ARLA/CLUSTER: Identificação de estações repetidoras de fonia em VHF/UHF

Rodrigo ct1bxt hotmail.com
Segunda-Feira, 25 de Outubro de 2010 - 00:50:26 WEST


Boas a todos.




Depois de uma semana e tal de mar e mais mar cá estou de novo com os pés  
em terra. O repetidor de UHF que está instalado em Santarém tem um  
identificador que sai de 10 em 10 minutos com o indicativo e localização  
do mesmo. Quando algum colega está a falar o indicativo sai em morse para  
não haver sobre-posição das duas vozes, já que, como tenho visto em alguns  
outros, nem se percebe a voz do identificador nem a de quem fala !!!
Posso enviar por mail pessoal o modelo do identificador. O mesmo é vendido  
em kit.






73
Rodrigo
ct1bxt

  Em Fri, 22 Oct 2010 12:11:05 +0100, Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>  
escreveu:

> Colega Pedro.
> Tudo bem.
> Mas para que raio é precisa toda essa informação?
> Então o indicativo não basta?
> Já viu se nas matriculas dos carros usassem o mesmo sistema?
> Teria de lá vir escrito : nome do dono, morada, motor, chassi,  
> combustível,
>  cor etc.
> É o que acontece presentemente com os repetidores. É ridículo.
> Indicativo e quanto muito o locator, mas sempre em CW seria o ideal.
>
> 73
> Matias
> CT1FFU
>
>
>
> No dia 22 de Outubro de 2010 12:03, Pedro Ribeiro (CR7ABP)  
> <cr7abp  gmail.com
>> escreveu:
>
>> Apesar de não ser obviamente utilizador frequente dos repetidores,  
>> concordo
>> parcialmente com a opinião.
>>
>> Neste momento, até mais que o incómodo da identificação, me preocupa a  
>> não
>> identificação de outros ou o não fornecimento da informação mínima
>> necessária para o seu uso ...
>>
>> Já em Junho tinha enviado para a lista um comentário similar acerca  
>> deste
>> assunto a propósito do assunto levantado à altura pelo colega António
>> Matias.
>>
>> Sou perfeitamente de acordo, os parâmetros técnicos verbosos são
>> desnecessários.
>>
>> Algumas sugestões que daria se tivesse opinião no assunto ...
>>
>> Os repetidores devem identificar-se de 10 em 10 minutos, nunca se
>> sobrepondo a QSO em curso, caso no momento em que seria de emitir a
>> identificação a repetidor estivesse ocupado, a identificação seria
>> enviada apenas quando o utilizador terminasse a emissão.
>>  > A sobreposição de áudio é deveras incómoda e inútil
>>
>> A identificação completa (callsign/locator/frequência/tom/responsável)
>> seria em morse, a velocidade rápida/aceitável seguida de uma
>> identificação verbal em código fonético internacionalmente reconhecível
>> (números em inglês) do identificador do emissor somente.
>>  > Encurtar anúncios e ainda assim embeber todos os detalhes técnicos
>> de forma formatada/standardizada em CW, anúncio verbal do identificador
>> apenas para quem não saiba CW
>>
>> No final de cada utilização era gerado um "rogerbeep" discreto atrasado
>> de 500ms~1s em relação ao momento em que o repetidor deixa de ter
>> portadora na recepção.
>>  > Para simples validação da activação de repetidores e legível
>> separação de emissões.
>>
>> As emissões dos repetidores terem obrigatoriamente presente o mesmo tom
>> usado para activação
>>  > Para permitir que com um simples "tone scan" o transceptor fique a
>> saber o tom para activação/uso
>>  > Para permitir o uso de CTCSS e evitarmos ser incomodados por ruídos
>> que abrem o "squelch" simples de portadora quando estamos à escuta de um
>> repetidor e ainda limitar à audição de um repetidor especifico, quando  
>> até
>> nós chegarem vários na mesma frequência.
>>
>> Existência de uma tabela "online" e oficial, na página do regulador, com
>> toda a parametrização técnica de cada repetidor legalizado, actualizada  
>> em
>> tempo-real, incluindo os fora de serviço/avariados.
>>
>> 73!
>>
>> On 16-06-2010 20:57, Antonio Matias wrote:
>> > Boas
>> > Também acho deveras interessante a aberração que são os  
>> identificadores
>> > dos repetidores em fonia.
>> > Aquilo é ultra-irritante, não há quem aguente andar em stand-by num
>> > repetidor.
>> > Curioso, é que tenho constatado que os demais repetidores PMR,
>> > Comerciais, Protecção-Civil etc, têm identificadores em CW. Já os
>> > amadores, que são efectivamente os únicos operadores de rádio que  
>> ainda
>> > usam Morse, têm os seus repetidores com a saturante gravação de fonia  
>> de
>> > 10'' em 10''  a interromper QSO's..
>> > Vá-se lá entender estas coisas....
>> > Se a Anacom não tinha ninguém que soubesse Morse, arranjasse. Agora  
>> com
>> > os repetidores assim é não não há pachola para os operar.
>> >
>> >
>> > 73
>> > Matias
>> >
>> ...
>>
>>
>>
>>
>> On 22-10-2010 10:10, Sergio Matias wrote:
>>
>>> Relativamente aos "PROCEDIMENTOS PARA O FUNCIONAMENTO E UTILIZAÇÃO DAS
>>> ESTAÇÕES REPETIDORAS DE FONIA NAS FAIXAS DE VHF E UHF DO SERVIÇO DE
>>> AMADOR" (link
>>> <
>>> http://www.anacom.pt/streaming/RepFoniaV1_30mai08.pdf?categoryId=186442&contentId=590494&field=ATTACHED_FILE
>>> >),
>>>
>>> mais concretamente em:
>>>
>>> 5 - Características técnicas e operacionais comuns ao funcionamento das
>>> estações repetidoras:
>>> vii) difusão do indicativo de chamada da estação e da respectiva
>>> localização: obrigatória em fonia, com um período máximo de 10 minutos,
>>> podendo nesta difusão ser divulgados outros dados relativos ao
>>> funcionamento da estação, em fonia ou em código de Morse;
>>>
>>> ocorrem-me três ou quatro questões:
>>>
>>> 1 - Porquê a "difusão do indicativo de chamada da estação e da
>>> respectiva localização, obrigatória em fonia"? (ver nota 1)
>>> 2 - Aquando da aprovação/publicação deste documento, não existiram  
>>> vozes
>>> discordantes sobre esta imposição, por forma a manter o sistema  
>>> anterior?
>>> 3 - Qual a utilidade real e prática da identificação em fonia, da forma
>>> exaustiva implementada em alguns repetidores?
>>>
>>> Nota 1: Diz em "2 - Âmbito", do mesmo documento, o seguinte; "Este
>>> documento não constitui um regulamento, mas apenas um conjunto de  
>>> linhas
>>> enquadradoras do funcionamento e da utilização das estações  
>>> repetidoras,
>>> cujas disposições serão mandatórias caso sejam expressas nas licenças  
>>> ou
>>> na regulamentação aplicável."
>>>
>>>
>>> Para um melhor enquadramento das questões, analisemos um caso concreto
>>> do antes (CQ0AR), e do agora (CQ0VARB) repetidor da Arrábida em VHF:
>>> - antes: "CT0AR ARAS" emitido em código morse (MCW)
>>> - agora: identificação em fonia "Charlie Quebec Zero Vitor Alpha Romeo
>>> Bravo, RV cinquenta e nove; estação repetidora de VHF da Serra da
>>> Arrábida; India Mike cinquenta e oito Mike Lima; ARLA - Associação de
>>> Radioamadores do Litoral Alentejano; Tom: setenta e quatro ponto quatro
>>> Hertz"
>>>
>>> São notórias as diferenças.. Para quem pretende utilizar o repetidor,
>>> necessitará de toda esta informação, periodicamente?
>>>
>>> Para terminar.. Reconheço que é sempre muito mais fácil criticar depois
>>> da obra feita do que propriamente ter um papel activo e determinante  
>>> nas
>>> alturas de decisão e recolha de opiniões. Também não sou  
>>> particularmente
>>> grande entusiasta das comunicações em VHF/UHF FM, mas para quem  
>>> pretende
>>> monitorizar um repetidor que tem uma identificação como a do CQ0VARB  
>>> (p.
>>> ex.), torna-se exaustivo ao fim de pouco tempo, mesmo sem tráfego.
>>>
>>> Fica o desabafo..
>>>
>>> Cumprimentos,
>>>
>>> --
>>> Sérgio Matias, CT1HMN
>>>
>>>
>>>
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>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>>
>>
>>
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>> Pedro Ribeiro
>> Indicativo: CR7ABP
>> QTH: São Francisco, Alcochete
>> GRID LOC: IM58MR
>> ** Limitado a RX em Categ. 3 até 31/03/2012 **
>> ( Decreto-Lei 53/2009, Art 8, 2a e Art 5, 3a )
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>>
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