ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico
filipe mesquita
filipesilva960 gmail.com
Terça-Feira, 27 de Dezembro de 2011 - 12:13:02 WET
Bom dia Colega Filipe Ferreira,
Para quê meter mais um elementos num CDOS só para operar um rádio se há
gente nesse CDOS mais capaz para intercetar pedidos de emergência e com
formação?
Mas a minha opinião vale o que vale, apenas exponho o que vejo e analiso já
á muitos anos mas nunca me debati por estes assuntos.
73´s Boas entradas para todos
2011/12/27 Filipe Ferreira <filipect1ddw hotmail.com>
> O colega Mesquita - CT2JSF tem razão e pertinência no que descreve.
>
> Os procedimentos de emergência requerem um canal de comunicação dedicado
> para descrição da situação clínica para suporte básico de vida e envio de
> socorro, o que existe actualmente de Frequências e equipamentos nos CDOS
> não funciona porque falta o elemento chave - O Radioamador a operar.
>
> Peguem no assunto por onde quizerem, não existe a cultura nem
> a organização em Portugal para estas coisas. Ou melhor, existem muitas
> redes, muitos voluntários, muito boa vontade mas não
> procedimentos/organização!
> 73s
>
> CT1DDW - Filipe Ferreira
> ------------------------------
> Date: Tue, 27 Dec 2011 11:49:43 +0000
> From: ct4dk.santos gmail.com
> To: cluster radio-amador.net
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame
> pratico
>
>
> Bom dia Colega Mesquita,
>
> Faço comentarios a baixo:
>
> Em 26/12/2011 23:39, filipe mesquita escreveu:
>
> Boas noites,
>
> Respectivamente a esta temática deixo umas perguntas para reflectirem:
>
>
>
> · Quantos radioamadores sabem o que realmente é uma
> catástrofe e os grandes obstáculos que há via rádio numa situação de
> emergência?
>
> · Que abertura dos organismos oficiais existe para
> estas situações?
>
> · Que distritos estão sensibilizados para esta
> temática e as respectivas associações de radioamador incentivam à nossa
> intervenção?
>
> · Se nem o Suporte Básico de Vida é obrigatório nas
> escolas porque será obrigatório um radioamador saber se "comportar" em
> cenários de emergência que se calhar nem uma emergência sabe (também não
> tem de o saber).
>
>
> Lanço aqui um desafio às associações de radioamadores para que se criem
> equipas, procedimentos e uma cadeia hierárquica devidamente oficializada
> com as respectivas frequências e seus indicativos em caso de "emergência".
>
> Vou dar um exemplo para reflectirem e tentarem ir ao encontro do meu
> pensamento:
>
> Eu fui fazer uma caminhada pela montanha no Gerês, levei os equipamentos
> de segurança necessários para a minha caminhada, juntamente com o meu rádio
> de vhf.
> A meio do percurso um companheiro meu teve uma queda e originou numa
> grande hemorragia e precisa urgentemente de apoio avançado para reverter a
> situação. Tentei fazer inúmeras chamadas para o 112 mas não tenho cobertura
> de rede apenas tenho como meio de comunicação o meu vhf e activo repetidor
> a Serra de Arga.
> Faço uma chamada de emergência para que me activem o 112 e me enviem o
> mais rápido e celebre uma equipa de resgate por estar em zona de difíceis
> acessos.
>
> Eu até nem tenho formação na área e quem me intersecta na minha chamada de
> emergência também não o tem. Fico mais de 5 minutos a explicar ao colega 2
> o que se passa, onde estou e do que preciso, esse colega 2 liga 112, o 112
> vai fazer perguntas as quais não sabe responder (e que são importantes), o
> colega 2 vai novamente chamar via rádio ao pedido de emergência para
> responder às perguntas do 112 (CODU), e por ai em diante.
>
> Traduzindo na activação do meio diferenciado 15 minutos após o primeiro
> contacto via rádio (isto se houver gente disponível no repetidor).
>
> Depois os meios de emergência não tem como contactar a vítima, vão
> precisar desse repetido para os ajudar ou dar instruções ao contactante de
> uma frequência para comunicação com o meio aéreo.
>
> Estão a ver o cenário?
>
> A minha solução seria na criação nos Centros Distritais de Operações de
> Socorro uma frequência de emergência destinada a pedidos de emergência para
> radioamadores, havendo assim mais eficiência na activação dos meios e
> realmente haver a sensibilização para o que realmente é emergência. Após
> esta criação ai sim haver os tais exames de uma chamada MAYDAY.
>
>
> todos os centros distritais de operações de socorro tem uma estação de
> amador composta por radio de HF e no mínimo um dualband só nao tem é um
> radioamador em premanência para operar
> a referida estação.
>
> Quanto ás frequencias de emergencia em HF são as estabelecidas pela IARU,
> pode consultar no site da REP/SCERA
> https://sites.google.com/site/repscera/documentacao-scera
>
>
>
> Isto tudo para uma vida salva com qualidade e um menos tempo de espera por
> um socorro diferenciado.
>
>
> Estou disposto a colaborar neste sentido.
>
> 73´s Filipe Mesquita CT2JSF
>
>
>
> _______________________________________________ CLUSTER mailing list
> CLUSTER radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
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Com os meus respeitosos cumprimentos.
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