Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
Mário Costa
aguia.negra_ hotmail.com
Quinta-Feira, 1 de Novembro de 2007 - 11:15:22 WET
Caro Colega Mariano
Permita-me que o felicite pelo seu artigo.
Saudações
Mário Costa
CT2-IMP
>From: Mariano Gonçalves <ct1xi sapo.pt>
>Reply-To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<cluster radio-amador.net>
>To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<cluster radio-amador.net>
>Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores
>mundiais na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>Date: Thu, 1 Nov 2007 09:43:31 -0000
>
>Caro João Costa,
>
>Bom dia, saudações.
>Percebi a tua mensagem, e estou de acordo com ela.
>
>Este tema é extremamente importante, e os exemplos que referes, são a prova
>de que afinal de contas o Radioamadorismo e o Amador de Rádio, na sua
>excelência e elevação, são as pessoas que afinal procuram elevar os seus
>conhecimentos de forma multifacetada. Ao invés daquela imagem que se
>multiplicou nos últimos anos, de consumismo, lucro e comércio, de autismo,
>vedetismo e individualismo, consequências do comércio e consumo do lazer.
>Radioamadorismo também é recreação, mas com regras, e próprias. Ninguém faz
>mergulho, sem primeiro aprender a nadar.
>
>A interdisciplinaridade do exercício do Radioamadorismo, é sem dúvidas
>multifacetada, embora haja quem nos queira fazer crer que é apenas e
>exclusivamente, concursos, diplomas, troféus ou viagens de turismo a locais
>exóticos ou remotos, susceptíveis de garantirem vendas e actos de permuta
>com fins muitas vezes lucrativos e comerciais.
>
>Estou seguro que o espírito da lei e dos regulamentos do serviço de amador
>e amador de satélite, está em adição, com aquilo que referes, onde colegas
>que nem sequer estão profissionalmente ligados nem à rádio nem às
>telecomunicações, souberam evoluir nos seus conhecimentos técnicos e
>científicos, ao ponto de, se conseguirem destacar entre aqueles que são
>formados e especializados nessas matérias. Mas isso exigiu deles saber e
>competências, conhecimento, doutra forma nunca o teriam feito.
>
>Concluímos que: nada impede um bom médico ou advogado, um motorista ou
>escriturário de saber outras tecnologias e ciências. Isso valoriza as
>pessoas enquanto cidadãos, sejam quais forem as suas profissões.
>
>Conheci na minha juventude, dezenas de amadores de rádio, médicos, padres,
>advogados, economistas, serralheiros e electricistas, comerciantes,
>vendedores, que sempre fizeram os seus rádios emissores, e eram excelentes
>operadores. Outros houve, que não sabiam ou não conseguiam fazer tais
>dispositivos, obtinham a ajuda de colegas amadores, e partilhavam esse
>saber, até funcional, mas uma coisa é certa, tinham limitações técnicas
>(hoje não são técnicos porque não querem ser) mas eram então excelentes
>operadores de rádio, era aqui que se via na pluralidade do Radioamadorismo,
>que se perdeu depois do 25 de Abril de 1974, fruto do liberalismo, das
>passagens administrativas, e da falta de cuidados e de experiências até das
>entidades reguladoras, que não foram capazes de o fazer progredir da forma
>mais adequada, até para defesa dos interesses do país, (protecção civil,
>educação, cultura etc.), dispersando meios, recursos necessários e escassos
>(num país pobre).
>
>Em conclusão, Portugal perdeu, perderam o Ensino e a Cultura da Ciência e
>da Tecnologia, e depois dessa altura, Portugal tem perdido tudo, a
>indústria, as competências que antes existiam entre os nossos técnicos,
>operários e até engenheiros, o resultado é que em 30 anos, nos tornámos
>mais pobres e menos capazes, este é um facto.
>
>Para qualquer pai, avô, cidadão e até para os Amadores de Rádio licenciados
>antes do 25 de Abril de 1974, estes são naturalmente, alguns indicadores
>preocupantes, e não sou eu que o afirmo, são no seu conjunto, toda a
>sociedade actual, isso é debatido todas as semanas nos órgãos de informação
>nacional e são referidos em rácios e estudos da própria União Europeia (que
>nos avalia de fora para dentro).
>
>Será autismo e negligência, de qualquer cidadão e em especial dos Amadores
>de Rádio, pela essência da sua própria Cultura Científica ignorar estes
>factos.
>
>O Radioamadorismo, é justamente isso, abrir a Cultura, o Conhecimento das
>Ciências e das Tecnologias, sejam elas quais sejam, e em particular as
>radioeléctricas (porque é de Rádio que falamos) a quem as quer aprender e
>saber fazer. E esse conhecimento é multidisciplinar, multifacetado, e pode
>ser livremente exercido em mais de 89 actividades (como diz o colega
>cubano) ou mesmo outras largas dezenas de formas diferentes de o exercer,
>não é, e só, e apenas, os tais de concursos e competição por troféus,
>diplomas e QSL. Nunca foi, apenas isso, e nunca será.
>
>Os recursos naturais, designadamente o espectro radioeléctrico é por demais
>valioso, importante, e escasso, para que seja usado e abusado, sem a
>produção cultural, cívica e humanitária de mais valias (saber e
>conhecimento, serviço e utilidade pública). Isso claramente ficou provado
>pelas gerações anteriores de Amadores de Rádio, espero agora que os novos,
>ou os tais de «radioamadores» não façam o inversos e provem que afinal de
>contas nada disso valerá a pena prosseguir.
>
>É importante referir que nos países mais cultos, se investem hoje e cada
>vez mais (as grandes associações do Radioamadorismo) na elevação e na
>criação quer de estruturas associativas (que em Portugal são escassas e
>insustentáveis), quer de espaços educativos, onde de facto o
>Radioamadorismo é um dos imensos substratos para o conhecimento, capaz de
>sensibilizar as crianças e os jovens para os temas da Ciência, seja ela
>depois e mais tarde, no avançar da idade e das competências de cada um
>desses jovens, direccionada para a medicina, aviação, economia, ou o que
>quer que seja.
>A verdade é que muitas vezes através desse radioamadorismo, ao contrário de
>se tornarem alcoólicos e ou drogados, ao invés de se envolverem em
>comportamentos aditivos e de risco, podem ser jovens e cidadãos de bem e
>dotados de melhor formação, humana, social, cívica e profissional.
>
>Fora do radioamadorismo existe tudo isso, mesmo sem rádios e sem
>radiocomunicações, existem centenas de milhões de pessoas de bem. Nada é
>absoluto.
>
>Acerca do individualismo, é certo que quem se dedica ao estudo e
>desenvolvimento de aplicações tecnológicas ou à própria ciência
>radioeléctrica, o faz de forma aplicada e em muitos casos, nem todos, de
>forma isolada, embora eu na minha juventude, fizesse radioamadorismo com
>imensos colegas, alguns ainda vivos, onde em conjunto, partilhávamos
>experiências, materiais e muitos conhecimentos, nunca o fizemos sozinhos
>nem sequer isolados.
>
>De recordar que Radioamadorismo, significa precisa e justamente, mais do
>que qualquer outra actividade, essa múltipla difusão de saberes, que até se
>fazem através dos meios da comunicação através da rádio, chegando a todos
>os lugares, inclusive aos mais remotos, na terra, no ar no mar. Em nenhum
>outra actividade se poderia fazer o mesmo.
>
>Do meu ponto de vista pessoal, existe no mínimo duas coisas fundamentais:
>a) exploração e b) estudo e desenvolvimento de sistemas radioeléctricos,
>porque é de Rádio que falamos. Onde a radiotelegrafia é a excelência
>funcional de um bom operador de rádio (mesmo que não seja dotado de
>conhecimentos técnicos, é ao menos operador do rádio e explorador do meio
>ele deve ser e saber fazer). A Telegrafia por Código de Morse é um
>património da humanidade, foi o primeiro meio de telecomunicação por TPF e
>TSF, é hoje preservado (aperfeiçoado e desenvolvido) apenas pelos Amadores
>de Rádio.
>
>Eu não fiz exame para operar naquele tempo em AM (A3E) não havia entre os
>amadores nem FM nem ainda o SSB, mas fiz exame para provar que sabia operar
>em Telegrafia (A1A). Fiz exame para provar que dominava os conhecimentos de
>base, que me permitiam operar e explorar outros serviços ou modos de
>transmissão. O resto eu aprendi com o passar destes mais de 40 anos, e
>ainda tenho muito mais e imensas coisas para saber, aprender e conseguir
>fazer. Coisas que ainda partilhamos entre os nossos colegas e amigos
>amadores de Rádio.
>
>Depois que regressei definitivamente a Portugal em 1992, eu e vários
>colegas e amigos, dedicámos nos últimos anos da nossa actividade como
>cidadãos e como amadores da Rádio também, a promover as ciências junto das
>crianças e dos jovens, precisamente através desta disciplina que é o
>Radioamadorismo, e tudo o que ele comporta de educativo e cultural.
>
>Porque não se criam espaços, dentro das associações para o Radioamadorismo,
>lugares dedicados, onde se possam aos fins de semana, realizar palestras,
>conferências e ministrar cursos sobre temas da Rádio e da Ciência (ou
>apenas sabemos fazer e realizar vitamínicos, feiras de venda de material de
>rádio e concursos de DX). Até nesses momentos se podem fazer conferências,
>é preciso saber e aproveitar essas ocasiões.
>
>A riqueza do conhecimento é tão vasta e produtiva, que desde sempre a
>industria das radiocomunicações e da electrónica em geral, tem sido
>oportunista, em relação ao Radioamadorismo, explorando depois e
>comercialmente, milhares e milhares de aplicações e tecnologias,
>provenientes de estudos e desenvolvimentos dos amadores de rádio
>(engenheiros, investigadores, peritos e técnicos, de empresas,
>departamentos de I&D e universidades). Foi esse factor de desenvolvimento,
>oferecido pelo Radioamadorismo, que nos granjearam o Estatuto que ainda
>auferimos junto de alguns organismos, a UIT é um deles. E com esses, outros
>cidadãos e jovens, tiveram acesso a estas práticas, como forma de cultura,
>de lazer e até de competição desportiva, nada disso é ilegítimo.
>
>Não é necessário ser engenheiro ou técnico de telecomunicações, para se
>saber e querer ser um bom Amador de Rádio.
>Agora é determinante, saber e conhecer o que é, o que afinal significa:
>RADIOAMADORISMO.
>
>De salientar que as administrações nacionais através dos regulamentos das
>radiocomunicações dirigidas para o serviço de amador e amador de satélite,
>tentaram preservar e promover aquilo que aqui faço referência. Esse é um
>esforço reconhecido, exercido pela UIT e pelas administrações das
>radiocomunicações dos países mais cultos e desenvolvidos.
>
>Imaginemos as práticas e regras do desporto olímpico, a serem liberalizadas
>como alguns exigem que sejam empregues nos radioamadores. Existem meios
>alternativos às formas de comunicação, que não sejam o Radioamadorismo e
>isso os «radioamadores» podem fazer em qualquer lugar.
>
>Finalmente, não ser técnico da área ou do tema, não significa ignorância.
>
>A minha postura, relativa a este tema (que me é caro) releva do facto de
>que, quando me iniciei aos 15 anos de idade, também não era nem técnico nem
>nada, era um jovem estudante. E foi graças a tudo aquilo que o
>Radioamadorismo me proporcionou (muitos colegas já falecidos) e através do
>convívio que mantive com várias gerações de Amadores de Rádio, e também com
>jovens naquele tempo da minha idade, que eu pude fazer uma opção de
>carreira, e tornar-me num profissional, que durante mais de 40 anos exerceu
>no país e no estrangeiro, uma profissão relacionada com as múltiplas
>ciências e tecnologias de radioeléctricidade (porque me especializei, tal
>qual todos os profissionais fazem).
>
>Entre os meus amigos pessoais, e até colegas de profissão, a generalidade
>deles são Amadores de Rádio (na minha empresa e no grupo a que estamos
>associados, que é um dos maiores da Europa a desenvolver sistemas
>radioeléctricos, 90% dos técnicos, peritos e investigadores são amadores),
>muito colegas e amigos felizmente ainda vivos, todos reflectem a mesmo
>sentimento, até de gratidão para com o próprio Radioamadorismo.
>
>Perguntaria para concluir, qual o interesse que alguns radicais sustentam
>em abandalhar o Radioamadorismo português (porque o estrangeiro prossegue o
>seu caminho de exactidão educativa, social e cívica, com verdade
>científica) o que ganhávamos nós com isso? - Sabendo que existem
>alternativas, na Internet, no GSM, LPD, PDM e outros meios e formas de
>comunicar.
>Será que essa postura resulta do facto de que as pessoas hoje não querem é
>fazer nada, nem sequer aprender e ganhar riqueza humana e civilizacional.
>
>73, Mariano, CT1XI
>
>
>
>----- Original Message ----- From: "João Gonçalves Costa"
><joao.a.costa ctt.pt>
>To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
>Sent: Wednesday, October 31, 2007 7:31 PM
>Subject: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais
>na história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>
>
>Caro Colega António Matias(CT1FFU) e demais,
>
>Independentemente de concordar com muitas coisas escritas por ti e por
>outros, tenho serias duvidas qual será o resultado final da tua analise e
>pensamento levado ao limite.
>
>O radioamadorismo é para mim multidisciplinar e multifacetado, ainda á
>poucos dias o colega cubano Arnie Coro(CO2KK) dizia que existem pelo menos
>89 maneiras de estar no radioamadorismo e ser Amador de Rádio.
>
>A meu ver, o Serviço de Amador e Amador por Satélite, não é somente para
>uma elite de técnicos, por muito bons que sejam.
>
>Esse caminho leva á pura extinção do, não nos podemos esquecer, passatempo.
>
>Os desafios que hoje o radioamadorismo enfrenta, inclusive de interesses
>económicos globais de ocupação do espectro, são de tal modo, que se não for
>pelo numero de utilizadores e por esse lado pela força representada, vamos
>ser todos "enxotados" e extintos independentemente de podermos ser
>excelentes técnicos em telecomunicações e devidamente "habilitados",
>"examinados", etc. Obviamente que para mim o radioamadorismo não é, e luto
>para que não seja, uma Banda do Cidadão da actualidade.
>
>Meu caro Matias, por muito que não queiramos estas, elas são as actuais
>leis do mercado neo-liberal e selvaticamente capitalista, e não será pela
>nossa imaginada "pureza imaculada" do radioamadorismo que vamos modificar
>este estado de coisas. Eu por mim, luto noutros fóruns, por aquilo que
>acredito ser melhor politica e socialmente para todos e não para uma meia
>duzia de elites.
>
>Repara nisto:
>
>"c) Serviço de amador: serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo
>a Instrução Individual, a Intercomunicação e o estudo técnico efectuado por
>amadores, isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se interessam
>pela técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem interesse
>pecuniário."
>
>Como podes ver a definição legal, e que concordo, é muito mais abrangente;
>mas todos se devem interessar fundamentalmente pela técnica radioeléctrica,
>agora não precisam de ser todos, nem o são na pratica, técnicos
>radioeléctricos.
>
>Alias, conheço dezenas de excelentes radioamadores que nada têm haver com
>as telecomunicações profissionalmente e nem por isso deixam de ser
>excelentes e empenhados Amadores de Rádio.
>
>Em boa verdade, existem mesmo aqueles que pensamos, que são
>profissionalmente técnicos de alto gabarito na área e descobrimos que
>estamos errados. Um dos casos que mais me marcou é o do colega L. B. Cebik
>(W4RNL), uma referencia internacional quando se trata de analise de antenas
>e que era profissionalmente, pois está actualmente reformado, um brilhante
>professor catedrático de Filosofia.
>
>
>Quanto á legislação e aos exames, já todos nós reparamos que para o bem e
>para o mal fazemos parte da Europa e não estamos orgulhosamente sós; não
>posso admitir o que se passa actualmente com a escandalosa falta de uma
>legislação capaz e actual em Portugal, culpa de todos nós, a começar pela
>ANACOM, que pelo menos desde 2003 que estava obrigada ou deveria ter
>transposto para a Lei portuguesa, os acordos internacionais subscritos por
>ela própria em nosso nome ou onde nós somos visados.
>
>Hoje, qualquer radioamador espanhol, ingles, italiano, etc,de passagem ou
>residente tem mais direitos em Portugal, que um nacional, nas mesmas
>condições.
>
>Quanto ao exame de CW, sempre serviu para tudo e mais alguma coisa, MENOS
>PARA HABILITAR ALGUÉM EM MORSE; quantos CT1 (de duas letras) conheces que
>fizeram o exame, e hoje praticam e estão activos nesse modo......?
>
>Sempre me recusei e recusarei a fazer exame a um MODO quando não sou
>obrigado a fazer a outros, por muito eficaz ele seja. Alias, na minha
>opinião se vamos falar em "habilitar" alguém por exame, a um Modo, devemos
>começar sempre pela fonia.
>
>Tudo o resto merecia uma atenta resposta, mas infelizmente tenho da acabar
>por aqui.
>
>Um Forte ABRAÇO e bom feriado ou ponte para quem poder fazer.
>
>João Costa
>CT1FBF
>
>
>
>
>
>
>________________________________
>
>From: cluster-bounces radio-amador.net
>[mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of antonio matias
>Sent: terça-feira, 30 de Outubro de 2007 19:06
>To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
>
>Longe vão os tempos da disciplina, da moral , do respeito e outros valores
>então dados como os normais para ser um cidadão cumpridor.
>
>não vivi nesse tempo.
>
>mas ainda cheguei a apanhar uma chapadas valentes da minha professora
>primaria, que ainda trazia o custume bem latente, dos metodos do outro
>tempo.
>
>Hoje em dia estas atitudes são impensaveis, na verdade as coisas estão
>invertidas.
>
>Os alunos é que já batem nos professores e escapam impunes, pois a culpa é
>do professor que não sabe ensinar.
>
>O tempo foi passando e na sociedade foi aparecendo cada vez mais a palavra
>" Direitos". Esta palavra aparece por ai sistematicamente nas bocas dos
>portugueses, seja por que motivo for.
>
>toda a gente só tem direitos.
>
>São os agricultores com direito aos subsidios porque o governo teve culpa
>do tempo não ter sido favoravel á colheita.
>
>Os pescadores que não pescaram nada naquela semana, e agora vão passar
>fome.
>
>Os trabalhadores da fabrica A ou B que vai falir e querem saber do subsidio
>de desemprego.
>
>estes casos são frequentes em passam todos os dias em todos os noticiarios.
>
>
>
>Isto é um caso tipo de bola de neve, onde todos olhamos para os nossos
>direitos e quando alguem os reclama, logo, e justamente, todos o seguem.
>
>
>
>o problema está que todos se esquecem dos deveres e obrigações que os
>cidadãos teem.
>
>
>
>somos um povo que se tornou muito eguista e nunca está satisfeito, quanto
>mais direitos temos, mais queremos ainda.
>
>temos tendencia para contornar as leis, e quando, achamos que não se podem
>contornar, tentamos muda-las para que nos possam servir melhor os
>interesses.
>
>Veja-se que agora para acabar com as más estatisticas dos nossos estudantes
>,que Portugal tem a nivel Europeu , o governo vai literalmente acabar com
>as reprovações por faltas.
>
>Nós radioamadores , já temos uns exames cuja difilculdade é quase ridilula,
>mesmo assim ainda querem exames mais faceis.
>
>Querem acabar com o exame de CW, de Radio electricidade e legislação,
>depois admiram-se que haja um desconhecimento total das leis, da tecnica, e
>mais grave ainda, da ectica do radioamadorismo.
>
>podem apenas meter como pergunta nos exames apenas o nome, que logo vem
>alguem dizer que os testes deviam acabar, que são dificeis e que todos
>deviam ter os mesmos direitos daqueles que obtiveram as suas licenças á
>maneira antiga.
>
>
>
>O caso Espanhol, "matou" completamente o radioamadorismo naquele pais.
>
>é o que dizem os EA's.
>
>já ninguem aparece nos exames, os radioamadores antigos estão desmotivados
>e as bandas estão cheias de individuos nada cumpridores das regras do jogo.
>
>
>
>Por cá ainda se vão conseguindo conservar alguns valores, mas não sei até
>quando.
>
>será que vamos ter uma banda do cidadão desde os 137,5KC até 47Ghz?
>
>em EA já é assim, por cá ainda não é e espero bem que não.
>
>73's de CT1FFU
>
>Matias.
>
>
>
>
>
>
>Qual é o pais que tem
>
>
>________________________________
>
>
>From: joao.a.costa ctt.pt
>To: cluster radio-amador.net
>Date: Tue, 30 Oct 2007 17:19:06 +0000
>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
> Caro Sérgio Matias (CT1HMN),
>
> Bem e o que dizer a isto, qualquer colega CT2 que ponha o pé do
>outro lado da fronteira tem todo o direito de operar em todas as bandas de
>amador e amador por satélite em portátil ou móvel entre os 135,7 KHz e os
>81 GHz coisa que não pode fazer legalmente no pais que lhe passa a licença
>CEPT, Portugal, mas que o autoriza pelos acordos internacionais a usufruir
>de direitos que no seu próprio pais não está autorizado.
>
> Outra também muito interessante, conheço o caso de um colega que é
>CT5 em Portugal e por estar a residir em Espanha é EA4, actualmente. Assim,
>quando vêem a Portugal e desde que opere como CT/EA4xxx/p ou "m" tem os
>mesmos direitos que qualquer cidadão radioamador da categoria A, no
>entanto, se operar a sua estação portuguesa só pode sair em 2m e 70cm e num
>segmento restrito em cada banda.
>
> Alias, eu espero que esse "projecto" do novo regulamento com 3
>novas classes e 3 velhas categorias nunca chegue " a ver a luz do Dia" pois
>então é que vale a pena ir estudar e fazer exame a Espanha, para ser
>radioamador em Portugal, coisa que já acontece como sabem com muitos
>estudantes portugueses de outras área muito mais profissionais, como por
>exemplo, Medicina.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
>
>
>
>
>
>________________________________
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