RE: ARLA/CLUSTER: Fw: Proposta de regulamentação para indicativos...

antonio matias ct1ffu hotmail.com
Domingo, 30 de Setembro de 2007 - 18:06:37 WEST


Caro Colega CT4RK, Carlos Mourato, é com muito agrado que recebo a sua opinião em relação a esta matéria tão sensivel.
tambem fico contente por ela , na sua essencia, estar a convergir com a minha.
apenas a atribuição de prefixos pelas regiões difére, mas isso é do mal o menos.
a verdadeira apreciação de problema está esposta e esposta tambem ficou a resulução, e que boa resulução seria...
 
bom, oxalá a sua proposta caia em terreno fertil.
73's 
e obrigado pelo magnifico trabalho.
 
Antonio Matias
 
CT1FFU
 


Date: Sun, 30 Sep 2007 17:40:12 +0100From: radiofarol  gmail.comTo: ct2gzb  netcabo.pt; cluster  radio-amador.netSubject: Re: ARLA/CLUSTER: Fw: Proposta de regulamentação para indicativos...



Bom!...Já que ressuscitaram o tema, mais uma vez envio a minha (disse minha) opinião sobre o assunto.Para mim todas as opiniões são válidas, visto que cada amador tem todo o direito a exprimir aqui a sua maneira de pensar. Comentários são muitos e espero que assim continuem a fluir, para poder-mos ficar a saber o que pensam os colegas. No entanto abstenham-se de comentários destrutivos ou desmotivadores, porque esses não trazem nada de válido à discução. A opinião que se segue é a minha, escrita em nome pessoal, e com o máximo de independencia em relação a qualquer interesse. Como tal tem exactamente o mesmo valor que todas as outras apresentadas.



Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de atribuição de indicativos de estação de amador em Portugal
 
Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da maioria dos países de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos métodos utilizados na atribuição de indicativos de estação de amador. Ao longo dos anos, assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços responsaveis pelo assunto, enquanto do lado dos amadores se assiste a uma resistencia, só justificada pelo bairrismo tipico do portugues, e consequentemente a sua discordancia em tudo o que é mudança. Isto acontece, porque na realidade todos nós concordamos que se deve mudar, mas apenas para os "outros"...É que se nos tocam à porta, voltem noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é lógico, que ano após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem expressão, até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma atitude drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e impõe as suas regras, independentemente da vontade dos amadores. 
Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção, encontrei vontade de mudança, e acho que uma discussão honesta ponderada, e desintressada, sobre este assunto é de promover. No entanto devo acrescentar e em minha opinião pessoal, que notei algum protecionismo nomeadamente às estações de DX e das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Considerem que Madeira e os Açores são regiões autonomas e não independentes, (vejam o exemplo das Canárias em que os indicativos são iguais aos do continente espanhol, diferindo apenas no numero) e como tal devem reger-se exactamente pelas leis que regem os amadores do continente, e não devem estar abarangidas por quaisquer clausulas especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito cobiçados pelas estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto especial, e como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou no continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente e dicididas pela entidade nacional que superintende as radiocomunicações, de preferencia depois de escutadas as associações representativas dos amadores nacionais. Assim, e porque não considero os DXrs, mais importantes  do que os amadores técnicos, ou até mesmo os apenas conversadores, no panorama do radioamadorismo nacional,  entendo que a legislação, se tiver de alterar indicativos, que o faça sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de amadores com alguma justificação inaceitável. 
Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um indicativo não deve ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs mundiais, ou que não se deve atribuir um determinado indicativo, porque alguem pode pensar que está na Madeira ou nos Açores. Isso são apenas promenores, e as regras do jogo devem ser generalistas, deixando os promenores pra depois. 
 
Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a divisão administrativa, por números,  como acontece na grande maioria dos países, o que logo à partida facilita a identificação da zona onde o amador está a transmitir. Actualmente os numeros dos indicativos pouco ou nada dizem. Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser dividido em 9 regiões, incluindo Madeira e Açores, e a cada região distinta, seria atribuido um numero. 
 
Quanto às classes de operador,  tambem  aqui concordo na generalidade, e a identificação das classes seria feita pela segunda letra do prefixo. Como tal, e de acordo com as ideias expostas pelos colegas seriam reservadas as letras T, R e Q  para identificar as classes. Não concordo de modo algum, com algumas ideias vindas à discussão, sobre acabar com a diferenciação de classes, porque o radioamadorismo não é a banda do cidadão, e como tal existem amadores de classes distintas, sendo assim em todo o mundo. Quem quiser ter os previlégios de um amador de classe "A", nada o impede de evoluir e se propor a exame para alcançar esses previlégios. Passagens administrativas devem ser pura e simplesmente banidas. 
 
Prefixos e classes de operador
 
Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por  classes de operador:
 
CT  amadores da classe  "A"
CR amadores da classe  "B"
CQ amadores da classe  "C"
 
Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da classe "C", que se prende com o facto de só poderem operar em VHF e UHF, onde pouco se usa fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma haver poucas possibilidades de uma estação estrangeira poder  confundir o indicativo com uma chamada geral. 
Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam atribuido em função da região onde se encontra a morada principal da estação, e começará em "1". e terminará em 9. 
 
O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um amador individual.
 
As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e devem continuar com o indicativo que lhes foi atribuido neste caso CQ0XXX.
 
Estações de associações propunha tambem manter como estão, sendo que seriam CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo com a região. 
 
Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um numero a que corresponderia tambem a região, 
 
Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas sob a responsabilidade nacional e objecto de legislação nacional, e as outras, no ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade. 
 As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e seria atribuido o prefixo de CS0, seguido do sufixo da associação e ainda /B no final. Por exemplo CS0RLA/B.
As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de amadores, ou grupo de associações,  (aqui entra uma entidade nova até ao momento, que é um grupo de associações, como por exemplo uma federação)  montadas de acordo com as regras sugeridas pela IARU, e sob orientação desta entidade. 
A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria  atribuido o indicativo de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX.  O sufixo destes BEACONS seria dado de acordo com a região onde estão instalados, e neste caso não seria  o numero mas sim o sufixo que os identificaria. Assim, por exemplo, na Madeira seria CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR. Nos Açores seria, CT0AZ no  Minho CT0MI, etc... 
Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta classe de BEACONS.
Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente analizados antes de lhes ser atribuido um indicativo.
 
Regiões Administrativas
 
A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de indicativos, deveria ser feita de modo a facilitar a identificação das estações, e deviam ser exactamente 9. 
 
Assim teriamos a seguinte divisão:
 
 
Minho, 
Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
Beiras
Extremadura
Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
Alentejo
Algarve
Madeira
Açores
 
A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e seria esse numero que constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por exemplo, e isto é apenas um exemplo, seguissemos os critérios dos EAs, teriamos a sguinte divisão: 
 
Numeração por Região Administrativa
 
CT/CR/CQ 1 para Minho
CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
CT/CR/CQ 3 para Beiras
CT/CR/CQ 4 para Extremadura
CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
CT/CR/CQ 6 para Alentejo
CT/CR/CQ 7 para Algarve
CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos "Canários" rsrsrs!)
CT/CR/CQ 9 para os Açores
 
Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de organizar os indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma isenta, e sem preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um aspecto internacional e que permitiria, uma identificação mais pormenorizada da estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à sua localização, e à classe do seu operador. 
Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte resistencia à mudança de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu gosto muito do "meu" CT4RK que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se for para melhorar o sistema. O critério de atribuição do sufixo seria, e como já foi dito por outro colega, pela antiguidade, começando para cada numero (região) em AA e terminando em ZZZ . Neste caso, os indicativos de 3 letras seriam muito menos, visto que os indicativos com 2 letras,  AA a ZZ, poderiam coexistir mudando apenas o numero regional, como por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não poderiam existir era prefixos diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto,  porque por exemplo a atribuição de um indicativo  como CQ3AA, implicaria de imediato a reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir de categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo. Assim sendo,  existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis para atribuir, e lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos esgotam-se, já vai no JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo indicativo e alterar apenas o numero, opção esta que me parece um pouco como "deitar o lixo para trás da porta" 
É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de indicativos vai "agitar as aguas"  a nivel mundial, mas temos mesmo que contar com isso, e quanto mais tarde pior fica, Hoje com a internet é muito mais facil a divulgação mundial de tal mudança, e muito rápidamente por todo o planeta a noticia estaria espalhada.  Está nas nossas mãos a mudança radical, criteriosa, e com sentido de futuro, ou então encostamo-nos à sombra, e esperemos que a vontade de fazer algo inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de sempre, com tudo "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em cima do joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos escolher!!!! 
 
Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e mais uns pontos de discução salutar e troca de ideias sobre este dificil problema que nos afecta a todos e que piora com o passar do tempo. 
 
Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de escrever é a minha opinião individual, de minha autoria, sem qualquer pretensionismos, e em nada se pode identificar o que aqui escrevi, com alguma opinião formada pelos associados da ARLA, 
No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias aqui apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios, estas ideias podem no futuro fazer parte da opinião da Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano. 
 
com os meus melhores 73 
 
Carlos Mourato
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