre o ganho e a perda
> destas situações?
>
> 73's Diogo
> CT2IRW
>
>
>
> 2011/2/8 Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>
>
> Colegas Carlos Fonseca.
>>
>> Chamemos-lhe então: Taxas Moderadoras.
>> Estas coisas agradam muito ao Governo.
>>
>> he he.
>>
>> Quanto à actividade decadente em VHF/UHF, é um facto.
>> Estão em desuso, já lá vai o tempo das rodas em 2m, noite adentro e onde
>> as frequências eram disputadas a ferro e fogo.
>> Agora vai-se pro skype que é mais fácil e privado.
>> Valha-nos que se vai fazendo uns concursos e sempre aparece muita
>> malta. Situação sazonal pois claro, mas é melhor que nada.
>> A nível de  DX, EME, SAT ou weak-signal é completamente impossível de
>> alguém poder trabalhar de modo sério, pois esta proliferação de estações que
>> operam sozinhas provoca um QRM generalizado.
>> Se fossem estações operadas por pessoas, ainda se podia chegar a um
>> consenso, mas como são maquinas, não ligam nenhuma ao
>> pedidos de clemência e direito ao silencio num palmo de espectro.
>> Temos o país atafulhado de emissores a operar sozinhos, a meter RF no éter
>> apenas para satisfazer égos.
>>
>>
>>  A solução, por enquanto ainda há:
>> Quem quer fazer coisas destas, DX EME weak-signal tem de subir nas bandas.
>> Por enquanto ainda temos muitos e largos segmentos em SHF e estes, por
>> enquanto ainda andam limpos.
>>
>>
>> 73
>> Matias
>>
>> 2011/2/8 Carlos Fonseca - CT1GFQ <ct1gfqgrupos  gmail.com>
>>
>>   Mesmo assim as tarifas são baratas.
>>>
>>> Se fossem muito mais caras, se calhar, não corremos o risco de num futuro
>>> próximo, existir mais repetidores que radio-amadores activos em VHF/UHF.
>>>
>>> 73’s.
>>>
>>> Carlos FOnseca, CT1GFQ
>>>
>>>  *From:* Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>
>>> *Sent:* Tuesday, February 08, 2011 12:57 PM
>>> *To:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA <cluster  radio-amador.net>
>>> *Subject:* Re: ARLA/CLUSTER: Os filhos naturais e os filhos bastardos.
>>>
>>> É-lá
>>>
>>> Um echolixo em VHF?
>>>
>>> A Anacom anda a surpreender.
>>> Então não tinha ficado definido que estas estações seriam apenas para
>>> UHF?
>>> Parece que finalmente estão montadas as condições para se acabar
>>> definitivamente com o radioamadorismo em Portugal e eclodir uma guerra entre
>>> associações e Anacom.
>>> .
>>> Mais um precedente aberto e agora todas a associações poderão reclamar o
>>> seu direito a ter o echolink em VHF claro está.
>>> Valha-nos que pelo menos, está num canal para uso de repetidor, do mal o
>>> menos.
>>>
>>> Isto está bonito.
>>> Somos o País da Estações-de-Uso-Comum.
>>> Há mais repetidores que operadores.
>>>
>>> Desculpem desabafo, mas fosse eu a mandar e passaria as licenças de
>>> repetidores para 250€ por ano cada um em VHF e 150€ em UHF.
>>> Teria-mos poucos, mas bons, e de certa forma filtraria esta proliferação
>>> de repetidores ermitas.
>>> Foi assim que se resolveu o problema dos indicativos especiais.
>>>
>>> 73
>>> Matias
>>> CT1FFU
>>>
>>>
>>> 2011/2/8 João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
>>>
>>>> A filiação ilegítima é um termo hoje em desuso que designava a prole
>>>> nascida fora dos laços do matrimónio. Outros termos utilizados para
>>>> definir tal relação entre pais e filhos eram a bastardia ou a filiação
>>>> adulterina. Os filhos eram assim chamados de filhos naturais, ou
>>>> filhos bastardos.
>>>>
>>>> Os direitos e o estatuto legal dos bastardos foi variando em diversas
>>>> culturas e em diversas épocas. Estes geralmente não tinham direito à
>>>> herança dos pais ou das mães, mas frequentemente recebiam doações ou
>>>> honras dos pais ou irmãos legítimos, ou os testamentos dos pais podiam
>>>> determinar uma herança específica.
>>>>
>>>> Esta introdução tem haver com um repetidor "nascido" em VHF, ao que
>>>> tudo indica este fim-de-semana na região de Lisboa ligado ao sistema
>>>> echolink na conferencia LUSO-USA, e como já vem sendo habitual, não é
>>>> publicamente assumido pelos presumíveis pais, nem sequer, em ultimo
>>>> caso, pelos seus irmãos.
>>>>
>>>> È assim um "ser enjeitado à nascença", que apesar de registado
>>>> legalmente na conservatória, os pais não dão dele noticia à comunidade
>>>> e o mais grave, é que tudo indica que a sua mãe, é uma Associação
>>>> Nacional de Radioamadores que diz que representa os Radioamadores
>>>> Portugueses a nível Internacional através da IARU (International
>>>> Amateur Radio Union), organismo que trata de defender os interesses do
>>>> Radioamadores a nível Internacional.
>>>>
>>>> Os dados técnicos apurados, até ao momento do "enjeitado" são os
>>>> seguintes:
>>>> Canal: RV53
>>>> Indicativo: CQOVEC
>>>> TX Repetidor: 145,6625 MHz
>>>> RX Repetidor: 145,0625 MHz
>>>> Desvio: -600 kHz
>>>> Tom de Protecção: 74,4 Hz
>>>> Designação de Emissão: 11K0F3E
>>>> Polarização: Omni Vertical
>>>> Conferencia em Echolink: LUSO-USA
>>>>
>>>> Assim, apelasse aos legítimos pais ou em ultimo caso aos irmãos, para
>>>> que venham assumir publicamente este seu rebento dando dele noticia.
>>>>
>>>> Além disso, a legislação actual já não prevê diferença nos direitos de
>>>> filhos concebidos dentro ou fora do casamento.
>>>>
>>>>
>>>> João Costa, CT1FBF
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