Re: ARLA/CLUSTER: Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro...

João Paulo Saraiva Amaral Encarnação joao.paulo.saraiva.amaral gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Abril de 2010 - 20:26:49 WEST


Não podia estar mais de acordo quando dizem que o D-Star tem futuro, e
embora não seja tarólogo nem nada do género até consigo antever o futuro do
D-star, será certamente um* sucessor fiável*, porque este  D-Star meus caros
amigos...  Saudosas valvulas... A propósito se aparecer um D-star a valvulas
eu compro, mas terá de ter um vocoder AMBE 4G, caso contrário perfiro mesmo
analógico.

E eu até gosto da marca, mas...

No dia 28 de Abril de 2010 18:21, João Gonçalves Costa
<joao.a.costa  ctt.pt>escreveu:

>
> Todo o Standard é aberto, excepto o "voice codec (AMBE)".
>
> Proprietary codec
>
> D-STAR uses a patented, closed-source proprietary voice codec (AMBE). Hams
> do not have access to the detailed specification of this codec or the rights
> to implement it on their own without buying a licensed product. Hams have a
> long tradition of building, improving upon and experimenting with their own
> radio designs. The modern digital age equivalent of this would be designing
> and/or implementing codecs in software. Critics say the proprietary nature
> of AMBE and its availability only in hardware form (as ICs) discourages
> innovation. Even critics praise the openness of the rest of the D-STAR
> standard which can be implemented freely. An open-source replacement for the
> AMBE codec would resolve this issue.
>
> Bruce Perens <http://en.wikipedia.org/wiki/Bruce_Perens> , K6BP, amateur
> radio and open source   advocate, has announced that he will investigate the
> development of an alternative codec.
>
> [12] <http://en.wikipedia.org/wiki/D-STAR#cite_note-11>  David Rowe,
> VK5DGR, has begun designing and implementing a replacement codec under the
> GPL <http://en.wikipedia.org/wiki/GNU_GPL> .[13] <
> http://en.wikipedia.org/wiki/D-STAR#cite_note-12>
>
>
> Fonte: Wikipedia D-STAR.
>
> ________________________________
>
> De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Antonio Matias
> Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 18:02
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro...
>
>
> hmmmmm.
> Não sou especialista.
> Mas acho que o Dstar foi criado há muito tempo pelos amadores Japoneses.
> A Icom pegou na ideia e produziu equipamentos, mas qualquer outra a podia e
> pode fazer.
> O code (d-star) é aberto e está disponível para quem quiser e souber
> construir o codificador .
>
> 73
> Matias
>
> No dia 28 de Abril de 2010 17:52, Jose Miguel Fonte <etjfonte  ua.pt>
> escreveu:
>
>
>        A questão principal é que não se trata apenas de uma opinião.
>
>        No seguimento de uma mensagem anterior, a lei em vigor diz:
>
>        "Artigo 12
>        ...
>        e) Não utilizar, salvo nos casos autorizados pelo ICP-ANACOM,
> códigos,
>        abreviaturas ou mensagens codificadas, com o intuito de obscurecer o
>        significado ou tornar a comunicação pouco clara ou imperceptível,
> nem
>        emitir alsos indicativos de chamada e falsos sinais de identificação
> ou
>        de alarme;
>        ... "
>
>        Antes era de todo proibido, agora, por obra do diabo já não é mas
> seja
>        como for, sem que tenham autorização, por parte do ICP-ANACOM, para
>        codificar as mensagens, estes repetidores estão a cometer uma
>        ilegalidade.
>
>        Recorro rapidamente à definição de criptografia no site wikipedia:
>
>        (http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia)
>
>        "Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita")
> é o
>        estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser
>        transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que
>        possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave
>        secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não
> autorizado.
>        Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com
>        facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia [1].
>        "
>
>        Ora, como devem saber o codec (Vocoder) AMBE utilizado no DSTAR é
>        proprietário e patenteado. Assim sendo, torna-se impossível de o
>        replicar por qualquer outra forma correndo a pena de violar a
> patente.
>
>        Acho que não é díficil de perceber que o rádioamadorismo vive e
> viverá
>        de "open-standards" ou melhor, de convenções públicas e
> generalizadas
>        (globalmente).
>
>        Já viram o que era se cada um tivesse um código para CW que não o
> Morse
>        ou mesmo um código Q diferente em cada país, região ou mesmo cidade?
>
>        Imaginem a YAESU ou a Kenwood, para não falar noutras marcas, a
>        aparecerem com equipamentos de voz digital que não DSTAR? Depois uns
>        falam só com outros que têm o mesmo "código secreto", segmentando e
>        comercializando um actividade cujo objectivo é exactamente o oposto.
>
>        Acho deveras lamentável a propaganda à volta do DSTAR. Ainda me
> recordo
>        da transição para a obrigatoriedade de utilização de tons nos
>        repetidores e o "reboliço" que gerou pois muitos colegas não tinham
>        equipamentos com tons. O que vale é que se pode fazer um gerador
>        sinusoidal (ou quase) de B.F. (Baixa frequência) e continuar a
> utilizar
>        os repetidores. Com DSTAR esqueçam... Só mesmo comprando o
> integrado.
>
>        Mesmo os colegas com PC e sem rádio que queriam transmitir, via
>        internet, para sistemas DSTAR têm de comprar o DV dongle. Faz
> sentido
>        ter um computador capaz de implementar vocoders bem mais exigentes e
> não
>        tirar partido dele, apenas porque se optou por um codec patenteado?
>
>
>        Existem imensos codecs e vocoders cuja implementação/descrição é
> pública
>        e tiveram de optar logo por um que não era?
>
>        Enfim, se é para isto que se caminha... estamos mal.
>
>        73 de ct1enq
>
>
>        On Wed, 2010-04-28 at 16:50 +0100, João Gonçalves Costa wrote:
>        > Boa tarde colega Mário Osório, CT2HTM.
>        >
>        > Subscrevo totalmente a sua opinião e permita-me somente um
> acrescento neste paragrafo.
>        > " As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão
> como o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra
> meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"
>        >
>        > O meu acrescento:
>        > "... repetidores VHF, respeitado o plano de banda da IARU R1, no
> continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país
> coberto!"
>        >
>        > Tal como está a acontecer nos restantes países mencionados, é
> URGENTE equacionar-se a desactivação em Portugal, se necessário, de
> repetidores analógicos e a sua substituição por repetidores digitais em VHF,
> MANTENDO intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
>        >
>        > Penso muito sinceramente, que a não acontecer esta premissa, então
> a solução é coloca-los em UHF e mais uma vez me repito, MANTENDO intocado o
> plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
>        >
>        > Como é que alguém pode ter a veleidade em Portugal, de invocar a
> atenção de um colega espanhol, por manter um QSO utilizando os 145,575 MHz
> em FM...!?
>        >
>        > Relembro que o primeiro repetidor D-Star em VHF a trabalhar em
> Espanha, encontra-se a funcionar desde Barcelona, no canal RV62, ex - R7,
> saída em 145,775 MHz.
>        >
>        > Imaginemos agora o contrario...o que diríamos nós aos colegas
> espanhóis!?
>        >
>        > Definitivamente e se queremos ser respeitados, devemos, antes de
> tudo, respeitar as recomendações internacionais, pois o reverso é a
> anarquia.
>        >
>        >
>        > João Costa, CT1FBF
>        > ________________________________
>        >
>        > De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Mário Osório
>        > Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 15:31
>        > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
>        > Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidora CQ0UREP em testes.
>        >
>        >
>        >
>        >
>        > Boa tarde
>        >
>        > Caros colegas, opiniões são opiniões. Na minha humilde opinião o
> Dstar tem futuro, basta ver os países onde está implementado a sério,como os
> Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, o Japão ou mesmo a Austrália. Em
> Portugal a adesão tem sido enorme, basta consultar os log's online,
> imagine-se quando as outras marcas começarem a fazer concorrência!  Se forem
> ao site (dstarusers.org) podem ver o crescimento a acontecer a nível
> global! As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como
> o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia
> dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto! É inevitável que o
> futuro caminhe para a digitalização (DRM, DAB, etc), já para não falar nos
> SDR's. Por mais resistência que possa existir, a rádio e o radio amadorismo
> serão assim!
>        >
>        > Cumprimentos
>        >
>        > 73's de CT2HTM
>        >
>        > Mário Osório
>
>
>
>
>
>        _______________________________________________
>        CLUSTER mailing list
>        CLUSTER  radio-amador.net
>        http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
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JOÃO PAULO SARAIVA AMARAL E.

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