ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho...Comun. Socorro

Filipe Ferreira filipect1ddw hotmail.com
Terça-Feira, 27 de Dezembro de 2011 - 12:28:55 WET


Viva colega Mesquita
 
Tem razão mais uma vez, para quê juntar mais pessoas nos CDOS!
Concordo que têm mais formação para responder a pedidos de socorro, mas discordo quanto à intercepção, gestão de rede e tráfego de comunicações - um exemplo prático, sintonize os canais de VHF da Proteção Civil na época estival com incêndios a decorrer!
 
Continuo a bater-me por uma rede própria de Radioamadores, nada de con-fusões com ANPC, isso não resulta porque existem estruturas de comando hierarquizadas e nós somos estranhos e seremos sempre encarados como tal.
Que seja estabelecido em Lei que as redes de Radioamadores oficializadas podem aceder a uma Frequência de socorro da rede ANPC onde os serviços recolhem/enviam informação, de resto é com os Radioamadores fazer chegar/enviar informação para esse canal unico a nível nacional, ou regional em caso de necessidade.

Os Radioamadores americanos nas comunicações de emergência possuem redes organizadas que são escutadas pelos serviços FEMA, mas não há misturas e é assim que as coisas funcionam.
Mas estou à escuta de outras opiniões, da discussão nasce a luz.
73s
 
CT1DDW 



Date: Tue, 27 Dec 2011 12:13:02 +0000
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico
From: filipesilva960  gmail.com
To: cluster  radio-amador.net

Bom dia Colega Filipe Ferreira,

Para quê meter mais um elementos num CDOS só para operar um rádio se há gente nesse CDOS mais capaz para intercetar pedidos de emergência e com formação?

Mas a minha opinião vale o que vale, apenas exponho o que vejo e analiso já á muitos anos mas nunca me debati por estes assuntos.



73´s Boas entradas para todos


2011/12/27 Filipe Ferreira <filipect1ddw  hotmail.com>



O colega Mesquita - CT2JSF tem razão e pertinência no que descreve.
 
Os procedimentos de emergência requerem um canal de comunicação dedicado para descrição da situação clínica para suporte básico de vida e envio de socorro, o que existe actualmente de Frequências e equipamentos nos CDOS não funciona porque falta o elemento chave - O Radioamador a operar.
 
Peguem no assunto por onde quizerem, não existe a cultura nem a organização em Portugal para estas coisas. Ou melhor, existem muitas redes, muitos voluntários, muito boa vontade mas não procedimentos/organização!
73s
 
CT1DDW - Filipe Ferreira 




Date: Tue, 27 Dec 2011 11:49:43 +0000
From: ct4dk.santos  gmail.com
To: cluster  radio-amador.net
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico



Bom dia Colega Mesquita,

Faço comentarios a baixo:

Em 26/12/2011 23:39, filipe mesquita escreveu: 

Boas noites,

Respectivamente a esta temática deixo umas perguntas para reflectirem:
 
·                    Quantos radioamadores sabem o que realmente é uma catástrofe e os grandes obstáculos que há via rádio numa situação de emergência?
·                    Que abertura dos organismos oficiais existe para estas situações?
·                    Que distritos estão sensibilizados para esta temática e as respectivas associações de radioamador incentivam à nossa intervenção?
·                    Se nem o Suporte Básico de Vida é obrigatório nas escolas porque será obrigatório um radioamador saber se "comportar" em cenários de emergência que se calhar nem uma emergência sabe (também não tem de o saber).

Lanço aqui um desafio às associações de radioamadores para que se criem equipas, procedimentos e uma cadeia hierárquica devidamente oficializada com as respectivas frequências e seus indicativos em caso de "emergência".

Vou dar um exemplo para reflectirem e tentarem ir ao encontro do meu pensamento:

Eu fui fazer uma caminhada pela montanha no Gerês, levei os equipamentos de segurança necessários para a minha caminhada, juntamente com o meu rádio de vhf.
A meio do percurso um companheiro meu teve uma queda e originou numa grande hemorragia e precisa urgentemente de apoio avançado para reverter a situação. Tentei fazer inúmeras chamadas para o 112 mas não tenho cobertura de rede apenas tenho como meio de comunicação o meu vhf e activo repetidor a Serra de Arga.
Faço uma chamada de emergência para que me activem o 112 e me enviem o mais rápido e celebre uma equipa de resgate por estar em zona de difíceis acessos.

Eu até nem tenho formação na área e quem me intersecta na minha chamada de emergência também não o tem. Fico mais de 5 minutos a explicar ao colega 2 o que se passa, onde estou e do que preciso, esse colega 2 liga 112, o 112 vai fazer perguntas as quais não sabe responder (e que são importantes), o colega 2 vai novamente chamar via rádio ao pedido de emergência para responder às perguntas do 112 (CODU), e por ai em diante.
Traduzindo na activação do meio diferenciado 15 minutos após o primeiro contacto via rádio (isto se houver gente disponível no repetidor).

Depois os meios de emergência não tem como contactar a vítima, vão precisar desse repetido para os ajudar ou dar instruções ao contactante de uma frequência para comunicação com o meio aéreo. 
Estão a ver o cenário?
A minha solução seria na criação nos Centros Distritais de Operações de Socorro uma frequência de emergência destinada a pedidos de emergência para radioamadores, havendo assim mais eficiência na activação dos meios e realmente haver a sensibilização para o que realmente é emergência. Após esta criação ai sim haver os tais exames de uma chamada MAYDAY.
todos os centros distritais de operações de socorro tem uma estação de amador composta por radio de HF e no mínimo um dualband só nao tem é um radioamador em premanência para operar
a referida estação.

Quanto ás frequencias de emergencia em HF são as estabelecidas pela IARU, pode consultar no site da REP/SCERA https://sites.google.com/site/repscera/documentacao-scera



 
Isto tudo para uma vida salva com qualidade e um menos tempo de espera por um socorro diferenciado.

Estou disposto a colaborar neste sentido.

73´s Filipe Mesquita CT2JSF


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Com os meus respeitosos cumprimentos.




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