Re: ARLA/CLUSTER: Não se coloque em frente de uma antena de um emissor de 2.3 GHz com 1 Kw de potencia (forno de microoondas)pode ficar assado.
Salomao Fresco
sal.fresco gmail.com
Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2007 - 20:04:22 WEST
Olá!
Pois é verdade... dou o braço a torcer, de UHF para cima (leia-se 440 Mhz) é
sempre e só atribuida licença para o "Serviço de Amador por Satélite"
Mesmo assim existem documentos fornecidos pela própria ANACOM, que
estabelecem os valores de radiação electromagnética a que as instalações do
Serviço Móvel Terrestre devem obedecer, se é válido para os profissionais
também o será para os Amadores.
Nesse caso e como os 6 m são "só por favor", então concedo os 10 m como
faixa de iniciação aos "noviços" limitando nesse caso, a potência e a
largura de faixa e modos de operação, à semelhança do exemplo (não perfeito)
dos EUA.
Neste capítulo já estamos não só a discutir a questão dos indicativos de
chamada, mas também a futura legislação, ficariam assim organizadas as
Classes e seus indicativos:
CT1XXX - Classe A
CT2XXX - Classe B
CT5XXX - Classe C
Açores e Madeira com os correspondentes prefixos
No eventual caso da abolição do Morse como factor de diferenciação e de
atribuição de previlégios entre Classe A e Classe B, cessando a existência
das actuais Classe B c/ e B s/, por-se-ia de lado o numeral "2" mantendo o
"5" para a Classe C.
Açores e Madeira com os correspondentes prefixos.
Cumprimentos
Salomão
CT2IRJ
On 9/27/07, João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt> wrote:
>
> É por isto e por outras, é que a ideia do Salomão para pôr a Classe 2 com
> acesso ao 1,2GHz é muito perigosa, pois nem é preciso ir tanto acima, 2,3
> GHz, para sentir os efeitos "biodinâmicos".....e outros, com estas ordens de
> potencia.
>
> Hoje em dia e como escreve muito bem o Carlos Mourato(CT4RK) " ...
> internacionalmente tem-se caminhado no sentido contrario à sua proposta, e
> com lógica, isto porque deixou de haver limites de potencia, e em sua vez,
> passou a haver níveis máximos de exposição electromagnética."
>
> A questão da potencia, na pratica actualmente, tanto em HF como VHF e
> superiores é sempre, quanto dinheiro está disposto a gastar o interessado. A
> oferta vai das Centenas de Watts aos Kilowatts ou mesmo Mega watts, pelo
> menos PAR, a Rússia e os ex-paises do Leste europeus é um excelente mercado
> para isto...
>
> Agora, ter uma estação "BEM EQUILIBRADA" é que é muitíssimo
> difícil....aconselho todos a lerem o artigo do EA3OG na CQ versão espanhola
> deste mês que aborda esta questão.
>
>
> João Costa
> CT1FBF
>
> ________________________________
>
> From: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of Carlos Mourato
> Sent: quinta-feira, 27 de Setembro de 2007 18:00
> To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Proposta para a gestão de indicativos e
> categorias de Amador
>
>
> Caro Miguel Silva
> Sobre a atribuição de indicativos, não vou tecer opinião alguma, pelo
> simples facto de já o ter feito à uns meses atrás numa troca de ideias sobre
> este mesmo assunto, que esteve "hibernado" e acordou de novo. no entanto
> permita-me fazer alguns comentarios à sua proposta, que é a sua opinião, e
> como tal deve ser tida em consideração tal como as outras.
> primeiramente, o indicativo CQ é pouco adequado a estações operadoras
> individuais, e está a meu ver muito bem aplicado nas estações repetidoras.
> isto porque tente fazer uma chamada geral em CW e logo ve porque eu tenho
> essa opinião. A titulo de exemplo veja:...CQ CQ CQ DE CQ.... CQ CQ CQ DE
> CQ....complicado não acha?...quanto ao uso se amplificadores de potencia,
> (não lhe chamem lineares porque podem estar a trabalhar em classe "C", e aí
> de lineares nada tem) só por dewsconhecimento do que se passa a nivel
> internacional é que pode colocar essa sugestão. Digo isto porque as bandas
> acima de 30MHz não servem apenas para conversar através dos repetidores com
> portáteis ou móveis. Existem muitos modos de propagação acima dos 50 Mhz que
> proporcionam fabulosos DX em variados modos, e eu próprio tenho praticamente
> todos os paises da Europa incluindo a Russia, feitos em 2m. claro que não
> foi com 2,5 watts que fiz isso. E que dizer de comunicações EME? proibir
> amplificadores de potencia em 2m seria proibir os amadores de radio
> portugueses de acompanharem os seus colegas estrangeiros. Comunicações em
> frequencia elevada, em modos TROPO, FAI, ES, SCATER; EME, etc, requerem
> potencias elevadas e os amadores portugueses tem o mesmo direito que os seus
> colegas da zona 1.
> Como tal está completamente fora de questão essa proposta. Aliás,
> internacionalmente tem-se caminhado no sentido contrario à sua proposta, e
> com lógica, isto porque deixou de haver limites de potencia, e em sua vez,
> passou a haver niveis máximos de exposição electromagnética. Isto sim tem
> lógica!
> para terminar quero salientar, que "colocar em perigo a saúde humana" com
> radiações electromagnéticas é muito subjectivo e discutivel, e os efeitos
> mais ou menos nefastos deste tipo de radiação, depende fortemente de um
> numero elevado de factores que tem que se conjugar entre si para se poder
> provar alterações biocelulares. Entre este factores contam-se como principal
> elemento a frequencia critica de ressonancia entre outros. por muitos
> estudos que se tenham feito, nada de concreto se prova a nivel de radiações
> normais a que estamos expostos todos os dias. no entanto não se coloque em
> frente de uma antena de um emissor de 2.3 GHz com 1 Kw de potencia (forno
> de microoondas)pode ficar assado.
>
> 73 de CT4RK
>
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Cumprimentos
Salomão Fresco
CT2IRJ
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