ARLA/CLUSTER: O meu ponto de vista...João Costa(CT1FBF)

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2007 - 14:01:41 WEST


Ora então vamos á minha proposta, não expondo aquilo que já referi anteriormente, pouca coisa já me resta não me repetindo.

Se existe algo que acho ser um avanço inteligente na distribuição de indicativos em Portugal, é somente mudar o Prefixo e nunca se alterando o Sufixo. Portanto, daqui não abdico e acho que se deve manter.

Agora existem uns problemas práticos, no panorama actual europeu a ser transpostos para Portugal;
1)- Não vejo qualquer possibilidades de manter mais do que duas classes ou categorias. Quanto mais não seja pelo imbróglio legal que a abolição pratica do CW criou nas classes ou categorias internacionalmente e com repercussão em Portugal, mesmo que no nosso Pais nada se fizesse. Já nos basta termos os jovens portugueses a ir estudar a Espanha, para posteriormente poderem ser aqui, o que lhes é vedado pelo nosso inqualificável sistema de ensino.

2) - Um qualquer radioamador que obtenha aprovação em Espanha é já actualmente integrado na categoria A em Portugal, directamente, pelo certificado HAREC.

Assim, os actuais CT2 com ou sem morse vão ter de ser integrados na classe 1 ou categoria A, alias, neste momento já lhes é concedida a única licença CEPT existente. Aquela ideia perfeitamente peregrina da ANACOM de não existirem integrações ou passagens administrativas, foi completamente abandonada. Por muito defensável que possa ser, quanto mais não seja pela junção internacional das anteriores classes 1 e 2 "imposta" pela CEPT e pela adopção das recomendações da WRC03; que á muito Portugal já deveria ter implementado cabalmente.

Seria criada a Classe 2 ou categoria B para os iniciados e jovens com possibilidades de operação integrar em 10m, 2m e 70cm tendo somente acesso á Classe 1 passado um ano. Obviamente, os actuais CT5 (categoria C) seriam aqui integrados. Outra ideia, perfeitamente descabida e esdrúxula era que um radioamador licenciado não poderia ter estação própria, se assim o deseja-se no espaço de 2 anos. Bem, não quer dizer que até não fosse um beneficio para a sua qualificação, mas meus amigos, sejamos realistas, no Mundo actual tal coisa era o fim radioamadorismo em PORTUGAL.

Quanto aos Prefixos, todos menos o CQ, por motivos óbvios de chamada, mantendo-se SEMPRE o Sufixo.

Acreditem não existe qualquer possibilidade pratica de a ANACOM voltar atrás nos indicativos já atribuídos ás estações repetidoras. Isto, acreditem, é um ponto aceite, desde a publicação do documento orientador "Procedimentos de consignação de indicativos de chamada às estações do serviço de amador e do serviço de amador por satélite" da ANACOM, o que deixa ainda uma margem de manobra para todas as outras situações, mas sempre no estrito respeito por este documento.

Quanto á actual trapalhada, ela é fruto de "direitos adquiridos", mas facilmente resolvidos pela simplificação para duas classes.

Discordo completamente das linhas gerais propostas pelo Miguel Silva (CT2HRB), concordando com José Luis(CT2GZB)quando diz "Acho que temos problemas mais importantes a tratar sem ser indicativos."

Um para mim importantíssimo era a implementação de todas as recomendações da IARU Região I para o Serviço de Amador e Serviço Amador por Satélite em PORTUGAL.

João Costa
CT1FBF





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