Re: ARLA/CLUSTER: Mostra-me como vives o Radioamadorismo... que eu dir-te-ei quem és.

Joel Lobão joel.lobao gmail.com
Quarta-Feira, 13 de Maio de 2009 - 14:56:24 WEST


Só uma pergunta para o colega Carlos Mourato.

E se o sinal for 15db abaixo do nivel de ruído? Qual o modo a usar?

73 de CT1HXB - Joel

2009/5/12 Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>

> Olá Miguel Como sempre os meus 73 para ti e que tudo esteja a correr a
> 100%. Como habitualmente, escreves quase um "semanário" (so apareces aqui
> semanalmente eheheh)  mas sempre escrito de uma maneira que eu aprecio. Não
> vou dizer que é a maneira mais correcta, inteligente, airosa, ou seja lá
> como for, porque isso depende da maneira como cada um interpreta os textos.
> Na minha opinião sou dos que levo a leitura dos teus "semanários" até ao
> fim, e como tal este não é excepção à regra.
> Na realidade, muito se tem escrito sobre o assunto do CW nesta lista de
> distribuição. Repara antes de eu continuar, que me tenho contido, e não
> tenho participado na discussão. O assunto em si, levantado pelo colega
> Gamito, parecia ser um bom, tema para troca de ideias. O que aconteceu na
> realidade, é que de imediato se levantaram vozes que não podem ouvir falar
> em CW!. Uns contra outros favoráveis. Não está em questão o ser contra ou a
> favor, saber ou não saber, gostar ou detestar!!!. Todos nós, como cidadãos
> supostamente livres, podemos exprimir as nossas ideias,e as nossas vertentes
> práticas,  dentro de um circulo que não interfira com outras opiniões que
> não as nossas. Ao que parece, voltou a haver problemas de sociedade neste
> cluster. Mais uma vez, eu entendi que aqui uma discução que se queria séria
> e desinteressada, descarrilou, e acabou por se tornar num problema de
> vivencia. Foi por entender que foi isso que aconteceu, que me limitei a
> estar de fora. Não contem comigo mais, para ajudar em polémicas e defender
> ideologias individuais.
> Bom, mas vamos em frente, porque tiveste tempo certamente para te
> inteirares dos factos passados.
>  Quero no entanto, e foi por isso que te respondi, deixar-te algo mais
> sobre umas quantas questões que levantaste no teu escrito. Assim:
>
>  Quantas alternativas de comunicação há actualmente em relação à
> telegrafia ?
>
> Qual é a real utilidade e conveniência da telegrafia para a continuidade e
> para o desenvolvimento do radioamadorismo... que os restantes modos de
> transmissão não possam compensar ?
>
> Qual é a vantagem que a telegrafia apresenta que outros modos de
> transmissão não lhe possam equiparar-se ?... sim; no que é que a telegrafia
> é realmente insuperável ?
>
> Quando me responderem a estas perguntas ( apenas algumas entre muitas ),
> talvez eu compreendesse porque é que a telegrafia foi a única forma de
> transmissão obrigatória no único exame prático do Serviço de Amador... até
> 2009.
>
>
> Em relação às tuas dúvidas, tomo a liberdade de te transmitir a minha
> opinião, que é pessoal, e  vale por isso mesmo o que vale.
>
>
> Alternativas ao CW não existem por enquanto. Se estiver-mos perante um
> sistema, a ser usado em situações normais de SNR, todos os modos são
> válidos, e como tal dependendo da velocidade de cada um, e da largura de
> banda utilizada, assim podem transmitir mais ou menos informação por unidade
> de tempo, mas ainda assim levam a missão ao final.
>
> Quando as condições se degradam, começam a surgir os primeiros problemas, e
> os modos digitais de banda larga, começam a ter alguns problemas, quer a
> nivel de sinal quer a nivel de imunidade contra interferencias. Os modos que
> utilizam bandas mais estreitas e os modos analógicos ainda funcionam sem
> problemas. Aqui tambem poderemos inserir o modo A1A.
>
> Vamos agora colocar o sinal um pouco acima do nivel de ruido (quer sejam
> interferencias ou mesmo o ruido de fundo), e vfamos por exemplo obter um SNR
> de 5 dB. Aqui, as comunicações de banda larga deixaram de funcionar à muito
> tempo. Mesmo sistemas de banda estreita como o PSK31, e os softwares
> descodificadores de CW, já estão todos baralhados e só escrevem "arabescos"
> no meio de meia duzia de palavras certas. Depois de um "arranjo" ainda se
> consegue mesmo assim entender alguma coisa do que se recebeu. Por seu turno,
> os sistemas analógicos ainda funcionamm com alguma eficácia, principalmente
> modos como o SSB em banda estreita. O CW continua sem problemas para um
> telegrafista treinado. Vamos mandar o SNR para zero, e tomar o sinal que nos
> interessa, a nivel de ruido, e misturado com 4 ou 5 outras emissões no mesmo
> modo. Neste ponto já tudo falhou. Nem digitais, nem SSB, nem FM ou AMs, são
> capazes de assegurar uma comunicação e enviar o conteudo duma menssagem. No
> entanto, um telegrafista treinado, consegue ter um ouvido selectivo, e
> sintonisar cerebralmente um tom no meio de 4 ou 5, mesmo que muito débil, e
> assim continuar a estabelecer uma comunicação. Isso passava-se comigo,
> quando o CW era a minha unica forma de fazer DX, e antes de ficar doente dos
> ouvidos. Nada, mas mesmo nada consegue transmitir em tais condições, a mesma
> quantidade de informação, que um bom operador de CW consegue em A1A. Nenhuma
> máquina por muito avançada que seja, consegue superar o ouvido humano e a
> capacidade de adaptação às condições adversas que o nosso cérebro consegue.
>
> Para mim é esse o valor do CW. Não me interessa que faça ou não parte do
> exame, e que gostem ou não do CW. Isso são coisas mesquinhas e pessoais. O
> que é uma realidade, é que o CW desapareceu dos circuitos oficiais, muito
> por culpa dos novos meios de comunicação, que garantem um SNR sempre
> elevado, como é o caso das comunicações por satélite, mas que são muito
> complexos e como tal muito menos fiáveis. Se um dia existe um problema com
> os satélites, (tivemos uma amostra recentemente como te lembras), o mundo
> pára, simplesmente porque ja ninguem sabe fazer nada sem um software, e sem
> um telemóvel ou internet. Para terminar, lembro-te um pequeno video que está
> no youtube, que se chama "CW versus SMS",(aqui em espanhol)
>
>
>   http://www.youtube.com/watch?v=7FlEjwfd-z8  em que se coloca lado a lado
> um veterano do CW. e  jovens da era dos SMS. Este é o exemplo mais concreto,
> de que ainda nada pode substituir o CW em termos de eficácia em condições
> adversas.
>
>
> Quanto a ser matéria de exame, aí a questão é outra. A minha opinião é
> exactamente a mesma que a tua.
>
>
> 73 de CT4RK
>
>
>
>
> 2009/5/12 Miguel Andrade <ct1etl  gmail.com>
>
>>   Incentivado e estimulado pelo meu correspondente e destinatário da
>> mensagem original, a qual foi trocada apenas num âmbito unicamente privado,
>> regresso à participação activa nesta lista, após uma prolongada ausência que
>> muito me desespera, particularmente em relação a certos assuntos para os
>> quais adorava contribuir.
>>
>> Pelo conteúdo que se segue ficarão a compreender o meu pudor e hesitação
>> em colocar este tópico aqui, de forma pública, ao alcance de todos.
>>
>> A minha esperança reside no facto de que quando abrirem a mensagem e virem
>> que nunca mais acaba... desistam de a ler :)
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Olá (...),
>>
>>
>>
>> Como é obvio, no fim-de-semana... não pude dar a devida atenção à lista.
>>
>> Já é crónico. Não há nada a fazer.
>>
>> E agora já é tarde demais nem fazia sentido voltar ao assunto para o qual
>> me chamaste a atenção; até porque o que faz sentido já foi expresso por
>> outros antes de mim.
>>
>> Só queria compreender qual é a ligação entre certos conteúdos e a matéria
>> em questão.
>>
>> Não percebi metade das " indirectas ". Para mim não fazem qualquer
>> sentido.
>>
>> Quem foi prejudicado e com o quê ?
>>
>> Com as decisões do Estado ?
>>
>> Então os lesados que reclamem junto do Estado Português. Peçam uma
>> indemnização em tribunal ( que é o que está a dar ), e deixem os colegas que
>> não pediram as malfadas " passagens administrativas " em paz de uma vez por
>> todas !
>>
>> Só quem precisa de um indicativo " xpto " ou de uma classe mais elevada
>> num PASSATEMPO, nomeadamente para poder « ser alguém na vida » é que pode
>> dar tanta importância a coisas insignificantes... talvez porque não consiga
>> salientar-se de outra forma.
>>
>> Quantos colegas habilitados com telegrafia ( refiro-me aos que prestaram
>> de facto provas ) estão activos nesse modo ?... quantos têm dado cursos de
>> formação ?... quantos têm sido dinâmicos aficionados por esse MODO DE
>> TRANSMISSÂO ?
>>
>> Talvez o nosso estimado colega António Gamito... isto sem esquecer o meu
>> mestre e não menos estimado Luís Catulo sejam dois bons exemplos dos que
>> se entreguam de facto a essa tarefa exigente que é formar em Código Morse,
>> isto só para falar dos mais próximos, sem querer ferir o orgulho dos
>> restantes ou ignorar os activos, como esse assíduo telegrafista que é o
>> Carlos Fonseca, nosso amigo comum.
>>
>> Qual é então essa abismal diferença de importância que um modo de
>> transmissão pode assumir em relação aos outros ?
>>
>> Quantas alternativas de comunicação há actualmente em relação à telegrafia
>> ?
>>
>> Qual é a real utilidade e conveniência da telegrafia para a continuidade e
>> para o desenvolvimento do radioamadorismo... que os restantes modos de
>> transmissão não possam compensar ?
>>
>> Qual é a vantagem que a telegrafia apresenta que outros modos de
>> transmissão não lhe possam equiparar-se ?... sim; no que é que a telegrafia
>> é realmente insuperável ?
>>
>> Quando me responderem a estas perguntas ( apenas algumas entre muitas ),
>> talvez eu compreendesse porque é que a telegrafia foi a única forma de
>> transmissão obrigatória no único exame prático do Serviço de Amador... até
>> 2009.
>>
>> Embora eu de facto tenha muito interesse e dê o maior valor à telegrafia e
>> aos que a praticam com assiduidade, também sou da opinião de que é mais
>> urgente que se tornassem obrigatórias, nos exames, outras matérias não menos
>> importantes, como condutas éticas, como técnicas de radiocomunicações
>> elementares, como procedimentos sobre segurança e até mesmo a prestação de
>> uma prova prática de cálculo e montagem de antenas simples ( com primordial
>> vocação para aqueles modelos mais adequados a situações de emergência )... e
>> tudo isto em vez da telegrafia.
>>
>> Quantos colegas chegam à actual categoria A, depois de realizarem com
>> mérito um exame teórico e uma prova prática de telegrafia... e depois não
>> sabem operar em determinados modos de transmissão tão ou mais importantes ?
>>
>> Quando digo importantes refiro-me à sua popularidade, eficácia,
>> eficiência, rendimento e até à forma mais " ecológica " como fazem uso da
>> energia ( embora a telegrafia por código Morse em onda contínua - A1A - seja
>> quase imbatível neste último aspecto ).
>>
>> E por fim... ainda que não tenha compreendido certas metáforas que li,
>> como a mensagem onde entram os « escadotes de barro », os « calcanhares », «
>> os aviários » e as « bolotas », ocorre-me depois disso mais um chorrilho de
>> perguntas...
>>
>> Como não estou com fleuma para regar fogueiras com gasolina, apenas me
>> darei ao luxo de te deixar algumas dúvidas muito sinceras e pertinentes...
>>
>> Desde quando é que, em qualquer canto escondido deste planeta, mas
>> particularmente neste país, as habilitações ou as divisas são sinónimo
>> daquilo que as pessoas que as usam realmente são ?
>>
>> Achas que se existisse uma cultura de mérito eram necessários títulos,
>> classes, insígnias, diplomas e outras coisas que tais ?
>>
>> Quantas pessoas conheces que estarão actualmente desaproveitadas nesta
>> sociedade; simplesmente por não terem aquilo que se convencionou para os
>> habilitarem a determinados privilégios ? ( embora saibam mais ou sejam
>> melhores do que muitos que os usam ).
>>
>> Eu terei dito mesmo habilitarem ?
>>
>> Ora bolas, num país de faz-de-conta o que menos importa, hoje em dia, é a
>> forma como se obtém um diploma.
>>
>> Expliquem-me, ainda assim, como é que as habilitações podem definir a
>> inteligência, a capacidade, a competência, a idoneidade, a habilidade, o
>> talento, a proficiência e o saber real da pessoa ?... e isto não somente e
>> apenas na respectiva vida profissional, eu diária sobretudo até num nível
>> insignificante como este; um mero PASSATEMPO ( ou " hobby " para os mais
>> distraídos )...
>>
>> É através de uma simples licença para o Serviço de Amador que poderemos
>> atestar determinada qualidade como pessoa ?
>>
>> Se queres desafios que sejam levados a sério pela sociedade, conclui com
>> mérito as etapas para conseguires uma carta de navegação de recreio do tipo
>> " Patrão de Alto-Mar "... ou um " brevet " para pilotagem de aeronaves...
>> sem dúvida muito mais exigentes como é compreensível.
>>
>> Não sou um libertário ou um anarquista que defenda que qualquer um deve
>> ignorar as convenções, mas haverá por aí até casos de telegrafistas que nem
>> se fazem escutar em CW, porque a respectiva classe no seu PASSATEMPO não
>> lhes permite, por enquanto, o uso desse MODO DE TRANSMISSÂO.
>>
>> E não me refiro apenas aos militares.
>>
>> Mesmo que a respectiva classe fosse a indicada, provavelmente nem
>> utilizariam o código Morse com a constância que estamos à espera num
>> qualquer de nós... pois até há pouco tempo tinham que o fazer, quase todos
>> os dias a nível profissional. É por isso natural, que quando chegassem a
>> casa, cansados, verosimilmente achassem muito mais piada experimentarem
>> novas potencialidades, nomeadamente ligando um computador ao seu equipamento
>> de transmissões do PASSATEMPO... guardando a telegrafia mais para concursos
>> ou para " descontrair ", de vez em quando.
>>
>> Em resumo... estar habilitado ou não num determinado MODO DE TRANSMISSÃO
>> não deveria distinguir ninguém nem no Serviço de Amador.
>>
>> Há modos de transmissão muito mais exigentes a nível técnico que ( ainda )
>> não fazem parte de nenhum exame prático.
>>
>> Estar reconhecido pelo Estado Português numa determinada " classe " de um
>> PASSATEMPO não dá estatuto, não define hierarquias nem é sinónimo de
>> inteligência, capacidade, competência, idoneidade, habilidade, talento,
>> proficiência... e nunca demonstrará o saber efectivo do respectivo utente na
>> sua vida pessoal, profissional ou até social.
>>
>> Se não concordam comigo... leias os arquivos desta lista ou escutem os "
>> QSO's ".
>>
>> Ninguém conseguirá comprovar uma relação concreta entre os conhecimentos
>> técnicos dos utentes do Serviço de Amador e a respectiva classe,
>> particularmente com base nas provas que eram realizadas até esta data.
>>
>> Não só não há uma correspondência directa ( nem remota sequer ), como essa
>> realidade não demonstra, com rigor, os autênticos graus de conhecimento
>> técnicos ou diferenças de aptidões efectivas entre os utentes do Serviço de
>> Amador e Amador por Satélite habilitados para operarem no modo de telegrafia
>> e os restantes, ou entre muitas das classes A, B e C entre si ( nomeadamente
>> ao nível que essas habilitações tinham o dever de atestar ).
>>
>> E porquê ?
>>
>> Porque muitos dos colegas evoluíram e não se candidatam mais a provas para
>> progredirem de classe, ou simplesmente porque as provas não possuíam, até
>> aqui, a rigidez e a eficácia necessárias.
>>
>> Não há, nem será nunca possível e exequível acontecer, uma correspondência
>> verdadeira entre os conhecimentos em QUALQUER ÁREA TÉCNICA DO SERVIÇO DE
>> AMADOR e a classe que é reconhecida pelo Estado, pois todos sabemos sempre
>> muito mais daquilo que realmente gostamos, mesmo em relação a outros até
>> mais habilitados.
>>
>> Numa sociedade menos provinciana, pretensiosa, vaidosa, imodesta,
>> mesquinha, pedante e com menos gente presunçosa, seria perfeitamente natural
>> que um académico do nível de um Prof. Doutor numa área de engenharia, o qual
>> para além de leccionar numa universidade sobre o assunto, trabalhasse todos
>> os dias com sistemas irradiantes na sua vida profissional; possuísse apenas
>> uma licença da actual classe C... obtida simplesmente para falar entre
>> amigos através de repetidoras de VHF... incógnito...
>>
>> Quem não sabe de colegas ilustres, como Sua Alteza Real o Monarca de
>> Espanha e tantas outras figuras públicas que, ao contrário do meu mau " Real
>> " exemplo, passaram e passam despercebidas com indicativos perfeitamente
>> vulgares pelos nossos diários de estação.
>>
>> O saber não se mede aos palmos meu amigo !
>>
>> O que vestimos não é prova inequívoca daquilo que na realidade somos !
>>
>> O mais importante num PASSATEMPO não é quem sabe mais ou quem sabe
>> menos... é quem ajuda a nivelar o conhecimento entre todos. É quem divulga,
>> quem participa, quem demonstra, quem ensina sem pretensiosismo ou vaidade,
>> quem cultiva na sua atitude a modéstia... mesmo quando é necessário ajudar o
>> próximo a encontrar o saber ou a técnica que procura para chegar mais longe
>> ou para ultrapassar obstáculos.
>>
>> Neste PASSATEMPO a virtude não está em chegar mais alto na classe que o
>> Estado hipoteticamente nos reconheça... ainda que desta ou daquela forma...
>> com esta ou com aquela injustiça... com provas realmente adequadas e justas
>> ou não.
>>
>> A propriedade está do lado daqueles que dão, sem cobrarem prestígio;
>> daqueles que sabem algo do seu pequeno cantinho e partilham de bom grado com
>> os restantes, ajudando a progredir o conhecimento colectivo.
>>
>> Quantos mais partilharem mais engrandecem os restantes e atenuarão as
>> diferenças artificiais das " classes ". Quanto mais souberem partilhar, mais
>> interesse criam nas nossas comunicações, porque uma boa dose da comunicação
>> é a partilha de conhecimento.
>>
>> Não é evitando ou ridicularizando os " desvalidos do saber ", que
>> melhoramos a qualidade do que se escuta em frequência.
>>
>> Quanto menos desequilíbrios e ignorância existirem, mais aumentará
>> proporcionalmente a qualidade das radiocomunicações e o interesse do nosso
>> PASSATEMPO comum. Mais colegas aparecerão a operar, nomeadamente em áreas
>> consideradas exigentes ou complexas.
>>
>> E o desequilíbrio começa logo quando se procuram " galões " em classes de
>> um PASSATEMPO, mesmo sem se saber do autêntico valor e sobre a verdadeira
>> importância de quem está do outro lado... um degrau mais abaixo no
>> Radioamadorismo ( mas sabe-se lá quantos degraus acima noutras áreas ).
>>
>> Quanto à ignorância, ela não é só de quem não sabe... ela passa muito pelo
>> pretensiosismo de quem se quer afirmar, num mero passatempo, como superior,
>> nisto ou naquilo.
>>
>> Caro amigo, desculpa-me por este longo desabafo, mas fico tão ultrajado
>> com certas formas de estar na vida que só me apetecia escrever um livro...
>>
>> É porque não ?... hoje está na moda :D
>>
>>
>>
>>
>>
>> 73's de CT1ETL - Miguel ( alguém que se resigna em não procurar divisas ou
>> diplomas num passatempo, nomeadametne para provar o respectivo grau de
>> cultura geral, conhecimento, nível de inteligência... ou para obter o
>> respeito dos outros )
>>
>> _______________________________________________
>> CLUSTER mailing list
>> CLUSTER  radio-amador.net
>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>>
>>
>
>
> --
> Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal
>
> Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve as
> frequencias de radio. Não use a rede electrica para transmitir dados. O PLC
> causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não
> ao PLC. Proteja o ambiente
> -----------------------------------------------------------
>
>
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER  radio-amador.net
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>
>
-------------- próxima parte ----------
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