ARLA/CLUSTER: teste

Gomes ct1hix sapo.pt
Quinta-Feira, 12 de Novembro de 2009 - 23:02:14 WET


Boas
Sendo assim para  enfasar duas antenas que não tem a mesma impedância, teremos que usar cabos de comprimentos diferentes. Como poderei calcular o seu comprimento???
Quero enfasar duas verticais para 40 metros, tenho andado com o  "low-band dxing" ás voltas mas ainda não entendi exactamente como faze-lo.

73 Gomes CT1HIX

  ----- Original Message ----- 
  From: Antonio Matias 
  To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA 
  Sent: Thursday, November 12, 2009 5:35 PM
  Subject: Re: ARLA/CLUSTER: teste


  Ora ai está um belo texto.
  Obrigado por partilhar connosco a sua experiência.
  Devo também dizer que concordo como a sua conclusão final.
  Todavia ainda há um critério não menos importante a ter em conta no enfasamento de antenas: a distancia entre elas.
  Eu costumo calcular dividindo 52 pelo Beamwith em graus , sendo o resultado a  fracção em comprimentos de onda.
  Isto para  a distancia ideal, claro está. 


  73's


  Matias





  2009/11/12 Manuel Artur Rodrigues <Manuel.Artur  rr.pt>

    Boa tarde a todos



    Tendo eu que realizar algum trabalho em laboratório para num futuro breve concretizar alterações numa instalação, e “brincando com cabos coaxiais, impedâncias  e fases, verifiquei o seguinte.



    Quando temos um cabo de impedância característica de 50 ohms por exemplo um RG 213/u  com o comprimento X, onde no ponto A se liga o nosso network analyzer,  e no ponto B (no outro estremo ) ligamos uma carga de 50 ohms, verifica-se o seguinte.



    Se a carga não for de 50 ohms J 0 ohms para a frequência de teste, verifica-se que esse valor da carga não é reflectido do ponto B para o ponto A.



    Ou seja, o ponto de medida  A não vê a carga com o seu valor característico, vê sim um valor que é a conjugação dos  valores  da carga, e a adaptação (ou desadaptação) que o cabo está a provocar.



    Por outro lado verifiquei que, se estiver a medir a fase desse cabo no ponto A, quando carregado com a tal carga ideal no ponto B, obtenho um valor X, função do seu comprimento e factor de velocidade de propagação.



    Se colocarmos uma carga com outro valor (e quando digo outro valor, posso dizer 47,5 J 2.2 ou 51,2 J- 1,4) obtemos outro valor diferente de X, para cada valor de carga que utilizamos.



    Isto tudo para dizer o seguinte.



    Quando se coloca duas ou mais antenas em stack ( em fase ), apesar de nos termos de preocupar, em ter os dois cabos que saem do divisor de potencia com o mesmo tamanho eléctrico,  para que a RF que enviamos a cada antena chegue lá exactamente ao mesmo tempo (ou seja cada cabo tem de apresentar a mesma diferença de fase), temos também que nos preocupar,  que cada antena tenha que ter o mesmo valor de impedância , porque se não, o lóbulo resultante dessa combinação de antenas poderá sair diferente daquilo que estamos á espera.



     Isto é devido á alteração de fase que as antenas (que são agora as tais cargas) provocaram no outro estremo dos tais cabos que se cortaram rigorosamente iguais .



    73s

    CT1AED






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