RE: ARLA/CLUSTER: Sistemas de adaptação de impedância em Antenas.
Manuel Artur Rodrigues
Manuel.Artur rr.pt
Segunda-Feira, 12 de Abril de 2010 - 21:11:57 WEST
Colega Matias.
Obrigado pelos seus esclarecimentos.
É evidente que na escolha das antenas há muitos factores a ponderar, eu pessoalmente gosto de tudo o que tem uma boa relação simplicidade mecanica, versus boa eficiência.
Vou tentar optar pela que me parecer melhor.
De qualquer forma o meu muito obrigado pela ajuda.
73´s
Manuel Artur
CT1AED
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De: cluster-bounces radio-amador.net [cluster-bounces radio-amador.net] Em Nome De António Matias [cr5a.contest gmail.com]
Enviado: segunda-feira, 12 de Abril de 2010 15:30
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Sistemas de adaptação de impedância em Antenas.
Em anexo está um plot comparativo:
É uma antena exactamente com o reflector e ultimo director às mesmas distancias.
Elementos 12mm.
A diferença é apenas a resistência de radiação.
Nota-se claramente que o modelo de 28 Ohms tem melhor lóbulo, ganho e relação frente/costas.
Nota, apenas o 3 elementos interiores mudaram de posição adaptando-se assim à impedância pretendida.
73's
Matias
No dia 12 de Abril de 2010 14:49, António Matias <cr5a.contest gmail.com<mailto:cr5a.contest gmail.com>> escreveu:
Olá Boa tarde.
colega Artur.
Essa é a questão que corre ultimamente pelas cabeças de milhares de amadores.
Na minha opinião, a opção tem a ver com o que o colega pretende das antenas.
1º- Ruído
2º- Limpeza lóbulos
3º- mecânica
3º- potencia.
4º- largura de banda
É sabido que a impedância ideal de uma yagi, não é 50 Ohms, visto que a disposição dos elementos
sobre o boom para atingir esta impedância, revela pobreza de ganho, má distribuição de corrente e menor eficiência.
Todavia, percebe-se que ter 50 Ohms no feed-point traz vantagens importantes: como a facilidade de alimentação, isenção de sintonia e de acessórios complementário de ajuste.
A impedância ideal de uma yagi deve rondar os 25 Ohms, mas por proximidade, optou-se pelos 28 Ohms.
Uma antena concebida para uma resistência de radiação de 28 Ohms apresenta uma melhorada eficiência, ganho, relação frente/costas, limpeza de lóbulos e distribuição de corrente.
Ja agora saiba que estou a preparar alguns modelos de meu desenho, que em breve publicarei na tabela VE7BQH
Serão modelos de 12,5 Ohms, 25 Ohms e 50 Ohms.
Nas antenas de baixa impedância temos os inconvenientes de ter precisamente uma impedância baixa, exigindo: adaptador de impedância, menor largura de banda, limite de potencia, extra-acessórios.
Assim sendo, o colega é que tem de decidir.
Na minha opinião, se o colega não estiver à procura da ultima fracção de DB
acho que deve optar por uma antena de 50 Ohms.
Assim sendo, há muitos desenhos disponíveis.
Desde o YU7EF, DK7ZB , G0KSC etc
cumprimentos
Matias
CT1FFU-CR5A
2010/4/12 Manuel Artur Rodrigues <Manuel.Artur rr.pt<mailto:Manuel.Artur rr.pt>>
Caro colega Matias.
Tendo eu que alterar as antenas de 6m e 2m, gostaria de saber a sua opinião relativamente aos lóbulos de radiação de antenas do mesmo tipo (Yagi), e em nº de elementos, mas com elementos radiantes diferentes.
Ou seja, estou indeciso entre construir uma antena em que o elemento radiante é sintonizado pelo sistema Hairpin, ou pelo sistema do colega Inglês G0KSC em que o elemento radiante não tem sintonia ( a não ser no seu dimensionamento).
Sei que o primeiro é limitado na potencia função do Balun mas o segundo não, depende só do cabo que se utiliza.
A nível do lóbulo de radiação são muito diferentes? Já teve alguma experiencia neste campo?
Obrigado
Manuel Artur
CT1AED
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