ARLA/CLUSTER: Apresentação e avaliação do ano de vigência do DL nº 53/2009

Pedro Ribeiro pribeiro-tenarad net.ipl.pt
Quarta-Feira, 31 de Março de 2010 - 18:53:59 WEST


Desde já agradeço as comentários enviados à minha mensagem quer na 
maillist quer a nível pessoal.

Já fiquei esta manhã com o "CR7ABP"

Esperava ter ficado claro que não estava a pedir uma excepção para mim 
ou para pessoas em condições idênticas mas porque senti que algumas 
pessoas o assumirem, volto a reforçar a ideia.

Concordo com o facto da formação técnica ser só uma componente do 
radio-amadorismo e insuficiente só por si, mas, a formação social/de 
comunidade não são os dois anos de "simplex" que irão conseguir desenvolver.
Quem não sabe, cala-se ou fala o mínimo que pensa saber para ir 
aprendendo e tem de aceitar as chamadas de atenção justificadas dos mais 
experientes, era isso que pretendia fazer caso me fosse permitido de 
imediato o TX.

Em relação aos 2 anos em escuta, se um tipo é socialmente incompatível 
(esses costumam ser persistentes, conheço alguns), não é isso que o vai 
desmotivar, provavelmente nem precisa de licença, basta um radio dos 
chineses e disparar "patilhadas" e sobre-modulações ...

Há dias falei com pessoas da direcção de uma associação e que 
manifestaram também um desagrado generalizado com as exigências para a 
CLasse 1 serem actualmente de conhecimentos de profissional e não de 
amador. A motivação/desmotivação da adesão à comunidade devido as regras 
absurdas (tal como escrevi na mensagem à ML) é outro aspecto que acho 
merecer uma discussão generalizada para que nas próximas reuniões que 
tenham (associações) com a ANACOM possam defender devidamente os actuais 
associados bem como a sobrevivência.
Se não se proporcionarem as condições e motivação mínima para os 
interessados, não teremos amadores dentro de poucos anos dada a idade 
media que estimo para a "população" radio amadora.

Na fase em que estou, mexidas na lei não irão aparecer com certeza em a 
tempo de me beneficiar mas pensando nos próximos em situação idêntica, 
acho que merece o esforço pensarmos no assunto.

Pedro Ribeiro.




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