Re: ARLA/CLUSTER: Identificação de estações repetidoras de fonia em VHF/UHF
Fernando Dinis Silva
scacem gmail.com
Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010 - 12:15:09 WEST
Então lá vai umas achas para a fogueira em tempos que já lá vão
ouviu-se falar em colegas invisuais que não tinham morse e tinham
dificuldade de poder operar e neste aspecto acho muito bem.
Pois muitas das vezes só pensamos em nós e esquecemos-se de alguns
colegas rádioamadores que não tem visão e não são obrigados a conhecer
morse diga-se de passagem muitos deles que são radioamadores tem
categoria de morse e alguns trabalham mesmo em morse.
Relativamente de dez em dez minutos penso que deveria ser mais largo e
menos massudo isso estou de acordo.
Um abraço para todos
73
Fernando Dinis Silva
CT1DZ
No dia 22 de Outubro de 2010 12:03, Pedro Ribeiro (CR7ABP)
<cr7abp gmail.com> escreveu:
> Apesar de não ser obviamente utilizador frequente dos repetidores, concordo
> parcialmente com a opinião.
>
> Neste momento, até mais que o incómodo da identificação, me preocupa a não
> identificação de outros ou o não fornecimento da informação mínima
> necessária para o seu uso ...
>
> Já em Junho tinha enviado para a lista um comentário similar acerca deste
> assunto a propósito do assunto levantado à altura pelo colega António
> Matias.
>
> Sou perfeitamente de acordo, os parâmetros técnicos verbosos são
> desnecessários.
>
> Algumas sugestões que daria se tivesse opinião no assunto ...
>
> Os repetidores devem identificar-se de 10 em 10 minutos, nunca se
> sobrepondo a QSO em curso, caso no momento em que seria de emitir a
> identificação a repetidor estivesse ocupado, a identificação seria
> enviada apenas quando o utilizador terminasse a emissão.
> > A sobreposição de áudio é deveras incómoda e inútil
>
> A identificação completa (callsign/locator/frequência/tom/responsável)
> seria em morse, a velocidade rápida/aceitável seguida de uma
> identificação verbal em código fonético internacionalmente reconhecível
> (números em inglês) do identificador do emissor somente.
> > Encurtar anúncios e ainda assim embeber todos os detalhes técnicos
> de forma formatada/standardizada em CW, anúncio verbal do identificador
> apenas para quem não saiba CW
>
> No final de cada utilização era gerado um "rogerbeep" discreto atrasado
> de 500ms~1s em relação ao momento em que o repetidor deixa de ter
> portadora na recepção.
> > Para simples validação da activação de repetidores e legível
> separação de emissões.
>
> As emissões dos repetidores terem obrigatoriamente presente o mesmo tom
> usado para activação
> > Para permitir que com um simples "tone scan" o transceptor fique a
> saber o tom para activação/uso
> > Para permitir o uso de CTCSS e evitarmos ser incomodados por ruídos
> que abrem o "squelch" simples de portadora quando estamos à escuta de um
> repetidor e ainda limitar à audição de um repetidor especifico, quando até
> nós chegarem vários na mesma frequência.
>
> Existência de uma tabela "online" e oficial, na página do regulador, com
> toda a parametrização técnica de cada repetidor legalizado, actualizada em
> tempo-real, incluindo os fora de serviço/avariados.
>
> 73!
>
> On 16-06-2010 20:57, Antonio Matias wrote:
>> Boas
>> Também acho deveras interessante a aberração que são os identificadores
>> dos repetidores em fonia.
>> Aquilo é ultra-irritante, não há quem aguente andar em stand-by num
>> repetidor.
>> Curioso, é que tenho constatado que os demais repetidores PMR,
>> Comerciais, Protecção-Civil etc, têm identificadores em CW. Já os
>> amadores, que são efectivamente os únicos operadores de rádio que ainda
>> usam Morse, têm os seus repetidores com a saturante gravação de fonia de
>> 10'' em 10'' a interromper QSO's..
>> Vá-se lá entender estas coisas....
>> Se a Anacom não tinha ninguém que soubesse Morse, arranjasse. Agora com
>> os repetidores assim é não não há pachola para os operar.
>>
>>
>> 73
>> Matias
>>
> ...
>
>
>
> On 22-10-2010 10:10, Sergio Matias wrote:
>>
>> Relativamente aos "PROCEDIMENTOS PARA O FUNCIONAMENTO E UTILIZAÇÃO DAS
>> ESTAÇÕES REPETIDORAS DE FONIA NAS FAIXAS DE VHF E UHF DO SERVIÇO DE
>> AMADOR" (link
>>
>> <http://www.anacom.pt/streaming/RepFoniaV1_30mai08.pdf?categoryId=186442&contentId=590494&field=ATTACHED_FILE>),
>> mais concretamente em:
>>
>> 5 - Características técnicas e operacionais comuns ao funcionamento das
>> estações repetidoras:
>> vii) difusão do indicativo de chamada da estação e da respectiva
>> localização: obrigatória em fonia, com um período máximo de 10 minutos,
>> podendo nesta difusão ser divulgados outros dados relativos ao
>> funcionamento da estação, em fonia ou em código de Morse;
>>
>> ocorrem-me três ou quatro questões:
>>
>> 1 - Porquê a "difusão do indicativo de chamada da estação e da
>> respectiva localização, obrigatória em fonia"? (ver nota 1)
>> 2 - Aquando da aprovação/publicação deste documento, não existiram vozes
>> discordantes sobre esta imposição, por forma a manter o sistema anterior?
>> 3 - Qual a utilidade real e prática da identificação em fonia, da forma
>> exaustiva implementada em alguns repetidores?
>>
>> Nota 1: Diz em "2 - Âmbito", do mesmo documento, o seguinte; "Este
>> documento não constitui um regulamento, mas apenas um conjunto de linhas
>> enquadradoras do funcionamento e da utilização das estações repetidoras,
>> cujas disposições serão mandatórias caso sejam expressas nas licenças ou
>> na regulamentação aplicável."
>>
>>
>> Para um melhor enquadramento das questões, analisemos um caso concreto
>> do antes (CQ0AR), e do agora (CQ0VARB) repetidor da Arrábida em VHF:
>> - antes: "CT0AR ARAS" emitido em código morse (MCW)
>> - agora: identificação em fonia "Charlie Quebec Zero Vitor Alpha Romeo
>> Bravo, RV cinquenta e nove; estação repetidora de VHF da Serra da
>> Arrábida; India Mike cinquenta e oito Mike Lima; ARLA - Associação de
>> Radioamadores do Litoral Alentejano; Tom: setenta e quatro ponto quatro
>> Hertz"
>>
>> São notórias as diferenças.. Para quem pretende utilizar o repetidor,
>> necessitará de toda esta informação, periodicamente?
>>
>> Para terminar.. Reconheço que é sempre muito mais fácil criticar depois
>> da obra feita do que propriamente ter um papel activo e determinante nas
>> alturas de decisão e recolha de opiniões. Também não sou particularmente
>> grande entusiasta das comunicações em VHF/UHF FM, mas para quem pretende
>> monitorizar um repetidor que tem uma identificação como a do CQ0VARB (p.
>> ex.), torna-se exaustivo ao fim de pouco tempo, mesmo sem tráfego.
>>
>> Fica o desabafo..
>>
>> Cumprimentos,
>>
>> --
>> Sérgio Matias, CT1HMN
>>
>>
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