Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
Mariano Gonçalves
ct1xi sapo.pt
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2007 - 07:59:26 WET
Mário Costa,
Não diga isso, pois está sujeito a ser expulso, como me aconteceu a mim.
Limitei-me a traduzir o sentimento dos Amadores de Rádio da minha geração e
ulteriores.
73, Mariano
----- Original Message -----
From: "Mário Costa" <aguia.negra_ hotmail.com>
To: <cluster radio-amador.net>
Sent: Thursday, November 01, 2007 11:15 AM
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores
mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
> Caro Colega Mariano
> Permita-me que o felicite pelo seu artigo.
> Saudações
> Mário Costa
> CT2-IMP
>
>
>>From: Mariano Gonçalves <ct1xi sapo.pt>
>>Reply-To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<cluster radio-amador.net>
>>To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<cluster radio-amador.net>
>>Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores
>>mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>>Date: Thu, 1 Nov 2007 09:43:31 -0000
>>
>>Caro João Costa,
>>
>>Bom dia, saudações.
>>Percebi a tua mensagem, e estou de acordo com ela.
>>
>>Este tema é extremamente importante, e os exemplos que referes, são a
>>prova de que afinal de contas o Radioamadorismo e o Amador de Rádio, na
>>sua excelência e elevação, são as pessoas que afinal procuram elevar os
>>seus conhecimentos de forma multifacetada. Ao invés daquela imagem que se
>>multiplicou nos últimos anos, de consumismo, lucro e comércio, de autismo,
>>vedetismo e individualismo, consequências do comércio e consumo do lazer.
>>Radioamadorismo também é recreação, mas com regras, e próprias. Ninguém
>>faz mergulho, sem primeiro aprender a nadar.
>>
>>A interdisciplinaridade do exercício do Radioamadorismo, é sem dúvidas
>>multifacetada, embora haja quem nos queira fazer crer que é apenas e
>>exclusivamente, concursos, diplomas, troféus ou viagens de turismo a
>>locais exóticos ou remotos, susceptíveis de garantirem vendas e actos de
>>permuta com fins muitas vezes lucrativos e comerciais.
>>
>>Estou seguro que o espírito da lei e dos regulamentos do serviço de amador
>>e amador de satélite, está em adição, com aquilo que referes, onde colegas
>>que nem sequer estão profissionalmente ligados nem à rádio nem às
>>telecomunicações, souberam evoluir nos seus conhecimentos técnicos e
>>científicos, ao ponto de, se conseguirem destacar entre aqueles que são
>>formados e especializados nessas matérias. Mas isso exigiu deles saber e
>>competências, conhecimento, doutra forma nunca o teriam feito.
>>
>>Concluímos que: nada impede um bom médico ou advogado, um motorista ou
>>escriturário de saber outras tecnologias e ciências. Isso valoriza as
>>pessoas enquanto cidadãos, sejam quais forem as suas profissões.
>>
>>Conheci na minha juventude, dezenas de amadores de rádio, médicos, padres,
>>advogados, economistas, serralheiros e electricistas, comerciantes,
>>vendedores, que sempre fizeram os seus rádios emissores, e eram excelentes
>>operadores. Outros houve, que não sabiam ou não conseguiam fazer tais
>>dispositivos, obtinham a ajuda de colegas amadores, e partilhavam esse
>>saber, até funcional, mas uma coisa é certa, tinham limitações técnicas
>>(hoje não são técnicos porque não querem ser) mas eram então excelentes
>>operadores de rádio, era aqui que se via na pluralidade do
>>Radioamadorismo, que se perdeu depois do 25 de Abril de 1974, fruto do
>>liberalismo, das passagens administrativas, e da falta de cuidados e de
>>experiências até das entidades reguladoras, que não foram capazes de o
>>fazer progredir da forma mais adequada, até para defesa dos interesses do
>>país, (protecção civil, educação, cultura etc.), dispersando meios,
>>recursos necessários e escassos (num país pobre).
>>
>>Em conclusão, Portugal perdeu, perderam o Ensino e a Cultura da Ciência e
>>da Tecnologia, e depois dessa altura, Portugal tem perdido tudo, a
>>indústria, as competências que antes existiam entre os nossos técnicos,
>>operários e até engenheiros, o resultado é que em 30 anos, nos tornámos
>>mais pobres e menos capazes, este é um facto.
>>
>>Para qualquer pai, avô, cidadão e até para os Amadores de Rádio
>>licenciados antes do 25 de Abril de 1974, estes são naturalmente, alguns
>>indicadores preocupantes, e não sou eu que o afirmo, são no seu conjunto,
>>toda a sociedade actual, isso é debatido todas as semanas nos órgãos de
>>informação nacional e são referidos em rácios e estudos da própria União
>>Europeia (que nos avalia de fora para dentro).
>>
>>Será autismo e negligência, de qualquer cidadão e em especial dos Amadores
>>de Rádio, pela essência da sua própria Cultura Científica ignorar estes
>>factos.
>>
>>O Radioamadorismo, é justamente isso, abrir a Cultura, o Conhecimento das
>>Ciências e das Tecnologias, sejam elas quais sejam, e em particular as
>>radioeléctricas (porque é de Rádio que falamos) a quem as quer aprender e
>>saber fazer. E esse conhecimento é multidisciplinar, multifacetado, e pode
>>ser livremente exercido em mais de 89 actividades (como diz o colega
>>cubano) ou mesmo outras largas dezenas de formas diferentes de o exercer,
>>não é, e só, e apenas, os tais de concursos e competição por troféus,
>>diplomas e QSL. Nunca foi, apenas isso, e nunca será.
>>
>>Os recursos naturais, designadamente o espectro radioeléctrico é por
>>demais valioso, importante, e escasso, para que seja usado e abusado, sem
>>a produção cultural, cívica e humanitária de mais valias (saber e
>>conhecimento, serviço e utilidade pública). Isso claramente ficou provado
>>pelas gerações anteriores de Amadores de Rádio, espero agora que os novos,
>>ou os tais de «radioamadores» não façam o inversos e provem que afinal de
>>contas nada disso valerá a pena prosseguir.
>>
>>É importante referir que nos países mais cultos, se investem hoje e cada
>>vez mais (as grandes associações do Radioamadorismo) na elevação e na
>>criação quer de estruturas associativas (que em Portugal são escassas e
>>insustentáveis), quer de espaços educativos, onde de facto o
>>Radioamadorismo é um dos imensos substratos para o conhecimento, capaz de
>>sensibilizar as crianças e os jovens para os temas da Ciência, seja ela
>>depois e mais tarde, no avançar da idade e das competências de cada um
>>desses jovens, direccionada para a medicina, aviação, economia, ou o que
>>quer que seja.
>>A verdade é que muitas vezes através desse radioamadorismo, ao contrário
>>de se tornarem alcoólicos e ou drogados, ao invés de se envolverem em
>>comportamentos aditivos e de risco, podem ser jovens e cidadãos de bem e
>>dotados de melhor formação, humana, social, cívica e profissional.
>>
>>Fora do radioamadorismo existe tudo isso, mesmo sem rádios e sem
>>radiocomunicações, existem centenas de milhões de pessoas de bem. Nada é
>>absoluto.
>>
>>Acerca do individualismo, é certo que quem se dedica ao estudo e
>>desenvolvimento de aplicações tecnológicas ou à própria ciência
>>radioeléctrica, o faz de forma aplicada e em muitos casos, nem todos, de
>>forma isolada, embora eu na minha juventude, fizesse radioamadorismo com
>>imensos colegas, alguns ainda vivos, onde em conjunto, partilhávamos
>>experiências, materiais e muitos conhecimentos, nunca o fizemos sozinhos
>>nem sequer isolados.
>>
>>De recordar que Radioamadorismo, significa precisa e justamente, mais do
>>que qualquer outra actividade, essa múltipla difusão de saberes, que até
>>se fazem através dos meios da comunicação através da rádio, chegando a
>>todos os lugares, inclusive aos mais remotos, na terra, no ar no mar. Em
>>nenhum outra actividade se poderia fazer o mesmo.
>>
>>Do meu ponto de vista pessoal, existe no mínimo duas coisas fundamentais:
>>a) exploração e b) estudo e desenvolvimento de sistemas radioeléctricos,
>>porque é de Rádio que falamos. Onde a radiotelegrafia é a excelência
>>funcional de um bom operador de rádio (mesmo que não seja dotado de
>>conhecimentos técnicos, é ao menos operador do rádio e explorador do meio
>>ele deve ser e saber fazer). A Telegrafia por Código de Morse é um
>>património da humanidade, foi o primeiro meio de telecomunicação por TPF e
>>TSF, é hoje preservado (aperfeiçoado e desenvolvido) apenas pelos Amadores
>>de Rádio.
>>
>>Eu não fiz exame para operar naquele tempo em AM (A3E) não havia entre os
>>amadores nem FM nem ainda o SSB, mas fiz exame para provar que sabia
>>operar em Telegrafia (A1A). Fiz exame para provar que dominava os
>>conhecimentos de base, que me permitiam operar e explorar outros serviços
>>ou modos de transmissão. O resto eu aprendi com o passar destes mais de 40
>>anos, e ainda tenho muito mais e imensas coisas para saber, aprender e
>>conseguir fazer. Coisas que ainda partilhamos entre os nossos colegas e
>>amigos amadores de Rádio.
>>
>>Depois que regressei definitivamente a Portugal em 1992, eu e vários
>>colegas e amigos, dedicámos nos últimos anos da nossa actividade como
>>cidadãos e como amadores da Rádio também, a promover as ciências junto das
>>crianças e dos jovens, precisamente através desta disciplina que é o
>>Radioamadorismo, e tudo o que ele comporta de educativo e cultural.
>>
>>Porque não se criam espaços, dentro das associações para o
>>Radioamadorismo, lugares dedicados, onde se possam aos fins de semana,
>>realizar palestras, conferências e ministrar cursos sobre temas da Rádio e
>>da Ciência (ou apenas sabemos fazer e realizar vitamínicos, feiras de
>>venda de material de rádio e concursos de DX). Até nesses momentos se
>>podem fazer conferências, é preciso saber e aproveitar essas ocasiões.
>>
>>A riqueza do conhecimento é tão vasta e produtiva, que desde sempre a
>>industria das radiocomunicações e da electrónica em geral, tem sido
>>oportunista, em relação ao Radioamadorismo, explorando depois e
>>comercialmente, milhares e milhares de aplicações e tecnologias,
>>provenientes de estudos e desenvolvimentos dos amadores de rádio
>>(engenheiros, investigadores, peritos e técnicos, de empresas,
>>departamentos de I&D e universidades). Foi esse factor de desenvolvimento,
>>oferecido pelo Radioamadorismo, que nos granjearam o Estatuto que ainda
>>auferimos junto de alguns organismos, a UIT é um deles. E com esses,
>>outros cidadãos e jovens, tiveram acesso a estas práticas, como forma de
>>cultura, de lazer e até de competição desportiva, nada disso é ilegítimo.
>>
>>Não é necessário ser engenheiro ou técnico de telecomunicações, para se
>>saber e querer ser um bom Amador de Rádio.
>>Agora é determinante, saber e conhecer o que é, o que afinal significa:
>>RADIOAMADORISMO.
>>
>>De salientar que as administrações nacionais através dos regulamentos das
>>radiocomunicações dirigidas para o serviço de amador e amador de satélite,
>>tentaram preservar e promover aquilo que aqui faço referência. Esse é um
>>esforço reconhecido, exercido pela UIT e pelas administrações das
>>radiocomunicações dos países mais cultos e desenvolvidos.
>>
>>Imaginemos as práticas e regras do desporto olímpico, a serem
>>liberalizadas como alguns exigem que sejam empregues nos radioamadores.
>>Existem meios alternativos às formas de comunicação, que não sejam o
>>Radioamadorismo e isso os «radioamadores» podem fazer em qualquer lugar.
>>
>>Finalmente, não ser técnico da área ou do tema, não significa ignorância.
>>
>>A minha postura, relativa a este tema (que me é caro) releva do facto de
>>que, quando me iniciei aos 15 anos de idade, também não era nem técnico
>>nem nada, era um jovem estudante. E foi graças a tudo aquilo que o
>>Radioamadorismo me proporcionou (muitos colegas já falecidos) e através do
>>convívio que mantive com várias gerações de Amadores de Rádio, e também
>>com jovens naquele tempo da minha idade, que eu pude fazer uma opção de
>>carreira, e tornar-me num profissional, que durante mais de 40 anos
>>exerceu no país e no estrangeiro, uma profissão relacionada com as
>>múltiplas ciências e tecnologias de radioeléctricidade (porque me
>>especializei, tal qual todos os profissionais fazem).
>>
>>Entre os meus amigos pessoais, e até colegas de profissão, a generalidade
>>deles são Amadores de Rádio (na minha empresa e no grupo a que estamos
>>associados, que é um dos maiores da Europa a desenvolver sistemas
>>radioeléctricos, 90% dos técnicos, peritos e investigadores são amadores),
>>muito colegas e amigos felizmente ainda vivos, todos reflectem a mesmo
>>sentimento, até de gratidão para com o próprio Radioamadorismo.
>>
>>Perguntaria para concluir, qual o interesse que alguns radicais sustentam
>>em abandalhar o Radioamadorismo português (porque o estrangeiro prossegue
>>o seu caminho de exactidão educativa, social e cívica, com verdade
>>científica) o que ganhávamos nós com isso? - Sabendo que existem
>>alternativas, na Internet, no GSM, LPD, PDM e outros meios e formas de
>>comunicar.
>>Será que essa postura resulta do facto de que as pessoas hoje não querem é
>>fazer nada, nem sequer aprender e ganhar riqueza humana e civilizacional.
>>
>>73, Mariano, CT1XI
>>
>>
>>
>>----- Original Message ----- From: "João Gonçalves Costa"
>><joao.a.costa ctt.pt>
>>To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
>>Sent: Wednesday, October 31, 2007 7:31 PM
>>Subject: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais
>>na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>>
>>
>>Caro Colega António Matias(CT1FFU) e demais,
>>
>>Independentemente de concordar com muitas coisas escritas por ti e por
>>outros, tenho serias duvidas qual será o resultado final da tua analise e
>>pensamento levado ao limite.
>>
>>O radioamadorismo é para mim multidisciplinar e multifacetado, ainda á
>>poucos dias o colega cubano Arnie Coro(CO2KK) dizia que existem pelo menos
>>89 maneiras de estar no radioamadorismo e ser Amador de Rádio.
>>
>>A meu ver, o Serviço de Amador e Amador por Satélite, não é somente para
>>uma elite de técnicos, por muito bons que sejam.
>>
>>Esse caminho leva á pura extinção do, não nos podemos esquecer,
>>passatempo.
>>
>>Os desafios que hoje o radioamadorismo enfrenta, inclusive de interesses
>>económicos globais de ocupação do espectro, são de tal modo, que se não
>>for pelo numero de utilizadores e por esse lado pela força representada,
>>vamos ser todos "enxotados" e extintos independentemente de podermos ser
>>excelentes técnicos em telecomunicações e devidamente "habilitados",
>>"examinados", etc. Obviamente que para mim o radioamadorismo não é, e luto
>>para que não seja, uma Banda do Cidadão da actualidade.
>>
>>Meu caro Matias, por muito que não queiramos estas, elas são as actuais
>>leis do mercado neo-liberal e selvaticamente capitalista, e não será pela
>>nossa imaginada "pureza imaculada" do radioamadorismo que vamos modificar
>>este estado de coisas. Eu por mim, luto noutros fóruns, por aquilo que
>>acredito ser melhor politica e socialmente para todos e não para uma meia
>>duzia de elites.
>>
>>Repara nisto:
>>
>>"c) Serviço de amador: serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo
>>a Instrução Individual, a Intercomunicação e o estudo técnico efectuado
>>por amadores, isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se
>>interessam pela técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem
>>interesse pecuniário."
>>
>>Como podes ver a definição legal, e que concordo, é muito mais abrangente;
>>mas todos se devem interessar fundamentalmente pela técnica
>>radioeléctrica, agora não precisam de ser todos, nem o são na pratica,
>>técnicos radioeléctricos.
>>
>>Alias, conheço dezenas de excelentes radioamadores que nada têm haver com
>>as telecomunicações profissionalmente e nem por isso deixam de ser
>>excelentes e empenhados Amadores de Rádio.
>>
>>Em boa verdade, existem mesmo aqueles que pensamos, que são
>>profissionalmente técnicos de alto gabarito na área e descobrimos que
>>estamos errados. Um dos casos que mais me marcou é o do colega L. B. Cebik
>>(W4RNL), uma referencia internacional quando se trata de analise de
>>antenas e que era profissionalmente, pois está actualmente reformado, um
>>brilhante professor catedrático de Filosofia.
>>
>>
>>Quanto á legislação e aos exames, já todos nós reparamos que para o bem e
>>para o mal fazemos parte da Europa e não estamos orgulhosamente sós; não
>>posso admitir o que se passa actualmente com a escandalosa falta de uma
>>legislação capaz e actual em Portugal, culpa de todos nós, a começar pela
>>ANACOM, que pelo menos desde 2003 que estava obrigada ou deveria ter
>>transposto para a Lei portuguesa, os acordos internacionais subscritos por
>>ela própria em nosso nome ou onde nós somos visados.
>>
>>Hoje, qualquer radioamador espanhol, ingles, italiano, etc,de passagem ou
>>residente tem mais direitos em Portugal, que um nacional, nas mesmas
>>condições.
>>
>>Quanto ao exame de CW, sempre serviu para tudo e mais alguma coisa, MENOS
>>PARA HABILITAR ALGUÉM EM MORSE; quantos CT1 (de duas letras) conheces que
>>fizeram o exame, e hoje praticam e estão activos nesse modo......?
>>
>>Sempre me recusei e recusarei a fazer exame a um MODO quando não sou
>>obrigado a fazer a outros, por muito eficaz ele seja. Alias, na minha
>>opinião se vamos falar em "habilitar" alguém por exame, a um Modo, devemos
>>começar sempre pela fonia.
>>
>>Tudo o resto merecia uma atenta resposta, mas infelizmente tenho da acabar
>>por aqui.
>>
>>Um Forte ABRAÇO e bom feriado ou ponte para quem poder fazer.
>>
>>João Costa
>>CT1FBF
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>________________________________
>>
>>From: cluster-bounces radio-amador.net
>>[mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of antonio matias
>>Sent: terça-feira, 30 de Outubro de 2007 19:06
>>To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
>>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>>
>>
>>
>>
>>
>>Longe vão os tempos da disciplina, da moral , do respeito e outros valores
>>então dados como os normais para ser um cidadão cumpridor.
>>
>>não vivi nesse tempo.
>>
>>mas ainda cheguei a apanhar uma chapadas valentes da minha professora
>>primaria, que ainda trazia o custume bem latente, dos metodos do outro
>>tempo.
>>
>>Hoje em dia estas atitudes são impensaveis, na verdade as coisas estão
>>invertidas.
>>
>>Os alunos é que já batem nos professores e escapam impunes, pois a culpa
>>é do professor que não sabe ensinar.
>>
>>O tempo foi passando e na sociedade foi aparecendo cada vez mais a palavra
>>" Direitos". Esta palavra aparece por ai sistematicamente nas bocas dos
>>portugueses, seja por que motivo for.
>>
>>toda a gente só tem direitos.
>>
>>São os agricultores com direito aos subsidios porque o governo teve culpa
>>do tempo não ter sido favoravel á colheita.
>>
>>Os pescadores que não pescaram nada naquela semana, e agora vão passar
>>fome.
>>
>>Os trabalhadores da fabrica A ou B que vai falir e querem saber do
>>subsidio de desemprego.
>>
>>estes casos são frequentes em passam todos os dias em todos os
>>noticiarios.
>>
>>
>>
>>Isto é um caso tipo de bola de neve, onde todos olhamos para os nossos
>>direitos e quando alguem os reclama, logo, e justamente, todos o seguem.
>>
>>
>>
>>o problema está que todos se esquecem dos deveres e obrigações que os
>>cidadãos teem.
>>
>>
>>
>>somos um povo que se tornou muito eguista e nunca está satisfeito, quanto
>>mais direitos temos, mais queremos ainda.
>>
>>temos tendencia para contornar as leis, e quando, achamos que não se podem
>>contornar, tentamos muda-las para que nos possam servir melhor os
>>interesses.
>>
>>Veja-se que agora para acabar com as más estatisticas dos nossos
>>estudantes ,que Portugal tem a nivel Europeu , o governo vai literalmente
>>acabar com as reprovações por faltas.
>>
>>Nós radioamadores , já temos uns exames cuja difilculdade é quase
>>ridilula, mesmo assim ainda querem exames mais faceis.
>>
>>Querem acabar com o exame de CW, de Radio electricidade e legislação,
>>depois admiram-se que haja um desconhecimento total das leis, da tecnica,
>>e mais grave ainda, da ectica do radioamadorismo.
>>
>>podem apenas meter como pergunta nos exames apenas o nome, que logo vem
>>alguem dizer que os testes deviam acabar, que são dificeis e que todos
>>deviam ter os mesmos direitos daqueles que obtiveram as suas licenças á
>>maneira antiga.
>>
>>
>>
>>O caso Espanhol, "matou" completamente o radioamadorismo naquele pais.
>>
>>é o que dizem os EA's.
>>
>>já ninguem aparece nos exames, os radioamadores antigos estão desmotivados
>>e as bandas estão cheias de individuos nada cumpridores das regras do
>>jogo.
>>
>>
>>
>>Por cá ainda se vão conseguindo conservar alguns valores, mas não sei até
>>quando.
>>
>>será que vamos ter uma banda do cidadão desde os 137,5KC até 47Ghz?
>>
>>em EA já é assim, por cá ainda não é e espero bem que não.
>>
>>73's de CT1FFU
>>
>>Matias.
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>Qual é o pais que tem
>>
>>
>>________________________________
>>
>>
>>From: joao.a.costa ctt.pt
>>To: cluster radio-amador.net
>>Date: Tue, 30 Oct 2007 17:19:06 +0000
>>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>>
>>
>>
>>
>> Caro Sérgio Matias (CT1HMN),
>>
>> Bem e o que dizer a isto, qualquer colega CT2 que ponha o pé do
>> outro lado da fronteira tem todo o direito de operar em todas as bandas
>> de amador e amador por satélite em portátil ou móvel entre os 135,7 KHz e
>> os 81 GHz coisa que não pode fazer legalmente no pais que lhe passa a
>> licença CEPT, Portugal, mas que o autoriza pelos acordos internacionais a
>> usufruir de direitos que no seu próprio pais não está autorizado.
>>
>> Outra também muito interessante, conheço o caso de um colega que é
>> CT5 em Portugal e por estar a residir em Espanha é EA4, actualmente.
>> Assim, quando vêem a Portugal e desde que opere como CT/EA4xxx/p ou "m"
>> tem os mesmos direitos que qualquer cidadão radioamador da categoria A,
>> no entanto, se operar a sua estação portuguesa só pode sair em 2m e 70cm
>> e num segmento restrito em cada banda.
>>
>> Alias, eu espero que esse "projecto" do novo regulamento com 3
>> novas classes e 3 velhas categorias nunca chegue " a ver a luz do Dia"
>> pois então é que vale a pena ir estudar e fazer exame a Espanha, para ser
>> radioamador em Portugal, coisa que já acontece como sabem com muitos
>> estudantes portugueses de outras área muito mais profissionais, como por
>> exemplo, Medicina.
>>
>> João Costa
>> CT1FBF
>>
>>
>>
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