ARLA/CLUSTER: HF em vôos transoceânicos

Mário Osório ct2htm gmail.com
Terça-Feira, 2 de Junho de 2009 - 15:23:49 WEST


*Deixo aqui a discussão para quem assistiu á parte final do Jornal da uma da
SIC, quando o comandante, Piloto de Linha Aérea João Moutinho, especialista
na frota A33X se referiu a existirem por vezes falhas nas comunicações nas
travessias oceânicas, afirmação que apanhou o jornalista de surpresa...
Ora, se as comunicações nestes segmentos da rota se realizam em HF é porque
o VHF já não não é praticável, incluindo os radares (primário e secundário),
e na história aeronautica não existem assim tantos acidentes em rotas
ocânicas. O sistema de reporte de posição sempre foi e é fiável, sempre
baseado no HF. Será que a diferença da qualidade das estações ocânicas é
igual na Europa, na América e em África? Talvez as "falhas" que o piloto
falava se devessem antes ás estações ou aos operadores das mesmas porque,
embora a qualidade possa ser inferior mas a comunicação é mais fiável. Sei
que trabalham numa frequência primária e numa de "backup", mas será mesmo de
"backup"? Os 5598 kHz estarão assim tão distantes dos 6628 kHz? Em termos de
propagação parece que não serão muito diferentes, mas o espectro também é
limitado. Seria uma questão a pensar.
Se a tecnologia actual a nível de satélites fosse a mais fiável, certamente
terminava o HF na aeronautica, facto que me parece nunca irá acontecer, logo
o expectavel seria um grande investimento tanto em aeronaves como em
infraestruturas.

Talvez desta forma se pudessem evitar catástrofes.


Saudações

73' a todos
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