<b style="color: rgb(0, 0, 153);">Deixo aqui a discussão para quem assistiu á parte final do Jornal da uma da SIC, quando o comandante, Piloto de Linha Aérea João Moutinho, especialista na frota A33X se referiu a existirem por vezes falhas nas comunicações nas travessias oceânicas, afirmação que apanhou o jornalista de surpresa...<br>
Ora, se as comunicações nestes segmentos da rota se realizam em HF é porque o VHF já não não é praticável, incluindo os radares (primário e secundário), e na história aeronautica não existem assim tantos acidentes em rotas ocânicas. O sistema de reporte de posição sempre foi e é fiável, sempre baseado no HF. Será que a diferença da qualidade das estações ocânicas é igual na Europa, na América e em África? Talvez as &quot;falhas&quot; que o piloto falava se devessem antes ás estações ou aos operadores das mesmas porque, embora a qualidade possa ser inferior mas a comunicação é mais fiável. Sei que trabalham numa frequência primária e numa de &quot;backup&quot;, mas será mesmo de &quot;backup&quot;? Os 5598 kHz estarão assim tão distantes dos 6628 kHz? Em termos de propagação parece que não serão muito diferentes, mas o espectro também é limitado. Seria uma questão a pensar.<br>
Se a tecnologia actual a nível de satélites fosse a mais fiável, certamente terminava o HF na aeronautica, facto que me parece nunca irá acontecer, logo o expectavel seria um grande investimento tanto em aeronaves como em infraestruturas.<br>
<br>Talvez desta forma se pudessem evitar catástrofes.<br><br><br>Saudações<br><br>73&#39; a todos<br></b><br><br><br>