Re: ARLA/CLUSTER: TDT Portuguesa em MPEG-4: Prós e Contras
JOSE PROENÇA
gct2hiv gmail.com
Terça-Feira, 30 de Dezembro de 2008 - 21:47:22 WET
Caros amigos
Neste endereço:
http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
podem ler entre outras informações, o seguinte:
*Informação sobre CLUSTER* Portuguese
Boletim de informação sumário de periodicidade aleatória em função dos
conteúdos.
*Lista de discussão de assuntos relacionados com o Serviço de Amador,
serviço de Amador por Satélite e radioescuta.*
Pergunto:
Em qual destes temas (*Serviço de Amador, serviço de Amador por Satélite e
radioescuta.) *se insere o tema?
Como informação faz certamente sentido e agradeço aos colegas que aqui
trouxeram o tema como informação e opinião técnica, gostava inclusivamente
que ele continuasse mas como digo no plano técnico.
As opiniões que aqui foram manifestadas em nada me esclareceram como também
entendo que este fórum não deve servir para chamar nomes a ninguém muito
menos às entidades oficiais.
Pergunto de novo:
Será que este palavreado todo que de vêz em quando aqui é colocado, também é
enviado com a mesma frontalidade e com a dignidade que se impõe nestas
situações, para as entidades aqui referenciadas?
Fico com a sensação (desculpem se indevida, mas gostava de ver as
comunicações feitas às entidades aqui visadas), de que não existe capacidade
para se dizerem cara a cara as coisas que por aqui se vão escrevendo.
Aproveito para manisfestar o meu acordo com vários colegas nomeadamente com
o CT1GFQ.
Quanto a este assunto ter sido eventualmente discutido e debatido no seio da
Direcção da ARLA, confesso que terei muitas dúvidas a não ser que me
apresentem a acta respectiva.
Creio existirem por aqui muitas confusões relativas a direitos e a regras
que devem ser observadas, ou então mudem a definição de objectivos que estão
estabelecidos para este forum.
Na qualidade de sócio da ARLA, informo que tive já de considerar algumas
fontes de informação como SPAM, mas mesmo assim vão chegando estas
confusões.
Agradeço que continuem a discussão no plano técnico. Obrigado.
Quem quizer fazer política ou outra coisa parecida, no meu entender deverá
escolher outro fórum e não este.
Para todos, os meus votos de BOM ANO de 2009.
Um abraço de amizade.
José António Proença
CT2HIV
Sócio da ARLA
2008/12/30 João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt>
> Prezado Colega Pinto, CT1ANO.
>
> Independentemente onde já estive ou poderei vir a estar, nunca, mas mesmo
> nunca, abdiquei ou abdicarei de expressar, os meus pontos de vistas sejam
> eles convergentes ou divergentes da maioria ou dos consensos necessários.
>
> A minha liberdade de expressão individual é inegociável e somente a mim me
> diz respeito nas apreciações positivas ou negativas que faço dos factos.
>
> Uma coisa são as posições oficiais da ARLA, enquanto associação e assumidas
> por esta, outra coisa é a minha posição pessoal e tento não misturar os
> papeis, acho que o tenho, bem ou mal, conseguido, mas serão sempre os sócios
> em ultima instancia, a julgar-me em Assembleia.
>
> Estatutariamente na ARLA é minha competência, como seu porta voz, dar a
> conhecer pelos meios postos à disposição da associação, particularmente pelo
> seu endereço de correio electrónico oficial, os pontos de vista do
> colectivo, normalmente da sua Direcção, e quanto a isso sou também
> totalmente intransigente; a posição do colectivo é depois de discutida e
> aprovada internamente a minha e defendê-la-ei sempre como de minha se
> trata-se, independentemente da posição pessoal ou individual tomada e
> defendida internamente por cada um dos seus membros nos momentos próprios. É
> este o meu compromisso e se alguma vez achar que são totalmente
> inconciliáveis, resta-me sempre uma solução; a porta da rua é a serventia da
> casa.
>
> Expressei aqui e através de um e-mail directamente a mim ligado o meu ponto
> de vista pessoal, segundo a analise que faço dos factos e perante os dados
> que disponho. Não acho ser necessário dominar ou ter um mestrado em qualquer
> ciência para que cada um de nós tenha o inegável direito de opinião,
> particularmente quando as decisões de uns poucos nos afectam a todos e
> decidem o futuro da comunicação social ou neste caso dos meios para a sua
> difusão.
>
> Obviamente, que posso estar errado e mesmo no futuro venha a mudar de
> opinião, mas aqui e agora é a minha opinião e não abdico de a dar a
> conhecer, mas atenção, espero mais uma vez que lhe seja perfeitamente claro
> para si e para todos que é, reitero, a minha própria opinião pessoal, não a
> da ARLA; nem acho que a ARLA tenha de ter uma opinião sobre este assunto, em
> particular.
>
> Não abdico de expressar neste fórum publica e livremente o meu próprio
> pensamento por muito pouco consensual, idiota, tendencioso ou estúpido que
> lhe possa a si e a outros parecer.
>
> Os meus pensamentos são livres e não se amarram a preconceitos, a
> tradições, nem a inovações.
>
>
> João Costa, CT1FBF
>
>
>
>
> ________________________________
>
> From: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of Pinto
> Sent: terça-feira, 30 de Dezembro de 2008 14:56
> To: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: TDT Portuguesa em MPEG-4: Prós e Contras
>
>
> E assim se vê uma vez mais os interesses que o Distinto colega João defende
> neste foro.
> À uns tempos a esta parte tudo o que for relacionado com alguém que tem
> tomar as decisões sejam elas
> quais forem, vão ter sempre uma apreciação negativa e muitas vezes
> tendenciosa que deveriam ser evitadas por alguém que tem (ou teve) a ver com
> a moderação deste foro, ou pela posição que ocupa a Direcção da Associação.
> Mais uma negociata a juntar a tantas que temos neste rectângulo. Resumira o
> colega João. "O Pinto está feito com eles?".
> Olhe que não João, olhe que não.
> A verdade, é que à algum tempo este foro serve sistematicamente para
> denegrir e insultar as pessoas ou os organismos (ex: ANACOM) que por força
> das circunstancias tem de decidir nas matérias, agora até aquelas que não
> dizem respeito ao Radioamadorismo.
> É pena, com tantos assuntos sobre Radioamadorismo para tratar, alguns se
> ocupem só de dizer mal em assuntos que
> felizmente não dominam e não têm de decidir nada porque senão já estamos a
> ver o que seria.
> Continuação de Boas festas e Bom Ano Novo.
> Pinto
> ct1ano tvtel.pt
>
>
>
>
> ________________________________
>
> De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Mendes
> Enviada: terça-feira, 30 de Dezembro de 2008 11:17
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: TDT Portuguesa em MPEG-4: Prós e Contras
>
>
> Temos de esperar para ver, pode ser que o mercado ofereça receptotes tipo
> "Dreambox" que conteem sistema operativo integrado e que nos resolva o
> problema, os canais livres (1,2,3,4,5) não terão encriptação logo conerteza
> que vai parecer soluções de baixo custo, no entanto no meu ponto de vista
> entendo que fizeram bem em optar por MPEG-4 porque é um sistema mais recente
> e não será colocado de parte tão depressa.
> O que vai deixar muita gente surpresa é a questão de comprarem agora
> televisores recentes e eles não serem autómonos sem a descodificação por um
> equipamento externo. Claro que vão surgir televisores com descodificação
> MPEG-4 mas concerteza que o preço será bastante mais elevado.
> Estou ancioso para que isto arranque aqui na zona de Leiria porque a minha
> recepção de TV onde moro é muito má porque além do sinal ser fraco tem
> muitas sombras.
> 73´s
> Paulo Mendes - CT2HQT
>
>
>
>
> 2008/12/30 João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt>
>
>
> E assim se comprova e mais uma vez, que os interesses monopolistas
> se sobrepõem ao mercado livre de operador.
>
> Quem quiser ver televisão digital terrestre em Portugal vai ter de
> alugar e pagar à PT a caixinha, tenha neste momentos um CRT, um LCD, ou um
> plasma.
>
> Ao optar pelo MPEG-4 o Estado está a dar á PT uma posição
> privilegiada e exclusiva de futuro domínio tecnológico e económico. Quantos
> países do mundo e em especial da Europa, tem o viram a ter o sistema MPEG-4
> ...? Como o MPEG-2 já está implementado na maioria e já a um preço baixo à
> que ir para algo onde a concorrência se faça menos sentir.
>
> Mais uma negociata a juntar a tantas que temos neste rectângulo e
> muito bem resumida nesta frase " Se fosse permitida a difusão dos canais
> livres em MPEG-2 (sendo os canais a pagar emitidos em MPEG-4), grande parte
> do público comprava equipamento apenas compatível com o MPEG-2 (vulgarizado
> e relativamente barato), o que se tornaria num obstáculo a uma possível
> futura adesão aos canais a pagar, devido à necessidade de comprar novo
> equipamento. "
>
> Quanto a mim vamos mas é todos ver televisão pela Internet onde pelo
> menos os domínios económicos são menores e onde ainda existe liberdade de
> difusão.
>
> João Costa,CT1FBF.
>
> ________________________________
>
> From: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of CT1FZC/CLUSTER CLUSTER
> Sent: terça-feira, 30 de Dezembro de 2008 0:53
> To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Subject: ARLA/CLUSTER: TDT Portuguesa em MPEG-4: Prós e Contras
>
>
>
> TDT Portuguesa em MPEG-4: Prós e Contras <
> http://tdt-portugal.blogspot.com/2008/12/tdt-portuguesa-em-mpeg-4-prs-e-contras.html
> >
>
>
> Com o esclarecimento publicado pela Anacom, em 27/11, foi confirmado
> publicamente o sistema de compressão do sinal a utilizar pela futura TDT
> portuguesa. Trata-se do MPEG-4/H.264.
>
> Em termos simples, a compressão MPEG-4, sendo mais eficiente
> (comprime mais o sinal), permite difundir mais canais no mesmo espectro
> (espaço) radioeléctrico (Mux) em comparação com o MPEG-2. Ou seja,
> utilizando o MPEG-4 é possível difundir mais programas com a mesma qualidade
> num Mux comparativamente ao MPEG-2. O espectro radioeléctrico (frequências)
> é um bem escasso e a sua utilização é paga. Ao utilizar o MPEG-4 o negócio
> da TDT fica economicamente mais atractivo para o operador da rede
> (PTelecom), porque pode transmitir mais canais, criando uma oferta
> comercialmente mais atractiva e porque o custo da emissão dos seus próprios
> canais (versão do MEO) é mais baixo. O principal interessado na adopção do
> MPEG-4 é portanto o operador da rede e os operadores de televisão que a vão
> utilizar.
>
> Se fosse permitida a difusão dos canais livres em MPEG-2 (sendo os
> canais a pagar emitidos em MPEG-4), grande parte do público comprava
> equipamento apenas compatível com o MPEG-2 (vulgarizado e relativamente
> barato), o que se tornaria num obstáculo a uma possível futura adesão aos
> canais a pagar, devido à necessidade de comprar novo equipamento. Assim para
> ver a TDT o público é obrigado a comprar um equipamento mais caro, já
> compatível com os canais a pagar (em MPEG-4). Mais uma vez os interesses do
> operador são colocados à frente dos interesses dos espectadores.
>
> Porque os equipamentos MPEG-4 ainda são muito caros, os operadores
> das redes de TDT estão em posição privilegiada de os poderem comprar a preço
> mais acessível, principalmente porque compram em grandes quantidades. Este
> facto torna-se num importante incentivo à adesão do público aos canais a
> pagar, porque se o preço do equipamento é alto, havendo um contrato de
> fidelização, o operador poderá vender o receptor a um preço mais baixo ou
> aluga-lo. Isto já sucede com o serviço MEO. O receptor MEO (sem gravador),
> suporta o MPEG-4/H.264 e custa 79€. Este valor está bem abaixo do preço de
> mercado (livre de operador). No entanto o preço de 79€ é válido só para quem
> assina um pacote de canais (fidelização). E é bem provável que com a TDT irá
> suceder algo de semelhante, o receptor será substancialmente mais barato,
> mas apenas para quem aderir aos canais a pagar! E o preço do receptor também
> deverá ser muito próximo do receptor já utilizado pelo serviço MEO satélite,
> porque o equipamento em termos de características é muito semelhante, um tem
> um sintonizador satélite, o da TDT terá um sintonizador terrestre. E também
> porque não faria muito sentido oferecer dois serviços equivalentes a preços
> muito díspares. Duvido que a PTelecom tenha apresentado valores muito
> diferentes destes na sua proposta aos concursos da TDT. Aguarda-se com
> expectativa o comunicado da PTelecom até ao final do ano, onde se espera que
> esta e outras questões sejam esclarecidas.
>
> Também o uso do MPEG-4 torna muito mais difícil, no curto e médio
> prazo, o uso de equipamentos TDT portáteis "concorrentes" com os actuais e
> futuros serviços a pagar de televisão móvel (via telemóvel), a
> disponibilizar após o apagão analógico. Actualmente há grande oferta de
> televisores TDT MPEG-2 portáteis, mas nenhum MPEG-4. O MPEG-4 necessita de
> muito maior capacidade de processamento para fazer a descompressão do sinal
> em relação ao MPEG-2. Já é difícil conseguir uma autonomia de bateria de 2,5
> horas com o MPEG-2, com o MPEG-4 ainda mais.
>
> É verdade que só a utilização da compressão MPEG-4 permite a difusão
> dos quatro canais nacionais mais o quinto canal em alta definição num único
> Mux. Mas, embora a disponibilização de um canal em alta definição na oferta
> de canais livres (Mux A) seja um incentivo à adesão à TDT, este incentivo
> acaba por ser neutralizado pelo alto preço associado à tecnologia utilizada
> (MPEG-4) e que é pago por todos os espectadores. Maior incentivo seria
> tornar obrigatória a emissão em formato panorâmico (16:9) de pelo menos os
> canais de acesso livre. Não se compreende que se esteja a adoptar o sistema
> de compressão mais recente (e caro) e no entanto se esteja a perpetuar o uso
> do formato 4:3, ultrapassado, numa nova plataforma de distribuição.
>
> Uma melhor opção (para o consumidor) seria a difusão dos cinco
> canais em resolução standard no Mux A e a difusão do quinto canal em
> simultâneo, em alta definição, e em modo aberto (porventura temporariamente)
> num dos outros Mux nacionais. Desta forma só quem estivesse interessado na
> alta definição teria de adquirir o equipamento adequado e suportaria o
> respectivo preço. É perfeitamente possível transmitir com muito boa
> qualidade de imagem em definição standard (720x576) os 5 canais em MPEG-2
> num único Mux. Isto pode ser facilmente comprovado através do visionamento
> de variados canais emitidos por satélite e da análise do respectivo bitrate.
> A definição standard resulta numa muito boa qualidade de imagem em ecrãs até
> 32 polegadas (a diagonal de LCD e plasmas mais vendida) desde que a fonte de
> sinal seja boa. Se a fonte (origem do material) não é de boa qualidade, não
> há bitrate nem MPEG-4 que salve a situação.
>
> Vantagens do MPEG-4 para o consumidor:
> + Torna possível uma maior oferta de canais.
> + Os programas gravados ocupam menos espaço.
>
> Desvantagens do MPEG-4 para o consumidor:
> - Preço elevado do equipamento (principalmente os receptores).
> - É incompatível com praticamente todo o equipamento em uso (TDT
> MPEG-2).
> - A oferta de equipamento compatível ainda é muito reduzida
> (televisores e receptores).
> - Ainda não há equipamentos TDT portáteis compatíveis com MPEG-4.
>
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>
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> CLUSTER mailing list
> CLUSTER radio-amador.net
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>
>
>
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>
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> CLUSTER mailing list
> CLUSTER radio-amador.net
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>
>
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CT2HIV
José A. Proença
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