RE: Re:ARLA/CLUSTER: Al-Qaeda em onda curta: "pode ter sido feita por um rádio amador a partir de qualquer parte"

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 14 de Janeiro de 2008 - 15:14:09 WET


Carlos, o unico "problema" está na expressão  "pode ter sido feita por um rádio amador a partir de qualquer parte" neste caso "feita" têm a meu ver com "emitida", isto, na minha interpretação.

Acho que o correcto seria "pode ter sido feita por um operador pirata a partir de qualquer parte", conforme refere o Luís-CT3EE.

 De resto, penso muito sinceramente que isto não passa tudo de uma brincadeira de mau gosto, temperada com um elevado grau de paranoia colectiva. Alias, se estão recordados, faz-me lembrar esta história, e antes que "radio amador" seja "suspeito" de porta voz, mais vale prevenir e explicar que "radio amador" é uma coisa e "operador pirata" é outra :

Um luso-americano expulso de um avião por comportamento "suspeito" vai receber uma indemnização de 308 mil euros da American Airlines, de acordo com uma decisão de um tribunal de Boston que está a causar polémica nos Estados Unidos.

Na segunda-feira um tribunal de Boston (Massachussetts) decidiu que a companhia aérea American Airlines terá que pagar 400 mil dólares de indemnização a John Cerqueira, de 39 anos, que a 28 de Dezembro de 2003 foi forçado pela polícia a abandonar um avião que estava prestes a partir de Bóston, Massachussets, para Fort Lauderdale, na Florida, porque se suspeitou que fosse terrorista.

Cerqueira, que nasceu em Portugal mas cresceu em Fall River, perto de Boston, estava sentado ao lado de dois cidadãos israelitas cujo comportamento levantou suspeitas entre os assistentes de bordo.O português não conhecia os israelitas mas estava sentado ao seu lado e o capitão John Ehlers escreveu no seu relatório que todos tinham feito "comentários inapropriados e suspeitos".

A polícia forçou os três passageiros a abandonar o avião, mas depois de os interrogar durante cerca de duas horas libertou-os.No entanto, a American Airlines recusou-se a aceitar John Cerqueira novamente como passageiro, forçando-o a comprar um bilhete numa outra companhia, depois de lhe devolver o dinheiro que tinha pago pelo primeiro bilhete.

O luso-americano disse à imprensa norte-americana ter sido tratado "como um terrorista" numa situação em que não havia possibilidade de "poder provar que não tinha feito ou dito algo" de errado.


Fonte: Portal da Associação do Imigrantes nos Açores (http://www.aipa-azores.com)



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From: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] On Behalf Of Carlos Mourato
Sent: segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008 14:12
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Subject: Re: Re:ARLA/CLUSTER: Al-Qaeda em onda curta: "pode ter sido feita por um rádio amador a partir de qualquer parte"


Olá colegas

Vamos lá com calma e nada de se porem em bicos de pés!
Leiam bem a noticia, e digam lá o que é que tem a noticia de negativo para os amadores!.
Primeiro: Se a NAV-Portugal enviou a gravação para a França, como é indicado na noticia, essa é a prova que foi realmente escutada por operadores dessa entidade e isso nada tem a ver connosco.

TUDO GRAVADO

As comunicações e informações de tráfego aéreo ou outras recebidas e
enviadas pelos centros de controlo de tráfego aéreo são guardadas, pelo que
as autoridades francesas puderam ouvir a conversa que os portugueses
interceptaram na quinta-feira.

Segundo. No meu entender, e na minha interpretação, o contexto é de que a comunicação poderia ser escutada eventualmente por qualquer amador que disponha de equipamento de ondas curtas, e como isso não é crime, foi referenciado.
Nesse caso a minha interrogação é: O que é que os amadores teem a ver com isto, se as conversas recebidas pelos centros de controlo foram enviadas para a França?
Mas afinal as conversas foram recebidas pelos operadores da NAV- Portugal ou foram por um amador de radio?

Terceiro:Ao que parece tambem nos Estados Unidos a conversa foi detectada, e por tal não se trata de uma fraude mas de uma mensagem credivel, pelo que se detectada por algum amador e por ele encaminhada para os locais certos, só temos a ganhar com isso pois em meu ver aumenta a credeblidade entre os amadores.
Aqui falta dizer quem é que nos EUA escutou a mensagem!...Os amadores ou a CIA?

Para terminar, penso que o facto de possivelmente algum amador ter escutado a conversa, não nos compara à "base" mas coloca-nos na rota dos possiveis "vigilantes" para conversas duvidosas via radio que possam colocar em risco a segurança de pessoas e bens.

A minha opinião é que analisem bem as noticias e se encontrarem  alguma forma diferente de interpretarem os textos, então peçam escrarecimentos ao redactor. Pelo meu lado, e poderei estar errado, não encontro nada que mereça algum protesto pela nossa parte.
Se alguem tem uma visão diferente do assunto, agradecia que me enviassem um email a depor o vosso ponto de vista para que eu possa ver por outro angulo esta noticia, que repito poderei estar a interpretar mal.

73 de CT4RK




Em 14/01/08, Luis Camacho < ct3ee  netmadeira.com <mailto:ct3ee  netmadeira.com> > escreveu:

        Ola colegas

        A propositodeste assunto gostaria de dizer o seguinte:
        Tive conhecimento desta noticia na passada Sexta-Feira à noite, quando estava na companhia de alguns colegas de trabalho num jantar convívio. Sendo eu trabalhador da Empresa NAV-Portugal, fui informado pela responsavel da minha Empresa do que se estava a passar. Já nessa altura, fez referencia à possibilidade de ter sido "um radioamador" o responsavel pela comunicação. Nesse momento foi a mesma esclarecida para ter algum cuidado na utilização da expressão " Radioamador", tendo eu subsituido a expressão por "um operador pirata", tendo na altura explicado o significadodas duas expressões. Sei que mais tarde foi efectuado um contacto com a Direcçãoda NAV,  embora particularmente, foi transmitida essa diferença no sentido de ser mais exacto em noticias veinculadas ao publico. O sentido da expressão para quem a transmitiu, quer apenas dizer que não foram serviços oficiais a efectuar a transmissão interceptada, mas sim alguem que pretende ser um utilizador não profissional das frequencias oficiais. A ignorancia fez o resto. Hoje mesmo pretendo, internamente enviar uma mensagem ao Gabinete de Imagem da NAV, no sentido de esclarecer a situação.

        Cumprimentos
        Luis- CT3EE






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