Re: ARLA/CLUSTER: Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro...

Antonio Matias ct1ffu gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Abril de 2010 - 18:02:09 WEST


hmmmmm.
Não sou especialista.
Mas acho que o Dstar foi criado há muito tempo pelos amadores Japoneses.
A Icom pegou na ideia e produziu equipamentos, mas qualquer outra a podia e
pode fazer.
O code (d-star) é aberto e está disponível para quem quiser e
souber construir o codificador .

73
Matias

No dia 28 de Abril de 2010 17:52, Jose Miguel Fonte <etjfonte  ua.pt>escreveu:

> A questão principal é que não se trata apenas de uma opinião.
>
> No seguimento de uma mensagem anterior, a lei em vigor diz:
>
> "Artigo 12
> ...
> e) Não utilizar, salvo nos casos autorizados pelo ICP-ANACOM, códigos,
> abreviaturas ou mensagens codificadas, com o intuito de obscurecer o
> significado ou tornar a comunicação pouco clara ou imperceptível, nem
> emitir alsos indicativos de chamada e falsos sinais de identificação ou
> de alarme;
> ... "
>
> Antes era de todo proibido, agora, por obra do diabo já não é mas seja
> como for, sem que tenham autorização, por parte do ICP-ANACOM, para
> codificar as mensagens, estes repetidores estão a cometer uma
> ilegalidade.
>
> Recorro rapidamente à definição de criptografia no site wikipedia:
>
> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia)
>
> "Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o
> estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser
> transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que
> possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave
> secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado.
> Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com
> facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia [1].
> "
>
> Ora, como devem saber o codec (Vocoder) AMBE utilizado no DSTAR é
> proprietário e patenteado. Assim sendo, torna-se impossível de o
> replicar por qualquer outra forma correndo a pena de violar a patente.
>
> Acho que não é díficil de perceber que o rádioamadorismo vive e viverá
> de "open-standards" ou melhor, de convenções públicas e generalizadas
> (globalmente).
>
> Já viram o que era se cada um tivesse um código para CW que não o Morse
> ou mesmo um código Q diferente em cada país, região ou mesmo cidade?
>
> Imaginem a YAESU ou a Kenwood, para não falar noutras marcas, a
> aparecerem com equipamentos de voz digital que não DSTAR? Depois uns
> falam só com outros que têm o mesmo "código secreto", segmentando e
> comercializando um actividade cujo objectivo é exactamente o oposto.
>
> Acho deveras lamentável a propaganda à volta do DSTAR. Ainda me recordo
> da transição para a obrigatoriedade de utilização de tons nos
> repetidores e o "reboliço" que gerou pois muitos colegas não tinham
> equipamentos com tons. O que vale é que se pode fazer um gerador
> sinusoidal (ou quase) de B.F. (Baixa frequência) e continuar a utilizar
> os repetidores. Com DSTAR esqueçam... Só mesmo comprando o integrado.
>
> Mesmo os colegas com PC e sem rádio que queriam transmitir, via
> internet, para sistemas DSTAR têm de comprar o DV dongle. Faz sentido
> ter um computador capaz de implementar vocoders bem mais exigentes e não
> tirar partido dele, apenas porque se optou por um codec patenteado?
>
>
> Existem imensos codecs e vocoders cuja implementação/descrição é pública
> e tiveram de optar logo por um que não era?
>
> Enfim, se é para isto que se caminha... estamos mal.
>
> 73 de ct1enq
>
> On Wed, 2010-04-28 at 16:50 +0100, João Gonçalves Costa wrote:
> > Boa tarde colega Mário Osório, CT2HTM.
> >
> > Subscrevo totalmente a sua opinião e permita-me somente um acrescento
> neste paragrafo.
> > " As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como o
> nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia
> dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"
> >
> > O meu acrescento:
> > "... repetidores VHF, respeitado o plano de banda da IARU R1, no
> continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país
> coberto!"
> >
> > Tal como está a acontecer nos restantes países mencionados, é URGENTE
> equacionar-se a desactivação em Portugal, se necessário, de repetidores
> analógicos e a sua substituição por repetidores digitais em VHF, MANTENDO
> intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
> >
> > Penso muito sinceramente, que a não acontecer esta premissa, então a
> solução é coloca-los em UHF e mais uma vez me repito, MANTENDO intocado o
> plano de banda predefinido pela IARU Região 1.
> >
> > Como é que alguém pode ter a veleidade em Portugal, de invocar a atenção
> de um colega espanhol, por manter um QSO utilizando os 145,575 MHz em
> FM...!?
> >
> > Relembro que o primeiro repetidor D-Star em VHF a trabalhar em Espanha,
> encontra-se a funcionar desde Barcelona, no canal RV62, ex - R7, saída em
> 145,775 MHz.
> >
> > Imaginemos agora o contrario...o que diríamos nós aos colegas espanhóis!?
> >
> > Definitivamente e se queremos ser respeitados, devemos, antes de tudo,
> respeitar as recomendações internacionais, pois o reverso é a anarquia.
> >
> >
> > João Costa, CT1FBF
> > ________________________________
> >
> > De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Mário Osório
> > Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 15:31
> > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidora CQ0UREP em testes.
> >
> >
> >
> >
> > Boa tarde
> >
> > Caros colegas, opiniões são opiniões. Na minha humilde opinião o Dstar
> tem futuro, basta ver os países onde está implementado a sério,como os
> Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, o Japão ou mesmo a Austrália. Em
> Portugal a adesão tem sido enorme, basta consultar os log's online,
> imagine-se quando as outras marcas começarem a fazer concorrência!  Se forem
> ao site (dstarusers.org) podem ver o crescimento a acontecer a nível
> global! As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como
> o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia
> dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto! É inevitável que o
> futuro caminhe para a digitalização (DRM, DAB, etc), já para não falar nos
> SDR's. Por mais resistência que possa existir, a rádio e o radio amadorismo
> serão assim!
> >
> > Cumprimentos
> >
> > 73's de CT2HTM
> >
> > Mário Osório
>
>
>
>
> _______________________________________________
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