RE: ARLA/CLUSTER: Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro...

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 28 de Abril de 2010 - 18:21:14 WEST


Todo o Standard é aberto, excepto o "voice codec (AMBE)".

Proprietary codec 

D-STAR uses a patented, closed-source proprietary voice codec (AMBE). Hams do not have access to the detailed specification of this codec or the rights to implement it on their own without buying a licensed product. Hams have a long tradition of building, improving upon and experimenting with their own radio designs. The modern digital age equivalent of this would be designing and/or implementing codecs in software. Critics say the proprietary nature of AMBE and its availability only in hardware form (as ICs) discourages innovation. Even critics praise the openness of the rest of the D-STAR standard which can be implemented freely. An open-source replacement for the AMBE codec would resolve this issue.

Bruce Perens <http://en.wikipedia.org/wiki/Bruce_Perens> , K6BP, amateur radio and open source   advocate, has announced that he will investigate the development of an alternative codec.

[12] <http://en.wikipedia.org/wiki/D-STAR#cite_note-11>  David Rowe, VK5DGR, has begun designing and implementing a replacement codec under the GPL <http://en.wikipedia.org/wiki/GNU_GPL> .[13] <http://en.wikipedia.org/wiki/D-STAR#cite_note-12> 


Fonte: Wikipedia D-STAR.

________________________________

De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Antonio Matias
Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 18:02
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro...


hmmmmm. 
Não sou especialista.
Mas acho que o Dstar foi criado há muito tempo pelos amadores Japoneses.
A Icom pegou na ideia e produziu equipamentos, mas qualquer outra a podia e pode fazer.
O code (d-star) é aberto e está disponível para quem quiser e souber construir o codificador .

73
Matias

No dia 28 de Abril de 2010 17:52, Jose Miguel Fonte <etjfonte  ua.pt> escreveu:


	A questão principal é que não se trata apenas de uma opinião.
	
	No seguimento de uma mensagem anterior, a lei em vigor diz:
	
	"Artigo 12
	...
	e) Não utilizar, salvo nos casos autorizados pelo ICP-ANACOM, códigos,
	abreviaturas ou mensagens codificadas, com o intuito de obscurecer o
	significado ou tornar a comunicação pouco clara ou imperceptível, nem
	emitir alsos indicativos de chamada e falsos sinais de identificação ou
	de alarme;
	... "
	
	Antes era de todo proibido, agora, por obra do diabo já não é mas seja
	como for, sem que tenham autorização, por parte do ICP-ANACOM, para
	codificar as mensagens, estes repetidores estão a cometer uma
	ilegalidade.
	
	Recorro rapidamente à definição de criptografia no site wikipedia:
	
	(http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia)
	
	"Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o
	estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser
	transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que
	possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave
	secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado.
	Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com
	facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia [1].
	"
	
	Ora, como devem saber o codec (Vocoder) AMBE utilizado no DSTAR é
	proprietário e patenteado. Assim sendo, torna-se impossível de o
	replicar por qualquer outra forma correndo a pena de violar a patente.
	
	Acho que não é díficil de perceber que o rádioamadorismo vive e viverá
	de "open-standards" ou melhor, de convenções públicas e generalizadas
	(globalmente).
	
	Já viram o que era se cada um tivesse um código para CW que não o Morse
	ou mesmo um código Q diferente em cada país, região ou mesmo cidade?
	
	Imaginem a YAESU ou a Kenwood, para não falar noutras marcas, a
	aparecerem com equipamentos de voz digital que não DSTAR? Depois uns
	falam só com outros que têm o mesmo "código secreto", segmentando e
	comercializando um actividade cujo objectivo é exactamente o oposto.
	
	Acho deveras lamentável a propaganda à volta do DSTAR. Ainda me recordo
	da transição para a obrigatoriedade de utilização de tons nos
	repetidores e o "reboliço" que gerou pois muitos colegas não tinham
	equipamentos com tons. O que vale é que se pode fazer um gerador
	sinusoidal (ou quase) de B.F. (Baixa frequência) e continuar a utilizar
	os repetidores. Com DSTAR esqueçam... Só mesmo comprando o integrado.
	
	Mesmo os colegas com PC e sem rádio que queriam transmitir, via
	internet, para sistemas DSTAR têm de comprar o DV dongle. Faz sentido
	ter um computador capaz de implementar vocoders bem mais exigentes e não
	tirar partido dele, apenas porque se optou por um codec patenteado?
	
	
	Existem imensos codecs e vocoders cuja implementação/descrição é pública
	e tiveram de optar logo por um que não era?
	
	Enfim, se é para isto que se caminha... estamos mal.
	
	73 de ct1enq
	

	On Wed, 2010-04-28 at 16:50 +0100, João Gonçalves Costa wrote:
	> Boa tarde colega Mário Osório, CT2HTM.
	>
	> Subscrevo totalmente a sua opinião e permita-me somente um acrescento neste paragrafo.
	> " As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"
	>
	> O meu acrescento:
	> "... repetidores VHF, respeitado o plano de banda da IARU R1, no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"
	>
	> Tal como está a acontecer nos restantes países mencionados, é URGENTE equacionar-se a desactivação em Portugal, se necessário, de repetidores analógicos e a sua substituição por repetidores digitais em VHF, MANTENDO intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
	>
	> Penso muito sinceramente, que a não acontecer esta premissa, então a solução é coloca-los em UHF e mais uma vez me repito, MANTENDO intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
	>
	> Como é que alguém pode ter a veleidade em Portugal, de invocar a atenção de um colega espanhol, por manter um QSO utilizando os 145,575 MHz em FM...!?
	>
	> Relembro que o primeiro repetidor D-Star em VHF a trabalhar em Espanha, encontra-se a funcionar desde Barcelona, no canal RV62, ex - R7, saída em 145,775 MHz.
	>
	> Imaginemos agora o contrario...o que diríamos nós aos colegas espanhóis!?
	>
	> Definitivamente e se queremos ser respeitados, devemos, antes de tudo, respeitar as recomendações internacionais, pois o reverso é a anarquia.
	>
	>
	> João Costa, CT1FBF
	> ________________________________
	>
	> De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Mário Osório
	> Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 15:31
	> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
	> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidora CQ0UREP em testes.
	>
	>
	>
	>
	> Boa tarde
	>
	> Caros colegas, opiniões são opiniões. Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro, basta ver os países onde está implementado a sério,como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, o Japão ou mesmo a Austrália. Em Portugal a adesão tem sido enorme, basta consultar os log's online, imagine-se quando as outras marcas começarem a fazer concorrência!  Se forem ao site (dstarusers.org) podem ver o crescimento a acontecer a nível global! As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto! É inevitável que o futuro caminhe para a digitalização (DRM, DAB, etc), já para não falar nos SDR's. Por mais resistência que possa existir, a rádio e o radio amadorismo serão assim!
	>
	> Cumprimentos
	>
	> 73's de CT2HTM
	>
	> Mário Osório
	
	
	
	

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