ARLA/CLUSTER: Antenas...Novo debate

Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Sexta-Feira, 23 de Julho de 2010 - 17:24:59 WEST


Ora que discução mais interessante!...Disto é que se precisa não so no
cluster como tambem no radio!..Senão um dia destes somos todos radioamadores
de internet. Mas adiante!!!..É curioso verificar, que dependendo do tipo de
alimentação e dipolo usado, a curva é ou não válida!!!...O que logicamente
não devia acontecer.
Voltando ao tal dipolo de 2 X 1/4 de onda, portanto aberto no meio, e
sabendo à partida que a tensão é máxima nos extremos, o que está certo e é
lógico, verificamos como tambem é lógico que a polaridade num extremo é
oposta ao outro, como em qualquer transformador, se fizer-mos a
comparação....Tá certo e tem lógica, mas....E porque existe sempre estas
duas letrinhas...mas então onde é que tensão passa por zero para iniciar a
inversão de polaridade?...É o tal secundário do transformador!!!...Com uma
tomada central, e a partir deste ponto, existirá uma tensão negativa em
relação a uma ponta e positiva em relação a outra, num determinado instante,
e a tensão na tomada é zero porque se vê anulada pelo equilibrio + - das
pontas. Ora se em vâs de um secundario de por exemplo 12V, com tomada
central,  colocarmos dois enrolamentos de 6V, a coisa muda de figura.
Vamos imaginar esses dois enrolamentos de 6V, ligados em série, mas en vez
de unir directamente as duas pontas comuns, vamos liga-las por uma
resistencia de 50 ohms. Quando se aplicar carga no transformador, existirá a
todo o momento aos terminais da resistencia uma tensão e nunca zero volts,
Se essa resistencia for variável poderemos verificar que a 25 ohms estarão
os zero volts. Ou seja: Criamos através da resistencia de 50 ohms um sistema
de equilibrio, e balanceamos o sistema. Será que ao aplicar um carga de 50
ohms no ponto de alimentação do dipolo tambem criamos uma resistencia imagem
que terá os zero volts a 1/2 X Z???...Só vejo essa explicação, e nesse caso
a curva ja será verdadeira, mesmo para um dipolo aberto.
Interessante debate

73 de CT4RK


2010/7/23 Radiophilo <radiophilo  gmail.com>

> Caros colegas,
>
> Realmente é intrigante!
>
> A explicação do Matias faz sentido, é claro, mas isto já representa uma
> variação significativa aos diagramas de tensão e corrente do dipolo.
> Fazendo fé nestes diagramas, a impedância do dipolo deveria variar
> substancialmente com a distância entre os seus terminais, o que não se
> verifica.
> Sou levado a concluir que as ondas estacionárias de tensão na antena
> atingem uma amplitude mínima nos seus terminais, e que esse mínimo não varia
> grandemente com a distância entre terminais. Isto não me parece bem...
>
> 73,
> António Vilela
> CT1JHQ
>
> 2010/7/23 Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>
>
> Ora viva.
>> pois assim sendo, não veja qual a duvida.
>> Num dipolo, normal, não há ponto 0, o mínimo de tensão é no ponto de
>> alimentação.
>> Ou seja, logo que o fio condutor central do cabo coaxial se vê livre da
>> malha. a antena começa aqui!
>> Nesse preciso ponto de máxima corrente e menor tensão, ainda
>> a impedância é 50 Ohms.
>> Lá por aparecer no grafico como zona de maior corrente, não quer dizer que
>> seja ponto neutro.
>>
>>
>> Apenas nesta situação, teremos o ponto 0, algures  entre os ponto do
>> segmento A.
>>
>> 73
>> Matias
>>
>>
>> 2010/7/23 Miguel Pelicano <miguel.pelicano  gmail.com>
>>
>> O exemplo do Gama Match é apenas para auxiliar a visualização do ponto
>>> de alimentação do dipolo. O raciocino é idêntico para a alimentação
>>> balanceada. Quando se alimenta um dipolo da maneira que o Carlos está
>>> a dizer, na prática, os elementos são um pouco mais curtos do que 1/4
>>> de onda. Esse bocadinho a menos é que faz com que a Z no ponto de
>>> alimentação não seja zero. Pensem na distribuição de tensão e corrente
>>> numa linha paralela onde um dos extremos abra para formar o dipolo.
>>>
>>> 73, CT1BYM
>>>
>>> 2010/7/23 Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>:
>>> > Boas de novo
>>> > Não vamos complicar mais a situação!...Eu disse no inicio que me
>>> referia à
>>> > distribuição de corrente e tensão sobre um simples dipolo de meia onda,
>>> > ressonante à frequencia de alimentação e hipotéticamente sem SWR. Tudo
>>> isto
>>> > para tornar o raciocinio mais simples. Nada de YAGIs, de adaptadores
>>> tipo
>>> > gama match não balanceados etc. Estou a tomar como referência um
>>> simples
>>> > dipolo, cortado e composto por 2 condutores de 1/4 de onda alimentado
>>> ao
>>> > centro...Nada mais que isso!!!!.Eu entendo perfeitamente a teoria do
>>> Matias!
>>> > mas no caso não se aplica, pois o exemplo do transformador com tomada
>>> > central não é o mesmo do dipolo. Isto porque o dipolo de que falo não é
>>> um
>>> > condutor de meia onda mas sim 2 condutores de 1/4 de onda (como se o
>>> > transformador tivesse dois secundários em série) . Se se considerasse
>>> uma
>>> > antena de meia onda inteira, alimentada por um qualquer sistema como o
>>> gama
>>> > match, o delta etc, aí já seria possivel ter no centro mecânico do
>>> elemento,
>>> > zero volts em relação às pontas do mesmo, isto porque a alimentação,
>>> seria
>>> > feita em offset relativamente ao centro mecanico, que neste caso
>>> coincide
>>> > com o centro electrico ou nulo. Neste exemplo a curva será válida,
>>> porque
>>> > devido a que não existe rotura no elemento, ao seu centro existirá uma
>>> Z de
>>> > zero ohms, ou seja um curto circuito, e como tal zero volts. No
>>> entanto, num
>>> > dipolo de meia onda, com alimentação balanceada, composto por 2 troços
>>> de
>>> > 1/4 de onda, já não é assim!!!..Não existe zero volts em relação aos
>>> topos,
>>> > porque o condutor esta cortado.aqui existe sempre uma diferença de
>>> potencial
>>> > entre os dois pontos de alimentação!!!...Imagine-se que os pontos de
>>> > alimentação deste dipolo de meia onda aberto, são definidos por A e A1.
>>> > Teremos sempre tensão entre A e A1, pois entre estes dois pontos existe
>>> um
>>> > impedância. A tensão não serve de referência em relação aos topos
>>> porque
>>> > aqui temos 4 grandezas distintas: A, A1, e os dois topos. enquanto num
>>> > dipolo de meia onda alimentado em offset teremos em vez de A e A1 um
>>> unico
>>> > ponto de equilibrio entre a tensão dos topos, Logo  o boneco da curva,
>>> é
>>> > válido para antenas cuja alimentação não seja central, e em que o
>>> condutor
>>> > do dipolo tenha meia onda sem interrupções. Ou seja e transpondo isto
>>> para
>>> > um transformador como diz o Matias!!!... Um dipolo composto por 2
>>> condutores
>>> > de 1/4 de onda, seria como um secundário com dois enrolamentos
>>> separados que
>>> > se poderiam ligar em serie. Um dipolo de meia onda alimentado offset
>>> seria
>>> > um secundário com um unico enrolamento, mas com tomada central.
>>> > O que eu fui arranjar! xiii!!!
>>> > 73 de CT4RK
>>> >
>>> >
>>> > 2010/7/22 Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>
>>> >>
>>> >> Pois, acho que é isso.
>>> >> Então colega Mourato
>>> >> O Dipolo, é o único elemento de uma antena yagi, que não tem 0 Ohms ao
>>> >> centro, tem a impedância que tiver, mas normalmente alta, que é igual
>>> >> ou próximo da  da alimentação
>>> >> Todos os outros, precisamente ao centro, têm 0 V., claro que duas ou
>>> >> três moléculas para o lado do centro já começa a haver tensão.
>>> >> Se imaginar-mos um transformador com  duas espiras, uma primaria e
>>> outra
>>> >> secundária, há transferência de
>>> >> energia de uma para a outra.
>>> >> o Secundário, apresenta tensão nas pontas e nenhuma tensão no preciso
>>> >> ponto central, mas mesmo assim, sem tensão é fundamental haver esta
>>> ligação,
>>> >> pois se for interrompida, não aparece tensão nenhuma no secundário.
>>> >> Pode haver tão grande corrente de electrões quando a tensão é nula?
>>> >> A lei de Ohm diz que não, mas como diria Galileu " contudo ela se
>>> move"
>>> >> A situação pode ser compreendida melhor se pensarmos no factor tempo.
>>> >> A onda não está omnipresente temporalmente em toda  a antena como
>>> aparece
>>> >> nos gráficos,  nem  a corrente na antena
>>> >> A onda  faz o seu varrimento desde o cabo até ao ultimo director á
>>> >> velocidade dela, e depois propaga-se no espaço, mas na realidade se
>>> >> parar-mos o tempo, só haveria tensão num determinado ponto da antena,
>>> ou
>>> >> mais conforme os comprimentos de onda que  a antena tiver..
>>> >> Primeiro, a onda desenvolve tensão para um lado, depois para o
>>> >> outro, conforme a sinusoidal vem no cabo.
>>> >> A corrente  aparece demonstrada num ciclo completo,  como que  se
>>> ficasse
>>> >> gravado numa película de  maior exposição.
>>> >> Os diagramas apresentam sempre corrente de igual forma, com o
>>> semi-circulo
>>> >> para cima, o que torna difícil a interpretação,
>>> >> No desenho da antena que mando podemos ver a corrente em amp.
>>>  disposta
>>> >> pelos elementos.
>>> >> Curioso não é.
>>> >> 73
>>> >> Matias
>>> >>
>>> >> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano  gmail.com>
>>> >>>
>>> >>> Por exemplo, basta pensar no principio de funcionamento de um Gama
>>> >>> Match (ou Delta)...
>>> >>>
>>> >>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano  gmail.com>:
>>> >>> > A antena não é alimentada num ponto com zero de tensão. Se assim
>>> fosse
>>> >>> > teriamos Z=zero +Jzero, ou seja, um curto-circuito. Como existe um
>>> >>> > espaço físico no próprio sistema de alimentação, a antena está a
>>> ser
>>> >>> > alimentada num ponto onde a Z é diferente de zero.
>>> >>> > O que eu vos estou a tentar dizer é bastante bem visualizado num
>>> >>> > Network Analyser Vectorial.
>>> >>> >
>>> >>> > 2010/7/22 Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>:
>>> >>> >> Matias
>>> >>> >> Queres dizer que por exemplo se num braço dum dipolo temos num dos
>>> >>> >> seus
>>> >>> >> extremos +4 Kv de RF, no outro extremo teremos -4Kv e vice versa
>>> no
>>> >>> >> ciclo
>>> >>> >> seguinte. Daí + 4Kv (+) -4Kv= 0v. Tudo bem..Entendo, mas então
>>> caimos
>>> >>> >> no
>>> >>> >> mesmo!...Os zero volts de RF podem acontecer em qualquer lugar da
>>> >>> >> antena,
>>> >>> >> dependendo apenas do angulo de condução da sinusoide!!...Logo a
>>> curva
>>> >>> >> de
>>> >>> >> tensão não corresponde aos desenhos conhecidos, por ser uma
>>> progressão
>>> >>> >> ao
>>> >>> >> longo da antena.Se pensar-mos que nos extremos do dipolo a tensão
>>> é
>>> >>> >> sempre
>>> >>> >> máxima, seja negativa ou positiva, pois como a RF é AC estará
>>> sempre a
>>> >>> >> mudar, então no centro será sempre zero volts!!!!...Para se ter
>>> zero
>>> >>> >> volts
>>> >>> >> sobre a Z da antena, seja qual for a impedância, então não podemos
>>> >>> >> aplicar
>>> >>> >> potencia na mesma, pois fazer circular uma corrente por uma
>>> >>> >> resistencia,
>>> >>> >> desenvolve sempre uma tensão diferente de zero aos seus
>>> terminais!!!
>>> >>> >> Nááá!!!..Existe aqui qualquer coisa que não bate certo!!!...O
>>> desenho
>>> >>> >> não
>>> >>> >> corresponde à realidade!...Ainda agora fui ao Antenna book ver o
>>> >>> >> gráfico e
>>> >>> >> lá está...No ponto de alimentação, segundo o "boneco" a tensão
>>> passa
>>> >>> >> por
>>> >>> >> zero...Mas como pode isso acontecer se se está a aplicar potencia
>>> >>> >> sobre uma
>>> >>> >> resistencia de 50 ohms??...Alem disso, dizem lá e muito bem, e aí
>>> >>> >> concordo,
>>> >>> >> que no ponto de alimentação, a tensão é minima e a corrente
>>> >>> >> máxima!!!...OK
>>> >>> >> roger e a 100%...Inteiramente de acordo!...Então o "boneco" está
>>> >>> >> errado,
>>> >>> >> pois a tensão nesse ponto é zero e não minima!...Simplesmente está
>>> no
>>> >>> >> ponto
>>> >>> >> do nulo de tensão e nada mais que isso!...Será que algures no
>>> ponto de
>>> >>> >> alimentação, num imaginário espaçamento entre os braços do dipolo
>>> >>> >> menor que
>>> >>> >> o fio de uma lamina de barbear, a tensão é nula?..Talvez...É que
>>> uns 5
>>> >>> >> cm e
>>> >>> >> ja a tensão é diferente de zero na curva, pois a curva é zero
>>> apenas
>>> >>> >> num
>>> >>> >> ponto imaginario e muito pequeno. Mas aqui outra duvida de
>>> levanta!!!.
>>> >>> >> Então
>>> >>> >> um dipolo esticado teria 72 ohms com um ponto de alimentação com
>>> uma
>>> >>> >> determinada largura. Se o espaço entre os braços, no ponto de
>>> >>> >> alimentação
>>> >>> >> diminuisse, então a impedância baixaria até zero ohms, e nessa
>>> altura
>>> >>> >> a
>>> >>> >> antena estaria em curto circuito, não permitindo o aparecimento de
>>> >>> >> tensão,
>>> >>> >> por deixar de haver resistencia,
>>> >>> >> Que grande confusão!!!
>>> >>> >> 73 de CT4RK
>>> >>> >>
>>> >>> >> 2010/7/22 Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com>
>>> >>> >>>
>>> >>> >>> Boas
>>> >>> >>> Colega Mourato eu também já tinha pensado nisso.
>>> >>> >>> na minha óptica, temos de ver duas coisas:
>>> >>> >>> 1º O centro de um dipolo não é 0 Ohms, a menos que seja um dipolo
>>> >>> >>> inteiro,
>>> >>> >>> claro está.
>>> >>> >>> Um dipolo tem os tais 72 Ohms e é o ponto onde a corrente
>>> é máxima e
>>> >>> >>> a
>>> >>> >>> tensão menor, conforme refere.
>>> >>> >>> Nas  antenas de 50 Ohms, estes são obtidos através de correlação
>>> >>> >>> entre o
>>> >>> >>> dipolo, reflector e directores, já sabemos.
>>> >>> >>>  2º-Quando um dipolo é inteiro, tem de ser alimentado um pouco
>>> mais
>>> >>> >>> adiante, fora do centro, onde estiverem os  50 Ohms, pois entre o
>>> >>> >>> centro que
>>> >>> >>> é 0 e a ponta que é infinito, há 50 Ohms algures.
>>> >>> >>> Suponho que para haver tanta corrente e tensão nula, neste
>>> >>> >>> dipolo-inteiro
>>> >>> >>> e nos elementos directores de uma yagi, temos um efeito
>>> semelhante ao
>>> >>> >>> centro
>>> >>> >>> de um enrolamento de um transformador.
>>> >>> >>> Numa tomada central de um transformador, podemos admitir que a
>>> tensão
>>> >>> >>> seja
>>> >>> >>> 0, mas todavia, passa lá toda a corrente.
>>> >>> >>> Pois a diferença de potencial que conta é a dos extremos, e num
>>> >>> >>> dipolo
>>> >>> >>> acontece o mesmo, a diferença é que há uma ressonância e pelo
>>> >>> >>> comprimento de
>>> >>> >>> onda, no centro da antena nunca há diferença de potencial, é o
>>> ponto
>>> >>> >>> 0
>>> >>> >>> da sinusóide.
>>> >>> >>> Nas antenas com  vários comprimentos de onda, este fenómeno,
>>> vai-se
>>> >>> >>> verificando ao longo do elemento.
>>> >>> >>> Não sei se isto está 100% correcto, mas para mim, faz sentido.
>>> >>> >>> 73's
>>> >>> >>> Matias
>>> >>> >>>
>>> >>> >>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <miguel.pelicano  gmail.com>
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> Carlos,
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> Este problema é sério! HIHI
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> Matematicamente temos uma equação integral igualada a uma
>>> equação
>>> >>> >>>> diferencial... o que é impossível!!
>>> >>> >>>> Portanto vamos buscar os métodos numéricos (aproximações de
>>> >>> >>>> elementos
>>> >>> >>>> finitos, etc) que nos conduzem a soluções mais ou menos
>>> coincidentes
>>> >>> >>>> com a prática!
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> No ponto de alimentação, e dependente da frequência, vão
>>> aparecer
>>> >>> >>>> impedâncias parasitas provocadas pela espessura dos elementos
>>> >>> >>>> (radiante, linha de transmissão, etc) e distâncias entre estes e
>>> >>> >>>> componentes parasitas (boom, impedâncias de terra, obstáculos,
>>> etc).
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> Se quiserem posso indicar alguma literatura para "queimarem as
>>> >>> >>>> pestanas"
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> É complicado...
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> 73, Miguel
>>> >>> >>>> CT1BYM
>>> >>> >>>>
>>> >>> >>>> 2010/7/22 Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>:
>>> >>> >>>> > Caros colegas
>>> >>> >>>> > Vamos lá levantar mais um problema que preciso entender.
>>> >>> >>>> > Tomamos um dipolo, e alimentamos o mesmo com RF à frequencia
>>> de
>>> >>> >>>> > funcionamento, através duma linha de alimentação adequada à
>>> >>> >>>> > impedância
>>> >>> >>>> > do
>>> >>> >>>> > dito. teoricamente vamos imaginar o dipolo perfeitamente
>>> ajustado,
>>> >>> >>>> > e
>>> >>> >>>> > sem
>>> >>> >>>> > produzie ondas estacionarias.
>>> >>> >>>> > Olhamos as curvas de distribuição de corrente e de tensão, e
>>> >>> >>>> > verificamos que
>>> >>> >>>> > nos extremos do mesmo, e como é lógico devido à alta
>>> impedância
>>> >>> >>>> > dos
>>> >>> >>>> > extremos
>>> >>> >>>> > do dipolo, a tensão de RF atinge valores máximos, enquanto a
>>> >>> >>>> > corrente
>>> >>> >>>> > de RF
>>> >>> >>>> > é minima.. No ponto de alimentação, temos exactamente o
>>> contrário.
>>> >>> >>>> > Seja
>>> >>> >>>> > então que temos uma tensão reduzida e uma alta corrente de RF.
>>> Até
>>> >>> >>>> > aqui
>>> >>> >>>> > tudo
>>> >>> >>>> > bem, e perfeitamente entendido.
>>> >>> >>>> > Vamos estrapolar este asssunto para outro angulo de visão e o
>>> que
>>> >>> >>>> > verificamos?...verificamos que a curva de tensão, no ponto de
>>> >>> >>>> > alimentação,
>>> >>> >>>> > deste sistema simétrico passa por zero volts quando a corrente
>>> >>> >>>> > atinge o
>>> >>> >>>> > máximo. Ora aqui é que a minha matemática falha.!!!..Mas como
>>> >>> >>>> > diabo
>>> >>> >>>> > pode a
>>> >>> >>>> > tensão ser de zero volts no ponto de alimentação?...Para tal
>>> teria
>>> >>> >>>> > o
>>> >>> >>>> > dipolo
>>> >>> >>>> > de ter uma Z de zero ohms!!...Todos sabemos que um dipolo tem
>>> no
>>> >>> >>>> > ponto
>>> >>> >>>> > de
>>> >>> >>>> > alimentação, mais ou menos 72 ohms, logo, quando se aplica
>>> >>> >>>> > potencia no
>>> >>> >>>> > ponto
>>> >>> >>>> > de alimentação, a tensão é diferente de zero...Então porque é
>>> que
>>> >>> >>>> > a
>>> >>> >>>> > curva
>>> >>> >>>> > diz que a tensão é zero?...Por exemplo, se aplicarmos 800
>>> watts
>>> >>> >>>> > num
>>> >>> >>>> > ponto de
>>> >>> >>>> > aliementação de uma antena de 50 ohms, teremos 200 V de RF e
>>> nunca
>>> >>> >>>> > zero
>>> >>> >>>> > volts!...Em que ponto da antena dipolo é que temos uma Z de
>>> zero
>>> >>> >>>> > ohms,
>>> >>> >>>> > para
>>> >>> >>>> > que a tensão seja zero?
>>> >>> >>>> > Por outro lado a impedância de uma antena é a soma da
>>> resistencia
>>> >>> >>>> > de
>>> >>> >>>> > radiação com a resistencia de perdas, logo os valores de Z no
>>> >>> >>>> > ponto de
>>> >>> >>>> > aliemntação, podem ser uma autentica dor de cabeça,
>>> principalmente
>>> >>> >>>> > em
>>> >>> >>>> > antenas com resistencia de radiação muito baixa, como por
>>> exemplo
>>> >>> >>>> > nas
>>> >>> >>>> > antenas móveis em HF, em que a resistencia de radiação pode
>>> ser de
>>> >>> >>>> > apenas 1
>>> >>> >>>> > ou 2 ohms, sendo a resistencia de perda (onde se incluiem
>>> terra,
>>> >>> >>>> > resistencia
>>> >>> >>>> > electrica do material, perdas por aquecimento etc) de 48 ou
>>> mais
>>> >>> >>>> > ohms.
>>> >>> >>>> > Ora
>>> >>> >>>> > estas anomalias no circuito da antena, criam uma assimetria
>>> >>> >>>> > considerável no
>>> >>> >>>> > ponto de alimentação da mesma antena, o que deita por terra a
>>> >>> >>>> > ideia
>>> >>> >>>> > simplista da representação gráfica das curvas de tensão e
>>> >>> >>>> > corrente!
>>> >>> >>>> > Os desenho são bonitos e dão a entender como funciona a
>>> >>> >>>> > "coisa"...mas
>>> >>> >>>> > será
>>> >>> >>>> > que estão plenamente certos?...Concerteza que para haver zero
>>> >>> >>>> > volts no
>>> >>> >>>> > ponto
>>> >>> >>>> > de alimentação de uma antena, a sua impedância teria de ser
>>> zero
>>> >>> >>>> > ohms!!!...É
>>> >>> >>>> > claro que vão dizer que não é assim, e que a tensão nunca é
>>> zero
>>> >>> >>>> > volts,
>>> >>> >>>> > porque a Z tambem nunca é zero ohms...Pois isso eu sei!...O
>>> que
>>> >>> >>>> > não sei
>>> >>> >>>> > é
>>> >>> >>>> > desenhar a curva de tensão real, ao longo de uma antena
>>> dipolo,
>>> >>> >>>> > sem que
>>> >>> >>>> > essa
>>> >>> >>>> > curva em algum lugar passe por zero, e logo subentenda-se que
>>> >>> >>>> > nesse
>>> >>> >>>> > ponto, a
>>> >>> >>>> > antena terá teoricamente zero ohms!!!
>>> >>> >>>> > Eu sei que à muitas dezenas de anos que as coisas são como vem
>>> nos
>>> >>> >>>> > livros, e
>>> >>> >>>> > que existe uma explicação matemática para isso, um modelo
>>> >>> >>>> > matemático
>>> >>> >>>> > explica
>>> >>> >>>> > ao detalhe todas essas situações, etc etc...Mas o que eu
>>> queria
>>> >>> >>>> > era uma
>>> >>> >>>> > explicação real, prática e palpável, e não um aglomerado de
>>> >>> >>>> > numeros e
>>> >>> >>>> > simbolos que nunca iria entender, e que muitas vezes é pouco
>>> >>> >>>> > consistente com
>>> >>> >>>> > a realidade.
>>> >>> >>>> > 73 de CT4RK
>>> >>> >>>> >
>>> >>> >>>> > --
>>> >>> >>>> > Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines -
>>> >>> >>>> > Portugal
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>>> >>> >>>> >  Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line.
>>> >>> >>>> > Salve o
>>> >>> >>>> > espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
>>> >>> >>>> > transmitir
>>> >>> >>>> > dados.
>>> >>> >>>> > Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa
>>> fortes
>>> >>> >>>> > interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não
>>> à
>>> >>> >>>> > tecnologia
>>> >>> >>>> > power line. Proteja o ambiente
>>> >>> >>>> > -----------------------------------------------------------
>>> >>> >>>> >
>>> >>> >>>> >
>>> >>> >>>> >
>>> >>> >>>> > _______________________________________________
>>> >>> >>>> > CLUSTER mailing list
>>> >>> >>>> > CLUSTER  radio-amador.net
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>>> >>> >>>>
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>>> >>> >>>> CLUSTER  radio-amador.net
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>>> >>> >> Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines -
>>> Portugal
>>> >>> >>
>>> >>> >>  Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line.
>>> Salve o
>>> >>> >> espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
>>> transmitir
>>> >>> >> dados.
>>> >>> >> Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
>>> >>> >> interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à
>>> >>> >> tecnologia
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>>> >>> >> _______________________________________________
>>> >>> >> CLUSTER mailing list
>>> >>> >> CLUSTER  radio-amador.net
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>>> > Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal
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>>> > espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir
>>> dados.
>>> > Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
>>> > interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à
>>> tecnologia
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>>> > CLUSTER mailing list
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Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal

 Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve o
espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados.
Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia
power line. Proteja o ambiente
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