RE: Fw: ARLA/CLUSTER: O "simples" sistema de atribuição dos indicativos franceses..!?

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Terça-Feira, 11 de Agosto de 2009 - 13:25:43 WEST


Caro CT1ENQ,

Discordo totalmente que se aponte que todo este processo foi deveras sigiloso.
 
Vejamos, pelo menos desde 2003 que se sabia que a anterior legislação teria de ser alterada, mais ou menos profundamente; Desde 2005 que existia uma proposta publica e que foi divulgada pelo Paulo Santos (CT1EWA), sobre as linhas gerais da nova legislação que foram transmitidas 
informalmente às Associações durante as reuniões preparatórias sobre o novos planos de repetidores nacional.

Por outro lado, nunca como agora foi dada hipótese a todos, mas mesmo a todos que quiseram participar, poderem dar a sua opinião através de uma consulta publica e aberta.

O que se pode questionar é se não deveria ter sido logo assumido pelo ICP-ANACOM, uma proposta formal e quase definitiva, durante as reuniões preparatórias sobre o plano de repetidores nacional.

Na minha opinião, todo o processo foi demasiado longo e correu-se o sério risco de estar completamente ultrapassado quando algum dia entrasse em vigor. 

Acho que ancorar a actual legislação às recomendações da CEPT e da IARU Região 1, para o bem ou para o mal, foi uma atitude correcta e com futuro. 

Já bastou o constante tentar "inventar a roda" que anteriormente se fez e se continuou 1995 e nunca se corrigiu.


João Costa, CT1FBF

-----Mensagem original-----
De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Jose Miguel Fonte
Enviada: terça-feira, 11 de Agosto de 2009 12:08
Para: José Luís Proença (CT1GZB); Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: Fw: ARLA/CLUSTER: O "simples" sistema de atribuição dos indicativos franceses..!?

Bem antes da lei actual entrar em vigor eu tinha alertado para esta e outras questões. O que me intriga é que todo este processo foi deveras sigiloso, talvez em demasia, permitindo que apenas alguns tivessem uma "voz activa" nas decisões finais. Sei que seria difícil encontrar um consenso, como é habitual, mas certamente o resultado seria fruto de uma discussão saudável e como consequência algo melhor do que a regulamentação em vigor.

Como já questionei no passado, "a aproximação às recomendações CEPT não foi feita em 1996?"

É verdade que foram rectificadas desde então, mas justificava-se este pseudo esboço de lei que para aí anda, a vigorar...

73 de ct1enq






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