Re: ARLA/CLUSTER: Identificação de estações repetidoras de fonia em VHF/UHF

Sergio Matias sergio.matias gmail.com
Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010 - 12:54:04 WEST


Viva.

Eu ainda sou do tempo em que para saber onde estava determinado repetidor ou
que frequência usava, recorria a um mapa elaborado pela ARBA, que me foi
facultado pelo colega CT1FBB(SK).

Voltanto ao tema, que despertou algumas reacções, defendo única e tão
somente que a identificação dos repetidores seja feita em código morse
(MCW), contendo _apenas o indicativo_. É mais que suficiente, tendo em conta
as várias possibilidades de recolha de informação que existem hoje em dia,
salientando a página da ANACOM e a lista do CT1FBF.

A identificação em MCW torna mais agradável a monitorização dos repetidores
e quem sabe, despertará o interesse pelo código morse em alguns..

Estou um pouco como o colega Matias; desde que a identificação dos
repetidores começou a ser feita em fonia, deixou de ser possível
monitorizá-los com assiduidade, pois a lengalenga de alguns é desgastante.


Cumprimentos,
--
Sérgio Matias, CT1HMN

2010/10/22 Pedro Ribeiro (CR7ABP) <cr7abp  gmail.com>

> Não é suposta a independência (tanto quanto possível) do radioamadorismo da
> Internet?
>
> Se eu for para os Açores passar umas semanas, ou tenho de ir à Internet
> buscar tabelas de repetidores de fontes não oficiais e correr o risco de
> alguns até estarem fora de serviço ou da fonte por desactualização não ter
> todos os parâmetros correctos ou caso o repetidor forneça de alguma forma os
> parâmetros (tom no mínimo), poderei usa-lo sem dependência nenhuma e
> necessidade de atafulhar as escassas memórias de alguns equipamentos com
> todas as parâmetrizações de repetidores que hipoteticamente um dia
> necessitarei de usar.
>
> Não sou contra a identificação CW ser também apenas o indicativo, no
> entanto, a não ser que se tenha uma tabela actualizada sempre à mão, ficamos
> sem saber se o repetidor em questão será o mais adequado para os contactos
> que pretendemos ...
>
> Exemplo:
> Na minha posição (QTH) recebo com boas condições nos 145,700 MHz os RV56 de
> Santiago do Cacém e do Alto Trevim, Lousã.
> Se não fosse utilizador frequente da zona e recebesse o anuncio de ambos
> apenas com a identificação CQ0VLO e CQ0VSTC como sabia qual usar e que tom
> de activação usar para contactos com o Algarve?
> O locator ajuda neste aspecto.
> Repare que muitos repetidores nem sequer permitem o "scan" do tom já que
> não enviam na emissão o tom usado na activação do módulo receptor.
>
> 73!
-------------- próxima parte ----------
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