ARLA/CLUSTER: Novo Regulamento inovador da CB em Espanha.
Fernando Dinis Silva
scacem gmail.com
Quarta-Feira, 14 de Abril de 2010 - 17:18:29 WEST
Pois bêm depois disto tuso só tenho uma coisa a dizer cada um no seu sítio e
não vale a pena denegrir as pessoas do CB pois eu a minha pessoa com 6 anos
de idade que tinha bgente em casa pai e irmão no CB e por onde comecei foi
pelo CB e além disso havia pessoas simpaticas e outras umas grandes bestas
como sempre existiu tanto no CB como no Radioamadorismo lembro-me ain da da
Estação que dava-se com o Nome de Volei 1 e sempre no principio e no fim
falava-se como no Radioamadorismo o Indicativo do meu cobra 142 GTL CQS 2346
e do Cobra 21 GTL de Am CQS 2718 para quem não sabe estes são indicativos
dos respectivos Rádios e que estão registados ainda na ANACOM.
Portanto deixem-se de ideias tristes e de ofensas seja a quem for vejam-se
ao espelho e digam muitas das vezes será que nunca fiz asneira no
radioamadorismo?
Quantas vezes se calhar a chamarem por cima de um QSO sem darem por isso
entrarem a papesseco por cima de colegas sem querer, pois no Cb havia uma
coisa que se chamava Breck Breck e que era automaticamente respeitada pelos
colegas fizeram-se muitas vezes rodinhas de 30 colegas em frequençia isso no
Radioamadorismo não dava era logo dito passa a 10 quilociclos acima porque
está bastante gente por aqui como eu já ouvi, ou outras coisas mais chatas o
que não quer dizer que no CB não aconteça pois existe muita gente tanto no
Cb como no Radioamadorismo que nem sequer deveria ter licença mas estamos
num pais que se deixa influenciar muitas das vezes por a liberdade de
expressão e liberdade para dizer tudo e depois acontece que não há respeito
nas frequençias.
Bom já disse demais mas senti-me um pouco trist com isto tudo que se está a
passar por aqui que tiinha que responder a alguns colegas.
Disse
Fernando Dinis Silva
Rádiomador CT1DZ
Aficionado pela Banda de Cidadão CQS2346 e CQS2718
73/CT1DZ
No dia 14 de Abril de 2010 15:11, ARLA - Associação de Radioamadores do
Litoral Alentejano <cs1rla.arla gmail.com> escreveu:
> Prezado Paulo,
>
> A minha escassez de oportunidades para participar com a regularidade
> que muita satisfação me daria aqui neste fórum é tão evidente, que
> tive que o fazer num raríssimo e apertado intervalo entre tarefas de
> serviço até para o consultar.
>
> Uma vez que estou a utilizar o endereço institucional, solicito à
> moderação que faça o especial favor de validar esta participação,
> tomando as devidas precauções para a manutenção do anonimato do mesmo.
>
> Por uma mera contingência do acaso, vinha aqui à procura de uma outra
> mensagem, quando deparei com estes teus comentários.
> Como a coincidência se deu durante o intervalo de almoço, em prejuízo
> da minha pausa para a refeição, aqui vão uns comentário que considero
> pessoalmente muito úteis para todos os leitores. Só lamento antever um
> longo texto, certamente alvo das tuas observações irónicas, tal como o
> fizeste no passado a esse propósito.
>
>
> No entanto aqui vai disto :
>
> Devo ser de facto muito estúpido para ( ainda ) não ter percebido a
> razão pela qual toda e qualquer forma de comunicação via rádio, toda e
> qualquer forma de técnica radioeléctrica, toda e qualquer forma de uso
> da radiação electromagnética ou mesmo notícias de qualquer âmbito
> ligadas a essa área científica, não possa fazer parte deste fórum
> denominado "ARLA/CLUSTER", independentemente do serviço do qual o
> autor do tópico seja utente ou reconhecido pelo ICP-ANACOM.
>
> Os utilizadores da Banda do Cidadão, os utilizadores do Sistema
> Profissional de Rádio Móvel ( vulgo PMR ), os utilizadores do Sistema
> de Rádio Móvel Pessoal ( vulgo PMR446 ), os radioescutas, os " DXistas
> ", os radioastrónomos, os locutores de radiodifusão ( por vezes também
> considerados radialistas ), os amadores de rádio e os Radioamadores,
> só para referir alguns, têm todos algo remotamente em comum, embora o
> nível de conhecimento técnico e a própria utilização que fazem das
> radiocomunicações ( ou da ondas radioeléctricas ) sejam, obviamente,
> muito distintas... tão diversas como a respectiva entrega à ciência,
> ao conhecimento, à instrução, ao saber, ao estudo e à experimentação
> nesta área.
>
> Quantos de nós temos interesses distintos no seio do Serviço de Amador ?
>
> Quantos de nós fazem uso de várias destas formas de uso das
> radiocomunicações ?
>
> Quantos somos simultâneamente utentes de vários serviços ?
>
> Compartimentar demasiado tem os seus riscos...
>
> Quando a diferenciação chega a limites pouco coerentes com a
> realidade, caímos no risco de nos tornarmos ou separatistas ou
> dissidentes.
>
> Em ambos os casos, como já aconteceu aqui comprovadamente neste fórum,
> a marginalização torna-se impossível de ser evitada.
>
> Por outro lado, o radicalismo impede-nos de evoluir e de acompanhar as
> mudanças à nossa volta.
>
> A natureza ensina-nos que as espécies especialistas são as mais
> propensas à extinção, enquanto as generalistas conseguem mesmo
> ultrapassar, com sucesso, episódios catastróficos de extinção em
> massa.
>
> Neste fórum, para além das definições legais, ainda não foi possível
> ler uma explicação coerente sobre o que é actualmente ( e na realidade
> ) o Serviço de Amador. Houve sim várias discussões, algumas muito
> animadas, outras até a necessitarem de moderações devido ao nível a
> que alguns intervenientes fizeram baixar a controvérsia.
>
> E com estes discursos inflamados e posições, mais ou menos eruditas,
> chegamos a alguma conclusão ?
> Poucos devem ter mudado de opinião, após tais filosóficas dissertações
> de conhecimento.
>
> E tal acontece pela mesma razão de que não foi ( nem será possível
> nesta fase ), chegar-se a uma opinião mais ou menos consensual sobre o
> que é na realidade o Radioamadorismo contemporâneo.
> O Serviço de Amador está de tal forma sob pressão de um evolucionário
> processo de mudança que, em vez de acentuarmos ( ainda mais ) as
> nossas divisões, particularmente com discussões estéreis sobre a
> essência do Radioamadorismo ou do Amadorismo de Rádio... deveríamos
> estudar o assunto sem preconceitos.
>
> Onde eu na realidade quero chegar é que de facto até é aceitável que,
> segundo as tuas palavras, de facto « o CB não tem nada a ver com
> radioamadorismo. O CB é uma forma básica e simples de fazer contactos
> via rádio.
> A tecnologia usada é obsoleta, os conhecimentos técnicos necessários
> são poucos, os operadores são regra geral conservadores e resistem
> fortemente à mudança ».
>
> No entanto há duas importantes questões que devem ser esclarecidas.
> Negar o acesso dos utentes da Banda do Cidadão a fóruns como este e
> afirmar que « o CB não tem nada a ver com radioamadorismo »... é no
> mínimo igual a dizer que os detentores de uma licença ( ou CAN ) para
> o Serviço de Amador que o afirmam são igualmente « conservadores e
> resistem fortemente à mudança ».
>
> Isto porque, ao contrário de ti, acredito que o CB pode ser uma porta
> de entrada para o Radioamadorismo.
> Não o afirmo com base nas estatísticas que o comprovam, nomeadamente a
> partir da década dos anos de 1990, mas... na minha experiência
> pessoal.
>
> O texto já vai demasiado longo para o tempo livre que ainda me resta
> para prosseguir com a minha história de vida neste aspecto, senão
> demonstrava-o claramente... a ti e a quem mais tenha dúvidas.
> E também demonstraria que a generalização ( seja ela qual for ) é um
> erro crasso e grosseiro de critério.
> Os eventuais péssimos comportamentos éticos e técnicos da suposta
> universalidade dos actuais utentes da Banda do Cidadão nem sempre
> foram assim, nem tão pouco é lógico e racional negar-se a existência
> de honrosas e muitas excepções a essa presumida regra.
>
> Já aqui o afirmei inúmeras vezes no passado - não é com estas
> comparações nem com o tipo de parâmetros que usas, que se consegue a
> forma mais eficaz ou convincente de se fazer a distinção entre
> serviços de radiocomunicações.
>
> Em todos eles há utentes e utentes ( ou operadores e operadores ).
> Todos os serviços de radiocomunicações, sem excepção, são constituídos
> por pessoas e não por equipamentos ou aplicações informáticas
> programadas.
>
> O nível de conhecimento, a paixão e a entrega de cada um é bastante
> variável.
> Conheço um obstinado " DXista " que tem conhecimentos técnicos
> superiores à esmagadora maioria dos actuais colegas certificados para
> o Serviço de Amador... e os exemplos podiam-se estender a outros
> casos... incluindo à Banda do Cidadão.
>
> Tal como muitos colegas que eventualmente lerão estas linhas, não me
> envergonho de reafirmar aqui que foi graças à minha experiência na
> Banda do Cidadão que me dispus ( e me preparei ) para o Serviço de
> Amador.
>
> Oxalá que me estivessem a ler igualmente os colegas que me receberam
> no meu primeiro QSO.
>
> Digo isto porque me tentaram enxovalhar, ou melhor, humilhar nessa
> primeira emissão, nomeadamente por me terem catalogado logo como " 3X9
> ", logo após eu ter dito " a PTT " em vez de " o PTT "... na faixa dos
> 40 metros.
> Essas atitudes lamentáveis não levam a lugar nenhum e os " colegas "
> acabaram por perceber com quem se estavam a meter após a minha
> reacção.
> Apesar de até ter sido elogiado em frequência nesse dia por dois dos
> participantes nesse memorável QSO, foi por pouco que a minha passagem
> pelo Serviço de Amador não acabava na primeira emissão.
>
> Mais te informo que, se através deste fórum, da Internet ou das
> conversas " técnicas " que se escutam via rádio, se puder aferir o
> grau médio de conhecimento técnico dos detentores de um CAN no nosso
> país... eu estou muito satisfeito com o meu saber ao nível da
> electricidade, da electrónica e de técnica radioeléctrica em geral.
>
> Por não participar em certos tópicos neste fórum, não quer dizer que
> seja um alheado dessas matérias, como já me deram a entender alguns
> colegas.
>
> Apesar de a minha maior paixão serem os sistemas irradiantes, a sua
> teoria e experimentação, fiquem à vontade para apontarem as " asneiras
> " que me tenham ouvido dizer ( ou lido ) sobre as aludidas matérias ou
> sobre outras " especialidades " do Serviço de Amador.
>
> No entanto... os meus primeiros 7 ou 8 anos de contacto com as
> radiocomunicações começaram na Banda do Cidadão, meu caro Paulo.
>
> Concordo que era outro tipo muito diferente de CB, pouco comparável ao
> que é possível experimentar-se hoje, mas daí a aceitar, de ânimo leve,
> que os meus conhecimentos técnicos necessários eram poucos ou
> insuficientes para o meu primeiro exame para a certificação no Serviço
> de Amador nas Classes D ou C ... vai uma grande distância.
>
> É como digo, não somos todos iguais, e há uns mais autodidactas do que
> outros.
>
> Apesar do Estado Português não exigir ( e muito bem ) para os utentes
> de ambos os serviços um grau de conhecimentos técnicos sequer
> comparável, uma atitude sobranceira, arrogante, proeminente e
> paternalista não ajuda nada os que realmente gostam de
> radiocomunicações a predisporem-se a candidatarem-se ao CAN.
>
> Sou de opinião que deverias ler um pouco sobre o regime de " Apartheid
> " e sobre o processo que resultou com o seu fim, em 1990, na República
> da África do Sul.
>
> Talvez te tornasses mais tolerante...
>
> 73's de CT1ETL - Miguel Andrade
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: cluster-bounces radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Calvo
> Enviada: terça-feira, 13 de Abril de 2010 22:28
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Novo Regulamento inovador da CB em Espanha.
>
>
> Para aquecer a coisa digo que o CB não tem nada a ver com radioamadorismo.
> O CB é uma forma básica e simples de fazer contactos via rádio.
> A tecnologia usada é obsoleta, os conhecimentos técnicos necessários
> são poucos, os operadores são regra geral conservadores e resistem
> fortemente à mudança.
> Afirmo também que o CB não é uma porta de entrada para o radioamadorismo.
> Aproveito para dizer que a maior parte dos operadores de CB não
> possuem conhecimentos suficientes para obter uma licença de
> radioamador, exceptuando talvez a classe C em que basta decorar alguma
> legislação.
>
> Noto ainda uma certa frustração por parte de algumas figuras "gradas"
> do CB que bem se esforçam por tentar equiparar o radioamadorismo com a
> CB.
>
> Continuo a achar que este forum (cluster ou o que lhe quiserem chamar)
> é moderado de forma sui generis.
>
> Fala-se de CB, fazem-se afirmações incorrectas, fala-se de deuses e a
> moderação não actua?
>
> Não há mesmo pachorra.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa ctt.pt>
> To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
> Sent: Tuesday, April 13, 2010 5:52 PM
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Novo Regulamento inovador da CB em Espanha.
>
>
> Escrevias tu Paulo Calvo..."Uma vez um "colega" quase me "incendiou"
> neste fórum..." isto no sáb. 10-04-2010 às 11:44.
>
> Não nos devemos admirar que por vezes te queiram "incendiar" ou que tu
> próprio te desejes "incinerar" ;-)
>
> Subscrevo a tua afirmação... " Já não há pachorra !"
>
> João Costa, CT1FBF
>
> ________________________________
>
> De: cluster-bounces radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Calvo
> Enviada: terça-feira, 13 de Abril de 2010 17:04
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Novo Regulamento inovador da CB em Espanha.
>
>
> Esse indicativo não é de CB.
> É da licença de amador Intermediate.
> Que raio de mania dos CBs quererem ser iguais a nós!
>
> Fiquem lá nos 27 e parem de chatear.
>
> Já não há pachorra!
>
> _______________________________________________
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