ARLA/CLUSTER: Antenas...Novo debate
Pedro Redondo
ct1hzu gmail.com
Sexta-Feira, 23 de Julho de 2010 - 22:14:20 WEST
Olá colega Miguel boa noite,
Acho uma excelente ideia! Tenho seguido com bastante interesse esta temática
e aliado à teoria, a prática é fundamental. Nesse sentido, estou interessado
nesse workshop. Espero que realmente se possa realizar.
73's de
Pedro, CT1HZU
2010/7/23 Miguel Pelicano <miguel.pelicano gmail.com>
> Acho que temos que começar a pensar num pequeno workshop sobre antenas
> e linhas de transmissão. Uma pequenas sessões sobre o tema, um espaço
> com alguns equipamentos de medida, alguns tipos de antenas para
> podermos realizar algumas medidas, etc.
>
> O que acham?
>
> 73, Miguel
> CT1BYM
>
>
> 2010/7/23 Manuel Artur Rodrigues <Manuel.Artur rr.pt>:
> > Boas tardes a todos.
> >
> > Ó Carlos, vejo-te a espremer os miolos para determinares onde está o zero
> > (voltes ) do dipolo.
> >
> > Ora então pensa assim: o que se vê no diagrama é uma sinusóide em cima do
> > dipolo, e constata-se que por exemplo á esquerda ela tem uma amplitude
> > máxima positiva , e vem decrescendo até ao centro do dipolo, passando a
> > zero, e depois continua a decrescer para o lado direito atingindo um
> máximo
> > mas negativo. Parece que não disse nenhuma burrice.
> >
> > Agora repara, o ponto de zero, é um ponto e só um ponto, o que se faz na
> > pratica é alimentar o dipolo num troço de por exemplo 2cm de tamanho.
> > (afastamento da ligação malha vivo)
> > Partindo do principio que esse troco de tamanho está centrado, o zero
> não
> > é onde temos o cabo ligado, mas sim exactamente ao meio.
> >
> > Por isso é que no tal transformador, no tal secundário com três pontas,
> a
> > do meio é que será o zero, ou então, se tiveres dois secundários ligas as
> > duas pontas para obteres o zero.
> > Donde se conclui que estas pontas são o tal ponto, porque teoricamente
> não
> > terão tamanho físico, (não sei se me fiz entender)
> >
> > Eu creio que no dipolo o zero existe, mas não deixa de ser um ponto,
> talvez
> > critico de achar, especialmente em comprimentos de onda pequenos.
> >
> > 73
> > CT1AED
> >
> > Manuel Artur
> >
> > ________________________________
> > De: cluster-bounces radio-amador.net [cluster-bounces radio-amador.net]
> Em
> > Nome De Carlos Mourato [radiofarol gmail.com]
> > Enviado: sexta-feira, 23 de Julho de 2010 17:24
> > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Antenas...Novo debate
> >
> > Ora que discução mais interessante!...Disto é que se precisa não so no
> > cluster como tambem no radio!..Senão um dia destes somos todos
> radioamadores
> > de internet. Mas adiante!!!..É curioso verificar, que dependendo do tipo
> de
> > alimentação e dipolo usado, a curva é ou não válida!!!...O que
> logicamente
> > não devia acontecer.
> > Voltando ao tal dipolo de 2 X 1/4 de onda, portanto aberto no meio, e
> > sabendo à partida que a tensão é máxima nos extremos, o que está certo e
> é
> > lógico, verificamos como tambem é lógico que a polaridade num extremo é
> > oposta ao outro, como em qualquer transformador, se fizer-mos a
> > comparação....Tá certo e tem lógica, mas....E porque existe sempre estas
> > duas letrinhas...mas então onde é que tensão passa por zero para iniciar
> a
> > inversão de polaridade?...É o tal secundário do transformador!!!...Com
> uma
> > tomada central, e a partir deste ponto, existirá uma tensão negativa em
> > relação a uma ponta e positiva em relação a outra, num determinado
> instante,
> > e a tensão na tomada é zero porque se vê anulada pelo equilibrio + - das
> > pontas. Ora se em vâs de um secundario de por exemplo 12V, com tomada
> > central, colocarmos dois enrolamentos de 6V, a coisa muda de figura.
> > Vamos imaginar esses dois enrolamentos de 6V, ligados em série, mas en
> vez
> > de unir directamente as duas pontas comuns, vamos liga-las por uma
> > resistencia de 50 ohms. Quando se aplicar carga no transformador,
> existirá a
> > todo o momento aos terminais da resistencia uma tensão e nunca zero
> volts,
> > Se essa resistencia for variável poderemos verificar que a 25 ohms
> estarão
> > os zero volts. Ou seja: Criamos através da resistencia de 50 ohms um
> sistema
> > de equilibrio, e balanceamos o sistema. Será que ao aplicar um carga de
> 50
> > ohms no ponto de alimentação do dipolo tambem criamos uma resistencia
> imagem
> > que terá os zero volts a 1/2 X Z???...Só vejo essa explicação, e nesse
> caso
> > a curva ja será verdadeira, mesmo para um dipolo aberto.
> > Interessante debate
> > 73 de CT4RK
> >
> > 2010/7/23 Radiophilo <radiophilo gmail.com>
> >>
> >> Caros colegas,
> >>
> >> Realmente é intrigante!
> >>
> >> A explicação do Matias faz sentido, é claro, mas isto já representa uma
> >> variação significativa aos diagramas de tensão e corrente do dipolo.
> >> Fazendo fé nestes diagramas, a impedância do dipolo deveria variar
> >> substancialmente com a distância entre os seus terminais, o que não se
> >> verifica.
> >> Sou levado a concluir que as ondas estacionárias de tensão na antena
> >> atingem uma amplitude mínima nos seus terminais, e que esse mínimo não
> varia
> >> grandemente com a distância entre terminais. Isto não me parece bem...
> >>
> >> 73,
> >> António Vilela
> >> CT1JHQ
> >>
> >> 2010/7/23 Antonio Matias <ct1ffu gmail.com>
> >>>
> >>> Ora viva.
> >>> pois assim sendo, não veja qual a duvida.
> >>> Num dipolo, normal, não há ponto 0, o mínimo de tensão é no ponto de
> >>> alimentação.
> >>> Ou seja, logo que o fio condutor central do cabo coaxial se vê livre da
> >>> malha. a antena começa aqui!
> >>> Nesse preciso ponto de máxima corrente e menor tensão, ainda
> >>> a impedância é 50 Ohms.
> >>> Lá por aparecer no grafico como zona de maior corrente, não quer dizer
> >>> que seja ponto neutro.
> >>>
> >>> Apenas nesta situação, teremos o ponto 0, algures entre os ponto do
> >>> segmento A.
> >>> 73
> >>> Matias
> >>>
> >>> 2010/7/23 Miguel Pelicano <miguel.pelicano gmail.com>
> >>>>
> >>>> O exemplo do Gama Match é apenas para auxiliar a visualização do ponto
> >>>> de alimentação do dipolo. O raciocino é idêntico para a alimentação
> >>>> balanceada. Quando se alimenta um dipolo da maneira que o Carlos está
> >>>> a dizer, na prática, os elementos são um pouco mais curtos do que 1/4
> >>>> de onda. Esse bocadinho a menos é que faz com que a Z no ponto de
> >>>> alimentação não seja zero. Pensem na distribuição de tensão e corrente
> >>>> numa linha paralela onde um dos extremos abra para formar o dipolo.
> >>>>
> >>>> 73, CT1BYM
> >>>>
> >>>> 2010/7/23 Carlos Mourato <radiofarol gmail.com>:
> >>>> > Boas de novo
> >>>> > Não vamos complicar mais a situação!...Eu disse no inicio que me
> >>>> > referia à
> >>>> > distribuição de corrente e tensão sobre um simples dipolo de meia
> >>>> > onda,
> >>>> > ressonante à frequencia de alimentação e hipotéticamente sem SWR.
> Tudo
> >>>> > isto
> >>>> > para tornar o raciocinio mais simples. Nada de YAGIs, de adaptadores
> >>>> > tipo
> >>>> > gama match não balanceados etc. Estou a tomar como referência um
> >>>> > simples
> >>>> > dipolo, cortado e composto por 2 condutores de 1/4 de onda
> alimentado
> >>>> > ao
> >>>> > centro...Nada mais que isso!!!!.Eu entendo perfeitamente a teoria do
> >>>> > Matias!
> >>>> > mas no caso não se aplica, pois o exemplo do transformador com
> tomada
> >>>> > central não é o mesmo do dipolo. Isto porque o dipolo de que falo
> não
> >>>> > é um
> >>>> > condutor de meia onda mas sim 2 condutores de 1/4 de onda (como se o
> >>>> > transformador tivesse dois secundários em série) . Se se
> considerasse
> >>>> > uma
> >>>> > antena de meia onda inteira, alimentada por um qualquer sistema como
> o
> >>>> > gama
> >>>> > match, o delta etc, aí já seria possivel ter no centro mecânico do
> >>>> > elemento,
> >>>> > zero volts em relação às pontas do mesmo, isto porque a alimentação,
> >>>> > seria
> >>>> > feita em offset relativamente ao centro mecanico, que neste caso
> >>>> > coincide
> >>>> > com o centro electrico ou nulo. Neste exemplo a curva será válida,
> >>>> > porque
> >>>> > devido a que não existe rotura no elemento, ao seu centro existirá
> uma
> >>>> > Z de
> >>>> > zero ohms, ou seja um curto circuito, e como tal zero volts. No
> >>>> > entanto, num
> >>>> > dipolo de meia onda, com alimentação balanceada, composto por 2
> troços
> >>>> > de
> >>>> > 1/4 de onda, já não é assim!!!..Não existe zero volts em relação aos
> >>>> > topos,
> >>>> > porque o condutor esta cortado.aqui existe sempre uma diferença de
> >>>> > potencial
> >>>> > entre os dois pontos de alimentação!!!...Imagine-se que os pontos de
> >>>> > alimentação deste dipolo de meia onda aberto, são definidos por A e
> >>>> > A1.
> >>>> > Teremos sempre tensão entre A e A1, pois entre estes dois pontos
> >>>> > existe um
> >>>> > impedância. A tensão não serve de referência em relação aos topos
> >>>> > porque
> >>>> > aqui temos 4 grandezas distintas: A, A1, e os dois topos. enquanto
> num
> >>>> > dipolo de meia onda alimentado em offset teremos em vez de A e A1 um
> >>>> > unico
> >>>> > ponto de equilibrio entre a tensão dos topos, Logo o boneco da
> curva,
> >>>> > é
> >>>> > válido para antenas cuja alimentação não seja central, e em que o
> >>>> > condutor
> >>>> > do dipolo tenha meia onda sem interrupções. Ou seja e transpondo
> isto
> >>>> > para
> >>>> > um transformador como diz o Matias!!!... Um dipolo composto por 2
> >>>> > condutores
> >>>> > de 1/4 de onda, seria como um secundário com dois enrolamentos
> >>>> > separados que
> >>>> > se poderiam ligar em serie. Um dipolo de meia onda alimentado offset
> >>>> > seria
> >>>> > um secundário com um unico enrolamento, mas com tomada central.
> >>>> > O que eu fui arranjar! xiii!!!
> >>>> > 73 de CT4RK
> >>>> >
> >>>> >
> >>>> > 2010/7/22 Antonio Matias <ct1ffu gmail.com>
> >>>> >>
> >>>> >> Pois, acho que é isso.
> >>>> >> Então colega Mourato
> >>>> >> O Dipolo, é o único elemento de uma antena yagi, que não tem 0 Ohms
> >>>> >> ao
> >>>> >> centro, tem a impedância que tiver, mas normalmente alta, que é
> igual
> >>>> >> ou próximo da da alimentação
> >>>> >> Todos os outros, precisamente ao centro, têm 0 V., claro que duas
> ou
> >>>> >> três moléculas para o lado do centro já começa a haver tensão.
> >>>> >> Se imaginar-mos um transformador com duas espiras, uma primaria e
> >>>> >> outra
> >>>> >> secundária, há transferência de
> >>>> >> energia de uma para a outra.
> >>>> >> o Secundário, apresenta tensão nas pontas e nenhuma tensão no
> preciso
> >>>> >> ponto central, mas mesmo assim, sem tensão é fundamental haver esta
> >>>> >> ligação,
> >>>> >> pois se for interrompida, não aparece tensão nenhuma no secundário.
> >>>> >> Pode haver tão grande corrente de electrões quando a tensão é nula?
> >>>> >> A lei de Ohm diz que não, mas como diria Galileu " contudo ela se
> >>>> >> move"
> >>>> >> A situação pode ser compreendida melhor se pensarmos no factor
> tempo.
> >>>> >> A onda não está omnipresente temporalmente em toda a antena como
> >>>> >> aparece
> >>>> >> nos gráficos, nem a corrente na antena
> >>>> >> A onda faz o seu varrimento desde o cabo até ao ultimo director á
> >>>> >> velocidade dela, e depois propaga-se no espaço, mas na realidade se
> >>>> >> parar-mos o tempo, só haveria tensão num determinado ponto da
> antena,
> >>>> >> ou
> >>>> >> mais conforme os comprimentos de onda que a antena tiver..
> >>>> >> Primeiro, a onda desenvolve tensão para um lado, depois para o
> >>>> >> outro, conforme a sinusoidal vem no cabo.
> >>>> >> A corrente aparece demonstrada num ciclo completo, como que se
> >>>> >> ficasse
> >>>> >> gravado numa película de maior exposição.
> >>>> >> Os diagramas apresentam sempre corrente de igual forma, com o
> >>>> >> semi-circulo
> >>>> >> para cima, o que torna difícil a interpretação,
> >>>> >> No desenho da antena que mando podemos ver a corrente em amp.
> >>>> >> disposta
> >>>> >> pelos elementos.
> >>>> >> Curioso não é.
> >>>> >> 73
> >>>> >> Matias
> >>>> >>
> >>>> >> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano gmail.com>
> >>>> >>>
> >>>> >>> Por exemplo, basta pensar no principio de funcionamento de um Gama
> >>>> >>> Match (ou Delta)...
> >>>> >>>
> >>>> >>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano gmail.com>:
> >>>> >>> > A antena não é alimentada num ponto com zero de tensão. Se assim
> >>>> >>> > fosse
> >>>> >>> > teriamos Z=zero +Jzero, ou seja, um curto-circuito. Como existe
> um
> >>>> >>> > espaço físico no próprio sistema de alimentação, a antena está a
> >>>> >>> > ser
> >>>> >>> > alimentada num ponto onde a Z é diferente de zero.
> >>>> >>> > O que eu vos estou a tentar dizer é bastante bem visualizado num
> >>>> >>> > Network Analyser Vectorial.
> >>>> >>> >
> >>>> >>> > 2010/7/22 Carlos Mourato <radiofarol gmail.com>:
> >>>> >>> >> Matias
> >>>> >>> >> Queres dizer que por exemplo se num braço dum dipolo temos num
> >>>> >>> >> dos
> >>>> >>> >> seus
> >>>> >>> >> extremos +4 Kv de RF, no outro extremo teremos -4Kv e vice
> versa
> >>>> >>> >> no
> >>>> >>> >> ciclo
> >>>> >>> >> seguinte. Daí + 4Kv (+) -4Kv= 0v. Tudo bem..Entendo, mas então
> >>>> >>> >> caimos
> >>>> >>> >> no
> >>>> >>> >> mesmo!...Os zero volts de RF podem acontecer em qualquer lugar
> da
> >>>> >>> >> antena,
> >>>> >>> >> dependendo apenas do angulo de condução da sinusoide!!...Logo a
> >>>> >>> >> curva
> >>>> >>> >> de
> >>>> >>> >> tensão não corresponde aos desenhos conhecidos, por ser uma
> >>>> >>> >> progressão
> >>>> >>> >> ao
> >>>> >>> >> longo da antena.Se pensar-mos que nos extremos do dipolo a
> tensão
> >>>> >>> >> é
> >>>> >>> >> sempre
> >>>> >>> >> máxima, seja negativa ou positiva, pois como a RF é AC estará
> >>>> >>> >> sempre a
> >>>> >>> >> mudar, então no centro será sempre zero volts!!!!...Para se ter
> >>>> >>> >> zero
> >>>> >>> >> volts
> >>>> >>> >> sobre a Z da antena, seja qual for a impedância, então não
> >>>> >>> >> podemos
> >>>> >>> >> aplicar
> >>>> >>> >> potencia na mesma, pois fazer circular uma corrente por uma
> >>>> >>> >> resistencia,
> >>>> >>> >> desenvolve sempre uma tensão diferente de zero aos seus
> >>>> >>> >> terminais!!!
> >>>> >>> >> Nááá!!!..Existe aqui qualquer coisa que não bate certo!!!...O
> >>>> >>> >> desenho
> >>>> >>> >> não
> >>>> >>> >> corresponde à realidade!...Ainda agora fui ao Antenna book ver
> o
> >>>> >>> >> gráfico e
> >>>> >>> >> lá está...No ponto de alimentação, segundo o "boneco" a tensão
> >>>> >>> >> passa
> >>>> >>> >> por
> >>>> >>> >> zero...Mas como pode isso acontecer se se está a aplicar
> potencia
> >>>> >>> >> sobre uma
> >>>> >>> >> resistencia de 50 ohms??...Alem disso, dizem lá e muito bem, e
> aí
> >>>> >>> >> concordo,
> >>>> >>> >> que no ponto de alimentação, a tensão é minima e a corrente
> >>>> >>> >> máxima!!!...OK
> >>>> >>> >> roger e a 100%...Inteiramente de acordo!...Então o "boneco"
> está
> >>>> >>> >> errado,
> >>>> >>> >> pois a tensão nesse ponto é zero e não minima!...Simplesmente
> >>>> >>> >> está no
> >>>> >>> >> ponto
> >>>> >>> >> do nulo de tensão e nada mais que isso!...Será que algures no
> >>>> >>> >> ponto de
> >>>> >>> >> alimentação, num imaginário espaçamento entre os braços do
> dipolo
> >>>> >>> >> menor que
> >>>> >>> >> o fio de uma lamina de barbear, a tensão é nula?..Talvez...É
> que
> >>>> >>> >> uns 5
> >>>> >>> >> cm e
> >>>> >>> >> ja a tensão é diferente de zero na curva, pois a curva é zero
> >>>> >>> >> apenas
> >>>> >>> >> num
> >>>> >>> >> ponto imaginario e muito pequeno. Mas aqui outra duvida de
> >>>> >>> >> levanta!!!.
> >>>> >>> >> Então
> >>>> >>> >> um dipolo esticado teria 72 ohms com um ponto de alimentação
> com
> >>>> >>> >> uma
> >>>> >>> >> determinada largura. Se o espaço entre os braços, no ponto de
> >>>> >>> >> alimentação
> >>>> >>> >> diminuisse, então a impedância baixaria até zero ohms, e nessa
> >>>> >>> >> altura
> >>>> >>> >> a
> >>>> >>> >> antena estaria em curto circuito, não permitindo o aparecimento
> >>>> >>> >> de
> >>>> >>> >> tensão,
> >>>> >>> >> por deixar de haver resistencia,
> >>>> >>> >> Que grande confusão!!!
> >>>> >>> >> 73 de CT4RK
> >>>> >>> >>
> >>>> >>> >> 2010/7/22 Antonio Matias <ct1ffu gmail.com>
> >>>> >>> >>>
> >>>> >>> >>> Boas
> >>>> >>> >>> Colega Mourato eu também já tinha pensado nisso.
> >>>> >>> >>> na minha óptica, temos de ver duas coisas:
> >>>> >>> >>> 1º O centro de um dipolo não é 0 Ohms, a menos que seja um
> >>>> >>> >>> dipolo
> >>>> >>> >>> inteiro,
> >>>> >>> >>> claro está.
> >>>> >>> >>> Um dipolo tem os tais 72 Ohms e é o ponto onde a corrente
> >>>> >>> >>> é máxima e
> >>>> >>> >>> a
> >>>> >>> >>> tensão menor, conforme refere.
> >>>> >>> >>> Nas antenas de 50 Ohms, estes são obtidos através de
> correlação
> >>>> >>> >>> entre o
> >>>> >>> >>> dipolo, reflector e directores, já sabemos.
> >>>> >>> >>> 2º-Quando um dipolo é inteiro, tem de ser alimentado um pouco
> >>>> >>> >>> mais
> >>>> >>> >>> adiante, fora do centro, onde estiverem os 50 Ohms, pois
> entre
> >>>> >>> >>> o
> >>>> >>> >>> centro que
> >>>> >>> >>> é 0 e a ponta que é infinito, há 50 Ohms algures.
> >>>> >>> >>> Suponho que para haver tanta corrente e tensão nula, neste
> >>>> >>> >>> dipolo-inteiro
> >>>> >>> >>> e nos elementos directores de uma yagi, temos um efeito
> >>>> >>> >>> semelhante ao
> >>>> >>> >>> centro
> >>>> >>> >>> de um enrolamento de um transformador.
> >>>> >>> >>> Numa tomada central de um transformador, podemos admitir que a
> >>>> >>> >>> tensão
> >>>> >>> >>> seja
> >>>> >>> >>> 0, mas todavia, passa lá toda a corrente.
> >>>> >>> >>> Pois a diferença de potencial que conta é a dos extremos, e
> num
> >>>> >>> >>> dipolo
> >>>> >>> >>> acontece o mesmo, a diferença é que há uma ressonância e pelo
> >>>> >>> >>> comprimento de
> >>>> >>> >>> onda, no centro da antena nunca há diferença de potencial, é o
> >>>> >>> >>> ponto
> >>>> >>> >>> 0
> >>>> >>> >>> da sinusóide.
> >>>> >>> >>> Nas antenas com vários comprimentos de onda, este fenómeno,
> >>>> >>> >>> vai-se
> >>>> >>> >>> verificando ao longo do elemento.
> >>>> >>> >>> Não sei se isto está 100% correcto, mas para mim, faz sentido.
> >>>> >>> >>> 73's
> >>>> >>> >>> Matias
> >>>> >>> >>>
> >>>> >>> >>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano gmail.com>
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> Carlos,
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> Este problema é sério! HIHI
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> Matematicamente temos uma equação integral igualada a uma
> >>>> >>> >>>> equação
> >>>> >>> >>>> diferencial... o que é impossível!!
> >>>> >>> >>>> Portanto vamos buscar os métodos numéricos (aproximações de
> >>>> >>> >>>> elementos
> >>>> >>> >>>> finitos, etc) que nos conduzem a soluções mais ou menos
> >>>> >>> >>>> coincidentes
> >>>> >>> >>>> com a prática!
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> No ponto de alimentação, e dependente da frequência, vão
> >>>> >>> >>>> aparecer
> >>>> >>> >>>> impedâncias parasitas provocadas pela espessura dos elementos
> >>>> >>> >>>> (radiante, linha de transmissão, etc) e distâncias entre
> estes
> >>>> >>> >>>> e
> >>>> >>> >>>> componentes parasitas (boom, impedâncias de terra,
> obstáculos,
> >>>> >>> >>>> etc).
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> Se quiserem posso indicar alguma literatura para "queimarem
> as
> >>>> >>> >>>> pestanas"
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> É complicado...
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> 73, Miguel
> >>>> >>> >>>> CT1BYM
> >>>> >>> >>>>
> >>>> >>> >>>> 2010/7/22 Carlos Mourato <radiofarol gmail.com>:
> >>>> >>> >>>> > Caros colegas
> >>>> >>> >>>> > Vamos lá levantar mais um problema que preciso entender.
> >>>> >>> >>>> > Tomamos um dipolo, e alimentamos o mesmo com RF à
> frequencia
> >>>> >>> >>>> > de
> >>>> >>> >>>> > funcionamento, através duma linha de alimentação adequada à
> >>>> >>> >>>> > impedância
> >>>> >>> >>>> > do
> >>>> >>> >>>> > dito. teoricamente vamos imaginar o dipolo perfeitamente
> >>>> >>> >>>> > ajustado,
> >>>> >>> >>>> > e
> >>>> >>> >>>> > sem
> >>>> >>> >>>> > produzie ondas estacionarias.
> >>>> >>> >>>> > Olhamos as curvas de distribuição de corrente e de tensão,
> e
> >>>> >>> >>>> > verificamos que
> >>>> >>> >>>> > nos extremos do mesmo, e como é lógico devido à alta
> >>>> >>> >>>> > impedância
> >>>> >>> >>>> > dos
> >>>> >>> >>>> > extremos
> >>>> >>> >>>> > do dipolo, a tensão de RF atinge valores máximos, enquanto
> a
> >>>> >>> >>>> > corrente
> >>>> >>> >>>> > de RF
> >>>> >>> >>>> > é minima.. No ponto de alimentação, temos exactamente o
> >>>> >>> >>>> > contrário.
> >>>> >>> >>>> > Seja
> >>>> >>> >>>> > então que temos uma tensão reduzida e uma alta corrente de
> >>>> >>> >>>> > RF. Até
> >>>> >>> >>>> > aqui
> >>>> >>> >>>> > tudo
> >>>> >>> >>>> > bem, e perfeitamente entendido.
> >>>> >>> >>>> > Vamos estrapolar este asssunto para outro angulo de visão e
> o
> >>>> >>> >>>> > que
> >>>> >>> >>>> > verificamos?...verificamos que a curva de tensão, no ponto
> de
> >>>> >>> >>>> > alimentação,
> >>>> >>> >>>> > deste sistema simétrico passa por zero volts quando a
> >>>> >>> >>>> > corrente
> >>>> >>> >>>> > atinge o
> >>>> >>> >>>> > máximo. Ora aqui é que a minha matemática falha.!!!..Mas
> como
> >>>> >>> >>>> > diabo
> >>>> >>> >>>> > pode a
> >>>> >>> >>>> > tensão ser de zero volts no ponto de alimentação?...Para
> tal
> >>>> >>> >>>> > teria
> >>>> >>> >>>> > o
> >>>> >>> >>>> > dipolo
> >>>> >>> >>>> > de ter uma Z de zero ohms!!...Todos sabemos que um dipolo
> tem
> >>>> >>> >>>> > no
> >>>> >>> >>>> > ponto
> >>>> >>> >>>> > de
> >>>> >>> >>>> > alimentação, mais ou menos 72 ohms, logo, quando se aplica
> >>>> >>> >>>> > potencia no
> >>>> >>> >>>> > ponto
> >>>> >>> >>>> > de alimentação, a tensão é diferente de zero...Então porque
> é
> >>>> >>> >>>> > que
> >>>> >>> >>>> > a
> >>>> >>> >>>> > curva
> >>>> >>> >>>> > diz que a tensão é zero?...Por exemplo, se aplicarmos 800
> >>>> >>> >>>> > watts
> >>>> >>> >>>> > num
> >>>> >>> >>>> > ponto de
> >>>> >>> >>>> > aliementação de uma antena de 50 ohms, teremos 200 V de RF
> e
> >>>> >>> >>>> > nunca
> >>>> >>> >>>> > zero
> >>>> >>> >>>> > volts!...Em que ponto da antena dipolo é que temos uma Z de
> >>>> >>> >>>> > zero
> >>>> >>> >>>> > ohms,
> >>>> >>> >>>> > para
> >>>> >>> >>>> > que a tensão seja zero?
> >>>> >>> >>>> > Por outro lado a impedância de uma antena é a soma da
> >>>> >>> >>>> > resistencia
> >>>> >>> >>>> > de
> >>>> >>> >>>> > radiação com a resistencia de perdas, logo os valores de Z
> no
> >>>> >>> >>>> > ponto de
> >>>> >>> >>>> > aliemntação, podem ser uma autentica dor de cabeça,
> >>>> >>> >>>> > principalmente
> >>>> >>> >>>> > em
> >>>> >>> >>>> > antenas com resistencia de radiação muito baixa, como por
> >>>> >>> >>>> > exemplo
> >>>> >>> >>>> > nas
> >>>> >>> >>>> > antenas móveis em HF, em que a resistencia de radiação pode
> >>>> >>> >>>> > ser de
> >>>> >>> >>>> > apenas 1
> >>>> >>> >>>> > ou 2 ohms, sendo a resistencia de perda (onde se incluiem
> >>>> >>> >>>> > terra,
> >>>> >>> >>>> > resistencia
> >>>> >>> >>>> > electrica do material, perdas por aquecimento etc) de 48 ou
> >>>> >>> >>>> > mais
> >>>> >>> >>>> > ohms.
> >>>> >>> >>>> > Ora
> >>>> >>> >>>> > estas anomalias no circuito da antena, criam uma assimetria
> >>>> >>> >>>> > considerável no
> >>>> >>> >>>> > ponto de alimentação da mesma antena, o que deita por terra
> a
> >>>> >>> >>>> > ideia
> >>>> >>> >>>> > simplista da representação gráfica das curvas de tensão e
> >>>> >>> >>>> > corrente!
> >>>> >>> >>>> > Os desenho são bonitos e dão a entender como funciona a
> >>>> >>> >>>> > "coisa"...mas
> >>>> >>> >>>> > será
> >>>> >>> >>>> > que estão plenamente certos?...Concerteza que para haver
> zero
> >>>> >>> >>>> > volts no
> >>>> >>> >>>> > ponto
> >>>> >>> >>>> > de alimentação de uma antena, a sua impedância teria de ser
> >>>> >>> >>>> > zero
> >>>> >>> >>>> > ohms!!!...É
> >>>> >>> >>>> > claro que vão dizer que não é assim, e que a tensão nunca é
> >>>> >>> >>>> > zero
> >>>> >>> >>>> > volts,
> >>>> >>> >>>> > porque a Z tambem nunca é zero ohms...Pois isso eu sei!...O
> >>>> >>> >>>> > que
> >>>> >>> >>>> > não sei
> >>>> >>> >>>> > é
> >>>> >>> >>>> > desenhar a curva de tensão real, ao longo de uma antena
> >>>> >>> >>>> > dipolo,
> >>>> >>> >>>> > sem que
> >>>> >>> >>>> > essa
> >>>> >>> >>>> > curva em algum lugar passe por zero, e logo subentenda-se
> que
> >>>> >>> >>>> > nesse
> >>>> >>> >>>> > ponto, a
> >>>> >>> >>>> > antena terá teoricamente zero ohms!!!
> >>>> >>> >>>> > Eu sei que à muitas dezenas de anos que as coisas são como
> >>>> >>> >>>> > vem nos
> >>>> >>> >>>> > livros, e
> >>>> >>> >>>> > que existe uma explicação matemática para isso, um modelo
> >>>> >>> >>>> > matemático
> >>>> >>> >>>> > explica
> >>>> >>> >>>> > ao detalhe todas essas situações, etc etc...Mas o que eu
> >>>> >>> >>>> > queria
> >>>> >>> >>>> > era uma
> >>>> >>> >>>> > explicação real, prática e palpável, e não um aglomerado de
> >>>> >>> >>>> > numeros e
> >>>> >>> >>>> > simbolos que nunca iria entender, e que muitas vezes é
> pouco
> >>>> >>> >>>> > consistente com
> >>>> >>> >>>> > a realidade.
> >>>> >>> >>>> > 73 de CT4RK
> >>>> >>> >>>> >
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> >>>> >>> >>>> > Line.
> >>>> >>> >>>> > Salve o
> >>>> >>> >>>> > espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
> >>>> >>> >>>> > transmitir
> >>>> >>> >>>> > dados.
> >>>> >>> >>>> > Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa
> >>>> >>> >>>> > fortes
> >>>> >>> >>>> > interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga
> >>>> >>> >>>> > não à
> >>>> >>> >>>> > tecnologia
> >>>> >>> >>>> > power line. Proteja o ambiente
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