ARLA/CLUSTER: Classe 3 uma ideia

Radiophilo radiophilo gmail.com
Segunda-Feira, 23 de Agosto de 2010 - 20:25:21 WEST


Caros colegas,

Eu penso que se pode aproveitar este momento e este pretexto para discutir
outros assuntos relacionados, como por exemplo qual o papel do regulador, e
qual o papel dos amadores séniores (e dos outros), mas para já quero dizer
que me parece esta ideia muitíssimo justa.

No entanto, e para aqueles que não queiram por qualquer motivo relacionar-se
com associações, deve continuar a ser possível esperar os tais 2 anos para
se propor a exame para a Classe 2.

2010/8/23 ct1ewa <ct1ewa  gmail.com>

>  Colega Matias
>
>
> <...>
>
Que seja inconstituicional obrigar alguém a pertencer a uma associação é
> verdade. Agora eu nunca disse que se obrigava um radioamador a ser sócio da
> associação para que esta o supervisiona-se!
>

Exactamente. Não se pode obrigar ninguém a ser sócio de qualquer associação,
nem é preciso! As associações representam para os devidos efeitos legais,
sociais e práticos "o colectivo dos radioamadores". Isto significa na minha
modesta opinião que esta "supervisão", cujos moldes estão ainda por definir,
deve ser feita a título gratuito por toda e qualquer associação a que o
amador de classe 3 recorra.
Entendo que o princípio subjacente a esta proposta é o de que os
radioamadores cuidam dos seus, e por isso a considero muitíssimo adequada.

Deixo aqui um exemplo ilustrativo deste princípio na vida associativa.
Quando eu quis aprender a operar com código Morse para fazer o meu exame
para a Categoria A, recorri à ARVM através da iniciativa que por então a
associação promovia. Nunca em momento algum a ARVM me pediu para pagar o
curso, ou para me fazer sócio da associação, mesmo depois de ter passado no
exame com êxito.
Eu associei-me na ARVM exclusivamente por minha iniciativa e vontade, como
estou certo que todos ou quase todos os CR7 farão no caso em apreço.

Voltando ao papel activo que as associações devem ter na avaliação dos
amadores da classe 3, Se por um lado se clama por disciplina, qualidade de
operação e desenvolvimento técnico dos radioamadores mais recentes, por
outro lado não pode o "colectivo dos radioamadores" furtar-se à sua
responsabilidade nesta matéria, nomeadamente formando e acompanhando estes
amadores. Sempre assim foi, com ou sem associações, e parece-me que assim
deverá continuar a ser.

Acrescento apenas que me parece bem possível que tal medida servisse também
para aproximar os radioamadores uns dos outros e das associações, o que
muita falta faz.

Cumprimentos,
António Vilela
CT1JHQ
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