Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores m =?ISO-8859-1?Q?undiais_na_hist=F3ria, _poucos_s=E3?= o ou eram, os técnicos da área.

Mário Osório ct2htm gmail.com
Sábado, 3 de Novembro de 2007 - 13:51:57 WET


Em 03/11/07, Francisco Costa, CT1EAT <listas_ct1eat  sapo.pt> escreveu:
>
> Caro Mariano
>
> > Penso que ninguém tem o direito de ridicularizar
> > (significa considerar de pouco valor, insignificantes,
> > ou coisas que provocam riso) precisamente os pontos
> > de vista diferentes dos seus, isso é um atentado, aos
> > pensamentos e às atitudes diversas, que são afinal
> > direitos e liberdades de cada um.
>
> O ridículo não é inevitável.
> Dito de outra forma, só se expõe ao ridículo que quer.
> Ou quem não sabe quando o está a ser.
> Naturalmente a concepção de ridículo varia com as gerações,
> as épocas, as sociedades, etc. É portanto um juízo crítico
> em constante mutação, e por isso passível de não ser
> acompanhado e encarado por todos da mesma forma.
> Por outro lado, negar o direito a ridicularizar alguém, é como
> negar o direito de livre expressão, da liberdade de imprensa.
> (punha todos os cartoonistas no desemprego, hi).
> Ridicularizar algo ou alguém, é um direito que nos assiste,
> mas que deve ser exercido de forma ponderada, dentro dos
> limites do bom senso e dos valores de cada um.
> Foi isso que eu fiz, e foi exactamente isso que você fez também,
> quando escreveu as palavras supra mencionadas. De uma forma
> subtil (tipo Meneses para Marques Mendes), tentou ridicularizar
> as minhas criticas. É um direito que lhe assiste e eu respeito.
> Mas saiba que as ideias combatem-se com ideias, argumentos e
> factos. De nada vale repetir a mesma "cassete". Só se expõe
> ainda mais ao ridículo.
>
> Já agora, quantos QSO fez ontem?
>
> 73 F.Costa, CT1EAT
> www.qsl.net/ct1eat
>
> ----- Original Message -----
> From: "Mariano Gonçalves" <ct1xi  sapo.pt>
> To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <cluster  radio-amador.net>
> Sent: Saturday, November 03, 2007 10:02 AM
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores
> mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>
>
> Meu caro Norberto,
>
> O objectivo é esse, denegrir, humilhar aqueles que tem pontos de vista
> diferentes e aplaudir em seguida. Não tolerar as diferenças, obrigar a
> orientação dos temas, no sentido de favorecer um único ponto de vista,
> confundir o debate.
>
> A maior riqueza da natureza é afinal de contas toda a sua diversidade.
> Também a natureza humana e social, ou cultural, é desde sempre, sustentada
> pela mesma variedade, quer de sentimentos e gostos, quer de formas de
> pensar
> e actuar. Lamentavelmente, alguns radicais, consideram que tem de ser
> todos
> à semelhança deles, como se fossem detentores da verdade absoluta, e
> formas
> ímpares de evolução, que são apenas as suas, tal qual tu e eu temos as
> nossas, são opções, são direitos liberdades e garantias de uma sociedade
> civilizada e democrática.
>
> O fundamentalismo, ocorre nas religiões, ou em grupos, como nos fãs de
> clubes e seguidores de figuras populares. Para esses são referências
> fundamentais, porque não possuem outras, ou essas são apenas as mais
> importantes, no seu entender, são opções que temos de saber observar e
> respeitar também, desde que sejam legais.
>
> Penso que ninguém tem o direito de ridicularizar (significa considerar de
> pouco valor, insignificantes, ou coisas que provocam riso) precisamente os
> pontos de vista diferentes dos seus, isso é um atentado, aos pensamentos e
> às atitudes diversas, que são afinal direitos e liberdades de cada um.
> Sobre
> o resto nem sequer valerá a pena comentar.
>
> Estes são os sinais dos tempos. Tudo se transforma, é a evolução, que nos
> conduz cada dia mais, a actos massivos e de multidões, a saber e a fazer o
> mesmo, até na alimentação.
>
> A verdade de que algo, ou vai mal, ou mudou, é que o número de jovens que
> aderem a estas práticas, são cada dia menos, em todo o mundo, isto porque
> somos incapazes de motivar as juventudes (todas elas, em todos os lugares)
> a
> aderir a estas actividades temáticas. Algo de errado aconteceu, nos
> últimos
> 20 anos, para que assim esteja a acontecer, esta é a realidade. Os jovens
> até estudam nas universidades, até querem saber de ciência e tecnologia,
> mas
> cada dia menos, se interessam pelo QSO.
>
> Adivinham-se para os próximos 10 anos, com a chegada das comunicações
> digitais e selectivas, uma espécie de «Internet da rádio» em que cada um
> fala de forma dirigida, para o seu correspondente, assim, tenderá a acabar
> a
> comunicação ou ligação por rádio, para um lugar indeterminado. A questão
> final, será apenas uma, comunicar, seja através de meios exteriores de
> transmissão (tipo ADSL, fibra óptica etc) ou via sem fios (wireless) em HF
> ou noutras faixas.
>
> A minha opção é a mesma que hoje exerço, a exploração do espaço profundo,
> no
> limite das ligações radioeléctricas. Haverá lá coisa mais excitante, do
> que
> receber e desmodular sinais com níveis de energia absoluta abaixo dos -130
> ou 150 dBm.
> É a forma mais adequada de desenvolver os aspectos da auto-instrução, de
> aprender novas abordagens científicas, sem estar refém de endereços de IP,
> ou actos formatados e repetitivos, onde se diz e faz sempre a mesma coisa,
> afinal continuam a ser tentativas de busca, na procura da diferença e da
> diversidade, do conhecimento.
>
> Ontem estive nos 80 metros, a assistir a uma roda de QSO's em AM, com
> colegas da França. Fazia 30 anos que não escutava uma emissão em AM
> naquela
> banda.
>
> Um forte abraço, e sempre pelo progresso.
>
> 73, Mariano, CT1XI
>
>
>
>
> _______________________________________________
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>




Não haverá nestas mensagens alguma forma de censura? Sem querer ofender
ninguém fica a pergunta no ar...
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