Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores m =?ISO-8859-1?Q?undiais_na_hist=F3ria, _poucos_s=E3?= o ou eram, os técnicos da área.
manel nor
manuelnorberto gmail.com
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2007 - 00:18:08 WET
Olá Mariano !, um abraço para ti e 73 ao QRA. Como de ti não era de esperar
outra coisa,mais um
bonito artigo que oxalá seja lido por muita gente, principalmente por
aqueles que andam muito confusos do que é verdadeiramente o RADIOAMADORISMO
na sua essência. Eu tenho por aquí algures um artigo publicado há muitos
anos pela R.E.P. e da autoria do nosso saudoso amigo CT1SE com quem eu muito
privei e aprendi .Um dia destes transcrevo para aquí o tal artigo. Nos
tempos em que eu tinha o batente pelo Saldanha e raro era o dia que eu e o
SE não ia-mos á "bica". Lembras-te no tempo do AM quando o C. Victorino
aparecia?, normalmente nos 40 metros,no tempo em que havia propagação e
muito menos QRM E QRN, quando ele "deitava faladura" era um gosto ouvi-lo!
era uma autêntica enciclopédia. Naquele tempo aprendia-se, agora...até somos
corridos da frequência quando se fala em técnica, acredita que isto já
aconteceu, ! o que não deixa de ser muito triste e desmotivador,
principalmente para os mais novos. O mundo é dos jovens.Eu evito escrever
muito porque tenho sempre o receio de me tornar enfadonho, não ser
compreendido e involuntáriamente ferir susceptibilidades.
O que é feito do DT ?, sabes alguma coisa ?.
Um abraço e vai-nos alegrando com os teus artigos, isto tem que ser
espevitado! acho tudo isto muito latente, algo de bom está para acontecer !
Ainda tenho esperanças.
ct1uw/ct0158 ex cr6pr M. Porto Norberto
Em 01/11/07, Mariano Gonçalves <ct1xi sapo.pt> escreveu:
>
> Caro João Costa,
>
> Bom dia, saudações.
> Percebi a tua mensagem, e estou de acordo com ela.
>
> Este tema é extremamente importante, e os exemplos que referes, são a
> prova
> de que afinal de contas o Radioamadorismo e o Amador de Rádio, na sua
> excelência e elevação, são as pessoas que afinal procuram elevar os seus
> conhecimentos de forma multifacetada. Ao invés daquela imagem que se
> multiplicou nos últimos anos, de consumismo, lucro e comércio, de autismo,
> vedetismo e individualismo, consequências do comércio e consumo do lazer.
> Radioamadorismo também é recreação, mas com regras, e próprias. Ninguém
> faz
> mergulho, sem primeiro aprender a nadar.
>
> A interdisciplinaridade do exercício do Radioamadorismo, é sem dúvidas
> multifacetada, embora haja quem nos queira fazer crer que é apenas e
> exclusivamente, concursos, diplomas, troféus ou viagens de turismo a
> locais
> exóticos ou remotos, susceptíveis de garantirem vendas e actos de permuta
> com fins muitas vezes lucrativos e comerciais.
>
> Estou seguro que o espírito da lei e dos regulamentos do serviço de amador
> e
> amador de satélite, está em adição, com aquilo que referes, onde colegas
> que
> nem sequer estão profissionalmente ligados nem à rádio nem às
> telecomunicações, souberam evoluir nos seus conhecimentos técnicos e
> científicos, ao ponto de, se conseguirem destacar entre aqueles que são
> formados e especializados nessas matérias. Mas isso exigiu deles saber e
> competências, conhecimento, doutra forma nunca o teriam feito.
>
> Concluímos que: nada impede um bom médico ou advogado, um motorista ou
> escriturário de saber outras tecnologias e ciências. Isso valoriza as
> pessoas enquanto cidadãos, sejam quais forem as suas profissões.
>
> Conheci na minha juventude, dezenas de amadores de rádio, médicos, padres,
> advogados, economistas, serralheiros e electricistas, comerciantes,
> vendedores, que sempre fizeram os seus rádios emissores, e eram excelentes
> operadores. Outros houve, que não sabiam ou não conseguiam fazer tais
> dispositivos, obtinham a ajuda de colegas amadores, e partilhavam esse
> saber, até funcional, mas uma coisa é certa, tinham limitações técnicas
> (hoje não são técnicos porque não querem ser) mas eram então excelentes
> operadores de rádio, era aqui que se via na pluralidade do
> Radioamadorismo,
> que se perdeu depois do 25 de Abril de 1974, fruto do liberalismo, das
> passagens administrativas, e da falta de cuidados e de experiências até
> das
> entidades reguladoras, que não foram capazes de o fazer progredir da forma
> mais adequada, até para defesa dos interesses do país, (protecção civil,
> educação, cultura etc.), dispersando meios, recursos necessários e
> escassos
> (num país pobre).
>
> Em conclusão, Portugal perdeu, perderam o Ensino e a Cultura da Ciência e
> da
> Tecnologia, e depois dessa altura, Portugal tem perdido tudo, a indústria,
> as competências que antes existiam entre os nossos técnicos, operários e
> até
> engenheiros, o resultado é que em 30 anos, nos tornámos mais pobres e
> menos
> capazes, este é um facto.
>
> Para qualquer pai, avô, cidadão e até para os Amadores de Rádio
> licenciados
> antes do 25 de Abril de 1974, estes são naturalmente, alguns indicadores
> preocupantes, e não sou eu que o afirmo, são no seu conjunto, toda a
> sociedade actual, isso é debatido todas as semanas nos órgãos de
> informação
> nacional e são referidos em rácios e estudos da própria União Europeia
> (que
> nos avalia de fora para dentro).
>
> Será autismo e negligência, de qualquer cidadão e em especial dos Amadores
> de Rádio, pela essência da sua própria Cultura Científica ignorar estes
> factos.
>
> O Radioamadorismo, é justamente isso, abrir a Cultura, o Conhecimento das
> Ciências e das Tecnologias, sejam elas quais sejam, e em particular as
> radioeléctricas (porque é de Rádio que falamos) a quem as quer aprender e
> saber fazer. E esse conhecimento é multidisciplinar, multifacetado, e pode
> ser livremente exercido em mais de 89 actividades (como diz o colega
> cubano)
> ou mesmo outras largas dezenas de formas diferentes de o exercer, não é, e
> só, e apenas, os tais de concursos e competição por troféus, diplomas e
> QSL.
> Nunca foi, apenas isso, e nunca será.
>
> Os recursos naturais, designadamente o espectro radioeléctrico é por
> demais
> valioso, importante, e escasso, para que seja usado e abusado, sem a
> produção cultural, cívica e humanitária de mais valias (saber e
> conhecimento, serviço e utilidade pública). Isso claramente ficou provado
> pelas gerações anteriores de Amadores de Rádio, espero agora que os novos,
> ou os tais de «radioamadores» não façam o inversos e provem que afinal de
> contas nada disso valerá a pena prosseguir.
>
> É importante referir que nos países mais cultos, se investem hoje e cada
> vez
> mais (as grandes associações do Radioamadorismo) na elevação e na criação
> quer de estruturas associativas (que em Portugal são escassas e
> insustentáveis), quer de espaços educativos, onde de facto o
> Radioamadorismo
> é um dos imensos substratos para o conhecimento, capaz de sensibilizar as
> crianças e os jovens para os temas da Ciência, seja ela depois e mais
> tarde,
> no avançar da idade e das competências de cada um desses jovens,
> direccionada para a medicina, aviação, economia, ou o que quer que seja.
> A verdade é que muitas vezes através desse radioamadorismo, ao contrário
> de
> se tornarem alcoólicos e ou drogados, ao invés de se envolverem em
> comportamentos aditivos e de risco, podem ser jovens e cidadãos de bem e
> dotados de melhor formação, humana, social, cívica e profissional.
>
> Fora do radioamadorismo existe tudo isso, mesmo sem rádios e sem
> radiocomunicações, existem centenas de milhões de pessoas de bem. Nada é
> absoluto.
>
> Acerca do individualismo, é certo que quem se dedica ao estudo e
> desenvolvimento de aplicações tecnológicas ou à própria ciência
> radioeléctrica, o faz de forma aplicada e em muitos casos, nem todos, de
> forma isolada, embora eu na minha juventude, fizesse radioamadorismo com
> imensos colegas, alguns ainda vivos, onde em conjunto, partilhávamos
> experiências, materiais e muitos conhecimentos, nunca o fizemos sozinhos
> nem
> sequer isolados.
>
> De recordar que Radioamadorismo, significa precisa e justamente, mais do
> que
> qualquer outra actividade, essa múltipla difusão de saberes, que até se
> fazem através dos meios da comunicação através da rádio, chegando a todos
> os
> lugares, inclusive aos mais remotos, na terra, no ar no mar. Em nenhum
> outra
> actividade se poderia fazer o mesmo.
>
> Do meu ponto de vista pessoal, existe no mínimo duas coisas fundamentais:
> a)
> exploração e b) estudo e desenvolvimento de sistemas radioeléctricos,
> porque
> é de Rádio que falamos. Onde a radiotelegrafia é a excelência funcional de
> um bom operador de rádio (mesmo que não seja dotado de conhecimentos
> técnicos, é ao menos operador do rádio e explorador do meio ele deve ser e
> saber fazer). A Telegrafia por Código de Morse é um património da
> humanidade, foi o primeiro meio de telecomunicação por TPF e TSF, é hoje
> preservado (aperfeiçoado e desenvolvido) apenas pelos Amadores de Rádio.
>
> Eu não fiz exame para operar naquele tempo em AM (A3E) não havia entre os
> amadores nem FM nem ainda o SSB, mas fiz exame para provar que sabia
> operar
> em Telegrafia (A1A). Fiz exame para provar que dominava os conhecimentos
> de
> base, que me permitiam operar e explorar outros serviços ou modos de
> transmissão. O resto eu aprendi com o passar destes mais de 40 anos, e
> ainda
> tenho muito mais e imensas coisas para saber, aprender e conseguir fazer.
> Coisas que ainda partilhamos entre os nossos colegas e amigos amadores de
> Rádio.
>
> Depois que regressei definitivamente a Portugal em 1992, eu e vários
> colegas
> e amigos, dedicámos nos últimos anos da nossa actividade como cidadãos e
> como amadores da Rádio também, a promover as ciências junto das crianças e
> dos jovens, precisamente através desta disciplina que é o Radioamadorismo,
> e
> tudo o que ele comporta de educativo e cultural.
>
> Porque não se criam espaços, dentro das associações para o
> Radioamadorismo,
> lugares dedicados, onde se possam aos fins de semana, realizar palestras,
> conferências e ministrar cursos sobre temas da Rádio e da Ciência (ou
> apenas
> sabemos fazer e realizar vitamínicos, feiras de venda de material de rádio
> e
> concursos de DX). Até nesses momentos se podem fazer conferências, é
> preciso
> saber e aproveitar essas ocasiões.
>
> A riqueza do conhecimento é tão vasta e produtiva, que desde sempre a
> industria das radiocomunicações e da electrónica em geral, tem sido
> oportunista, em relação ao Radioamadorismo, explorando depois e
> comercialmente, milhares e milhares de aplicações e tecnologias,
> provenientes de estudos e desenvolvimentos dos amadores de rádio
> (engenheiros, investigadores, peritos e técnicos, de empresas,
> departamentos
> de I&D e universidades). Foi esse factor de desenvolvimento, oferecido
> pelo
> Radioamadorismo, que nos granjearam o Estatuto que ainda auferimos junto
> de
> alguns organismos, a UIT é um deles. E com esses, outros cidadãos e
> jovens,
> tiveram acesso a estas práticas, como forma de cultura, de lazer e até de
> competição desportiva, nada disso é ilegítimo.
>
> Não é necessário ser engenheiro ou técnico de telecomunicações, para se
> saber e querer ser um bom Amador de Rádio.
> Agora é determinante, saber e conhecer o que é, o que afinal significa:
> RADIOAMADORISMO.
>
> De salientar que as administrações nacionais através dos regulamentos das
> radiocomunicações dirigidas para o serviço de amador e amador de satélite,
> tentaram preservar e promover aquilo que aqui faço referência. Esse é um
> esforço reconhecido, exercido pela UIT e pelas administrações das
> radiocomunicações dos países mais cultos e desenvolvidos.
>
> Imaginemos as práticas e regras do desporto olímpico, a serem
> liberalizadas
> como alguns exigem que sejam empregues nos radioamadores. Existem meios
> alternativos às formas de comunicação, que não sejam o Radioamadorismo e
> isso os «radioamadores» podem fazer em qualquer lugar.
>
> Finalmente, não ser técnico da área ou do tema, não significa ignorância.
>
> A minha postura, relativa a este tema (que me é caro) releva do facto de
> que, quando me iniciei aos 15 anos de idade, também não era nem técnico
> nem
> nada, era um jovem estudante. E foi graças a tudo aquilo que o
> Radioamadorismo me proporcionou (muitos colegas já falecidos) e através do
> convívio que mantive com várias gerações de Amadores de Rádio, e também
> com
> jovens naquele tempo da minha idade, que eu pude fazer uma opção de
> carreira, e tornar-me num profissional, que durante mais de 40 anos
> exerceu
> no país e no estrangeiro, uma profissão relacionada com as múltiplas
> ciências e tecnologias de radioeléctricidade (porque me especializei, tal
> qual todos os profissionais fazem).
>
> Entre os meus amigos pessoais, e até colegas de profissão, a generalidade
> deles são Amadores de Rádio (na minha empresa e no grupo a que estamos
> associados, que é um dos maiores da Europa a desenvolver sistemas
> radioeléctricos, 90% dos técnicos, peritos e investigadores são amadores),
> muito colegas e amigos felizmente ainda vivos, todos reflectem a mesmo
> sentimento, até de gratidão para com o próprio Radioamadorismo.
>
> Perguntaria para concluir, qual o interesse que alguns radicais sustentam
> em
> abandalhar o Radioamadorismo português (porque o estrangeiro prossegue o
> seu
> caminho de exactidão educativa, social e cívica, com verdade científica) o
> que ganhávamos nós com isso? - Sabendo que existem alternativas, na
> Internet, no GSM, LPD, PDM e outros meios e formas de comunicar.
> Será que essa postura resulta do facto de que as pessoas hoje não querem é
> fazer nada, nem sequer aprender e ganhar riqueza humana e civilizacional.
>
> 73, Mariano, CT1XI
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa ctt.pt>
> To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
> Sent: Wednesday, October 31, 2007 7:31 PM
> Subject: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos mais importantes radioamadores mundiais
> na
> história, poucos são ou eram, os técnicos da área.
>
>
> Caro Colega António Matias(CT1FFU) e demais,
>
> Independentemente de concordar com muitas coisas escritas por ti e por
> outros, tenho serias duvidas qual será o resultado final da tua analise e
> pensamento levado ao limite.
>
> O radioamadorismo é para mim multidisciplinar e multifacetado, ainda á
> poucos dias o colega cubano Arnie Coro(CO2KK) dizia que existem pelo menos
> 89 maneiras de estar no radioamadorismo e ser Amador de Rádio.
>
> A meu ver, o Serviço de Amador e Amador por Satélite, não é somente para
> uma
> elite de técnicos, por muito bons que sejam.
>
> Esse caminho leva á pura extinção do, não nos podemos esquecer,
> passatempo.
>
> Os desafios que hoje o radioamadorismo enfrenta, inclusive de interesses
> económicos globais de ocupação do espectro, são de tal modo, que se não
> for
> pelo numero de utilizadores e por esse lado pela força representada, vamos
> ser todos "enxotados" e extintos independentemente de podermos ser
> excelentes técnicos em telecomunicações e devidamente "habilitados",
> "examinados", etc. Obviamente que para mim o radioamadorismo não é, e luto
> para que não seja, uma Banda do Cidadão da actualidade.
>
> Meu caro Matias, por muito que não queiramos estas, elas são as actuais
> leis
> do mercado neo-liberal e selvaticamente capitalista, e não será
> pela nossa
> imaginada "pureza imaculada" do radioamadorismo que vamos modificar este
> estado de coisas. Eu por mim, luto noutros fóruns, por aquilo que acredito
> ser melhor politica e socialmente para todos e não para uma meia duzia de
> elites.
>
> Repara nisto:
>
> "c) Serviço de amador: serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo
> a
> Instrução Individual, a Intercomunicação e o estudo técnico efectuado por
> amadores, isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se interessam
> pela
> técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem interesse
> pecuniário."
>
> Como podes ver a definição legal, e que concordo, é muito mais abrangente;
> mas todos se devem interessar fundamentalmente pela técnica
> radioeléctrica,
> agora não precisam de ser todos, nem o são na pratica, técnicos
> radioeléctricos.
>
> Alias, conheço dezenas de excelentes radioamadores que nada têm haver com
> as
> telecomunicações profissionalmente e nem por isso deixam de ser excelentes
> e
> empenhados Amadores de Rádio.
>
> Em boa verdade, existem mesmo aqueles que pensamos, que são
> profissionalmente técnicos de alto gabarito na área e descobrimos que
> estamos errados. Um dos casos que mais me marcou é o do colega L. B. Cebik
> (W4RNL), uma referencia internacional quando se trata de analise de
> antenas
> e que era profissionalmente, pois está actualmente reformado, um brilhante
> professor catedrático de Filosofia.
>
>
> Quanto á legislação e aos exames, já todos nós reparamos que para o bem e
> para o mal fazemos parte da Europa e não estamos orgulhosamente sós; não
> posso admitir o que se passa actualmente com a escandalosa falta de uma
> legislação capaz e actual em Portugal, culpa de todos nós, a começar pela
> ANACOM, que pelo menos desde 2003 que estava obrigada ou deveria ter
> transposto para a Lei portuguesa, os acordos internacionais subscritos por
> ela própria em nosso nome ou onde nós somos visados.
>
> Hoje, qualquer radioamador espanhol, ingles, italiano, etc,de passagem ou
> residente tem mais direitos em Portugal, que um nacional, nas mesmas
> condições.
>
> Quanto ao exame de CW, sempre serviu para tudo e mais alguma coisa, MENOS
> PARA HABILITAR ALGUÉM EM MORSE; quantos CT1 (de duas letras) conheces que
> fizeram o exame, e hoje praticam e estão activos nesse modo......?
>
> Sempre me recusei e recusarei a fazer exame a um MODO quando não sou
> obrigado a fazer a outros, por muito eficaz ele seja. Alias, na minha
> opinião se vamos falar em "habilitar" alguém por exame, a um Modo, devemos
> começar sempre pela fonia.
>
> Tudo o resto merecia uma atenta resposta, mas infelizmente tenho da acabar
> por aqui.
>
> Um Forte ABRAÇO e bom feriado ou ponte para quem poder fazer.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
>
>
>
>
>
> ________________________________
>
> From: cluster-bounces radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of antonio matias
> Sent: terça-feira, 30 de Outubro de 2007 19:06
> To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
>
> Longe vão os tempos da disciplina, da moral , do respeito e outros valores
> então dados como os normais para ser um cidadão cumpridor.
>
> não vivi nesse tempo.
>
> mas ainda cheguei a apanhar uma chapadas valentes da minha professora
> primaria, que ainda trazia o custume bem latente, dos metodos do outro
> tempo.
>
> Hoje em dia estas atitudes são impensaveis, na verdade as coisas estão
> invertidas.
>
> Os alunos é que já batem nos professores e escapam impunes, pois a culpa
> é
> do professor que não sabe ensinar.
>
> O tempo foi passando e na sociedade foi aparecendo cada vez mais a palavra
> "
> Direitos". Esta palavra aparece por ai sistematicamente nas bocas dos
> portugueses, seja por que motivo for.
>
> toda a gente só tem direitos.
>
> São os agricultores com direito aos subsidios porque o governo teve culpa
> do
> tempo não ter sido favoravel á colheita.
>
> Os pescadores que não pescaram nada naquela semana, e agora vão passar
> fome.
>
> Os trabalhadores da fabrica A ou B que vai falir e querem saber do
> subsidio
> de desemprego.
>
> estes casos são frequentes em passam todos os dias em todos os
> noticiarios.
>
>
>
> Isto é um caso tipo de bola de neve, onde todos olhamos para os nossos
> direitos e quando alguem os reclama, logo, e justamente, todos o seguem.
>
>
>
> o problema está que todos se esquecem dos deveres e obrigações que os
> cidadãos teem.
>
>
>
> somos um povo que se tornou muito eguista e nunca está satisfeito, quanto
> mais direitos temos, mais queremos ainda.
>
> temos tendencia para contornar as leis, e quando, achamos que não se podem
> contornar, tentamos muda-las para que nos possam servir melhor os
> interesses.
>
> Veja-se que agora para acabar com as más estatisticas dos nossos
> estudantes
> ,que Portugal tem a nivel Europeu , o governo vai literalmente acabar com
> as
> reprovações por faltas.
>
> Nós radioamadores , já temos uns exames cuja difilculdade é quase
> ridilula,
> mesmo assim ainda querem exames mais faceis.
>
> Querem acabar com o exame de CW, de Radio electricidade e legislação,
> depois
> admiram-se que haja um desconhecimento total das leis, da tecnica, e mais
> grave ainda, da ectica do radioamadorismo.
>
> podem apenas meter como pergunta nos exames apenas o nome, que logo vem
> alguem dizer que os testes deviam acabar, que são dificeis e que todos
> deviam ter os mesmos direitos daqueles que obtiveram as suas licenças á
> maneira antiga.
>
>
>
> O caso Espanhol, "matou" completamente o radioamadorismo naquele pais.
>
> é o que dizem os EA's.
>
> já ninguem aparece nos exames, os radioamadores antigos estão desmotivados
> e
> as bandas estão cheias de individuos nada cumpridores das regras do jogo.
>
>
>
> Por cá ainda se vão conseguindo conservar alguns valores, mas não sei até
> quando.
>
> será que vamos ter uma banda do cidadão desde os 137,5KC até 47Ghz?
>
> em EA já é assim, por cá ainda não é e espero bem que não.
>
> 73's de CT1FFU
>
> Matias.
>
>
>
>
>
>
> Qual é o pais que tem
>
>
> ________________________________
>
>
> From: joao.a.costa ctt.pt
> To: cluster radio-amador.net
> Date: Tue, 30 Oct 2007 17:19:06 +0000
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
>
>
>
>
> Caro Sérgio Matias (CT1HMN),
>
> Bem e o que dizer a isto, qualquer colega CT2 que ponha o pé do
> outro lado da fronteira tem todo o direito de operar em todas as bandas de
> amador e amador por satélite em portátil ou móvel entre os 135,7 KHz e os
> 81
> GHz coisa que não pode fazer legalmente no pais que lhe passa a licença
> CEPT, Portugal, mas que o autoriza pelos acordos internacionais a usufruir
> de direitos que no seu próprio pais não está autorizado.
>
> Outra também muito interessante, conheço o caso de um colega que é
> CT5 em Portugal e por estar a residir em Espanha é EA4, actualmente.
> Assim,
> quando vêem a Portugal e desde que opere como CT/EA4xxx/p ou "m" tem os
> mesmos direitos que qualquer cidadão radioamador da categoria A, no
> entanto,
> se operar a sua estação portuguesa só pode sair em 2m e 70cm e num
> segmento
> restrito em cada banda.
>
> Alias, eu espero que esse "projecto" do novo regulamento com 3
> novas
> classes e 3 velhas categorias nunca chegue " a ver a luz do Dia" pois
> então
> é que vale a pena ir estudar e fazer exame a Espanha, para ser radioamador
> em Portugal, coisa que já acontece como sabem com muitos estudantes
> portugueses de outras área muito mais profissionais, como por exemplo,
> Medicina.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
>
>
>
>
>
> ________________________________
>
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>
> _______________________________________________
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