=?iso-8859-1?Q?RE:_ARLA/CLUSTER:_Falar_no_R=E1dio,
_PR=C1TICA_e_=C9TICA?=
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Sexta-Feira, 9 de Abril de 2010 - 16:41:43 WEST
Tudo isso até poderia ou é verdade....o problema sempre foi usarem e abusarem da obrigatoriedade do exame de morse para servir todos os outros fins, menos para aquele que deveria ou foi "criado", isto era, a qualificação através de um exame de aptidão à prova prática de telegrafia em código de Morse.
Alias, quantos CT1 e CT4 realizaram e obtiveram aprovação na prova prática de telegrafia em código de Morse e quantos actualmente utilizam essa modalidade, friso bem, modalidade...? pois a telegrafia é uma modalidade, tão nobre como o é a fonia, as comunicações digitais, etc, etc.
Ninguém na minha opinião é melhor ou pior radioamador por ser um operador de Morse, como facilmente é demonstrável todos os dias se escutarmos as faixas do serviço de amador e amador por satélite, no entanto, quiçá até o seria se tivesse que se sujeitar a uma objectiva prova pratica e ética sobre o que é ser Amador de Radiocomunicações.
João Costa, CT1FBF
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De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de António Matias
Enviada: sexta-feira, 9 de Abril de 2010 15:42
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Falar no Rádio, PRÁTICA e ÉTICA
Por isto é que havia o Morse.
O Morse não servia para chatear nem meter entraves de acesso ás bandas ou o que se chamava aqui nas guerras antigas de : "coutadas" !.
Servia, para que houvesse obrigatoriedade de TEMPO de escuta.
Obrigatoriamente um operador de Morse, teria de passar meses a praticar escuta neste modo, só então, uma vez se sentindo capacitado, iria a exame e obteria a classe mais alta e plenos privilégios como radio-amador.
O Morse, era o único processo não corruptível de exame: ou se sabia ou não.
O Morse não se compra, não se dá, não se empresta, é obtido com esforço pessoal, por isso tem grande valor ético.
Agora há uma imposição de tempo, que afinal de contas é muitíssimo mais injusta que o Morse.
Há uma exigência técnica para o acesso às categorias vindouras 1,2 e 3 que ainda acentua mais as injustiças relativamente aos colegas antigos.
Oscilamos entre laxismo e puritanismo nas sucessivas legislações.
O que muitos tiveram de mão beijada, agora outros nem por sonhos lá vão chegar!
Tivemos uma "reforma-agrária" e consequente partilha das coutadas para todos à vara-larga.
O email publicado nesta lista do Eng. Antunes, revela que a Anacom tem uma visão muito clara do panorama deste radio-amadorismo Português.
Todavia, a Anacom tem a solução para tudo isto: deixar correr o tempo, pois daqui a 100 anos, nenhum de nós cá estará e não vai sobrar raça de CT que não seja CT7.
desculpem a franqueza...
mas são os factos, fique bem dizê-los ou não.
Matias
CT1FFU-CR5A
2010/4/9 Fabiano Moser <fabianomoser gmail.com>
No Brasil realizamos Exames de "Ética e Técnica Operacional", aplicado a TODAS as categorias e promoção de Classe.
Posso dizer que é muito válido e produz ótimos resultados, e na maior parte das vezes os novos radioamadores possuem muito mais Ética do que os colegas mais antigos.
73 Fabiano
PY5RX - CT7ABD
Em 9 de abril de 2010 14:00, João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt> escreveu:
"Quem, entre nós, obteve a carta de condução apenas fazendo o código? Nenhum de nós.
Em Portugal, e em relação aos radioamadores, também só se fazem exames teóricos não havendo nenhuma forma de ensino de como fazer um QSO. Ao passar no exame, o radioamador é, simplesmente, "lançado às feras" nas bandas de amador e o resultado é ... (o que se sabe!)...
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Como novo radioamador, decerto pretende começar a transmitir o mais cedo possível. Mas tenha calma, não tenha pressa. Mantenha-se afastado do microfone, chave de morse ou teclado. Primeiro, aprenda bem todas as funções do seu emissor/receptor. A transmissão exige atenção especial pois é aqui que começam muitos dos nossos erros.
Inicialmente aprenda a escutar. Quem o bem faz de início, terá muito maior sucesso com bons e agradáveis contactos....
Utilize o seu indicativo de forma correcta ... Tenha orgulho do seu indicativo. Ele é único no mundo. Só se o usar correctamente as suas transmissões são legais. ... Já ouviu alguém dizer 4ZZZZ em VHF ? Tanto quanto é do meu conhecimento, este é um indicativo de Israel e não da Graciosa.
CU4ZZZZ é que é o indicativo correcto. Cada indicativo contém um prefixo e um sufixo. ... já ouviu alguém reportar o roubo de um carro apenas divulgando algumas letras da matrícula ?
E lembre-se que ninguém é infalível e não comete erros. Quer apostar que ainda pode apanhar o autor deste trabalho a cometer o seu erro? Nesse caso, sorria, e tente fazer melhor do que ele em vez de "começar a atirar pedras".
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Estas palavras são parte de um texto de ON4WW!
O Colega que é novo nestas andanças, imprima este trabalho do Mark-ON4WW e traduzido por João-CU3AA. Leia e releia de vez em quando.
O Colega que é mais antigo nestas andanças, lembre-se que a antiguidade não o dispensa de cumprir as regras e faz de si um exemplo para os mais novos.
Não se queixe do mau uso das frequências se o exemplo não partir de si!
Descarregue o PRÁTICA E ÉTICA OPERACIONAL EM DX ( http://www.arpapr.org.br/tecnica/files/etica_operacional_dx_on4ww.pdf ) e ... vamos fazer das frequências sítios onde dá gosto estar!
Fonte: Postado por CT1BAT no Blog da TRGM - Tertúlia Radioamadorística Guglielmo Marconi.
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Fabiano Moser CT7ABD / PY5RX
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