ARLA/CLUSTER: Identificação de estações repetidoras de fonia em VHF/UHF

Sergio Matias sergio.matias gmail.com
Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2010 - 10:10:20 WEST


Relativamente aos "PROCEDIMENTOS PARA O FUNCIONAMENTO E UTILIZAÇÃO DAS
ESTAÇÕES REPETIDORAS DE FONIA NAS FAIXAS DE VHF E UHF DO SERVIÇO DE AMADOR"
(link<http://www.anacom.pt/streaming/RepFoniaV1_30mai08.pdf?categoryId=186442&contentId=590494&field=ATTACHED_FILE>),
mais concretamente em:

5 - Características técnicas e operacionais comuns ao funcionamento das
estações repetidoras:
vii) difusão do indicativo de chamada da estação e da respectiva
localização: obrigatória em fonia, com um período máximo de 10 minutos,
podendo nesta difusão ser divulgados outros dados relativos ao funcionamento
da estação, em fonia ou em código de Morse;

ocorrem-me três ou quatro questões:

1 - Porquê a "difusão do indicativo de chamada da estação e da respectiva
localização, obrigatória em fonia"? (ver nota 1)
2 - Aquando da aprovação/publicação deste documento, não existiram vozes
discordantes sobre esta imposição, por forma a manter o sistema anterior?
3 - Qual a utilidade real e prática da identificação em fonia, da forma
exaustiva implementada em alguns repetidores?

Nota 1: Diz em "2 - Âmbito", do mesmo documento, o seguinte; "Este documento
não constitui um regulamento, mas apenas um conjunto de linhas enquadradoras
do funcionamento e da utilização das estações repetidoras, cujas disposições
serão mandatórias caso sejam expressas nas licenças ou na regulamentação
aplicável."


Para um melhor enquadramento das questões, analisemos um caso concreto do
antes (CQ0AR), e do agora (CQ0VARB) repetidor da Arrábida em VHF:
- antes: "CT0AR ARAS" emitido em código morse (MCW)
- agora: identificação em fonia "Charlie Quebec Zero Vitor Alpha Romeo
Bravo, RV cinquenta e nove; estação repetidora de VHF da Serra da Arrábida;
India Mike cinquenta e oito Mike Lima; ARLA - Associação de Radioamadores do
Litoral Alentejano; Tom: setenta e quatro ponto quatro Hertz"

São notórias as diferenças.. Para quem pretende utilizar o repetidor,
necessitará de toda esta informação, periodicamente?

Para terminar.. Reconheço que é sempre muito mais fácil criticar depois da
obra feita do que propriamente ter um papel activo e determinante nas
alturas de decisão e recolha de opiniões. Também não sou particularmente
grande entusiasta das comunicações em VHF/UHF FM, mas para quem pretende
monitorizar um repetidor que tem uma identificação como a do CQ0VARB (p.
ex.), torna-se exaustivo ao fim de pouco tempo, mesmo sem tráfego.

Fica o desabafo..

Cumprimentos,

-- 
Sérgio Matias, CT1HMN
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